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Vanderlei Lopes: Tudo que reluz é ouro

Artista que vem se destacando no cenário da arte contemporânea brasileira, Vanderlei Lopes tem participado de diversas exposições individuais em espaços como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Com seus trabalhos presentes em coletivas como “Nova Arte Nova”, “Desenho Contemporâneo Brasileiro” e a Bienal do Mercosul, e em feiras internacionais como a Pinta (Nova York) e ArteBA (Buenos Aires), também possui obras em importantes coleções como a da Pinacoteca do Estado de São Paulo e a de Gilberto Chateaubriand / MAM-RJ.

 

Vanderlei abre exposição individual no Rio de Janeiro, na Galeria Athena Contemporânea, Copacabana, Rio de janeiro, RJ. A mostra
“Tudo que reluz é ouro”, com curadoria de Fernanda Pequeno, inaugura dois dias antes da abertura da exposição “Grilagem”, que o artista realiza no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

 

A exposição “Tudo que reluz é ouro” é composta por seis esculturas em bronze polido e um desenho, obras inéditas, que se relacionam com o espaço expositivo. As obras problematizam a relação entre a noção de autoria e a ideia de atuação como o Rei Midas, personagem da mitologia grega, que transforma em ouro tudo o que toca. Por seu acabamento muito polido, as esculturas produzem espelhamentos que refletem o espaço físico da galeria. A partir disso, o título acrescenta uma interessante camada irônica.

 

Por exemplo, a obra “Enxurrada”, escultura que materializa o fluxo líquido em bronze dourado completamente polido, surge e desaparece por meio de pequenos orifícios abertos nas paredes da galeria. Outra obra da exposição é “Marcas de Copo”, que lida com a tradição escultórica do molde, do positivo e do negativo, pois é formada pelo resíduo, a marca da presença ausente do copo. Os resquícios impressos sobre a prateleira de madeira repetidamente também escorrem, friccionando sua materialidade e formato.

A exposição apresenta recentes projetos de Vanderlei Lopes, nos quais o artista vem operando  relações entre espaço e duração, aludindo a presença dos elementos naturais. O emprego do bronze traz a memória do material ainda incandescente, em estado de transformação, e  se relaciona com  o escoamento da água. Vanderlei Lopes nasceu em Terra Boa, Paraná, em 1973. Vive e trabalha em São Paulo.

 
 
 

De 04 de setembro a 04 de outubro.

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