Vibração de cores solares.

17/nov

A Galatea, Jardins, São Paulo, SP, apresenta a exposição Anísio O. Couto, individual do artista baiano radicado no Rio de Janeiro, com abertura no dia 26 de novembro.  Com texto crítico do curador Renato Menezes, a mostra reúne mais de 30 pinturas, produzidas entre 2022 e 2025, que se destacam pela representação de imagens cotidianas filtradas por uma dimensão ficcional.
Nascido na Bahia, Anísio O. Couto desenvolveu a maior parte de suas pinturas após se estabelecer no Rio de Janeiro. A cidade, que geralmente ocupa o lugar de cartão postal do país, aparece reinventada em seus trabalhos, seja por fragmentos da paisagem, seja pela desconstrução de clichês imagéticos associados ao seu território.

Desde o início, dedica-se à representação de animais, como borboletas, peixes, gatos e tucanos, mas também a objetos e situações do cotidiano, como utensílios de uma mesa de café da manhã. Nessas obras, embora salte aos olhos o diálogo com o gênero da natureza morta, as usuais paletas opacas e fechadas do gênero dão lugar à vibração de cores solares, como o amarelo, o laranja, o vermelho e o rosa, que realçam frutas tropicais e objetos.

A exposição conta também com a expografia da artista Dominique Gonzalez-Foerster, figura essencial na trajetória de Anísio. A mostra busca ressaltar o diálogo entre a força expressiva de Anísio e o contexto contemporâneo da arte brasileira.

Promoção de arte contemporânea.

Gomide&Co, Bela Vista, São Paulo, SP, apresenta Cipis na Black Friday, individual de Marcelo Cipis – uma verdadeira promoção da arte contemporânea! São 440 pinturas inéditas, cada uma por apenas R$ 3.999,99. Olhou, gostou, levou! Uma exposição sobre consumo, desejo e produção em série com a leveza, a ironia e aquele humor refinado que só o Cipis sabe fazer! Cipis na Black Friday, individual de Marcelo Cipis que acontece na galeria de 28 de novembro de 2025 a 22 de janeiro de 2026 – ou enquanto durarem os estoques! 

É a sua oportunidade de ter um Cipis na casa, no escritório, na fazenda… ou onde você quiser (até numa casinha de sapê)! Cada tela por apenas R$ 3.999,99! É isso mesmo! Apenas R$ 3.999,99, além de condições de pagamento especiais. Olhou, gostou, comprou: Pague&Leve (levinho…) na hora! Cipis na Black Friday é concebida como um happening que articula instalação e ação performática com a intenção de refletir sobre o universo do consumo. A instalação reúne 440 pinturas em pequeno formato (40 x 30 cm) inéditas, subdivididas em 24 séries, que estarão dispostas lado a lado, em sequência, ocupando as paredes do salão expositivo da galeria no sentido de evocar a lógica das prateleiras de supermercado e da produção em série. Um “supermercado elegante”, nas palavras do artista; ou um “templo magistral de consumo”, na definição de Clotilde Perez em seu texto crítico para a exposição. Coisa de gente fina, elegante e sincera! 

Durante a inauguração, atendentes uniformizados realizarão uma performance de venda direta das obras, embalando e entregando as pinturas aos compradores, de modo que o espaço será gradualmente esvaziado: um gesto que transforma o ato de consumo em parte do próprio trabalho. Ao final, permanerão apenas etiquetas indicando o local das obras vendidas, convertendo o vazio em elemento integrante da exposição.

As 440 pinturas foram realizadas em 80 dias, em um ritmo fabril e calculado – “440 pinturas em 80 dias”, reforça o artista -, ecoando a tensão entre produção manual e reprodutibilidade mecânica. No entanto, apesar das repetições e variações cromáticas, cada pintura é única, o que resguarda uma espécie de “aura” singular. Marcelo Cipis descreve o conjunto como uma “constelação de imagens”: fragmentos de um universo imaginário que ganham sentido na relação entre si e com o público. Seu processo de trabalho remete à ideia de uma “fábrica de si mesmo”, em que a repetição é usada de forma crítica, questionando a noção de novidade permanente que regula o mercado da arte. A ideia retoma em certa medida a CIPIS TRANSWORLD Art Industry & Commerce, proposta de instalação e performance apresentada por Cipis na 21ª Bienal de São Paulo (1991).

 

O segundo ato da exposição coletiva.

14/nov

A Gentil Carioca, Higienópolis, apresenta em São Paulo “Concordar em Discordar”, segundo ato da exposição coletiva com curadoria de Matheus Morani, em cartaz simultaneamente nas duas sedes da galeria, no Rio de Janeiro e na capital paulista.

A mostra reúne obras de mais de vinte artistas, brasileiros e estrangeiros de diferentes gerações e regiões, para investigar a noção de diferença e suas relações com as formas pelas quais nos organizamos em comunidade.

Diante de um cenário político global marcado pela polarização e pela intensificação dos discursos de exclusão, “Concordar em Discordar” propõe um espaço de convivência e reflexão, no qual a discordância e a diversidade de perspectivas são compreendidas como princípios fundamentais para a construção da liberdade coletiva. Apresentada pelo curador como parte de uma investigação em processo, a exposição dialoga diretamente com as premissas fundadoras da Gentil Carioca, comprometida desde 2003 com a apresentação de um corpo diverso de artistas e com práticas experimentais que emergem de contextos coletivos. No encontro entre essas múltiplas pesquisas, a mostra propõe, nas duas sedes da galeria, uma reflexão sobre a importância do dissenso na formação de um corpo coletivo, bem como sobre o seu papel transformador na construção de novas formas de organização social.

Abertura São Paulo – Artistas:

Ana Neves, Anis Yaguar, Ayrson Heráclito, João Modé, Kelton Campos Fausto, Luisen Zela-Koort, Manoel Manoel, Maria Laet, Maria Nepomuceno, Mariana Rocha, Noara Quintana, Novíssimo Edgar, Romain Dumesnil, Vivian Caccuri.

Em exibição:

Rio de Janeiro: até 24 de janeiro de 2026.

São Paulo: até 29 de janeiro de 2026.

 

A realidade fantástica de Bruno Novelli.

13/nov

O Museu Inimá de Paula, Belo Horizonte, MG, convidou o artista Bruno Novelli, em sua maior exposição individual “Sol de Ouro”, a uma fascinante odisseia a um mundo imaginário de natureza imaculada e vida selvagem. O ambiente onírico revela-se o verdadeiro protagonista nesta narrativa riquíssima de seres mitológicos em sua relação simbiótica hipotética em que homogeneidade humana não subjuga a pluralidade biológica. O pintor cria um universo sublime em cores, formas e texturas em 27 trabalhos que compõe a exposição no Museu, inclusa uma série desenvolvida própria para o espaço da instituição.

Até 30 de novembro.

 

Duas exposições individuais simultâneas.

A Galatea Salvador apresenta, a partir do dia 13 de novembro, duas exposições individuais simultâneas: Poli Pieratti: a invenção da maré, primeira individual da artista na capital baiana, e Estela Sokol: Chuva de prata, instalação inédita desenvolvida especialmente para o cofre da galeria. As mostras, com abordagens distintas, convergem em uma investigação sensível sobre espaço, percepção, materialidade e sensorialidade.

Poli Pieratti (Brasília, 1987) apresenta no salão principal da galeria uma série de 11 obras inéditas ancoradas no mito da ninfa Galatea, uma das Nereidas da Mitologia grega, para evocar o mar e a força feminina. Em Poli Pieratti: a invenção da maré, que conta com texto crítico da escritora e curadora Veronica Stigger, as telas iridescentes da artista estão situadas na zona limítrofe entre a abstração e a figuração, e fazem alusão a rochedos, ondas, falésias, corais e também à própria imagem de Galatea.

Já Estela Sokol (São Paulo, 1979) apresenta Estela Sokol: Chuva de prata, instalação no interior do Cofre da Galatea feita de 300 módulos fotoluminescentes que absorvem luz artificial à noite e irradiam luminosidade durante o dia no espaço escuro do ambiente expositivo. Com texto assinado por Alana Silveira, diretora da Galatea Salvador, a exibição propõe uma experiência imersiva e sensorial, em que luz, tempo e presença do público tornam-se elementos ativadores da percepção.

As exposições inauguram uma nova etapa da atuação da Galatea em Salvador, com a realização simultânea de duas mostras distintas nos espaços da galeria – o salão principal e o cofre. Essa expansão abre caminho para novas possibilidades de diálogo curatorial, ativação espacial e alcance de público.

 

Dinâmicas do Invisível em Bernardo Mora.

12/nov

Com texto da curadora Denise Mattar, a exposição individual do artista Bernardo Mora será inaugurada na Sergio Gonçalves Galeria, Jardim América, São Paulo, no dia 18 de novembro e permanecerá em cartaz até 06 de dezembro. 

Legitimando a arte óptica e cinética no DNA de sua trajetória como artista visual, Bernardo Mora apresenta um recorte com obras de produção recente, na Sergio Gonçalves Galeria. Suas abstrações rompem com as relações conservadoras existentes e criam novas perspectivas através de texturas, estados ópticos e movimentos, uma exploração da abstração através de ensaios permanentes de movimentos visuais de cor, padrões geométricos, progressões cromáticas, musicalidade rítmica e contrastes.

Arquiteto colombiano formado pela École d’Architecture Paris Val-de-Marne, Bernardo Mora vive e trabalha em Curitiba. Após anos na Europa, retomou a produção artística no Brasil, onde desenvolveu um extenso acervo. Suas experiências em cidades como Caracas, Nova York, Paris e Barcelona ajudaram a aguçar seu olhar. Desde 2015, dedica-se integralmente à arte. A mostra reúne cerca de 15 trabalhos em acrílica sobre tela, sendo alguns polípticos, entre médios e grandes formatos. 

O texto curatorial é assinado por Denise Mattar:

A obra de Bernardo Mora insere-se numa linhagem que pulsa com o desejo de expandir a visão – não apenas como ato de ver, mas como vivência sensível, ativa e transformadora. Formado em Arquitetura pela École d’Architecture Paris Val-de-Marne, Mora migra do projeto construtivo para uma arquitetura de sensações, onde a tela se transforma em campo vibrátil, pulsante, inquieto. Seu vocabulário é marcado por aquilo que ele denomina “abstractocromia lírica”, uma síntese entre racionalidade geométrica e expressão sensível da cor em movimento. Sua poética encontra ressonância na Op-Art, que emergiu com força nas décadas de 1950 e 60, com artistas como Le Parc, Vasarely, Agam e Bridget Riley. O movimento, ao contrário das tradições pictóricas anteriores, que exigiam contemplação passiva, era um convite à participação do espectador, através do uso de  deslocamentos rítmicos, tensões entre figura e fundo e efeitos visuais. Mora herda esse ímpeto de envolver o público, mas vai além: ele musicaliza a geometria, cromatiza o ritmo e oferece à visão uma dança em múltiplas direções. As composições mais recentes do artista, datadas de 2025, como “Geometrias em mutação”, “Tessituras acústicas” e “Vibrações atemporais”, trazem à tona uma maturidade de linguagem e uma pulsação quase transcendentes. A cor não é preenchimento, mas substância viva; a linha não limita, mas vibra; a estrutura não se fecha, mas sugere abertura. São paisagens interiores que se desdobram diante do olhar, como partituras óticas que convocam a uma sinfonia visual. Bernardo Mora, portanto, não apenas habita o território da arte ótica – ele o ressignifica com lirismo, emoção e arquitetura sensorial. Suas obras pedem tempo, presença e entrega. Não se revelam de imediato, mas seduzem pela maestria. Como espelhos do invisível, propõem uma experiência na qual o olho vê, mas também sente. Onde a cor vibra, mas também fala. E onde a geometria deixa de ser cálculo para tornar-se poesia.

 

Na Casa de Cultura Laura Alvim.

11/nov

A artista visual Sonia Wysard abre sua nova exposição individual, “Raiar o Breu”, com curadoria de Shannon Botelho, no próximo dia 18 de novembro na Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. A mostra reúne cerca de 30 obras entre pinturas, monotipias e livro de artista, com escalas variadas, entre elas uma pintura de cinco metros de altura por um e sessenta de largura, e a série inédita “Ossos da Terra”, produzida em 2025.

A ambiguidade entre sombra e claridade, presença e ausência, bem como o jogo entre transparência e apagamento, atravessam as séries apresentadas. Nessas obras, a artista tensiona o campo da pintura ao explorar camadas que se revelam e se retraem, construindo profundidades que parecem surgir de dentro da própria superfície. Assim, o olhar é conduzido a perceber o que se mostra e o que se insinua, num movimento contínuo entre o visível e o que permanece em suspenso.

“Raiar o Breu é esse limiar: o ponto em que a luz e a sombra deixam de ser opostas e passam a coexistir. Sonia Wysard pinta a própria transição – o espaço onde o escuro brilha, onde o invisível pulsa, onde o dia ainda é noite”, afirma o curador no texto que acompanha a exposição.

 

Sobre a artista.

Sonia Wysard é natural de São Paulo, SP, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1958, onde graduou-se em 1981 em Ciências Biológicas pela Universidade Gama Filho. Lecionou por 25 anos em escolas públicas. Em 2002, já aposentada, graduou-se também em Design de Interiores, pela Universidade Estácio de Sá. Em 2007, inicia sua formação artística na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Faz sua primeira individual em 2013 e desde então participa de várias exposições coletivas. A natureza e o espaço, interesses presentes em seu percurso de vida, confluem para o seu fazer artístico em madura idade, onde a percepção virtual-real e a escolha pela questão abstrata através da pintura, gravura e monotipia, criam a imersão necessária para sua pesquisa e assim também para a fruição do espectador.

A mostra permanecerá em cartaz até o dia 07 de janeiro de 2026.

 

Exibição em três exposições simultâneas.

Gabriel Haddad e Leonardo Bora participam de três exposições simultâneas em importantes instituições do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde apresentam obras de naturezas diversas, todas atravessadas pelo Carnaval. No Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, eles integram a recém-inaugurada “Manguezal”, com curadoria de Marcelo Campos. No Paço Imperial, participam da mostra que apresenta os premiados da 16ª edição do PIPA, um dos mais importantes prêmios da arte contemporânea brasileira, sendo os primeiros artistas do carnaval a vencerem o prêmio. Em São Paulo, desenhos da dupla compõem a exposição “Trabalho de Carnaval”, com curadoria de Ana Maria Maia e Renato Menezes. Paralelamente às exposições, eles assinam o projeto artístico da Unidos de Vila Isabel para o desfile de 2026, com enredo sobre o sambista e multiartista Heitor dos Prazeres, intitulado “Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África.”.

Sobre os artistas.

Gabriel Haddad e Leonardo Bora são multiartistas e professores que encontram nas linguagens das escolas de samba a sua principal encruzilhada criativa. Enquanto carnavalescos, desenvolveram narrativas escritas e visuais para agremiações como Mocidade Unida do Santa Marta, Acadêmicos do Sossego, Acadêmicos do Cubango, Acadêmicos do Grande Rio e Unidos de Vila Isabel. Na Grande Rio, merece destaque o cortejo de 2022, “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, campeão do Grupo Especial carioca ao celebrar as potências de Exu. Misturando vozes e materialidades, expuseram trabalhos em instituições como o Museu de Arte do Rio, o CCBB-RJ, o Centre National du Costume (Moulins), o Grand Palais (Paris), o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, o SESC Pinheiros, o Museu do Samba e o MUHCAB. Os enredos que desfiam em palavras, fantasias e alegorias propõem reflexões acerca de temas como religiosidade, fantasmagoria, metalinguagem e memória.

 

Laura Teixeira na Galeria Contempo.

A relação entre experimentação gráfica e modulação do espaço tridimensional orientam a produção de Laura Teixeira, que inaugura a exposição individual “De uma vez por todas”, no dia 13 de novembro na Galeria Contempo, Jardim América, São Paulo, SP. Esmalte de unhas, apliques de cabelos, pérolas falsas, entre outros elementos inusitados, compõem os trabalhos apresentados pela artista, que desenvolve sua prática através da acumulação de fragmentos, lembranças e outras experiências significativas do cotidiano em um desenrolar de formatos desenvolvidos internamente na rotina do ateliê. 

A mostra conta com curadoria de Gabriel San Martin, reúne trabalhos inéditos com vista a uma leitura que integra desenho, espaço e pintura na sua produção. Colocando em xeque a lógica moderna de divisão específica de cada médium artístico. “Laura integra esses elementos em uma sacada só, juntando pintura e desenho, modelação espacial e formação da linha na mesma coisa”, afirma o curador.

“De uma vez por todas” traz mais de uma dezena de obras de Laura Teixeira e reforça o compromisso da artista em testar os limites dos suportes artísticos, possibilitando diálogos entre geometria, tridimensionalidade e percepção. 

A exposição permanecerá em cartaz até o dia 02 de dezembro.

 

Uma exposição para refletir.

10/nov

O Museu Histórico Nacional, Centro, Rio de Janeiro, RJ, convida você a explorar uma jornada sobre a resistência, as identidades e a liberdade negra ao redor do mundo. A turnê mundial foi inaugurada, no ano passado, no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, nos Estados Unidos. O Rio de Janeiro está entre as cinco cidades do mundo a receber a exposição.

Com curadoria colaborativa e internacional, “Para além da escravidão” trará o acervo de vários países, reunindo cerca de 100 objetos, 250 imagens e 10 filmes. A proposta dessa multiplicidade de obras é dialogar sobre as heranças que marcaram a rota transatlântica da escravidão e a resistência negra por todo o período de escravidão, buscando celebrar a liberdade.

As visitações ocorrerão nas galerias de exposição temporária do MHN até o dia 1º de março de 2026, em espaços especialmente preparados para receber esse importante acervo mundial, enquanto seguem as obras de modernização do sistema elétrico nas demais áreas do museu. Foram semanas de intenso trabalho e colaboração entre as equipes do MHN e a equipe americana de montagem. 

Criado em 1922, é um dos mais importantes museus do Brasil e tem um acervo de mais de 348.515 itens, entre os quais a maior coleção de numismática (moedas e medalhas) da América Latina. A exposição servirá para refletir sobre as cicatrizes dos mais de três séculos de escravidão e a resistência negra por todo esse período. São cerca de 100 objetos, 250 imagens e 10 filmes, divididos em seis seções. Do Rio, o acervo seguirá para a Cidade do Cabo (África do Sul), Dakar (Senegal) e Liverpool (Inglaterra).