RAIMUNDO FALCÃO DE OLIVEIRA (1930, Feira de Santana, BA - 1966, Salvador, BA)

BIOGRAFIA:

Transferiu-se para São Paulo em 1958, seguindo para o Rio de Janeiro em 1965. Participou do Salão de Arte Moderna, do Salão Paulista e da Bienal de São Paulo (1963). Seu currículo registra ainda individuais no Brasil e na Argentina e participações em coletivas no Brasil, em países da América Latina e na Europa. Entre 1994 e 1995, integrou a mostra da Coleção Unibanco, na Casa da Cultura de Poços de Caldas (MG) e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Ralph Camargo, escrevendo a seu respeito em 1983, observou: "Seu misticismo construtivista, seu figurativismo quase mecanicista - à la Leger - deu-lhe um sentido inventivo, único na pintura brasileira. Porém, apesar de sua imanente alegria de viver - radicalizando por radicalizar - Raimundo está muito mais próximo da metafísica gótica do que daquele maneirismo barroco quase sempre de esteticismo estéril."

REFERÊNCIA:

Artistas brasileiros: acervo do Grupo Sul América de Seguros (Colorama, 1975) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; A via crucis de Raimundo de Oliveira (Fundação Cultural do Estado da Bahia, 1982), textos de Jorge Amado, Jayme Maurício e outros; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais; Política das artes: textos escolhidos I (Edusp, 1995), de Mário Pedrosa, organização de Otília Arantes; Harry Laus: artes plásticas (Centro Cultural Harry Laus, 1996), organização de Ruth Laus; Os primórdios da arte moderna na Bahia (Museu de Arte Moderna da Bahia, 1998), de Sante Scaldaferri; Gravura: arte brasileira do século XX (Itaú Cultural/Cosac & Naify, 2000), de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e Ricardo Resende; Coleção Aldo Franco (Pinakotheke, 2000), de Jacob Klintowitz; Arte brasileira na Coleção Fadel: da inquietação do moderno à autonomia da linguagem (A. Jakobsson, 2002), de Paulo Herkenhoff.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin