MARIA LEONTINA FRANCO DA COSTA (1917, São Paulo, SP - 1984, Rio de Janeiro, RJ)

BIOGRAFIA:

Primeiros estudos de arte em 1945 com Waldemar da Costa. Casou-se com o também pintor Milton Dacosta, numa convivência de vida e arte que se estendeu por toda vida. Participou de vários certames nacionais, como o Salão Nacional de Belas Artes, Divisão Moderna (a partir de 1946), o Salão Paulista de Arte Moderna (1951, prêmio viagem ao país; 1954, grande medalha de ouro) e a Bienal de São Paulo (1951, 1955, 1957, 1965 e 1989, prêmio de aquisição em 1957). Participou também da Bienal de Veneza (1950). Realizou diversas individuais em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 1994, o Museu de Arte Moderna de São Paulo inaugurou uma retrospectiva de sua obra. Em abril de 1999, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, foi inaugurada a exposição Milton Dacosta e Maria Leontina: Um Diálogo. Em texto de 1994, observou Lélia Coelho Frota: "O seu processo de criar e relacionar-se com o mundo constituiu o oposto da premeditação intelectual, e os meios a que recorreu para transmitir a sua experiência de vida pela arte sempre foram estrita e exclusivamente de valor visual."

REFERÊNCIA:

História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Acervo Banco Chase Manhattan (Index, 1989), texto de Pietro Maria Bardi; Maria Leontina: uma pintura como outra nenhuma (Piracema, n. 3, 1994, p. 52-68), de Lélia Coelho Frota; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Acadêmicos e modernos: textos escolhidos III (Edusp, 1998), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner (DBA, 1998), coordenação editorial de Aracy Amaral; Pintura brasileira do século XX: trajetórias relevantes (4 Estações, 1998), de Olívio Tavares de Araújo; Milton Dacosta e Maria Leontina: um diálogo (CCBB, 1999), texto de Frederico Morais; O olho da consciência: juízos críticos e obras desajuizadas (Edusp, 2000), de Arnaldo Pedroso d'Horta, organização de Vera d'Horta; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff; Gravura em metal (Edusp/Imprensa Oficial SP, 2002), organização de Marco Buti e Anna Letycia.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin