ARLINDO DAIBERT DO AMARAL (1952, Juiz de Fora, MG - 1993, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

Desenhista, dedicou-se também à pintura e ao magistério de arte. Em 1973, formou-se em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Entre 1975 e 1976, estudou gravura no Atelier Calevaert-Brun, em Paris. Em 1977 realizou sua primeira individual, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Realizou outras mostras individuais no Rio de Janeiro, e também em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em 1993, exposição no Anexo do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, e, em 1999, no Centro de Estudos Murilo Mendes, em Juiz de Fora. No exterior, mostras na galeria da Casa do Brasil, em Roma (Itália, 1981 e 1987), no Brazilian Centre Gallery, Londres (Inglaterra, 1985) e na Galeria Vicent Bernat, Barcelona (Espanha, 1987). Participou de numerosas coletivas, tanto no Brasil quanto no exterior. Entre suas premiações, merecem destaque: Salão Nacional de Artes Plásticas (prêmio de viagem ao exterior em 1980), II Bienal Ibero-americana do México (grande prêmio em 1980), Panorama de Pintura do Museu de Arte Moderna de São Paulo (prêmio de aquisição em 1989). Francisco Bittencourt escreveu a seu respeito em 1978: "...Daibert está, de fato, estendendo a todo o fenômeno artístico, sem preocupação de época ou escolas, inclusive no momento atual, a teoria contemporânea de que a arte é um instrumento de revelação, tão importante quanto as outras experiências do homem destinadas a dar um sentido e a equacionar as contradições da vida."

REFERÊNCIA:

Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; 50 anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria de Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Caderno de escritos (Sette Letras, 1995), de Arlindo Daibert, organização de Júlio Castañon Guimarães; Imagens do Grande Sertão (UFJF/UFMG, 1999); Macunaíma de Andrade (UFJF, 2001), de Arlindo Daibert.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin