DA VINCI E O HOMEM VITRUVIANO

28/out

Convidamos a todos para a próxima palestra online do Centro de História da Ciência, “Da Vinci e o Homem Vitruviano” tendo como palestrante
Walter Miranda (artista plástico, crítico de arte e professor de história da arte) e Gildo Magalhães dos Santos (FFLCH e IEA/USP) como o moderador. Dia 29 de Outubro, das 11 às 12h30min.
RESUMO
O mais famoso desenho da história das artes foi criado por Leonardo da Vinci. Conhecido como Homem Vitruviano, o desenho já faz parte do inconsciente coletivo mundial, porém poucos conhecem sua fascinante história. Ela passa por diversas etapas, relacionadas com as proporções da figura humana, porém sempre atreladas a interpretações cosmológicas e sagradas.
Baseados no Tratado de Arquitetura escrito pelo arquiteto romano do século I a.C. Marco Vitrúvio Polião, muitos estudiosos anteriores e contemporâneos a Leonardo tentaram infrutiferamente comprovar as teses anatômicas de Vitrúvio. Muitos tentaram essa façanha, alguns inclusive em conjunto com Leonardo, mas somente a genialidade dele conseguiu concretizar esse sonho em um desenho de extrema qualidade técnica e artística. Prova maior é a inegável aceitação e admiração que o desenho provoca em todos nós.
O desenho do Homem Vitruviano é a culminação de um conceito filosófico que se originou entre os primeiros filósofos gregos e foi incorporado por Vitrúvio. Com o tempo, ele foi ganhando forma e corpo devido à teologia e filosofia Medieval que repercutiu no pensamento Renascentista.
Em suma, o Leit Motif da palestra será a incorporação de um conceito que ganhou vida própria e foi transformando a filosofia e teologia ocidental sobre o entendimento que o ser humano tem de si mesmo. A necessidade de representar o homem como criação de Deus à sua imagem e semelhança, influenciou filósofos, teólogos, artistas, arquitetos etc. a associarem o microcosmo com a criação e o macrocosmo com o criador. Assim, as proporções harmônicas do corpo humano seriam a materialização da harmonia universal.
Para assistir basta acessar o link abaixo e pedir para participar.

No Museu Afro Brasil, catálogo

21/fev

Depois de ficar em cartaz por aproximadamente sete meses e reunir um público de cerca de 100 mil visitantes, encerra, no dia 04 de março, a exposição “Barroco Ardente e Sincrético – Luso-Afro-Brasileiro”, no Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, Parque do Ibirapuera, Portão 10, São Paulo, SP. Essa foi a maior exposição sobre Barroco realizada no país desde a “BRASIL + 500 Mostra do Redescobrimento”, no ano 2000.

 

Um dia antes do encerramento oficial da exposição, na manhã do dia 03 de março, sábado, às 11h00, será lançado o catálogo da exposição “Barroco Ardente e Sincrético – Luso-Afro-Brasileiro”, no museu. Com 400 páginas e imagens das principais obras expostas na mostra, o catálogo conta com textos de Emanoel Araújo, Myryam Andrade Ribeiro de Oliveira, Fernando da Rocha Peres, Clarival do Padro Valladares, Percival Tirapeli, João Marino, Dom Clemente, Maria da Silva-Nigra, João Carlos Teixeira Gomes, entre outros pesquisadores do movimento artístico. No dia do lançamento, o catálogo da exposição “Barroco Ardente e Sincrético – Luso-Afro-Brasileiro” será vendido a preço promocional. Após a data, o catálogo poderá ser adquirido na lojinha do Museu Afro Brasil.

 

 

Sobre a exposição

 

Com curadoria de Emanoel Araújo, a exposição – que também presta uma homenagem ao Jubileu de 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil – introduz o visitante ao espírito do barroco, passando pelas suas referências na cultura erudita e popular entre os séculos XVII e XIX, abordando as contribuições dos dois mais expressivos artistas do barroco brasileiro: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, em Ouro Preto e Mestre Valentim, no Rio de Janeiro. Focada nas variadas manifestações do estilo artístico em Portugal e no Brasil com ênfase em suas expressões em um país miscigenado, a mostra reúne ainda pinturas, esculturas, mobiliários, oratórios, talhas, esculturas, azulejarias, pratarias e porcelanatos de artistas fundamentais para a compreensão do movimento barroco como José Joaquim da Rocha, Joaquim José da Natividade, Leandro Joaquim, José Patrício da Silva Manso, Frei Jesuíno do Monte Carmelo, José Teófilo de Jesus e Antônio Joaquim Franco Velasco.

 

Para a realização do projeto “Barroco Ardente e Sincrético. Luso-afro-brasileiro” o Museu Afro Brasil contou com o patrocínio da EDP Brasil (via ProAC ICMS) e com apoio do Instituto EDP, que coordena as ações socioambientais da empresa, além do apoio do Itaú Cultural, Rainer Blickle, Ladi Biezus, Orandi Momesso, Ruy Souza e Silva, e a parceria cultural com o Sesc SP.