REYNALDO DE AQUINO FONSECA (1925, Recife, PE )

BIOGRAFIA:

Estudou na Escola de Belas Artes do Recife. Em 1944 transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi orientado por Portinari. Seu currículo inclui participações na Bienal de São Paulo, no Salão Nacional de Arte Moderna e na mostra Panorama de Arte Atual Brasileira, do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Individuais de sua pintura realizaram-se em Recife, São Paulo e principalmente no Rio de Janeiro. Em fins de 1993 e princípios de 1994, o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, realizou uma nova mostra de suas pinturas. A seu respeito, escreveu Walmir Ayala: "Personagens, perspectivas, objetos, gestos se sucedem para criar uma nítida versão de mundo - que se aliena da circunstância na medida em que compreende a grandeza da fuga maior: a do milagre, da levitação, da faina familiar, do supra-real, o descanso dos gatos, uma dança maliciosa da demonologia enraizada nas coisas que passam, e se transformam."

REFERÊNCIA:

A criação plástica em questão (Vozes, 1970), Artistas brasileiros: acervo do Grupo Sul América de Seguros (Colorama, 1975) e Arte brasileira (Colorama, 1985), de Walmir Ayala; História geral da arte no Brasil (Instituto Walther Moreira Salles/Fundação Djalma Guimarães, 1983), coordenação de Walter Zanini; Pintura e poesia brasileiras (Spala, s/d), de Reynaldo Fonseca e João Cabral de Melo Neto; Arte/Brasil/Hoje: 50 anos depois (Collectio, 1973) e Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986) e Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995), de Frederico Morais.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin