JOSÉ LEONILSON BEZERRA DIAS (1957, Fortaleza, CE - 1993, São Paulo, SP)

BIOGRAFIA:

A partir de 1975 fez seus primeiros estudos de arte com Julio Plaza na Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo, cidade para a qual se transferiu em 1962. Nos anos 80, viajou para a Europa, fixando-se inicialmente em Madri (Espanha) e posteriormente em Milão e Bolonha (Itália). Em 1983 retornou ao Brasil. No Rio de Janeiro, participou do Salão Nacional de Artes Plásticas (1983) e da mostra Como Vai Você, Geração 80?, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (1984). Marcou presença na Bienal de São Paulo de 1985 e na mostra Panorama de Arte Atual Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 1989. No exterior, participou da Arco, Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (Espanha, 1984) e da Bienal de Paris (1985). Realizou diversas individuais no Brasil e na Europa, entre as quais se destacam: Galeria Casa do Brasil, Madri (Espanha, 1981); Galeria Pellegrino, Bolonha (Itália, 1982); Galeria Luisa Strina, São Paulo (1983, 1985, 1987 e 1989); Thomas Cohn Arte Contemporânea, Rio de Janeiro (1983, 1985, 1988, 1991 e 1993); Kunstforum, Munique (Alemanha, 1987); Pulitzer Art Gallery, Amsterdã (Holanda, 1990); Galeria de Arte São Paulo (1991 e 1993); Capela do Morumbi, São Paulo (1993); Paço Imperial, Rio de Janeiro (1995); Galeria do SESI, São Paulo (1995); Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (1996); Centro Cultural Light, Rio de Janeiro (1997). Em 1997, na série RioArte Vídeo, Karen Harley realizou um filme sobre o universo íntimo do artista: Com o oceano inteiro para nadar. Em 2002, dedicou-se sala especial à sua obra na mostra Ceará Redescobre o Brasil, Centro Dragão do Mar, em Fortaleza.

REFERÊNCIA:

Explode geração! (Avenir, 1987, p. 69-75) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Leonilson: são tantas as verdades (Sesi/Projeto Leonilson, 1995), de Lisette Lagnado; Leonilson: use, é lindo, eu garanto (Cosac & Naify, 1997), de Ivo Mesquita; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001).

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin