O legado de Emanoel Araújo.

21/nov

 

O Farol Santander São Paulo apresenta a exposição Emanoel Araújo – Embates Construtivos, em cartaz até 22 de fevereiro de 2026. A mostra reúne mais de 70 obras entre xilogravuras, esculturas, serigrafias e cartazes, incluindo criações inéditas que evidenciam a pluralidade e o rigor estético do artista baiano.

Com curadoria de Fábio Magalhães, a exposição ocupa o 24º andar do centro cultural e propõe uma imersão no universo visual de Emanoel Araújo, marcado por formas geométricas, ancestralidade africana e cores intensas. As obras revelam o diálogo entre tradição e modernidade, reafirmando a importância do artista como referência na arte contemporânea brasileira.

Fundador do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo deixou um legado que celebra identidade, resistência e liberdade. A mostra é um tributo à sua trajetória e à potência da arte afro-brasileira no cenário nacional.

Relevos e gravuras de João Carlos Galvão.

19/nov

“A geometria poética de João Carlos Galvão é luminosa e musical”, como bem define Fabio Magalhães no texto que acompanha a nova exposição do artista, que em 2026 comemora 85 anos. Prestes a ser inaugurada na Galeria Patricia Costa, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, no dia 27 de novembro, “A cor no espaço bailarino” apresentará dez relevos em acrílica sobre madeira e dez gravuras em metal, produzidos entre 2024 e 2025. A mostra permanecerá em exibição até 13 de dezembro.

A poética do papel em branco

Quadrados e círculos articulam-se em relevo na superfície do papel. O artista nos propõe uma dinâmica visual de ritmo pulsante, com sutis vibrações de luz decorrentes da delicada volumetria impressa sobre o branco do papel. João Carlos Galvão é um artista de ampla trajetória e reconhecimento internacional, companheiro de Sérgio Camargo, Victor Vasarely e Jean Pierre Yvaral, todos eles artistas da vertente construtiva. Há em sua geometria uma poética de nítida preocupação pela síntese, mesmo assim, Galvão obtém extraordinária riqueza e diversidade expressiva na sua plástica. Notamos nestes trabalhos certa desordem vivaz na acumulação das formas que se organizam no espaço e uma imprevisibilidade rítmica na formação dos conjuntos. O artista estabelece uma tensão entre ordem/desordem para criar cinesia nos seus conjuntos geométricos. A percepção de movimento nos conduz a uma sensação sonora. Melhor dizendo, a articulação dos relevos sugere acordes musicais. Portanto, acrescentam emoção à racionalidade. O poeta Paul Claudel citava a música como sendo a alma da geometria. As diferentes angulações dos quadrados e dos círculos alterando a face plana do papel (técnica de relevo seco) provocam variações de luz sobre a superfície. Desse modo, o artista procura controlar onde a luz é refletida ou absorvida. Vale ressaltar que a poética da luz é a expressão predominante na obra de João Carlos Galvão; as formas tornam-se perceptíveis pela gradação de sombra e luz. As sombras sublinham as geometrias, fortalecem os contornos e acrescentam tênues variações de cinza. De outro modo, nas zonas brilhantes, de maior presença de luz, notamos o surgimento de reflexos de cor no branco do papel (suaves tonalidades de azuis, de vermelhos) como resultado do espectro de luz, fenômeno, também, conhecido como dispersão da luz. É notável como o artista obtém múltiplos efeitos luminosos e cromáticos usando apenas variações de planos na superfície do “papel em branco”.

Fabio Magalhães, Outubro de 2025.

Sobre o artsita.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1941, João Carlos Galvão iniciou seus estudos em pintura aos dez anos de idade, em 1951. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes da Universidade do Brasil entre 1964 e 1966 e se mudou para Paris em 1967, onde cursou Sociologia da Arte com Jean Cassou, na Sorbonne, frequentou os ateliês de Sergio Camargo, Victor Vasarely e Jean-Pierre Yvaral e conheceu o pintor português Nadir Afonso. Participou de salões, bienais, feiras, exposições individuais e coletivas desde 1966 no Brasil e no exterior, como a Bienal de Arte de São Paulo, SP-Arte, ArtRio e os salões de Paris. Desde 1974, executou vinte e sete obras de grande escala, incluindo murais e painéis em diferentes materiais. Com mais de 50 anos de trajetória artística, ele atualmente mantém uma rotina de produção constante no ateliê em Nova Friburgo, RJ.

O segundo ato da exposição coletiva.

14/nov

A Gentil Carioca, Higienópolis, apresenta em São Paulo “Concordar em Discordar”, segundo ato da exposição coletiva com curadoria de Matheus Morani, em cartaz simultaneamente nas duas sedes da galeria, no Rio de Janeiro e na capital paulista.

A mostra reúne obras de mais de vinte artistas, brasileiros e estrangeiros de diferentes gerações e regiões, para investigar a noção de diferença e suas relações com as formas pelas quais nos organizamos em comunidade.

Diante de um cenário político global marcado pela polarização e pela intensificação dos discursos de exclusão, “Concordar em Discordar” propõe um espaço de convivência e reflexão, no qual a discordância e a diversidade de perspectivas são compreendidas como princípios fundamentais para a construção da liberdade coletiva. Apresentada pelo curador como parte de uma investigação em processo, a exposição dialoga diretamente com as premissas fundadoras da Gentil Carioca, comprometida desde 2003 com a apresentação de um corpo diverso de artistas e com práticas experimentais que emergem de contextos coletivos. No encontro entre essas múltiplas pesquisas, a mostra propõe, nas duas sedes da galeria, uma reflexão sobre a importância do dissenso na formação de um corpo coletivo, bem como sobre o seu papel transformador na construção de novas formas de organização social.

Abertura São Paulo – Artistas:

Ana Neves, Anis Yaguar, Ayrson Heráclito, João Modé, Kelton Campos Fausto, Luisen Zela-Koort, Manoel Manoel, Maria Laet, Maria Nepomuceno, Mariana Rocha, Noara Quintana, Novíssimo Edgar, Romain Dumesnil, Vivian Caccuri.

Em exibição:

Rio de Janeiro: até 24 de janeiro de 2026.

São Paulo: até 29 de janeiro de 2026.

 

Arte Brasileira na Argentina.

10/nov

Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70 no Malba!

O Museo MALBA, Buenos Aires, inaugurou a mostra mais importante e completa já apresentada na Argentina sobre a arte inovadora e radical dos artistas brasileiros das décadas de 1960-70.

Com curadoria de Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, “Pop Brasil” reúne mais de 120 obras de diversos artistas, entre os quais, Anna Bella Geiger, Antônio Dias, Cláudio Tozzi, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Hélio Oiticica, Mira Schendel, Rubens Gerchman e Wesley Duke Lee, entre outras figuras-chave do período.

Esta exposição apresenta uma seleção representativa incluindo trabalhos do acervo da Pinacoteca de São Paulo e das coleções Roger Wright – considerada uma das mais importantes coleções de arte brasileira dedicadas à produção artística das décadas de 1960 e 1970 -, Malba e Costantini. 

Em cartaz até 02 de fevereiro de 2026.

 

Quarenta anos de atividades profissionais.

07/nov

A Galeria Marcelo Guarnieri, Jardins, São Paulo, SP,  apresenta entre 19 de novembro e 17 de janeiro de 2026, a primeira parte da série de exposições “Galeria: 40 anos”. A mostra, que foi exibida em na unidade de Ribeirão Preto durante os meses de setembro e outubro, integra o programa de comemorações dos quarenta anos de atividades profissionais.

Esta primeira parte da exposição apresenta um recorte que se inicia em 1912, com pinturas de Eliseu Visconti, e se expande até o ano de 1966, com uma obra de Wesley Duke Lee que atua como elo conceitual com a segunda parte da exposição inaugurada em Ribeirão Preto no dia 12 de novembro. Dentre outros, em exibição, uma seleta de obras assinadas por Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Mira Schendel, Lygia Clark, Guignard, Flávio Shiró, Carlos Fajardo, Brecheret, Tunga, Niobe Xandó, Bruno Giorgi, Amélia Toledo, Liuba, Flávio de Carvalho e Eliseu Visconti.

As obras presentes na mostra pertencem à coleção da galeria, aos artistas atualmente representados por ela ou àqueles que participaram de exposições ao longo dessas quatro décadas de atividades. Parte dessas obras retorna agora ao espaço expositivo da galeria após anos integrando coleções privadas.

 

Casa com Vida na Casa Europa.

Exposição de Arte, Design, Moda e Arquitetura.

A Casa Europa, Jardim Europa, São Paulo, SP, abre suas portas para “Casa com Vida”, projeto de ocupação artística sob a curadoria geral de Juliana Mônaco, que propõe uma nova leitura do habitar contemporâneo. A mostra transforma o espaço em um território sensorial, onde pinturas, esculturas, fotografias e objetos de design autoral se entrelaçam à arquitetura, à luz e às texturas, criando ambientes que respiram identidade, coerência e afeto.

Com cerca de 45 artistas participantes – entre jovens nomes e autores reconhecidos – a exposição convida o visitante a experimentar a arte integrada ao cotidiano. Cada ambiente, da sala de estar à cozinha, do quarto de bebê ao closet, foi pensado como parte de uma narrativa de vida, em que arte e design se tornam extensão do modo de existir. As obras de Adriana Aggio, Ana Daniela, Ana Libório, Barbara D’Avila, Bella Folha, Bianca Fugante, Bruna Fernandes, Carlos Sulian, Carol Gallardo, Carolina Bastos, Carol Poci, Ceramica Nezmah Atelier, Crys Rios, CURIOSA, Didi Art, Duo Atthiê: Alegria Patricia & Annemie Wilcke, Emanuel Nunes, Érica Nogueira, Erika Martins, Flavio Ardito, Fernanda da Matta, Germano, Hermes Santos, Joana Pacheco, Junior Aydar, Leticiaà Legat, Lidiane Macedo, Luh Abrão, Luiza Whitaker, Lola Albonico, Maria Fernanda Gevaerd, Maria Figueiredo, Maurizio Catalucci, Michelle Bonato, Milena Mota, Monica Deliberato, Paula Fratin, Raissa Motta K, Rita Constantine, Sara Bordin, Suzy Fukushima, Tomaz Favilla e Violeta Vilas Boas dialogam entre si e com os elementos arquitetônicos, criando composições que equilibram contemplação, provocação e acolhimento.

A curadoria de Juliana Mônaco mantém seu foco em revelar jovens talentos, oferecendo novas oportunidades para artistas em início de trajetória e incentivando a formação de portfólios sólidos e autorais.

Até 17 de janeiro de 2026.

 

Relação subjetiva e corpórea com a natureza.

05/nov

A Galatea tem o prazer de anunciar a representação da artista Gabriella Marinho (1993, Niterói, RJ), cuja exposição “Gabriella Marinho: rastro luminoso” permanece em cartaz na Galatea Oscar Freire até o dia 08 de novembro. Nessa ocasião, acontecerá a finissage da mostra com uma visita guiada conduzida pela própria artista às 12h.

Gabriella Marinho vive e trabalha em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro e é formada em jornalismo com especialização em Literaturas Africanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A artista usa o barro, a argila e a terra como pontos de partida materiais e filosóficos para desenvolver o seu trabalho, mas na mostra em cartaz na Galatea, realiza um projeto centrado na porcelana pela primeira vez.

Experimentando texturas e técnicas que trazem uma bagagem relacionada à identidade afro-brasileira e afro-diaspórica, Gabriela Marinho explora formas orgânicas e abstratas tanto em suas obras escultóricas quanto na pintura que realiza com a terra. A artista combina, assim, uma relação subjetiva e corpórea com a natureza, que ela pesquisa e recolhe nos territórios por onde passa a fim de compor o seu trabalho.

Nos últimos dois anos, Gabriela Marinho participou da residência artística e exposição The Whisper Beneath, em Taipei Artist Village, Taiwan a convite da 01.01 ArtPlatform e da residência artística e open studio em Luanda, Angola, a convite da galeria MOVART. Foi selecionada como uma das dez artistas negras emergentes no Brasil pela MOOC100 e indicada ao Prêmio Pipa em 2023.

 

O tempo e sua presença nas artes visuais.

xposição coletiva com curadoria de Osvaldo Carvalho ocupa a Sala Antonio Berni, do Consulado Geral da Argentina no Rio de Janeiro até 28 de janeiro de 2026.

Pensadores como Santo Agostinho, Kant, Sartre, Einstein e Hans Belting, foram fonte de inspiração para a exposição “ATEMPORAL – como se fosse a primeira vez”, sob curadoria de Osvaldo Carvalho, que propõe uma reflexão poética e filosófica sobre a natureza do tempo e sua presença nas artes visuais contemporâneas.

A mostra reúne 33 artistas que exploram diferentes possibilidades de compreensão de um tempo não linear, mas cíclico – em diálogo com temas como identidade, corpo, território, meio ambiente, ancestralidade, silêncio, deslocamento e pertencimento. As obras refletem sobre singularidades culturais e potencialidades poéticas, evocando “o tempo que não corre debalde, nem passa inutilmente sobre nossos sentidos”, no dizer de Santo Agostinho, e se expande em espiral, interligando passado, presente e futuro, conforme os ensinamentos da própria natureza, ao mostrar que os acontecimentos se repetem, se renovam e se transformam em novas circunstâncias.

Participam da mostra os artistas: Ana Herter, Ana Pose, Carmen Givoni, Chris Jorge, Cris Cabus, Dorys Daher, Edson Landim, Eliana Tavares, Heloisa Alvim, Heloisa Madragoa, Jabim Nunes, Jorge Cupim, Laura Bonfá Burnier, Laura Figueiredo-Brandt, Leila Bokel, Leo Stuckert, Lígia Teixeira, Luís Teixeira, Luiz Badia, Luiz Bhering, Marcelo Rezende, Márcia Clayton, Mario Coutinho, Mario Camargo, Osvaldo Carvalho, Osvaldo Gaia, Priscilla Ramos, Raquel Saliba, Regina Hornung, robson mac3Do, Rosi Baetas, Sandra Gonçalves e Sandra Schechtman.

Os trabalhos selecionados abordam temas como identidade, corpo, território, ancestralidade, meio ambiente, silêncio, deslocamento e pertencimento, estabelecendo um diálogo sensível entre memória e atualidade. São obras que ultrapassam seu contexto histórico, preservando força estética e simbólica ao longo do tempo e comunicando-se com diferentes gerações e sensibilidades.

“O projeto parte da premissa de que o tempo, mais do que uma sequência cronológica, constitui uma dimensão de expansão e retorno – um campo em espiral onde passado, presente e futuro se entrelaçam continuamente. Nesse percurso, ATEMPORAL questiona a própria História da Arte, ecoando o pensamento de Hans Belting, que situa o museu de arte contemporânea como um espaço de disputas entre o passado e o porvir, onde se apresenta não apenas a arte de hoje, mas também as ideias que moldam nossa compreensão histórica”, afirma o curador Osvaldo Carvalho.

ATEMPORAL parte do princípio de que a arte tem o poder de transmitir emoções, provocar o espectador e nele ressoar profundamente – independentemente da época em que foi concebida. Ao tratar de temáticas e sentimentos humanos universais, reafirma o caráter duradouro e transformador da criação artística. Sua mensagem não se deixa afetar pela passagem dos anos: permanece viva, inspirando e sensibilizando o público. A cada novo encontro, renova-se o olhar e a experiência — como se fosse a primeira vez.

 

Em defesa do meio ambiente.

 Nara Roesler São Paulo convida para a abertura da exposição “Xavier Veilhan – Do Vento”, no dia 08 de novembro, 11h, com obras produzidas pelo artista Xavier Veilhan, um dos expoentes da arte contemporânea na França. Comprometido com a defesa do meio ambiente, o artista nascido em 1963 tem empregado em sua produção materiais e processos que minimizam impactos ambientais. Agora, no projeto Transatlantic Studio, ele expande esta ideia também na busca de reduzir o impacto ambiental no transporte internacional de suas obras, levando seu ateliê para um veleiro, movido pela energia dos ventos.

A intenção de Xavier Veilhan foi a de trabalhar como faz em seu estúdio na França, e, para isso, levou a bordo mais de 450 quilos de compensado de madeira, e esteve acompanhado de seus assistentes Antoine Veilhan, especializado em marcenaria, e Carmen Panfi.

 

Recorte da produção da artista Silvia Mecozzi.

04/nov

Olsen K e Galeria Lica Pedrosa, Higienópolis, São Paulo, SP, convidam para um recorte da produção da artista Silvia Mecozzi no dia 06 de novembro das 14 às 20h. 

Silvia Mecozzi nasceu em 1956, São Paulo, SP. Vive e trabalha em São Paulo, SP. Silvia Mecozzi é criadora de vários caminhos em sua produção artística. Explora variados suportes e técnicas que vão da gravura em metal, à escultura em pedra, até a vídeo-arte. Formada em artes visuais pela Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1981. Sua primeira individual, organizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 1994, quando recebeu o prêmio Revelação de Pintura da APCA.

A artista se apossa de inúmeros materiais da indústria, como também de materiais naturais; peles, pedras, ossos, ouro, chumbo, cobre. Seu ponto de partida é o corpo, partes do corpo, fluxos do corpo, abstrações e proximidades. Ao longo do seu percurso, Silvia Mecozzi construiu uma trajetória focada nas raízes humanas e atualmente seu trabalho discute questões a respeito da emblemática relação entre a materialidade do corpo vivo e da terra.

Em 2005 apresentou “ouriças” na Estação Pinacoteca (São Paulo) e em 2007 realizou individual na Galerie Sycomore Art, em Paris. Em 2009 integrou a mostra “libérer l’horizon, reinventer l’espace” na Cité Internationale des Arts (Paris), e expôs  a vídeo-instalação “olódòdó”, no Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador).

Participou também de inúmeras  exposições coletivas desde a década de 1990 entre elas “O Traje como Objeto de Arte”, no Palácio das Artes em Belo Horizonte e na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, ambas em 1990; e “Viagens e Identidades” (United Artists V), na Casa das Rosas em 1999. Entre 2000 e 2008, além de exposições coletivas,  como “Ópera Aberta”, na Casa das Rosas em 2002, e “Natureza Morta/Still Life”, na Galeria de Arte do Sesi. Expos individualmente no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, MARGS, em Porto Alegre, RS; e no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, integrou “Arte Contemporânea, uma Historia em Aberto” em 2004, assim como as exposições “Transparências” em 2007 e “Entre o Plano e o Espaço” em 2008, organizadas pela Galeria Raquel Arnaud.