JOSÉ CARLOS DE BRITO E CUNHA (1884, Rio de Janeiro, RJ - 1950, Rio de Janeiro, RJ)

BIOGRAFIA:

José Carlos de Brito e Cunha, vulgo J. Carlos, dedicou-se ao desenho e à caricatura marcando seu início de carreira no Tagarela, em 1902, aos dezoito anos. Trabalhou mais tarde em O Malho, O Tico-Tico, Fon-Fon!, Careta, O Juquinha, Revista da Semana, entre outros periódicos cariocas. Em São Paulo, colaborou com A Cigarra, A Vida Moderna etc. Em vida realizou somente duas exposições individuais: no Rio de Janeiro (1911) e em São Paulo (1914). Exposições póstumas de sua obra foram realizadas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1973) e no Museu da Imagem e do Som (1979). Segundo Jorge de Salles, "considerando a vitalidade e presença atuante da obra de J. Carlos em eventos contemporâneos, ficamos com a sensação de que seu desenho não só não envelheceu como ele estaria ainda produzindo e nos encantando com sua verve".

REFERÊNCIA:

História da caricatura no Brasil (José Olympio, 1963), de Herman Lima; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; J. Carlos 100 Anos (Funarte, 1984), de Irma Arestizábal; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Histórias de presidentes: a República no Catete (Vozes/Fundação Casa de Rui Barbosa, 1989), de Isabel Lustosa; O Rio de J. Carlos (Lacerda/Prefeitura do Rio de Janeiro, 1998), de Cássio Loredano e Zuenir Ventura; Caricaturistas brasileiros: 1836-1999 (Sextante, 1999), de Pedro Corrêa do Lago; Carnaval J. Carlos (Lacerda/Prefeitura do Rio de Janeiro, 1999) e Lábaro estrelado de J. Carlos (Casa da Palavra, 2000), organização de Cássio Loredano, texto de Luciano Trigo; J. Carlos contra a Guerra (Casa da Palavra, 2000), organização de Cássio Loredano, texto de Arthur Dapieve; Uma introdução à história do design (Edgard Blücher, 2000), de Rafael Cardoso Denis; O bonde e a linha: um perfil de J. Carlos (Capivara, 2002), de Cássio Loredano.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin