BIOGRAFIA:

Filho do pintor Emeric Marcier. Em sua cidade natal, lecionou cerâmica e foi decorador do Carnaval de 1968. Realizou individuais no Rio de Janeiro (Galeria Bonino, 1973 e 1975, Galeria B-75 Concorde, 1979) e em Belo Horizonte (Galeria Guignard, 1977). Walmir Ayala comentou a seu respeito em março de 1979: "Uma pintura sem protagonistas, com estandartes de mistério e projeções de memória, definindo a categoria somatória da natureza humana, como síntese de testamentos, desde sempre, desde o domínio passivo do paraíso à revolta fecunda da contrafação. Desta maneira ainda um pintor atento às vozes primeiras, como seu pai, mas com a liberdade prodigiosa de ter sabido verter esta audição em vocabulário pessoal e renovado." No Dicionário crítico da pintura no Brasil (Artlivre, 1988), José Roberto Teixeira Leite destaca seus "bons recursos de desenho, de cor, de textura e de composição".