Exibição em três exposições simultâneas.

11/nov

Gabriel Haddad e Leonardo Bora participam de três exposições simultâneas em importantes instituições do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde apresentam obras de naturezas diversas, todas atravessadas pelo Carnaval. No Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, eles integram a recém-inaugurada “Manguezal”, com curadoria de Marcelo Campos. No Paço Imperial, participam da mostra que apresenta os premiados da 16ª edição do PIPA, um dos mais importantes prêmios da arte contemporânea brasileira, sendo os primeiros artistas do carnaval a vencerem o prêmio. Em São Paulo, desenhos da dupla compõem a exposição “Trabalho de Carnaval”, com curadoria de Ana Maria Maia e Renato Menezes. Paralelamente às exposições, eles assinam o projeto artístico da Unidos de Vila Isabel para o desfile de 2026, com enredo sobre o sambista e multiartista Heitor dos Prazeres, intitulado “Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África.”.

Sobre os artistas.

Gabriel Haddad e Leonardo Bora são multiartistas e professores que encontram nas linguagens das escolas de samba a sua principal encruzilhada criativa. Enquanto carnavalescos, desenvolveram narrativas escritas e visuais para agremiações como Mocidade Unida do Santa Marta, Acadêmicos do Sossego, Acadêmicos do Cubango, Acadêmicos do Grande Rio e Unidos de Vila Isabel. Na Grande Rio, merece destaque o cortejo de 2022, “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, campeão do Grupo Especial carioca ao celebrar as potências de Exu. Misturando vozes e materialidades, expuseram trabalhos em instituições como o Museu de Arte do Rio, o CCBB-RJ, o Centre National du Costume (Moulins), o Grand Palais (Paris), o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, o SESC Pinheiros, o Museu do Samba e o MUHCAB. Os enredos que desfiam em palavras, fantasias e alegorias propõem reflexões acerca de temas como religiosidade, fantasmagoria, metalinguagem e memória.

 

Laura Teixeira na Galeria Contempo.

A relação entre experimentação gráfica e modulação do espaço tridimensional orientam a produção de Laura Teixeira, que inaugura a exposição individual “De uma vez por todas”, no dia 13 de novembro na Galeria Contempo, Jardim América, São Paulo, SP. Esmalte de unhas, apliques de cabelos, pérolas falsas, entre outros elementos inusitados, compõem os trabalhos apresentados pela artista, que desenvolve sua prática através da acumulação de fragmentos, lembranças e outras experiências significativas do cotidiano em um desenrolar de formatos desenvolvidos internamente na rotina do ateliê. 

A mostra conta com curadoria de Gabriel San Martin, reúne trabalhos inéditos com vista a uma leitura que integra desenho, espaço e pintura na sua produção. Colocando em xeque a lógica moderna de divisão específica de cada médium artístico. “Laura integra esses elementos em uma sacada só, juntando pintura e desenho, modelação espacial e formação da linha na mesma coisa”, afirma o curador.

“De uma vez por todas” traz mais de uma dezena de obras de Laura Teixeira e reforça o compromisso da artista em testar os limites dos suportes artísticos, possibilitando diálogos entre geometria, tridimensionalidade e percepção. 

A exposição permanecerá em cartaz até o dia 02 de dezembro.

 

Itaú Cultural homenageia Paulo Herkenhoff.

10/nov

Mostra celebra a trajetória de um dos mais importantes críticos de arte da atualidade e a trajetória de um pesquisador das artes no Brasil, o curador, o gestor cultural, o crítico de arte e o artista Paulo Herkenhoff.

Em cartaz até 23 de novembro – com curadoria de Leno Veras e da equipe do Itaú Cultural – apresenta documentos, fotografias, livros, obras de arte e diversos de seus cadernos de anotações para se debruçar sobre três aspectos fundamentais do trabalho de Paulo Herkenhoff: o colecionismo, a curadoria de exposições e a edição de publicações de arte.

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em 8 de janeiro de 1949, é bacharel em Direito, formado pela PUC-Rio em 1973 e mestre em Direito Comparado pela New York University. O homenageado tem um trabalho marcado pela investigação profunda da História da Arte, da Cultura e de seus protagonistas; pela tessitura de redes de saber e pelas ações estruturantes em museus e organizações nas quais atua, sempre preocupado com o fortalecimento das bases que sustentam as instituições culturais, garantindo sua perenidade e permanência. Como gestor e crítico, se engaja na construção de coleções e análises críticas que olhem e representem, de fato, a multiplicidade que constitui o país, e a transmissão de seus saberes inerentes.

Na juventude, ainda em Cachoeiro de Itapemirim, Paulo Herkenhoff cresceu imerso em uma escola criada e gerida por sua família. Foi nela onde começou a trabalhar na biblioteca aos 10 anos, ministrou aulas aos 14 e montou sua primeira curadoria, uma mostra dedicada ao estado da Paraíba, aos 6 anos. Frequentou a Escolinha de Arte de Cachoeiro de Itapemirim, fundada por Isabel Braga em 1950 e, na década de 1970, foi aluno de Ivan Serpa e como aluno de Serpa começou a carreira artística. Sua receptividade foi imediata, sendo premiado no Salão Universitário da PUC-Rio, no Salão de Verão, na exposição Valores Novos e na VII Jovem Arte Contemporânea. Nessa mesma década participou da Bienal de Veneza e da Bienal de Paris.

Foi Curador-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), Diretor Cultural do Museu de Arte do Rio (MAR), também com passagens pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), pelo Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA) e outras organizações dentro e fora do Brasil. Foi responsável por curadorias que ficaram para a história da arte brasileira, como a 24ª Bienal Internacional de São Paulo, conhecida como a “Bienal da Antropofagia”; o Pavilhão brasileiro da 47ª Bienal de Veneza (Itália), o Salão Arte Pará, em dezenas de edições; o Tempo, no MoMA (Nova Iorque); Vontade Construtiva na Coleção Fadel, no MAM-RJ; entre outras. No Itaú Cultural, foi curador das mostras Investigações: o trabalho do artista (2000), Trajetória da Luz na Arte Brasileira (2001), Caos e Efeito (2011), Modos de Ver o Brasil: 30 anos do Itaú Cultural (2017) e Sandra Cinto: das Ideias na Cabeça aos Olhos no Céu (2020).

Itaú Cultural, Ocupação Paulo Herkenhoff, Mostra celebra a trajetória de um dos mais importantes críticos de arte da atualidade e a trajetória de um pesquisador das artes no Brasil, o curador, o gestor cultural, o crítico de arte e o artista Paulo Herkenhoff, Em cartaz até 23 de novembro – com curadoria de Leno Veras e da equipe do Itaú Cultural – apresenta documentos, fotografias, livros, obras de arte e diversos de seus cadernos de anotações para se debruçar sobre três aspectos fundamentais do trabalho de Paulo Herkenhoff: o colecionismo, a curadoria de exposições e a edição de publicações de arte, Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em 8 de janeiro de 1949, é bacharel em Direito, formado pela PUC-Rio em 1973 e mestre em Direito Comparado pela New York University. 

 

A pintura de Taro Kaneko.

O Instituto Memorial de Arte Adélio Sarro, Vinhedo, São Paulo, SP, apresenta até o dia 13 de dezembro, o artista Taro Kaneko, reafirmando seu compromisso com a valorização da estética nipo-brasileira e a difusão da arte contemporânea.

Taro Kaneko: Onde paira a cor

A exposição reúne mais de vinte obras de diferentes períodos da trajetória de Taro Kaneko, revelando a amplitude e a pluralidade de sua produção artística. Paisagens, abstrações, composições figurativas e pinturas que oscilam entre o figurativo e o abstrato compõem um conjunto no qual a cor assume o protagonismo.

Taro Kaneko (Gália, SP, 1953) é pintor e arquiteto. Formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) em 1978. Premiado no Brasil, Japão e França, o artista acumulou mais de sessenta exposições individuais e coletivas ao longo de sua carreira.

A obra de Kaneko insere-se no campo expandido do Abstracionismo Nipo-Brasileiro, vertente artística que, no Brasil, a partir da década de 1950, consolidou-se pela fusão entre a liberdade gestual e cromática da arte abstrata ocidental e a estética japonesa, marcada pela atenção ao vazio, à caligrafia e à sutileza do traço. Dessa interação resulta uma pintura gestual, expressiva e de grande profundidade. 

Sobre o artista.

Nas telas de Taro, notável colorista, a frescura, força e também a naturalidade da sua pintura nos dão uma ideia bem-acabada de uma arte pessoal que tem sabido expressar-se em uma simbiose realmente feliz entre maneiras de sentir tão diferentes como o Oriente e o Ocidente.

Lívio Abramo. 

Pintura séria e autêntica, suas obras possuem alma, sim alma, condição indispensável para que um trabalho se torne uma verdadeira obra de arte. Alma, sentimento, poesia, técnica, beleza, tudo está presente nas obras de Taro.

Yutaka Sanematsu Marchand /colecionador.

Montanha, Céu, Mar

Todos sabem quem foi Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, autor de músicas, letra, arranjos da Bossa Nova, que tinha como centro de suas composições a montanha, o sol, o mar, além da mulher. Taro Kaneko, em suas pinturas, aborda o mesmo universo de Tom Jobim: a montanha, o céu, o mar. Apenas com uma diferença seus temas são retratados com cor, em vez de som.

Franscisco de Assis Esmeraldo, Marchand/colecionador. 

 

Quarenta anos de atividades profissionais.

07/nov

A Galeria Marcelo Guarnieri, Jardins, São Paulo, SP,  apresenta entre 19 de novembro e 17 de janeiro de 2026, a primeira parte da série de exposições “Galeria: 40 anos”. A mostra, que foi exibida em na unidade de Ribeirão Preto durante os meses de setembro e outubro, integra o programa de comemorações dos quarenta anos de atividades profissionais.

Esta primeira parte da exposição apresenta um recorte que se inicia em 1912, com pinturas de Eliseu Visconti, e se expande até o ano de 1966, com uma obra de Wesley Duke Lee que atua como elo conceitual com a segunda parte da exposição inaugurada em Ribeirão Preto no dia 12 de novembro. Dentre outros, em exibição, uma seleta de obras assinadas por Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Mira Schendel, Lygia Clark, Guignard, Flávio Shiró, Carlos Fajardo, Brecheret, Tunga, Niobe Xandó, Bruno Giorgi, Amélia Toledo, Liuba, Flávio de Carvalho e Eliseu Visconti.

As obras presentes na mostra pertencem à coleção da galeria, aos artistas atualmente representados por ela ou àqueles que participaram de exposições ao longo dessas quatro décadas de atividades. Parte dessas obras retorna agora ao espaço expositivo da galeria após anos integrando coleções privadas.

 

Casa com Vida na Casa Europa.

Exposição de Arte, Design, Moda e Arquitetura.

A Casa Europa, Jardim Europa, São Paulo, SP, abre suas portas para “Casa com Vida”, projeto de ocupação artística sob a curadoria geral de Juliana Mônaco, que propõe uma nova leitura do habitar contemporâneo. A mostra transforma o espaço em um território sensorial, onde pinturas, esculturas, fotografias e objetos de design autoral se entrelaçam à arquitetura, à luz e às texturas, criando ambientes que respiram identidade, coerência e afeto.

Com cerca de 45 artistas participantes – entre jovens nomes e autores reconhecidos – a exposição convida o visitante a experimentar a arte integrada ao cotidiano. Cada ambiente, da sala de estar à cozinha, do quarto de bebê ao closet, foi pensado como parte de uma narrativa de vida, em que arte e design se tornam extensão do modo de existir. As obras de Adriana Aggio, Ana Daniela, Ana Libório, Barbara D’Avila, Bella Folha, Bianca Fugante, Bruna Fernandes, Carlos Sulian, Carol Gallardo, Carolina Bastos, Carol Poci, Ceramica Nezmah Atelier, Crys Rios, CURIOSA, Didi Art, Duo Atthiê: Alegria Patricia & Annemie Wilcke, Emanuel Nunes, Érica Nogueira, Erika Martins, Flavio Ardito, Fernanda da Matta, Germano, Hermes Santos, Joana Pacheco, Junior Aydar, Leticiaà Legat, Lidiane Macedo, Luh Abrão, Luiza Whitaker, Lola Albonico, Maria Fernanda Gevaerd, Maria Figueiredo, Maurizio Catalucci, Michelle Bonato, Milena Mota, Monica Deliberato, Paula Fratin, Raissa Motta K, Rita Constantine, Sara Bordin, Suzy Fukushima, Tomaz Favilla e Violeta Vilas Boas dialogam entre si e com os elementos arquitetônicos, criando composições que equilibram contemplação, provocação e acolhimento.

A curadoria de Juliana Mônaco mantém seu foco em revelar jovens talentos, oferecendo novas oportunidades para artistas em início de trajetória e incentivando a formação de portfólios sólidos e autorais.

Até 17 de janeiro de 2026.

 

A cor como experiência sensorial.

06/nov

Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia o lançamento de um programa anual de residência artística em parceria com a CHANEL, dedicado a fortalecer e impulsionar as trajetórias criativas de mulheres artistas.

Essa nova iniciativa estreou com a aclamada artista visual Juliana dos Santos (1987, São Paulo, Brasil), cujo trabalho inovador estabelece pontes entre arte e educação. Sua primeira exposição individual em uma instituição, intitulada “Temporã”, foi inaugurada na Galeria Praça, localizada no edifício da Pina Contemporânea, Luz, São Paulo, SP. Anualmente, a residência selecionará uma artista mulher de destaque – atuando em qualquer disciplina ou linguagem -, oferecendo mentoria especializada por meio da rede CHANEL Art Partners e uma plataforma para o desenvolvimento de sua prática artística. O programa inclui também uma exposição individual na Pinacoteca, promovendo visibilidade e apoio fundamentais às vozes criativas femininas.

A prática artística de Juliana dos Santos é marcada pela pesquisa do pigmento azul extraído da flor Clitoria ternatea, que a artista utiliza como lente poética para explorar a cor como experiência sensorial. Sua pesquisa transita entre arte, história e educação, com foco especial nas estratégias desenvolvidas por artistas negras para transpor os limites tradicionais da representação. Para sua exposição na Pinacoteca, Juliana dos Santos amplia sua investigação a outros pigmentos naturais, como a catuaba, a erva-mate e o pau-brasil, criando pinturas vibrantes e fluidas que convidam o público a experimentar a cor de maneira renovada.

“Juliana dos Santos explora os limites da abstração e do tempo. A partir do azul da flor, a artista ancora sua obra na impermanência: o pigmento natural oxida com o tempo, transformando-se diante dos olhos do público. Sua obra é, assim, dinâmica e performativa: ela semeia a cor sobre a superfície pictórica, que então segue seu próprio caminho imprevisível, como um rio que corre e deságua em um oceano de possibilidades”, explica a curadora Lorraine Mendes.

Este programa de residência reflete o compromisso compartilhado entre a Pinacoteca e a CHANEL em fomentar a expressão criativa e amplificar as vozes de mulheres artistas, no Brasil e além.

Até 08 de fevereiro de 2026.

 

Relação subjetiva e corpórea com a natureza.

05/nov

A Galatea tem o prazer de anunciar a representação da artista Gabriella Marinho (1993, Niterói, RJ), cuja exposição “Gabriella Marinho: rastro luminoso” permanece em cartaz na Galatea Oscar Freire até o dia 08 de novembro. Nessa ocasião, acontecerá a finissage da mostra com uma visita guiada conduzida pela própria artista às 12h.

Gabriella Marinho vive e trabalha em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro e é formada em jornalismo com especialização em Literaturas Africanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A artista usa o barro, a argila e a terra como pontos de partida materiais e filosóficos para desenvolver o seu trabalho, mas na mostra em cartaz na Galatea, realiza um projeto centrado na porcelana pela primeira vez.

Experimentando texturas e técnicas que trazem uma bagagem relacionada à identidade afro-brasileira e afro-diaspórica, Gabriela Marinho explora formas orgânicas e abstratas tanto em suas obras escultóricas quanto na pintura que realiza com a terra. A artista combina, assim, uma relação subjetiva e corpórea com a natureza, que ela pesquisa e recolhe nos territórios por onde passa a fim de compor o seu trabalho.

Nos últimos dois anos, Gabriela Marinho participou da residência artística e exposição The Whisper Beneath, em Taipei Artist Village, Taiwan a convite da 01.01 ArtPlatform e da residência artística e open studio em Luanda, Angola, a convite da galeria MOVART. Foi selecionada como uma das dez artistas negras emergentes no Brasil pela MOOC100 e indicada ao Prêmio Pipa em 2023.

 

Em defesa do meio ambiente.

 Nara Roesler São Paulo convida para a abertura da exposição “Xavier Veilhan – Do Vento”, no dia 08 de novembro, 11h, com obras produzidas pelo artista Xavier Veilhan, um dos expoentes da arte contemporânea na França. Comprometido com a defesa do meio ambiente, o artista nascido em 1963 tem empregado em sua produção materiais e processos que minimizam impactos ambientais. Agora, no projeto Transatlantic Studio, ele expande esta ideia também na busca de reduzir o impacto ambiental no transporte internacional de suas obras, levando seu ateliê para um veleiro, movido pela energia dos ventos.

A intenção de Xavier Veilhan foi a de trabalhar como faz em seu estúdio na França, e, para isso, levou a bordo mais de 450 quilos de compensado de madeira, e esteve acompanhado de seus assistentes Antoine Veilhan, especializado em marcenaria, e Carmen Panfi.

 

Recorte da produção da artista Silvia Mecozzi.

04/nov

Olsen K e Galeria Lica Pedrosa, Higienópolis, São Paulo, SP, convidam para um recorte da produção da artista Silvia Mecozzi no dia 06 de novembro das 14 às 20h. 

Silvia Mecozzi nasceu em 1956, São Paulo, SP. Vive e trabalha em São Paulo, SP. Silvia Mecozzi é criadora de vários caminhos em sua produção artística. Explora variados suportes e técnicas que vão da gravura em metal, à escultura em pedra, até a vídeo-arte. Formada em artes visuais pela Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1981. Sua primeira individual, organizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 1994, quando recebeu o prêmio Revelação de Pintura da APCA.

A artista se apossa de inúmeros materiais da indústria, como também de materiais naturais; peles, pedras, ossos, ouro, chumbo, cobre. Seu ponto de partida é o corpo, partes do corpo, fluxos do corpo, abstrações e proximidades. Ao longo do seu percurso, Silvia Mecozzi construiu uma trajetória focada nas raízes humanas e atualmente seu trabalho discute questões a respeito da emblemática relação entre a materialidade do corpo vivo e da terra.

Em 2005 apresentou “ouriças” na Estação Pinacoteca (São Paulo) e em 2007 realizou individual na Galerie Sycomore Art, em Paris. Em 2009 integrou a mostra “libérer l’horizon, reinventer l’espace” na Cité Internationale des Arts (Paris), e expôs  a vídeo-instalação “olódòdó”, no Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador).

Participou também de inúmeras  exposições coletivas desde a década de 1990 entre elas “O Traje como Objeto de Arte”, no Palácio das Artes em Belo Horizonte e na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, ambas em 1990; e “Viagens e Identidades” (United Artists V), na Casa das Rosas em 1999. Entre 2000 e 2008, além de exposições coletivas,  como “Ópera Aberta”, na Casa das Rosas em 2002, e “Natureza Morta/Still Life”, na Galeria de Arte do Sesi. Expos individualmente no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, MARGS, em Porto Alegre, RS; e no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, integrou “Arte Contemporânea, uma Historia em Aberto” em 2004, assim como as exposições “Transparências” em 2007 e “Entre o Plano e o Espaço” em 2008, organizadas pela Galeria Raquel Arnaud.