Arquivos da Categoria: Arte Contemporânea
Carlos Scliar em panorâmica
A Caixa Cultural Rio de Janeiro, Centro, inaugura, no dia 05 de julho, às 19h, a exposição "Carlos Scliar, da reflexão à criação", sob a curadoria de Marcus de Lontra Costa. Será apresentado um panorama da obra de Carlos Scliar, com cerca de 150 trabalhos, entre pinturas, gravuras e desenhos, realizados ao longo de mais de seis décadas. A mostra marca os 15 anos de falecimento do artista e é patrocinada pela Caixa Econômica Federal e Governo Federal.
A curadoria buscou selecionar imagens em consonância com o espírito de Scliar, sintetizando uma vida inteira dedicada à construção de uma iconografia nacional. As obras expostas integram, num mesmo espaço, a participação política e social coletiva em defesa dos verdadeiros ideais democráticos, a pureza das pequenas histórias e a beleza contida nas coisas simples, nos objetos e vivências cotidianas do ser humano: bules, lamparinas, velas, frutos e flores, documentos, bilhetes, lembranças, saudades, desejos, memórias, resíduos, ruídos, sussurros, silêncios.
“Em qualquer técnica, em qualquer período de sua vida, Carlos Scliar é o artista do método e da métrica. A linha é o elemento que organiza a sua aventura artística; a partir dela, de seus vetores, ele constrói formas, acrescenta cores, desenvolve a sua poética particular. Para ele, o Brasil é assunto permanente: em busca das névoas do passado, encontrou-as (e se encontrou) entre as montanhas”, comenta o curador Marcus de Lontra Costa.
Na mostra serão exibidas desde as primeiras pinturas de Scliar, dos anos 1940, até sua produção dos anos 2000, passando pelas gravuras gaúchas dos anos de 1950, pela série “Território Ocupado” até chegar ao impressionante álbum “Redescoberta do Brasil”, obra final e definitiva de Carlos Scliar.
O projeto conta o apoio do Instituto Cultural Carlos Scliar e a produção da exposição está a cargo de Anderson Eleotério e Izabel Ferreira – ADUPLA Produção Cultural, que já realizou importantes publicações e exposições itinerantes pelo Brasil, como Farnese de Andrade, Athos Bulcão, Milton Dacosta, Miguel Angel Rios, Raymundo Colares, Carlos Scliar, Debret, Aluísio Carvão, Henri Matisse, Bruno Miguel, Teresa Serrano, Regina de Paula, Nazareno, entre outros.
Até 21 de agosto.
Volpi no MAM SP
04/jul
Mostrar uma faceta diferente de um artista tão aclamado e reconhecido como grande mestre da pintura brasileira do século XX: esse é um dos objetivos da mostra “Volpi – pequenos formatos”, em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP. São exibidas 74 obras de Alfredo Volpi (1896-1988), entre telas e desenhos sobre papel e azulejos feitos em menores dimensões, que serviam como estudo antes que pintasse as telas maiores. Todos os trabalhos pertencem ao colecionador Ladí Biezus, que coleciona pinturas de todas as fases da carreira do artista.
Com curadoria de Aracy Amaral e assistência de Paulo Portella Filho, a exposição abrange pinturas realizadas desde os anos 1930 até o final da década de 1970, passando pelo período impressionista inicial, da fase dos casarios, pelo período do abstracionismo geométrico das fachadas até chegar as fases finais como das bandeirinhas e das ogivas. “Toda a riqueza de estudos cromáticos de Volpi aparece na seleção como uma faceta nem sempre acessível ao olhar de interessados das novas gerações, que poderão apreciar um pouco da intimidade do processo de trabalho do grande pintor, ” afirma a curadora.
Segundo Paulo Portella Filho, as obras são expostas com orientação cronológica para favorecer a compreensão do desenvolvimento temporal da linguagem do artista. “A produção de Volpi tem referenciais temáticos distintos com a passagem do tempo. Obedecendo a essa sequência natural, primeiro são apresentados os trabalhos da juventude do artista, com cenas do cotidiano urbano do bairro Cambuci, em São Paulo, obras que já sinalizam compromisso com a cor e a organização espacial”, explica o curador. “Também pode-se notar que a figura humana, presente nesse período, aos poucos desaparece da produção”.
Na sequência, são exibidas as obras dos anos 40 que se caracterizam pelas paisagens urbanas e marinhas das cidades de Mogi das Cruzes e Itanhaém (locais importantes para o artista), além de crianças e imagens de caráter religioso. Continuando o fluxo do percurso, as décadas de 50, 60 e 70 focam em obras de caráter não figurativo e geometrizante. “É neste segmento que se encontram as famosas pinturas de casarios e fachadas arquitetônicas que sinalizam a redução à essencialidade formal e nada realista, ” complementa Paulo Portela Filho.
Concebido pelo arquiteto Vasco Caldeira, o ambiente expográfico da Sala Paulo Figueiredo dá destaque as obras com a proposta de privilegiar o rigor e a simplicidade. Apresentados em pequenos grupos, intercalados com textos da curadoria, há trabalhos em têmpera sobre papel, cartão e tela; óleos sobre madeira e sobre cartão; guouache sobre papel; desenho sobre cartão; pastel sobre cartão, pintura sobre azulejo e óleo sobre tela colado em cartão. As pinturas são acondicionadas em molduras e os desenhos ocupam uma vitrine junto com o conjunto de azulejos. A exposição tem patrocínio do Banco Bradesco.
Destaques diferenciais
Entre as obras apresentadas, destacam-se os oito desenhos a grafite, que, segundo o colecionador Ladí Biezus, serviam inegavelmente como estudos antes de fazer um quadro. “Esse rascunho ficava tão bom que as pessoas imploravam para comprar. Eu mesmo adquiri alguns no mercado, mas como eles foram feitos com lápis a grafite, infelizmente, o desenho se sublima, então eles vão desaparecendo, o que é uma grande pena porque são lindíssimos”, explana o colecionador. Os desenhos exibidos pertencem a décadas distintas, sendo um dos anos 40 – que é um estudo para azulejo-, além de três da década de 50; mais três dos anos 60 e, por fim, dois da década de 70.
Outro diferencial da mostra é a exibição de quatro pinturas sobre azulejos que Volpi produziu, nos anos 40, para a Osirarte, empresa de azulejaria de Paulo Rossi Osir, que executava encomendas para arquitetos e artistas. Para dar conta dos pedidos e ampliar o mercado, Osir contou com a colaboração de experientes no trabalho artesanal. Mario Zanini é o primeiro a integrar a equipe, seguido por Alfredo Volpi, que transformou-se numa espécie de “chefe” do ateliê-oficina ao solucionar problemas plásticos e técnicos. Na época, o processo utilizado era a do baixo esmalte, em que a pintura era feita sobre o azulejo não esmaltado. Depois, o desenho era feito sobre a superfície porosa, que absorvia a tinta com extrema rapidez e exigia elevada exatidão do traço. Um fato importante é que Volpi não datava os trabalhos, mas sua produção tem períodos específicos bem distintos. Assim, os especialistas referem-se a eles como oriundos de décadas. “Os estudiosos debruçam-se sobre a obra do mestre para tentar datar, todavia, é muito complexa essa identificação porque Volpi recorria frequentemente a temas já estudados deslocando-os temporalmente. Assim é comum ver as distinções como “produção de início dos anos 60″, ou “meados dos anos 50″ e ainda “fim da década de 70”, declara Paulo Portella Filho.
Coleção Ladí Biezus
O colecionador, engenheiro de formação, iniciou o acervo quando montou um apartamento e optou pela decoração com obras de estilo arquitetônico. Assim, num evento em homenagem a Tarsila do Amaral, conheceu Volpi e começou a frequentar o ateliê do artista. O acervo, então, começou com a aquisição de um quadro de uma marina. Depois, foi uma tela de bandeirinhas em tons de roxo e preto até chegar a grande quantidade de obras que possui hoje, que são de todas as épocas da produção do artista, de pequenas e de grandes dimensões, expostas lado a lado pelas paredes da casa do colecionador.
No início, a preferência de Ladí Biezus era pelos quadros feitos no final dos anos 1940, em que eram retratadas as marinas. Depois, as fachadas foram o ponto alto da coleção, pelo lado metafísico, quase sombrio, e com poucas cores e formas. As bandeirinhas, da década de 60, passaram a ser as favoritas por serem mais coloridas e infantis. Hoje, o colecionador considera-se aficionado pelos pequenos estudos por retratarem a inocência e a livre tentativa de acerto. “Foi uma atração irresistível porque as telas menores comunicam um momento de criação e de total espontaneidade, sem nenhuma solenidade, onde predomina a inocência e um Volpi mais brincalhão” relembra.
Ladí Biezus ainda relembra que nunca pressionou Volpi para pintar alguma coisa específica ou sob encomenda. Por isso, a maioria dos quadros que possui não veio diretamente do artista e sim comprados no mercado, inclusive os estudos que são o foco desta exposição. “O Volpi era extremamente pressionado pelos marchands e colecionadores, mas ele tinha uma autonomia enorme, pintava para quem quisesse e como quisesse, com aquele rigor pessoal e explosão de cores que só ele tinha”, relembra.
Até 18 de dezembro.
Siron Franco no RS
01/jul
O celebrado pintor Siron Franco retorna ao estado do Rio Grande do Sul – após 17 anos de sua última mostra – com uma individual inédita de pinturas sobre papel realizadas entre os anos de 1996 e 2016. Esta é a segunda exposição nesta técnica na carreira do artista e, pela primeira vez, em Gramado, na serra gaúcha. Com curadoria de Cézar Prestes, que foi pessoalmente ao atelier do artista abrir as gavetas de guardados. As obras – que serão exibidas com exclusividade na Galeria da Villa -, localizada no complexo de arte, decoração e gastronomia na Villa Sergio Bertti. Esta seleção retrata e documenta a trajetória do artista nos últimos 20 anos.
Foram selecionadas previamente 36 obras que compõem esse período, nas diversas técnicas dentro da pintura sobre papel, proporcionando a oportunidade de uma aproximação com um dos maiores artistas contemporâneos da arte brasileira, sempre atento aos problemas sociais e ambientais do país.
De 02 de julho a 04 de setembro.
Instalação, registro
Montagem da instalação “Invasão Monarca”, do artista visual Fábio Carvalho. A abertura e encontro com o artista acontece dia 02 de julho, sábado, às 11h, na Galeria Quirino Campofiorito, Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Niterói, RJ. O artista dá prosseguimento a série de instalações já realizadas – com boa repercussão – em Lisboa, Portugal, e no Rio de Janeiro.
Até 30 de julho.
OMA| Galeria três anos
23/jun
Entre junho e julho, as cinco obras do artista espanhol Javier Vazquez marcam o tom de celebração vivido pelo espaço. Música, diversão e gente feliz tem tudo a ver com festa de aniversário. Justamente estas três inspirações, e outras, são os temas da exposição inédita de Javier Vazquez, na OMA | Galeria, São Bernardo do Campo, SP. Com abertura marcada para o dia 24 de junho e encerramento para o dia 30 de julho, a mostra retrata uma celebração dos bons momentos vividos por jovens que participam de festas em que o autor costuma frequentar. “Em junho a galeria completa três anos. Nada mais justo que trazer um artista que possui obras carregadas de sensações positivas para iniciarmos um novo ciclo de trabalho”, comenta o galerista do espaço, Thomaz Pacheco.
Entre traços e pinceladas que de perto mostram-se grosseiros- em algumas obras há inscrições em inglês como “dane-se essa pintura” ou “eu não dou a mínima para essa pintura”-, em poucos passos de distância é possível enxergar toda a poesia que Vazquez deseja passar. A sensação universal dos momentos vividos no Festival Coachella (Bélgica), Festival Ultra (Estados Unidos), Circuit Festival Barcelona (Espanha) e Holly Collor Party (Londres) ficam evidentes, por exemplo. “A essência do projeto dele é a observação. Ele mesmo fala que a emoção e a canalização por meio da criação final que é a obra. Ele quer dar um ponto de vista dele de um tempo que o tocou. O projeto, segundo ele, nasceu a partir da observação de como crescem os jovens, que estão sempre rodeados de imagens estereotipadas e impostas”, explica Pacheco.
Esta é a primeira mostra de Javier Vazquez no Brasil. A entrada é gratuita, com classificação indicativa livre.Lembrando que, Thomaz Pacheco, galerista do espaço e curador da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, é o grande animador do evento.
De 24 de junho a 30 de julho.
Jesper Dyrehauge no Brasil
22/jun
O artista dinamarquês Jesper Dyrehauge que ao realizar sua primeira individual no Brasil, onde apresenta obras inéditas na Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, devido ao sucesso alcançado, ganhou alguns dias a mais para visitação até o próximo dia 25. A curadoria é da também dinamarquesa Aukje Lepoutre Ravn. A exposição terá 22 obras inéditas, das quais 12 pinturas produzidas no Rio de Janeiro em residência de mais de um mês do artista, e dez fotografias.
Em um trabalho singular, Jesper Dyrehauge usa cenouras como pincel, que aponta em formas geométricas – círculos, triângulos, quadrados – e usa como carimbos na tela de linho cru. “É um método para escapar das hierarquias e narrativas da pintura tradicional, e que permite imprevistos e sutis padrões que emergem do trabalho”, explica o artista.
As pinturas encontram-se no grande espaço térreo da galeria e serão penduradas com espaçamento assimétrico entre si. “O alinhamento será de acordo com o seu centro, criando assim uma topografia rítmica por toda a sala, uma vez que os olhos seguem as linhas horizontais que dividem cada trabalho. As oscilações de cor e intensidade contribuem para esse ritmo”, diz Jesper Dyrehauge. “Eu quero enfatizar os pequenos detalhes e variações dos trabalhos. Todas as telas têm um tamanho diferente, algumas com apenas alguns centímetros de diferença. As obras variam, claro, na composição das cores e na proporção, mas, muitas vezes, essa variação é bem pequena e direciona a atenção para um ritmo talvez mais lento de percepção”, ressalta o artista.
O artista vem utilizando cenouras como pincel nos últimos dez anos. Ele iniciou o processo pintando com batatas, mas percebeu que as cenouras davam o efeito que ele queria. “Eu não chamo meus trabalhos de pintura. Prefiro chamar de telas ou trabalhos, pois carimbar com uma cenoura é, de alguma forma, uma maneira de não pintar uma pintura”, afirma.
Esculturas fotográficas
No terceiro andar da galeria estará uma série de dez fotografias, medindo 45cm x 60cm cada, produzidas este ano. “As fotos pertencem a uma série contínua de esculturas fotográficas, em que utilizo pedras que encontro em caminhadas por diferentes praias na Dinamarca”, explica. Cada pedra tem um furo natural, formado pelo tempo, único na forma, com tamanhos que chegam a dez centímetros de diâmetro. “Para a foto, cada pedra é posicionada no topo de uma pequena elevação de plástico colorido, sobre uma folha de papelão, em frente a uma outra folha de mesma cor. Desta forma, a imagem cria um espaço de primeiro plano e plano de fundo, com a pedra no centro. O furo em cada pedra – quando visto na frente do papelão colorido – aparece como um ponto de cor. A série de fotos torna-se, assim, uma linha de pontos coloridos, mais uma vez evocando uma topografia rítmica, uma vez que o olho segue os pontos, e uma linha horizontal que aparentemente divide cada imagem”, explica o artista.
Jesper Dyrehauge esteve no país por seis semanas em 2013 em uma pesquisa com a curadora Lotte Moeller, que dirigia com ele o espaço alternativo Die Raum, em Berlim, a que esteve ligado até meados do ano passado, em uma viagem apoiada pelo Conselho de Arte da Dinamarca. “Desde então quis expor no Brasil…”, conta, “…e a oportunidade surgiu quando conheci o artista Otavio Schipper, que fez a ponte com Anita Schwartz”.
O título da exposição é o símbolo “~”, do latim, “que se refere a algo ‘ser similar’ ou ‘de mesma magnitude’ e, em inglês, lê-se como ‘proximidade’, explica a curadora. “Dyrehauge direciona nossa atenção para o poder transformador do ato de repetição”, afirma.
Até 25 de maio.
Rememorando Tunga
10/jun
O artista brasileiro Tunga – o primeiro artista contemporâneo a expor suas obras no Louvre, em Paris – morreu aos 64 anos. Tributos vindos do mundo das artes lamentaram a perda do artista, que trabalhou com escultura, performance e vídeo, nunca se esquivando do caráter muitas vezes surreal de suas obras.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Adriana Varejão o classificou como “um artista visceral, um alquimista”, enquanto Waltercio Caldas afirmou que o Brasil perdeu um de seus maiores artistas. O curador Hans-Ulrich Obrist postou uma imagem de tributo no Instagram, enquanto a diretora da Frieze, Victoria Siddall, escreveu no Twitter: “Triste ao saber da morte de Tunga, artista brasileiro que tinha apenas 64 anos e continuava fazendo um grande trabalho”.
Tunga, nascido Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão em Palmares, PE, é um dos artistas contemporâneos mais conhecidos do Brasil. Ele representou o país na Documenta 10, em 1997, e estava entre os quatro artistas que representaram o Brasil na Bienal de Veneza de 2001. Sua instalação “A La Lumière des Deux Mondes”, de 2005, foi a primeira exibição de um artista contemporâneo no Louvre.
Sua instalação “Eu, Você e a Lua” será um dos destaques da Unlimited, na Art Basel 2016, que acontece agora, entre 13 e 19 de junho.
Fonte: Touchearte
Exposição Futurama 2
09/jun
A Secretaria do Estado da Cultura e o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, MACRS, inauguram dia 14 de junho a exposição coletiva “Futurama 2″ com curadoria de Ana Zavadil, curadora-chefe, e Letícia Lau, curadora assistente, nas galerias Xico Stockinger e Sotero Cosme da Casa de Cultura Mário Quintana, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. Na ocasião a Secretaria também fará o lançamento do FAC setorial das Artes Visuais.
A exposição apresenta jovens produções artísticas com uma pluralidade de linguagens, suportes e mídias, dando continuidade da exposição “Futurama”, realizada em 2014, com o objetivo de mapear a produção recente e dar continuidade a pesquisa da curadora Ana Zavadil, autora do livro “Entre: curadoria A-Z”, de 2013, no qual foi registrada a produção artística gaúcha dos anos 2000 a 2010.
Os expositores, oriundos de algumas universidades do estado como a Universidade de Caxias do Sul, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Feevale, Universidade do Extremo Sul Catarinense, e artistas com produções independentes. São eles: Adriani Araujo, Alan Cichela, Beatriz Harger, Cássio Campos, Chana de Moura, Camila Piovesan, Carine Krummenauer, Carolina Luchese,Cristine Losekann Marcon, Daiane Ferrari, Daniel Eizirik, Diane Sbardelotto, Eduardo Andrejew, Gelson Soares, Gabriela Picancio, Gustavo Souza, Helena Alíbio, João Alberto Rodrigues, Juliana Veloso, Lidiane Fernandes, Lívia dos Santos, Lizandra Caon, Louise Kanefuku, Manoela Furtado, Mariana Riera, Nilton Santolin, Maria Luciana Firpo, Priscila Kisiolar, Rafael Terra, Sandro Bellorini, Tânia Oliveira, Thiago Quadros, Tom Ferrero e Vanessi Reis.
De 14 de junho a 24 de julho.
Brennand por Emanoel Araújo
07/jun
A exposição “Francisco Brennand – Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo”, no Santander Cultural, Centro Histórico, Porto Alegre, com curadoria de Emanoel Araújo, nas palavras de Sérgio Rial, presidente da entidade, servirá de “…motivo de dupla comemoração para o Santander por reunir e trazer para Porto Alegre dois nomes consagrados nos meios cultural e artístico brasileiro. O olhar apurado do curador evidencia a grandiosidade das obras do artista pernambucano e enfrenta com maestria o desafio de colocar um trabalho tão cheio de significados e mitologia, em um espaço com arquitetura eclética e rico em detalhes como o Santander Cultural. Os visitantes poderão viver por alguns momentos o universo mágico criado por Francisco Brennand, a partir de 1971, data em que transforma em ateliê as antigas ruínas da abandonada Cerâmica São João, de propriedade do seu pai. Num terreno de 14 mil metros quadrados, duas mil esculturas se espalham por jardins, pátios e lagos deixando o lugar “prenhe de uma atmosfera profana e ao mesmo tempo quase sagrada”, na sensível visão de Emanoel Araujo. Pela busca de recriar, ou pelo menos se aproximar, desse ambiente tão rico de sentimentos, histórias e mistérios, a exposição foi dividida em quatro vertentes: o teatro das representações mitológicas; o corpo em transmutação interior; os frutos da terra e as vítimas históricas”. Em exibição, esculturas, pinturas e vídeos distribuídos pelas galerias do Santander Cultural. Paralela à mostra, serão apresentados na sala de cinema quatro filmes com o artista como tema central.
De 07 de junho a 04 de setembro.