Arte contemporânea saudita.

08/nov

A primeira exibição coletiva itinerante de arte contemporânea saudita inicia sua jornada mundial no Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a partir do dia 13 de novembro.

A mostra, que no Brasil terá o nome de “Iluminações Poéticas”, traz à luz a História da Arábia Saudita tecida em termos artísticos e enriquecida pelas questões do presente.

Gerardo Rosales apresenta Caçador de Fábulas.

A Nara Roesler, Ipanema, Rio de Janeiro, inagurou a exposição “Gerardo Rosales – Caçador de Fábulas”, com curadoria de Luis Pérez-Oramas. Em sua primeira exposição no Brasil, o artista venezuelano radicado há 24 anos em Houston, Texas, mostra 44 pinturas sobre tela e papel, em nas quais se misturam animais, ornamentos, narrativas fabulosas de um aparente imaginário infantil, para discutir, com humor ácido, questões de gênero, raça, imigração e poder. Parte das obras foi produzida em São Paulo, e na Nara Roesler Rio de Janeiro o artista fez uma intervenção na parede de pé direito duplo, sob a claraboia. Ele esteve presente na abertura.

“A obra de Gerardo Rosales se destaca pelo seu imaginário florestal, espinhoso, homoerótico, fantástico, em que figuras animais e humanas se entrelaçam, ao mesmo tempo, em atos de amor e de caça. Latino e queer, radicado há duas décadas nos Estados Unidos, Rosales faz parte de uma geração global de artistas que se identificam através de uma abordagem figurativa da natureza e da sexualidade em que espécies e  gêneros se multiplicam numa incessante confusão mútua. Rosales dá conta deste fenômeno através da manipulação magistral de redes ornamentais, nas quais emergem suas personagens recorrentes – o urso, a borboleta, a cobra, o pássaro, o coiote, o burro, as árvores, a flor fálica”, escreve Luis Pérez-Oramas, no texto que acompanha a exposição.

Até 25 de janeiro de 2025.

Guanabara, o abraço do mar.

07/nov

A FGV Arte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, com apoio da Água dos Rios, exibe sua quarta exposição, intitulada “Guanabara, o abraço do mar”, com curadoria de Paulo Herkenhoff, Luiz Alberto Oliveira e Marcus Monteiro. A exposição conta com a presença de importantes nomes do segmento. A nova coletiva expõe os diversos aspectos ecológicos, culturais e sociais de um dos importantes cartões-postais da cidade carioca e do Brasil.

Mostra apoiada pela concessionária reúne peças históricas, como um óleo sobre tela de Tarsila do Amaral e 40 obras da coleção de Sérgio Fadel. Das belas paisagens do entorno da Baía de Guanabara pintadas no início do século XIX a colagens com fotos atuais da vida cotidiana em comunidades que a rodeiam, reúne mais de 200 obras de cerca de 100 artistas.

“Guanabara, o abraço do mar” é sobre um lugar que reconhecemos que tem muitas dimensões, é onde as primeiras sociedades, os povos originários, moraram. A mostra vai expor não somente o aspecto cultural e as paisagens, mas, também, os fatos interessantes que ocorreram nesse processo”, explica o curador Paulo Herkenhoff.

A exibição “Guanabara, o abraço do mar” permanecerá em cartaz até 27 de fevereiro de 2025.

César Oiticica no Paço Imperial.

Único artista vivo do Grupo Frente – importante movimento artístico criado há exatos 70 anos no Rio de Janeiro, considerado o marco do movimento construtivo no Brasil -, César Oiticica inaugura, no dia 13 de novembro, a exposição “Frente a Frente”, no Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

Com curadoria de Paulo Venancio Filho, serão apresentadas 20 obras inéditas ou que estão há muito tempo sem serem vistas pelo público, grande parte delas criadas no período em que o artista integrou o Grupo Frente, fundado por Ivan Serpa em 1954 e que teve a participação de importantes nomes, como Abraham Palatnik, Aluísio Carvão, Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape, Franz Weissmann, Rubem Ludolf, entre outros. Também farão parte da exposição obras recentes, apresentando ao público um panorama da trajetória do artista. Os trabalhos históricos – desenhos e cartões – foram produzidos entre 1954 e 1956, no período em que o artista fez parte do Grupo Frente, no qual ingressou com apenas 16 anos, sendo o mais jovem integrante do coletivo.

Sobre o artista

César Oiticica nasceu no Rio de Janeiro em 1939, onde vive e trabalha, É artista, arquiteto e diretor do Projeto HO no Rio de Janeiro. Começou seus estudos de pintura em 1954 no Curso Livre de Pintura de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Integrante do Grupo Frente, César Oiticica participa da segunda exposição do Grupo realizada, em 1956, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, da terceira e quarta do Grupo, realizadas em Itatiaia e Volta Redonda e da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta que ocorreu em dezembro de 1956 no MAM SP e, em 1957, no MAM/ Rio. Como curador, foi responsável pelas exposições “José Oiticica Filho: Fotografia e Invenção” no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, 2007, e “Hélio Oiticica: Penetráveis”, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, 2008, além de ter sua obra exposta, desde 1984 até 2017, em inúmeras exposições em importantes instituições no Brasil e no exterior. César Oiticica participou da 2ª e da 4ª exposição do Grupo Frente e da 1ª exposição de Arte Concreta no MAM/Rio, em 1955. “Nos seus desenhos e cartões, sentimos o clima de uma época e a decidida intenção construtiva de um jovem no primeiro momento de sua trajetória; a livre estruturação das articulações, combinações e relações formais que caracterizava a abstração geométrica do Grupo, antecipando o neoconcretismo”, diz o curador. O artista participou, ainda, das últimas exposições do Grupo, que ocorreram em 1956, em Resende e em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro, e da 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, organizada pelos concretos de São Paulo com a colaboração do grupo carioca, em dezembro de 1956 no MAM São Paulo e em fevereiro de 1957 no Ministério da Educação e Cultura (MEC) no Rio de Janeiro. Após a mostra, o Grupo Frente começa a se desintegrar. Dois anos depois, alguns de seus integrantes iriam se reunir no Movimento Neoconcreto, um dos mais importantes da arte moderna brasileira.

Até 02 de fevereiro de 2025.

Doze trabalhos inéditos de Daniel Lannes.

05/nov

A Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a partir de 07 de novembro, a exposição “Daniel Lannes – Entre Poses”, com doze pinturas inéditas, nas quais o artista discute “…o constante paradoxo” do brasileiro em relação com o corpo: “Conviver com sua culpa cristã em relação à nudez, e ainda assim assumir o posto de símbolo sexual”. “O corpo no Brasil é algo proibido”, diz, acrescentando que “o fio dental é a deixa para tal conclusão”. Com o título da mostra retirado de sua prática de trabalho no ateliê, trabalhar com modelos vivos, Daniel Lannes se inspirou no universo criado pelo dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) para fazer as pinturas apresentadas.

Os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto escrevem no texto da exposição: “A partir de paixões, traições e moralismos, os personagens de Nelson Rodrigues viviam entre conflitos que revelavam os aspectos mais íntimos e profundos da natureza humana”.

Daniel Lannes diz que “…não há nudez absoluta que possa ser encarada sem desconforto e remorso”. “Pintar o nu se enquadra dentro das maiores tradições da pintura a óleo ocidental. Claro que entre uma Vênus de Urbino e uma Olympia certos paradigmas foram caindo pelo caminho”, diz. “No entanto, pintar um nu no Brasil é algo que extrapola os limites da história da arte dentro de nossa própria noção identitária. O que exportamos até hoje não reflete a essência do que somos, diriam os conservadores. Enquanto continuarmos negando nossa sensualidade, recusando o que temos de potência vernacular, e nos permitirmos assumir tais traços apenas durante uma semana de carnaval, o Brasil será sempre o país do futuro. Mas o corpo é agora”.

Sobre o artista

Daniel Lannes tem obras em diversas coleções, como Instituto Inhotim, em Brumadinho, MG; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand; Pinacoteca do Estado de São Paulo; e Museu de Arte do Rio (MAR). Ganhou o 6º Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas (2016); integrou a exposição “100 Painters of Tomorrow” (Thames & Hudson, Londres, 2014); fez residências artísticas na LIA (Leipzig International Art Programm), na Alemanha, em 2015; Lille 3000 Art Festival, França; e Sommer Frische Kunst (2013), Bad Gastein, Áustria.

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Renoir e Visconti na Danielian Galeria.

Em celebração aos 150 anos do movimento impressionista, responsável por inaugurar a era moderna na arte, a Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ,  exibirá a mostra “Visconti e Renoir: Impressionismo – 150 anos”. Com abertura marcada para o dia 07 de novembro, a exposição gratuita reúne três pinturas e uma litografia do francês Pierre Auguste Renoir (1841-1919) e, aproximadamente, 40 obras do artista ítalo-brasileiro Eliseu D’Angelo Visconti (1866-1944). A curadoria é de Denise Mattar.

Até 14 de dezembro.

Afonso Tostes exibe a exposição “Reverter”.

04/nov

A Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, anuncia a abertura da exposição “Reverter”, com uma grande instalação inédita do artista Afonso Tostes, por onde o público irá caminhar. A obra mede 2,5 metros de altura, e cobre uma área no chão de 64 metros quadrados, que ocupará o andar térreo do espaço. A obra propõe um percurso em espiral, “em que a pessoa chega a um vértice, e caminha no sentido oposto, saindo do outro lado”, explica o artista. “É uma espiral dentro de outra espiral, em sentido inverso. Mesmo que pareça que a pessoa está andando para trás, ela está indo adiante, sempre em frente”, diz. Ele comenta que “…a espiral é uma imagem que aparece há muito tempo na história da arte, e está presente nas culturas tradicionais, como na afro-brasileira, como representação de retorno, de ancestralidade, em sentido anti-horário”, diz. Depois de experimentar várias possibilidades, ele escolheu o bambu como material, que tem a ver com o seu trabalho em madeira descartada. Além deste trabalho, serão exibidas também pinturas inéditas, relacionadas com a instalação – duas no piso térreo e as demais no segundo andar expositivo – feitas com pigmentos coloridos recolhidos pelo artista em seu ateliê, ao serrar e lixar madeiras para suas esculturas, como rouxinho, mogno, peroba do campo, ipê e jatobá. A mostra terá ainda pinturas em carvão, madeira e sisal. A curadoria é de Cecília Fortes. Afonso Tostes conta que já há três anos vinha se aproximando da ideia da instalação, primeiro com desenhos e depois maquetes, até que em 2023, durante uma residência na Casa Wabi, em Puerto Escondido, no México, ele fez a primeira experiência em escala humana, ao ar livre, com barro, madeira e areia.

Trabalhos do artista integram coleções institucionais como Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador; Museu de Arte Contemporânea, Niterói; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba; SESC – Acervo de Arte Brasileira, Rio de Janeiro e Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris; Fundação Iberê Camargo; SESC Pompeia; Casa França Brasil; MAM Rio; MAC Niterói.

Até 18 de janeiro de 2025.

Exposição coletiva na Sala Antonio Berni.

01/nov

O Consulado da República Argentina, Botafogo, no Rio de Janeiro encerra a programação de 2024 com a mostra coletiva “Giro Abissal” composta por 27 artistas mostrando em suas visualidades dois termos decoloniais importantes: giro decolonial e linha abissal. A junção das primeiras palavras deu origem ao título da exposição que será inaugurada no dia 06 de novembro, na Sala Antonio Berni, sob curadoria de Aline Reis. Os conceitos remontam aos filósofos Maldonado-Torres e Frantz Fanon. A decolonialidade impactou tanto nossas apreensões históricas ao longo da década, que tivemos que operar um giro sobre a realidade que ainda persiste na linha abissal que separa o Norte e o Sul Global. O termo América Latina também sofreu esse giro quando pensamos que todo um continente teria sido descoberto e o seu nome vinculado ao descobridor, quando aqui e em toda a extensão das Américas já existiam os povos originários.

A palavra de Aline Reis

“Na arte poderíamos assinalar que o imaginário europeu ainda persiste, embora os artistas tenham rompido com a exclusividade de uma única história”.

“Mesmo encharcados pela ontologia e epistemologia europeias e compreendendo que a Arte Contemporânea se mantém próxima aos desdobramentos teórico-visuais da Europa e dos Estados Unidos da América, vimos irromper com toda a força no circuito de arte brasileiro, nessas primeiras décadas do século XXI, o paradigma decolonial”.

Artistas participantes

Adriana Nataloni, Ana Luiza Mello, Bernardo de Sá Earp, Beth Ferrante, Carlomagno, Daniela Castillo, Dulce Lysyj, Emília de Gaia, Gaby Aragão, Gerson Pinheiro, Gerson Seddon, Jaquesze, Lina Zaldo, Lu Lessa Ventarola, Marcelo Palmar Rezende, Mariana Maia, Marqo Rocha, Nando Paulino, Osvaldo Gaia, Pablo Curutchet, Regina Pouchain, Robson Macedo, Selma Jacob, Silvia Lima, Sonia Wysard, Vanessa Rocha,  Verônica Camisão.

Até 06 de dezembro.

Issa Watanabe no Instituto Cervantes.

 

Ocupando lugar de destaque entre os artistas gráficos latino-americanos contemporâneos, a ilustradora Issa Watanabe apresentará, a partir do dia 07 de novembro, na sede do Instituto Cervantes, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, cerca de 30 trabalhos em sua exposição individual “Migrantes” encerrando a agenda de exposições deste ano. A inauguração contará com a presença do cônsul do Peru e do diretor do Instituto Cervantes, José Vicente Ballester Monferrer. Exibida em Cádiz por ocasião do IX Congresso Internacional da Língua Espanhola, e nos Institutos Cervantes de Roma, Salvador e Brasília, a mostra reúne um recorte das séries “Migrantes” e “Kintsugi”, composições produzidas entre 2019/2023 utilizando a técnica de lápis de cor sobre fundo digital, e tem curadoria de Alonso Ruiz Rosas. O conjunto permite apreciar a consistência de uma aposta que, à sua maneira, também consegue transmitir a façanha do sopro épico ao lirismo da intimidade reconstruída. “Migrantes” tem classificação livre e poderá ser visitada gratuitamente até o início de janeiro de 2025.

A palavra da artista

“Concluí meu primeiro desenho depois de assistir a uma série do fotógrafo Magnus Wenman, na qual retratava crianças sírias dormindo em acampamentos improvisados no meio da floresta. O olhar das crianças não era apenas profundamente triste, mas refletia, sobretudo, o terror que sentiam. Perderam suas casas, experimentaram as atrocidades da guerra, da pobreza extrema; vivenciaram o sofrimento pela perda dos pais ou irmãos de forma tão violenta e não há conforto. O que posso fazer senão desenhar? Pelo menos tentar, através de um desenho, chegar àquela floresta?”.

“Uma ilustração me levou à seguinte e assim, aos poucos, sem ter planejado, fui seguindo um caminho. Um caminho que me levou quase dois anos, porque por mais que avançasse, a jornada não terminava”.

Sobre a artista

Nascida em Lima, em 1980, Issa Watanabe é uma das ilustradoras ibero-americanas mais reconhecidas dos últimos anos. Seu livro “Migrantes” (2019), publicado na Espanha e em dezoito países incluindo o Brasil pela Solisluna Editora. A artista recebeu importantes distinções, como o Prêmio Libreter (Barcelona, 2020) e o Grande Prêmio BIBF Ananas (Pequim, 2021). Seu mais recente livro, “Kintsugi” (2023), ganhou o Prêmio BolognaRagazzi 2024. O percurso da artista é em grande parte autodidata: começou a estudar Literatura na Pontifícia Universidade Católica do Peru, depois viveu em Maiorca, onde frequentou alguns cursos de artes e, em 2013 retornou à capital peruana para se dedicar integralmente ao seu trabalho criativo.

Até 07 de janeiro de 2025.

Encontro entre crítico, artista e impressor.

29/out

A exposição de Luiz Zerbini foi prorrogada até 14 de novembro (quinta) na Maneco Müller : Múltiplo Galeria, Leblon e no dia 05 de novembro (terça), às 18h30, o artista recebe o impressor João Sánchez e o crítico Fred Coelho para um bate-papo aberto ao público. “Pedra, metal e madeira” apresenta a produção mais recente de Luiz Zerbini, com gravuras em metal e monotipias inéditas, que surpreendem pela alta carga criativa, força e frescor.

Na individual, Luiz Zerbini apresenta sua mais recente produção: gravuras em metal, litogravuras e monotipias, sendo a maioria inédita. Além de 20 obras, o artista lança também um livro de grandes dimensões, todo impresso manualmente. A mostra marca a mudança de nome da galeria para Maneco Müller : Múltiplo, consolidando a sociedade entre Maneco Müller e Stella Ramos, desde 2018.

Atravessando seus quase 50 anos de produção, a poética de Luiz Zerbini destaca-se por uma voluptuosa e desconcertante paisagística, combinando vegetação, ambientes urbanos, fabulação, memória e alegorias. A novíssima produção em monotipias e gravuras em metal do artista é fruto do encontro dele com o Estúdio Baren, criado pelo editor e impressor carioca João Sánchez. Há quase uma década, Luiz Zerbini e João Sánchez pesquisam diversas formas de imprimir monotipias, misturando técnicas e materiais, papéis, matrizes e pigmentos. Mais recentemente, o artista carioca Gpeto passou a colaborar também com o Estúdio Baren, se juntando à produção de monotipias da dupla.

O destaque da mostra na galeria são as gravuras em metal inéditas nas quais Luiz Zerbini se debruça sobre uma das mais tradicionais técnicas de impressão artesanal do mundo. Há cerca de cinco anos, Luiz Zerbini vem se dedicando a experimentações nesse campo graças à proximidade com o Estúdio Baren. A Maneco Müller : Múltiplo surgiu como espaço natural da mostra dessa produção por conta da parceria da galeria com o Estúdio Baren e a amizade de longa data tanto com Luiz Zerbini quanto com João Sánchez.