Carolina Cordeiro na Artissima 2025.

17/out

Oval Lingotto Fiere, Turim

A Galatea anuncia sua participação na Artissima, que acontece em Turim, Itália, entre 31 de outubro e 02 de novembro. Em sua estreia na feira, a galeria apresenta um projeto solo da artista Carolina Cordeiro (Belo Horizonte, Brasil, 1983), cuja prática multidisciplinar abrange desenho, fotografia, vídeo, escultura e instalação, explorando sistemas simbólicos e a dimensão poética dos materiais a partir das tradições culturais e espirituais brasileiras.

Ocupando o estande Fuxia 2, na seção New Entries, Carolina Cordeiro apresenta um novo capítulo da série América do Sal (2021/2025), que consiste em uma instalação composta por uma grande trama de barbante de algodão da qual pendem pequenas trouxas de sal envoltas em tecido. Disposta paralelamente ao chão e atravessando o estande, a obra convida o público à interação, uma vez que se deve passar por debaixo dela para chegar à parede de fundo, onde outros trabalhos da série serão mostrados.

Monocromática, silenciosa e, ao mesmo tempo, dotada de forte carga simbólica, América do Sal estabelece diálogo com as artesanias de diferentes povos que formam a identidade brasileira, com práticas vinculadas às religiões afro-brasileiras, especialmente o Candomblé. As trouxas de sal remetem tanto aos patuás, que são amuletos de proteção, quanto aos banhos e rituais de limpeza, que sempre devem ser feitos do pescoço para baixo – a mesma medida corporal que define a altura da instalação.

 

Diambe exibe Echoes in the Present.

03/out

A Galeria Simões de Assis apresenta um projeto solo de Diambe na próxima edição da Frieze London, entre 15 e 19 de outubro no novo setor curado “Echoes in the Present” com curadoria de Jareh Das, The Regent’s Park, Park Square West. Esse setor busca fomentar conexões culturais entre artistas do Brasil, do continente africano e de suas diásporas.

Nascida em 1993 no Rio de Janeiro e atualmente radicada em São Paulo, Diambe desenvolve uma poética que articula escultura, coreografia, performance, pintura e vídeo, em obras que propõem a emergência de novos corpos e ambientes. Seu trabalho, atravessado por saberes diaspóricos, explora matérias vivas como tecidos, raízes alimentares e elementos vegetais, muitas vezes mimetizados em formas fabulatórias que tensionam a hierarquia entre natureza e humanidade.

Sobre a artista.

Diambe nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, 1993, é artista, pessoa negra e não binária que vive em São Paulo. Graduou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com a Université Sorbonne Nouvelle e obteve mestrado em Artes da Cena na UFRJ. Seu corpo de trabalho é marcado pelo uso de matérias vivas, sendo recorrente o recurso de tecidos, raízes alimentares amefricanas, gravuras e coreografias que relacionam arquiteturas com movimentos espontâneos em elaborações plurais. Sua prática expande as noções de coreografia e escultura, desdobrando em instalações que também incorporam pinturas, filmes, têxteis e performances. Diambe explora possibilidades fabulativas de novos seres, elevando aspectos estéticos e ornamentais da natureza. Trata da materialidade ao lidar com o bronze e com formas reconhecíveis de povos diaspóricos, agora em novos arranjos, mimetizando outros seres ou criando novos integrantes de seu ambiente fabulado. Com esse processo criativo, são apresentadas criaturas que habitam uma natureza poderosa e autônoma, cujo poder sobrepuje o do ser humano e escape de uma ilusória situação de dominação. Atualmente se debruça em pesquisa sobre a transformação da paisagem, a diáspora alimentar e os arquivos antropológicos. 

 

Arte moderna e contemporânea brasileira.

10/set

A Galatea participa da 15ª edição da feira ArtRio, que ocorre entre 10 e 14 de setembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, RJ. A galeria apresenta uma seleção de obras composta por nomes fundamentais da arte moderna e contemporânea brasileira, além de artistas que exerceram influência na cena nacional ou que por ela foram influenciados, abarcando desde jovens talentos emergentes a nomes consolidados.

ArtRio 2025, Galatea | Estande B7.

A robusta lista de artistas reúne Alfredo Volpi, Allan Weber, Angelo de Aquino, Arnaldo Ferrari, Arthur Palhano, Ascânio MMM, Bruno Novelli, Carolina Cordeiro, Dani Cavalier, Edival Ramosa, Estela Sokol, Francisco Galeno, Franz Weissmann, Gabriel Branco, Gabriela Melzer, Georgete Melhem, Ione Saldanha, Israel Pedrosa, Joaquim Tenreiro, Julio Le Parc, Luiz Zerbini, Marilia Kranz, Max Bill, Mira Schendel, Montez Magno, Mucki Botkay, Raymundo Colares, Rubem Ludolf, Sarah Morris, Ubi Bava e Ygor Landarin.

O conjunto propõe um diálogo entre a arte contemporânea e vertentes de destaque na arte do século XX, como a arte concreta, o construtivismo geométrico, a abstração informal, a arte têxtil e a chamada arte popular. A amplitude temporal abarcada pela seleção de artistas reflete e articula os pilares conceituais do programa da Galatea: ser um ponto de fomento e convergência entre culturas, temporalidades, estilos e gêneros distintos, gerando uma rica fricção entre o antigo e o novo, o canônico e o não-canônico, o erudito e o informal.

Galatea na ArtRio 2025.

03/set

A Galatea participará da 15ª edição da feira ArtRio, que ocorre entre 10 e 14 de setembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. A galeria exibirá uma seleção de obras composta por nomes fundamentais da arte moderna e contemporânea brasileira, além de artistas que exerceram influência na cena nacional ou que por ela foram influenciados, abarcando desde jovens talentos emergentes a nomes consolidados.

A robusta lista de artistas reúne Alfredo Volpi, Allan Weber, Angelo de Aquino, Arnaldo Ferrari, Arthur Palhano, Ascânio MMM, Bruno Novelli, Carolina Cordeiro, Dani Cavalier, Edival Ramosa, Estela Sokol, Francisco Galeno, Franz Weissmann, Gabriel Branco, Gabriela Melzer, Georgete Melhem, Ione Saldanha, Israel Pedrosa, Joaquim Tenreiro, Julio Le Parc, Luiz Zerbini, Marilia Kranz, Max Bill, Mira Schendel, Montez Magno, Mucki Botkay, Raymundo Colares, Rubem Ludolf, Sarah Morris, Ubi Bava e Ygor Landarin.

O conjunto propõe um diálogo entre a arte contemporânea e vertentes de destaque na arte do século XX, como a arte concreta, o construtivismo geométrico, a abstração informal, a arte têxtil e a chamada arte popular. A amplitude temporal abarcada pela seleção de artistas reflete e articula os pilares conceituais do programa da Galatea: ser um ponto de fomento e convergência entre culturas, temporalidades, estilos e gêneros distintos, gerando uma rica fricção entre o antigo e o novo, o canônico e o não-canônico, o erudito e o informal.

Pertencimento e resistência.

29/ago

O artista Tito Terapia (1977, São Paulo) participa da SP-Arte Rotas 2025, no estande E04, com um conjunto inédito de obras produzidas especialmente para a ocasião. A exposição também marca a representação do artista pela Galatea.

A feira, que acontece até 31 de agosto na Arca, em São Paulo, conta com pinturas em pequeno e médio formato que são produzidas com pigmentos naturais recolhidos na região da Zona Leste, onde Tito vive e mantém seu ateliê. Embora tenha iniciado a sua trajetória com a pichação, sua produção atual aponta para um caminho diverso, voltando-se para pinturas que transitam entre gêneros caros à tradição figurativa, como a paisagem e a natureza-morta.

Os trabalhos mesclam elementos do cotidiano e da memória, preservando histórias de lugares que já não existem e que em muitos casos foram consumidos pela especulação imobiliária em São Paulo. O processo manual e o uso de materiais locais reforçam a conexão entre sua produção e o território, atribuindo às telas um sentido de pertencimento e resistência.

Um artista da cerâmica.

28/ago

Maragogipinho, povoado com pouco mais de 3 mil habitantes em Aratuípe, no poético Recôncavo Baiano, guarda um dos maiores tesouros da arte popular brasileira: a cerâmica. Com cerca de 200 olarias, o local abriga o maior polo cerâmico da América Latina, moldado há gerações pelos saberes afro-indígenas.

Nesse cenário de barro, tradição e resistência, desponta o mestre Almir Lemos, artista que transforma argila em poesia. Reconhecido pela artista plástica Adriana Varejão, que visitou Maragogipinho e se encantou com sua obra, Almir Lemos foi descrito como “um artista da cerâmica muito sensível, extremamente sofisticado e comprometido com sua pequena produção”.

Agora, Almir Lemos se prepara para um novo capítulo: ele será destaque no estande da galeria baiana Paulo Darzé durante a SP-Arte Rotas 2025, que acontece entre os dias 28 e 31 de agosto, na ARCA-SP, em São Paulo.

“No meu caso, o barro é bruto, não tem como eu direcionar. Por isso que as peças sempre são únicas, porque é o barro que direciona, eu sou apenas o condutor”, afirma o artista.

Cerâmica como herança viva

Em Maragogipinho, a cerâmica vai muito além do artesanato. É um legado ancestral dividido entre funções específicas e coletivas: os barreiros buscam o melhor material; os amassadores pisam o barro; os empeladores moldam as formas; e os mestres ceramistas dão vida à peça. O processo termina nas mãos das brunideiras, que polem e pintam as obras antes da queima. Almir Lemos é um desses condutores da memória. Suas peças falam de território, história e pertencimento. Agora, vão dialogar com o grande público do circuito nacional de arte contemporânea.

Fonte: Alô, alô Bahia.

Celebrando a Fotografia.

25/ago

A mostra de Klaus Mitteldorf, “MMXV”, na qual celebra cinco décadas de carreira profissional será vista na SP-Arte Rotas. A curadoria de Rubens Fernandes Júnior selecionou cerca de 100 imagens revelando a relação do conhecido fotógrafo tanto com a Arte quanto a Moda. Entre os destaques. As séries “Pandemia”, “Entre espelhos”  e “Identidades”.

Tito Terapia – novo artista representado.

18/ago

A Galatea tem o prazer de anunciar a representação do artista Tito Terapia (1977, São Paulo) e sua participação na SP-Arte Rotas 2025 com um conjunto inédito de obras produzidas especialmente para a ocasião.

Paulo Henrique Gonçalves, conhecido artisticamente como Tito Terapia, nasceu na Zona Leste de São Paulo. Sua trajetória no campo das artes começou em 1993, com a prática da pichação. Em 2020, conheceu o pintor e gravador Rodrigo Andrade, que conduzia um grupo de pintura ao ar livre, ocasião em que teve seu primeiro contato com a pintura e com a arte contemporânea. Desde então, passou a desenvolver uma pesquisa própria, unindo referências da tradição pictórica e da chamada arte popular brasileira a um vínculo com o território onde vive e trabalha.

Tito produz pinturas em pequeno e médio formato, elaboradas com pigmentos naturais preparados a partir de terras coletadas na Zona Leste. Embora tenha iniciado a sua trajetória com a pichação, sua produção atual aponta para um caminho diverso, voltando-se para pinturas que transitam entre gêneros caros à tradição figurativa, como a paisagem e a natureza-morta, além de incorporar tanto cenas observadas e registradas fotograficamente quanto paisagens inventadas.

Esses trabalhos mesclam elementos do cotidiano e da memória, preservando histórias de lugares que já não existem e que em muitos casos foram engolidos pela especulação imobiliária. O processo manual e o uso de materiais locais reforçam a conexão entre sua produção e o território, atribuindo às telas um sentido de pertencimento e resistência.

Sua primeira participação em uma exposição foi em 2023 no Centro Cultural Diadema, na mostra Horizontes desvelados: avistamentos, ainda com a linguagem do pixo. No mesmo ano, ele expôs suas obras em pintura no leilão do coletivo ali:leste no espaço de arte Auroras e na coletiva Refundação, na Galeria Reocupa, da Ocupação 9 de Julho. Em 2024 expôs ao lado de Link Museu e Evandro Cesar em Atropelo, na Sala 24 de Maio; participou da coletiva Ar Livre: paisagem contemporânea em Cidade Tiradentes no Centro Universitário Maria Antônia; expôs em Situações/paisagens urbanas na Galeria Berenice Arvani e no Espaço Delirium, com a mostra Ágora. Mais recentemente, participou da coletiva Pequenas pinturas no espaço Auroras (2025). Tito também já ministrou duas oficinas de artes, na Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes (2023) e no Sesc Itaquera (2024).

Luiz Zerbini como ativista ambiental.

09/jun

LUIZ ZERBINI/Os Comedores de Terra – (The Earth Eaters) – ART BASEL UNLIMITED – Stand U48

Entre os dias 16 e 22 de junho.

Os Comedores de Terra (2025), de Luiz Zerbini, é uma instalação de 360 ​​graus que reúne uma pintura de cinco metros e esculturas de cores vibrantes, emulando pedras preciosas e minérios. Juntos, eles criam um espaço imersivo no qual uma narrativa apocalíptica se desenrola, condensando imagens de destruição com texturas e efeitos visuais hipnotizantes. Luiz Zerbini constrói sua composição a partir de documentos sobre garimpos ilegais de ouro na Amazônia, transformando-os em uma visão assombrosa de uma paisagem que carrega as cicatrizes de atividades extrativistas, como a exploração madeireira e a agricultura de corte e queima. Em um poço, encontra-se uma massa de gasolina escorrendo, com as cores do arco-íris, formando uma película cintilante sobre a superfície de um corpo d’água, enquanto colunas de fogo se erguem entre as árvores derrubadas. O primeiro plano é marcado por folhagens e flores exuberantes, em forte contraste com as cenas fantasmagóricas de devastação que ocupam o fundo.

Elementos escultóricos e um escopo espacial tridimensional acompanham a obra do artista há muito tempo, dando forma a um ecossistema vivo, em Árvores, na Fundação Cartier (2019), ou replicando a vegetação, como na expografia de sua ampla pesquisa no MASP, em São Paulo (2022). O título da instalação faz alusão ao nome indígena Yanomami para os garimpeiros e madeireiros, que extraem as substâncias e energias vitais da Terra de suas entranhas. A peça condensa os componentes essenciais de um conflito centenário e consolida a posição de Luiz Zerbini como ativista ambiental. Ela denuncia a violência contra as populações nativas, seus territórios e os ecossistemas brasileiros. Nesta investigação política e ecológica, o artista reflete sobre como as economias industriais ameaçam a sobrevivência dos povos indígenas e seus modos de existência.

Esta pintura reflete o espetáculo do colapso – como o fim do mundo pode parecer visualmente deslumbrante. Ela se desenrola como um épico, destinado a ser visto e admirado, mesmo que a maioria das pessoas permaneça incapaz ou relutante em responder à sua narrativa. Parecemos cair em uma espécie de transe diante da beleza da nossa própria ruína.

Entre as exposições individuais recentes do artista estão Afinidades III – Cochichos, MON – Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, Brasil (2024); Paisagens Ruminadas, CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, Brasil (2024); CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil (2024); A mesma história nunca é a mesma, MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil (2022); e Razão Intuitiva, South London Gallery, Londres, Reino Unido (2018). O artista também participou das exposições coletivas Lugar de estar – o legado de Burle Marx, MAM – Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil (2024); Siamo Foresta, Triennale Milano, Milão, Itália (2023), Nous les Arbres, Central Elétrica de Arte, Xangai, China (2021); Árvores, Fundação Cartier, Paris, França (2019). As coleções públicas incluem Fondazione Sandretto re Rebaundengo per l’Arte, Torino, Itália; Fundação Cartier pour l’art contemporain, Paris, França; Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil; Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, Brasil, MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, São Paulo, Brasil e Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Focalizando a obra de Zéh Palito.

04/abr

 

A Simões de Assis anuncia o lançamento de “Zéh Palito – Um Lugar ao Sol”, a primeira publicação dedicada à obra do artista.

Realizada em parceria com a Act, a edição reúne cerca de 150 obras realizadas entre 2019 e 2024, além de destacar cinco exposições individuais realizadas no Brasil, Estados Unidos, Itália e México. Com organização de Mariane Beline, Luana Rosiello e o próprio artista, o livro conta ainda com ensaios dos renomados curadores Ademar Britto Jr., Chantel Akworkor Thompson, Larry Ossei-Mensah e Rodrigo Moura, além de uma entrevista entre Zéh Palito, Larry e o também artista Derrick Adams.

SP-Arte | Lançamento e sessão de autógrafos

Sexta-feira, 04 de abril às 18h30

Estande Act Editora – ED4

2º andar

Simões de Assis | Lançamento aberto ao público

Sábado, 05 de abril às 11h – 13h

Al. Lorena, 2050 A – Jardins