MARCOS COELHO BENJAMIM (1952, Nanuque, MG )

BIOGRAFIA:

Escultor, pintor e desenhista autodidata, também se dedicou eventualmente à literatura e à cenografia. Em 1969 transferiu residência para Belo Horizonte, onde passou a atuar, a partir de 1971, como cartunista e ilustrador, atividade que lhe rendeu numerosos prêmios no Brasil e no exterior. Realizou diversas individuais em cidades como Belo Horizonte, Juiz de Fora, Vitória, Curitiba, São José dos Campos, Rio de Janeiro e São Paulo. No exterior, expôs em Amsterdã (Holanda, 1989), Assunção (Paraguai, 1991), Albuquerque e Miami (EUA, 1994) e Freiburg (Alemanha, 1997). Em 1980, conquistou o prêmio de viagem ao exterior no Salão Nacional de Arte Moderna. Participou da Bienal de São Paulo (1973, 1989 e 1991) e de várias outras mostras coletivas em âmbito nacional e internacional, tais como a Trienal de Berlim (1985), o Panorama de Arte Atual Brasileira, São Paulo (1977 e 1991), a Benenung Mit Den Anderen, exposição paralela à Documenta de Kassel, Alemanha (1992), a Bienal de Johannesburgo, África do Sul (1995) e a Bienal do Mercosul, Porto Alegre (1997). Por ocasião da mostra do artista na Galeria São Paulo, em São Paulo, junho de 1999, escreveu Olívio Tavares de Araújo: “Como ninguém menos que Alfredo Volpi - não hesito em convocá-lo -, Benjamim possui uma sabedoria que é de natureza intuitiva, e se esconde mais do que se mostra, na obra pronta.”

REFERÊNCIA:

Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Artistas brasileiros na 20.ª Bienal Internacional de São Paulo (Marca D’água, 1989), organização de Stella Teixeira de Barros; 50 Anos do Salão Paranaense de Belas Artes (Secretaria do Estado da Cultura/Museu de Arte Contemporânea do Paraná, 1995), de Maria José Justino; Tridimensionalidade: arte brasileira do século XX (2. ed. revista e ampliada Itaú Cultural/Cosac & Naify, 1999), de Annateresa Fabris, Fernando Cocchiarale e outros; Marcos Coelho Benjamim (C/Arte, 2000), organização de Aracy Amaral; Marcantonio Vilaça (Cosac & Naify, 2001); O olhar amoroso (Momesso, 2002), de Olívio Tavares de Araújo; Arte brasileira hoje (Publifolha, 2002), de Agnaldo Farias.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin