FLÁVIO DE RESENDE CARVALHO (1899, Amparo de Barra Mansa, RJ - 1973, Valinhos, SP)

foto do artista

Texto: Reprodução/DAHER, Luiz Carlos. Flávio de Carvalho e A Volúpia da Forma (pág. 172)

BIOGRAFIA:

Pintor, escritor, arquiteto, escultor e cenógrafo, realizou seus primeiros estudos em São Paulo e posteriormente na Inglaterra. De volta ao Brasil, nos anos 20 foi um dos precursores da moderna arquitetura brasileira. Em 1931, participou do Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, do Salão Paulista. Como teatrólogo, a encenação de sua peça O bailado do deus morto gerou problemas com a polícia. Os mesmos problemas acompanharam a abertura de sua primeira individual (pinturas e esculturas em metal) em 1934, no rés-do-chão do Prédio Alves Lima, em São Paulo, fechada pela polícia e só reaberta sob ordem judicial. Em 1948, expôs no Museu de Arte de São Paulo e na Galeria Viau, em Buenos Aires (Argentina). Seu currículo inclui diversas individuais. Participou ainda da Bienal de Veneza (1950) e teve salas especiais na Bienal de São Paulo (1963, 1971, 1983 etc). Em comemoração ao seu centenário, em 1999 o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, inaugurou uma retrospectiva de sua obra.

REFERÊNCIA:

Pintores e pinturas (Martins, 1940) e De cães, de gatos, de gente (Martins, 1964), de Sergio Milliet; Flávio de Carvalho - 32 desenhos (Edart, 1967), textos de Pietro Maria Bardi, José Geraldo Vieira e Francisco Luis de Almeida Sales; De Anita ao museu (Perspectiva, 1976), de Paulo Mendes de Almeida; História da inteligência brasileira (Cultrix/Edusp, v. 7, 1979), de Wilson Martins; Flávio de Carvalho: arquitetura e expressionismo (Projeto, 1982), de Luiz Carlos Daher; Flávio de Carvalho (XVII Bienal de São Paulo, 1983), textos de Rui Moreira Leite, Walter Zanini, Nicanor Miranda, Newton Freitas, Sergio Milliet e Sangirardi Jr.; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Flávio de Carvalho (Brasiliense, 1986), de Antonio Carlos Robert Moraes; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; O comedor de emoções (Unicamp/Brasiliense, 1994), de J. Toledo; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Política das artes: textos escolhidos I (Edusp, 1995, p. 246-47), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Arte na América Latina (Cosac & Naify, 1997), de Dawn Ades; Flávio de Carvalho: cem anos de um revolucionário romântico (CCBB, 1999), organização de Denise Mattar; Pintura latinoamericana (Fundação Finambrás, 1999), textos de Aracy Amaral, Roberto Amigo e outros; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff; Gravura em metal (Edusp/Imprensa Oficial SP, 2002), organização de Marco Buti e Anna Letycia.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin