GESSIRON ALVES FRANCO (1947, Goiás Velho, GO )

BIOGRAFIA:

Como aluno ouvinte, freqüentou a Escola de Belas Artes da Universidade Católica de Goiânia. De 1970 a 1971 residiu em São Paulo, onde participou da Coletiva Anual de Surrealismo e Arte Fantástica na Galeria Seta. Incentivado por Walmir Ayala, em 1972 realizou individual na Galeria Intercontinental, no Rio de Janeiro. Participou várias vezes da Bienal de São Paulo (prêmio de melhor pintor brasileiro em 1974 e prêmio internacional de arte em 1975) e de bienais internacionais como a de Havana (Cuba) e de Medellín (Colômbia). Entre suas mostras mais recentes, merecem destaque: 1995, Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e Museu de Arte de São Paulo; 1998, Pinturas dos 70 aos 90, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, e Pinacoteca do Estado de São Paulo; 1999, retrospectiva no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre; 2002, instalação "Intolerância", Memorial da Liberdade, São Paulo. Sobre o universo criativo de Siron, escreveu Ferreira Gullar: "...essa arte - nascida, como toda arte verdadeira, da mais funda necessidade - traz Siron dos abismos em que a vida o mergulhara; é no começo catarse pessoal, sobrevivência, e já agora instrumento também de denúncia e purgação da sociedade: aproxima-se da charge, da caricatura, mas nada perde em magia e transfiguração. Siron Franco não é apenas um artista de talento. É um acontecimento na pintura brasileira."

REFERÊNCIA:

O Brasil por seus artistas (MEC, 1979), Arte brasileira (Colorama, 1985) e O forasteiro (Berlendis & Vertecchia, 1986, Coleção Arte para Criança), de Walmir Ayala; Entre dois séculos: arte brasileira do século XX na coleção Gilberto Chateaubriand (JB, 1987), de Roberto Pontual; Dacoleção: os caminhos da arte brasileira (Júlio Bogoricin Imóveis, 1986), Cronologia das artes plásticas no Rio de Janeiro: 1816-1994 (Topbooks, 1995) e Monumentos urbanos: obras de arte na cidade do Rio de Janeiro (Prêmio, 1999), de Frederico Morais; Siron Franco: figuras e semelhanças (Index, 1995), de Dawn Ades; O olhar amoroso (Momesso, 2002), de Olívio Tavares de Araújo; Relâmpagos: dizer o ver (Cosac & Naify, 2003), de Ferreira Gullar.

Texto: Bolsa de Arte/André Seffrin