NUNO ÁLVARES PESSOA DE ALMEIDA RAMOS (1960, São Paulo, SP )

BIOGRAFIA:

Artista plástico e poeta. Diplomado em Filosofia pela USP, integrou o grupo Casa 7 com Rodrigo Andrade, Fábio Miguez, Paulo Monteiro e Carlito Carvalhosa. Inaugurou sua primeira exposição individual em 1983, no SESC Vila Nova, em São Paulo. Participou do Salão Nacional de Artes Plásticas (prêmio de viagem ao exterior em 1984), do Salão Paulista de Arte Contemporânea (prêmio de aquisição em 1984), das bienais de São Paulo (1985, 1989 e 1994), Cuenca (Equador, 1991) e Veneza (Itália, 1995), e de diversas coletivas no país e no exterior. Em 1990, conquistou o prêmio Brasília de artes plásticas. Entre suas exposições mais recentes, destacam-se: 1993, Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo; 1994, SESC Pompéia, São Paulo; 1995, Brooke Alexander, Nova York (EUA); 1996, Orlândia: obra permanente, São Paulo; 1998, Projeto Atelier-Finep, Paço Imperial, Rio de Janeiro; 1999/2000, retrospectiva, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, e Museu de Arte Moderna de São Paulo; 2002, Galeria Fortes Vilaça, São Paulo; 2003, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte. Realizou cenários para os shows Nome (1994) e Ninguém (1995, de Arnaldo Antunes. Por ocasião de sua retrospectiva no MAM de São Paulo, escreveu Lorenzo Mammì: “Após a metamorfose e a alegoria, Nuno Ramos parece ter encontrado uma terceira maneira de revelar o substrato das coisas: uma formalização interrompida, incompleta. Liquefação e transformação ainda são sugeridas, mas de maneira aforística. O matérico, aqui, está no osso.” (Bravo!, n. 30, mar. 2000)

REFERÊNCIA:

Em torno da escultura no Brasil (Sudameris, 1989), de P. M. Bardi; Artistas brasileiros na 20. Bienal de São Paulo (Marca D’água, 1989), organização de Stella Teixeira de Barros; Arte e indústria (Libris, 1992), de Paulo Venâncio Filho; Cujo (Editora 34, 1993), Balada (Editora 34, 1995) e O pão do corvo (Editora 34, 2001), de Nuno Ramos; Nuno Ramos (Ática, 1997), textos de Alberto Tassinari, Lorenzo Mammì e Rodrigo Naves; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001); A arte depois das vanguardas (Unicamp, 2002), Ricardo Nascimento Fabbrini; Arte brasileira hoje (Publifolha, 2002), de Agnaldo Farias.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin