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AGENDA CULTURAL

Wesley Duke Lee na Art Basel Miami

Wesley Duke Lee Art Institute, de Patricia Lee, anuncia sua primeira participação na Art Basel Miami Beach 2017, por meio de uma parceria inédita entre Ricardo Camargo Galeria e Galeria Almeida e Dale. Inserida na sessão “Survey” da feira internacional, a mostra é ambientada com parte do ateliê-casa onde funciona o Instituto – móveis, fotografias, pincéis e instrumentos utilizados pelo artista etc. -, e apresenta 09 obras criteriosamente selecionadas, realizadas em fases distintas da produção de Wesley Duke Lee, evidenciando seu estilo, a diversidade de seus trabalhos e de suas referências.

 

O início da projeção internacional de Wesley Duke Lee ocorreu após a premiação na Bienal de Tóquio em 1965, e posteriormente também foi selecionado para a Bienal de Veneza em 1966, com a primeira obra arte ambiental “Trapézio”. Durante sua permanência em Nova York, recebeu um convite do diretor do Museu Guggenheim e foi chamado a expor junto aos mestres da Pop-Art – Robert Rauschenberg, Jasper Johns e Claes Oldenburg – na Galeria Leo Castelli. Os trabalhos representativos do período após seu retorno ao Brasil, que causaram grande impacto no circuito local com séries de quadros-esculturas, culminam com os espaços de seus ambientes tornando-se uma das mais originais contribuições à arte contemporânea brasileira. Reconhecido por Helio Oiticica como um dos precursores da “Nova Objetividade”, lembra a historiadora Cláudia Valladão de Mattos. “Sou um artesão de ilusões. O que realmente me interessa é a qualidade da ilusão. Se você conseguir atravessar o espelho e tiver a coragem de olhar para trás, você não vai ver nada”, declarou Wesley em uma de suas entrevistas.

 

 

Após 2 anos da inauguração do Wesley Duke Lee Art Institute, é chegada a hora de recolocar o nome deste importante artista brasileiro no circuito internacional. As obras exibidas no stand da Art Basel Miami Beach 2017 são:

 

(1) Capacete do mestre Khyrurgos, de 1962 – a mais antiga do conjunto, possui enorme importância histórica, pois traz duas fortes tendências na obra de Wesley, o experimentalismo de cunho mitológico e a colagem;

 

(2) A Zona: I Ching, de 1964 – pintura a óleo e colagem sobre tela;

 

(3) Cinco comentários ternos sobre o Japão ou Obrigado Japão!, de 1965 –

 

enfocam diferentes símbolos da cultura japonesa atados por um cordão, formando uma unidade;

 

(4) A Zona: Arino Boa Viagem, de 1969 – obra produzida em Los Angeles, quando viajava com dois amigos;

 

(5) Retrato de Luzia ou a respeito de Titia, de 1969 – nesta série, Wesley agrega objetos e plantas, vegetais vivos às telas, tentando aprofundar o sentido de aproximação de mundos diferentes;

 

(6) O/Limpo: Anima, de 1971 – conjunto de objetos em papier machê, metal, tecidos, madeira, plástico, ferro, palha, terra, pedra e osso;

 

(7) A iniciação do mito de Narcisssus, de 1981 – um retrato inspirado na atriz Sonia Braga, feito em lápis, lápis de cor, guache, nanquim, carimbo, colagem, fita adesiva sobre cartão e papelão;

 

(8) O Salto do Xhaman, de 1982 – tríptico feito com fotos, barbante, pena, fita adesiva, pastel e acrílica sobre cartão;

 

(9) Tantratem, de 1999 – “(…) trabalho que remete à energia sexual do tantra, evidenciando o que sempre foi tão caro à poética de Wesley: a duplicidade dos seus temas, o real e o mágico, o diálogo entre o mundo presente e o mundo dos sonhos”, nas palavras de Ricardo Camargo.

 

 

 

 

De 07 a 10 de dezembro.

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