Mostra no MAM-Rio

25/fev

Neste sábado, dia 28 de fevereiro, o MAM Rio, Parque do Flamengo, inaugura a exposição “Ações, estratégias e situações nas coleções do MAM”, com cerca de 40 obras, pertencentes às coleções do MAM Rio, com curadoria de Marta Mestre. A mostra apresenta trabalhos realizados fora dos suportes tradicionais de arte, de 16 artistas, entre eles os brasileiros Artur Barrio, Marcia X, Marcius Galan, Cildo Meireles, Lygia Clark, entre outros. “O objetivo é mostrar o comprometimento do MAM Rio com propostas experimentais desde a década de 1960”, afirma a curadora. Fazem parte da mostra trabalhos de artistas brasileiros, alemães, americanos e de um taiwanês: Antonio Dias, Artur Barrio, Bené Fonteles, Bernd e Hilla Becher, Cildo Meireles, Dennis Oppenheim, Fabiano Gonper, José Damasceno, Joseph Beuys, Luiz Alphonsus, Lygia Clark, Marcius Galan, Moebius Jürgen, Tehching Hsieh, Waltercio Caldas e Wolf Vostell.

 

 

Até 03 de maio.

Catálogo para José Damasceno

24/fev

Neste sábado, dia 21 de fevereiro, às 17h, a Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ, lança o catálogo da exposição “Cirandar Todos”, de José Damasceno, com uma mesa-redonda com o artista, a curadora Ligia Canongia e o filósofo José Thomaz Brum. “Cirandar Todos” traz com quatro instalações inéditas de José Damasceno, destacado artista da cena contemporânea. Com curadoria de Ligia Canongia, as obras têm em comum o diálogo com a arquitetura do espaço.
A mostra pode ser vista até este domingo,  dia 22 de fevereiro.

Milagros, de Milton Marques

 

O Ateliê397, Vila Madalena, São Paulo, SP,  com apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo – via ProAC, inaugura a exposição “Milagros”, do artista Milton Marques, com curadoria de Thais Rivitti. A mostra é composta por dois trabalhos novos: uma dupla de retratos e um objeto plástico-sonoro, ambos sem título, de 2015. Os retratos, de dois curadores brasileiros conhecidos, foram feitos a pedido do artista a partir de fotos achadas na internet. Milton encomenda as pinturas e, depois de recebê-las, adiciona a elas um mecanismo que as faz “chorar”. Gotas d’água brotam da tela, na altura dos olhos do retratados, e escorrem pelo quadro. Ao lado dos retratos, a exposição traz um trabalho no qual um mecanismo construído pelo artista faz um pedaço de cortiça roçar nas paredes de taças de cristal em rotação, gerando um ruído que se espalha pelo ambiente. O “choro” dos retratados encontra, assim, seu equivalente sonoro no barulho que vem do cristal.

 
Para a curadora, “o caráter postiço dessas presenças que se sobrepõem no espaço expositivo – o choro falso e o som estranho – colaboram para a criação de um ambiente onde mágica e truque, feitiço e embuste encontram-se em tensão”. O que estaria em jogo, para ela, é a própria função do curador no sistema da arte: “Nessa exposição, Milton explora a operação, algumas vezes atribuída ao curador, de transformar um objeto comum em obra de arte. Essa espécie de transubstanciação que, supostamente, o curador realizaria é, como todo milagre, um gesto cercado de contradições e ambiguidades: há algo sublime e algo duvidoso em sua natureza”.

 

 
Milton Marques é artista plástico nascido em Brasília em 1971. Já participou de inúmeras mostras, individuais e coletivas, no Brasil e  no exterior dentre as quais destacam-se: “Situações Brasília”, Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, Brasília, 2012; “Os Primeiros Dez Anos”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2011; “Cinema, Sim – Narrativas e Projeções”, Itaú Cultural, 2008; “Nova Arte Nova”, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo, 2009; “Contraditório – Panorama da Arte Brasileira”, Museu de Arte Moderna, 2007, “5a, Bienal do Mercosul”, Porto Alegre, Brasil, 2005 e “26a. Bienal de São Paulo”, São Paulo, Brasil, 2004.

 

 

 

MILAGROS por Thais Rivitti

 
Na exposição “Milagros”, Milton Marques apresenta duas obras novas: um par de retratos de curadores brasileiros que, tendo acoplados um mecanismo de gotejamento, soltam água imitando um choro e um aparelho construído pelo artista no qual pedaços de cortiça encostam nas bordas de taças de cristal em constante rotação, propagando pelo ambiente um som ligeiramente diferente cada taça.

 
Os retratos, de curadores conhecidos, foram encomendados pelo artista e tiveram como base fotografias disponibilizadas na internet ou em revistas de arte. As imagens se condensam na tela tal com vieram dos meios de comunicação e conservam algo de seu contexto original (uma expressão, uma pose). A série de retratos que Milton está fazendo compreende muitos outros retratados, além dos dois presentes. Mais do que a intenção de personificar esse ou aquele indivíduo, a discussão centra-se na própria figura (genérica) do curador que está atuando no presente, que aparece como resultado nas buscas do google ou o dá declarações sobre seu ofício à imprensa.

 
Depois de selecionar as imagens, Milton acopla a elas um mecanismo que faz com que elas soltem água pelos olhos, simulando o ato de chorar. Essa intervenção nas imagens, esse choro postiço inserido ali pelo artista, acaba por gerar uma série de relações provocantes. A ideia de milagre vem a mente uma vez que a obra evoca imediatamente as histórias populares que relatam imagens de santos que choram. Além disso, como o próprio nome da exposição sugere, milagros são também ex-votos, peças (fotos, desenhos, réplicas de partes do corpo) feitas em agradecimento a alguma graça alcançada.

 
“Milagros”, assim, refere-se muito diretamente ao universo mágico religioso do qual, no processo de modernização, a arte teria se separado. E não o faz sem certa ironia. Evidentemente há uma menção a certos poderes extraordinários que são atribuídos aos curadores em nosso sistema da arte. Mas a obra não para diante dessa denúncia, não se resolve em um esquema paródico. Se flerta com o cômico, também recoloca as dificuldades que hoje cercam a atuação desse profissional cuja tarefa é a de separar o joio do trigo na produção de arte de seu tempo. Os critérios para se afirmar a qualidade a um objeto de arte talvez nunca tenham sido tão difíceis de enunciar quanto são hoje. Por mais que curadores esforcem-se em tornar claras suas escolhas, posições e olhares, há sempre algo, em uma leitura de obra, em uma aposta nesse ao naquele artista, que não pode ser sintetizado por um discurso rigorosamente objetivo. Talvez as lágrimas venham dessa condição – mais semelhante a do profeta do que ao santo – de muito solitariamente enxergar algo ali, onde normalmente não se vê nada.

 
A evocação do milagre está presente também na obra sonora, que acaba por funcionar como um coro, uma tradução sonora dos vários choros no espaço. Preenchidas com vinho, as taças, que são componentes essenciais da peça recém realizada, remetem tanto ao episódio bíblico das Bodas de Caná, onde Jesus transforma água em vinho, como ao próprio ato litúrgico da eucaristia, no qual o vinho transubstancia-se em sangue de Cristo. Nessa exposição, Milton explora a operação, em parte atribuída ao curador, de transformar um objeto comum em obra de arte. Essa espécie de transubstanciação que, supostamente, o curador realizaria é, como todo milagre, um gesto cercado de contradições e ambiguidades: há algo sublime e algo duvidoso em sua natureza.

 

 
De 23 de fevereiro a 20 de março.

Dois na Marsiaj Tempo

23/fev

Duas exposições individuais ocupam a nova Marsiaj Tempo Galeria, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, resultado da associação das galerias Tempo e Laura Marsiaj. O mineiro Iuri Sarmento exibe pinturas e esculturas e Steve Miller apresenta radiografias impressas em papel fotográfico.

 

 
Texto de Solange Farkas sobre Iuri Sarmento

 
Barroco Reinventado

 
Nas suas pinturas, Iuri pratica, quase que gradualmente, a transição da sensualidade de cores e texturas para uma figuração que referencia a própria história da arte, mesclada de experiências pessoais. No rico imaginário barrocos de suas obras estão presentes técnicas de confecção de porcelanas, azulejos e bordados, alguns estampados com a imagem da azulejaria azul e branca do barroco português ou com fragmentos pictóricos de ícones da pintura universal. Suas pinturas são verdadeiras colagens. Suas composições pop-barroco elogiam o excesso e a saturação. Somam-se à justaposição de cores improváveis, uma infinidade de texturas e detalhes diferentes – brilhantes e opacos, listras e bolas, flores e figuras geométricas -, formando um excepcional vocabulário de efeitos pictóricos. Cada uma das obras expostas suscita questões plásticas singulares. Em algumas, Iuri deixa aparente sua paixão pelos ornamentos e sua incrível capacidade de conjugar formas geométricas com formas orgânicas: azulejos e barras ornamentais passeiam entre as bordas e os primeiros planos de suas composições carregadas de forte conotação barroco-cristã. Sua obra investiga também a utilização do corpo humano e da moda como elemento estético. Estrategicamente instaladas no meio do espaço expositivo, as obras “Sem título”, conjunto de vestes femininas pertencentes ao acervo do MAM, denotam um trabalho minucioso, rico em cores e detalhes, que constitui a linguagem híbrida entre moda e escultura característica de sua produção artística. Nesta individual, Iuri Sarmento expõe uma série de esculturas de louças coladas umas às outras, produzidas com pedaços de objetos utilizados no cotidiano como xícaras, bules, canecas. Um ajuntamento aparentemente imprevisível que estabelece um íntimo diálogo híbrido com sua pintura, como se uma linguagem avançasse no limite da outra. Apesar de remeter ao barroco, seu trabalho adquire forte contemporaneidade em decorrência do acúmulo excessivo de cores, formas e informações. A densidade simbólica do artista chega a escandalizar os espectadores, mas, ao mesmo tempo, é responsável pela sua evidente projeção no circuito das artes.

 

 
Até 13 de março.

Mobiliário brasileiro em NY

12/fev

Depois de Joaquim Tenreiro e Sérgio Rodrigues, a R & Company, galeria de Nova York especializada em mobiliário moderno brasileiro, vai destacar a produção de Lina Bo Bardi e Roberto Burle Marx numa exposição marcada para o final de março.
Não é nenhuma surpresa que reservaram a data para coincidir com a abertura da megamostra “Latin America in Construction”, também marcada para o fim de março, no MoMA, em Nova York. Ou seja, enquanto um dos maiores museus da cidade revê a produção arquitetônica de Bo Bardi e Burle Marx, será possível –para poucos– levar uma dessas peças para casa.

 
Em meio às comemorações do centenário de Bo Bardi, celebrado no fim do ano passado, a exaltação de seu mobiliário, tema de uma mostra na Casa de Vidro, em São Paulo, no ano passado, era a vertente que faltava entre os movimentos de mercado.
Burle Marx, alvo de uma retrospectiva com suas pinturas agora em cartaz na Pinacoteca do Estado, também merece a lembrança no exterior, em especial por sua atuação em projetos icônicos na fase heroica da implantação do modernismo no Brasil.

 

Fonte: Silas Marti (Folha de São Paulo).

Sarah Morris no Brasil

11/fev

A Galeria Fortes Vilaça e a White Cube São Paulo, apresentam a primeira exposição de Sarah Morris no Brasil. Para essas exposições simultâneas – serão exibidas doze pinturas na White Cube, Vila Mariana, um filme e uma série de trabalhos sobre papel na Fortes Vilaça, Vila Madalena  – a artista lança seu olhar para as duas principais cidades brasileiras, com suas complexas camadas de leitura. A artista examina a cultura e a ideologia do capitalismo tardio e seus efeitos na arquitetura, planejamento urbano e burocracia social, dando origem ao que Bettina Funcke identificou como “a hiper-intensidade de nosso tempo”.

 

 
Até 28 de março.

Luiz Philippe: malas com azulejos

No dia 10 de março a galeria Marcia Barrozo do Amaral, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, recebe o público para a exposição “Malas Prontas”, do artista mineiro Luiz Philippe. Conhecido por suas malas de pedra, Luiz Philippe prepara um novo trabalho, na mesma essência, desta vez utilizando azulejos antigos. “Cores e padrões e fragmentos que habitam a nossa memória afetiva. Nesta viagem, as malas carregam um pouco de cada um. A casa pelo avesso, são paredes portáteis”, diz o artista, que tem como objetivo transmitir lembranças e o peso da existência através de seu trabalho.

 

Na mostra inédita “Malas Prontas”, o artista apresenta uma derivação da série acima e aproveita para falar um pouco mais desta “viagem”. Desta vez as malas surgem formadas de azulejos antigos que, para Luiz Philippe, podem personificar situações. A superfície lisa, colorida e fria são fortes referências arquitetônicas nas quais as pessoas podem se ver traçando roteiros próprios em suas lembranças.

 

Nesta série o artista, que percorreu cemitérios de azulejos para compor os trabalhos,  também faz uma alusão à bolsas de grife entre as 18 peças inéditas que apresenta.  “A relação com a moda é uma decorrência natural. Malas e bolsas somadas às cores dos azulejos e pastilhas fatalmente resultam em um objeto sedutor, que vai se confundir, mesmo que simbolicamente, com o objeto de desejo na moda. Acho que o exercício da memória traz junto uma sensação de prazer, e aí os campos se aproximam. A moda sempre foi muito presente na minha vida. Nos anos 80 e 90 eu fiz muitos trabalhos para grifes de moda, como ilustrador e designer gráfico”, completa o artista.

 

Na exposição também haverão malas com montagens fotográficas que funcionam como um grande cartão postal ou uma imensa fotografia antiga num álbum. O artista colocou alças nas Ilhas Cagarras e na Pedra da Gávea, dois dos monumentos naturais de pedra ícones do Rio. Assim as pessoas estariam levando literalmente um souvenir da cidade maravilhosa.

 

 

De 10 de março a 10 de abril.

Tantão na Artur Fidalgo

06/fev

O multiartista Tantão, figura conhecida na cena underground carioca desde os anos 80 quando fazia parte da banda Black Future, apresenta dia 11 de fevereiro, série inédita de paisagens abstratas e participa de performance sonora ao lado de Chelpa Ferro, na Artur Fidalgo galeria, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ.

 

A série “AutoCad” traz composições geométricas da paisagem urbana. Nas 20 telas pintadas em acrílico sobre linho, as laterais seguem a geometria proposta de um trajeto cúbico. No caso dos três dípticos, o desenho segue invisível até a outra margem. Entre eles, em “Favela”, “quadrados mágicos quase penetráveis, pintados com cores fortes”, levam ao mesmo espaço no centro.

 

“No programa autocad, na tela do computador, tudo é paralelo, é o mundo do paralelo. Mas no linho você encontra outra trama, a do fio, e ela nunca é igual”, conta. No cruzamento de todas as tramas que ele pode ver, Tantão propõe um jogo “cadiano” usando estruturas e cores para organizar seu mundo.

 

Formado em estruturas navais pela escola Henrique Lage –que era um armador que construía navios e fundou a instituição para ter profissionais do estaleiro –, Tantão sempre desenhou. “Sou desenhista de navios, do tempo em que era feito na prancheta, com compasso, papel vegetal, lapiseiras, nanquim… Minha fase dripping foi com nanquim”. No ano passado, Tantão foi o artista escolhido para abrir o espaço Caixa Preta a convite do artista visual Bob N.

 

Somente na noite do evento, o artista traz camisetas únicas com interferências feitas no pincel sobre a impressão em silkscreen de quatro telas criadas durante residência na Holanda (onde apresentou uma individual e participou de uma coletiva).

 

Chelpa Ferro e Tantão mergulharão em sets sonoros durante toda a noite. Em 2013, Tantão participou da gravação do especial do Circo Voador ao lado de Chelpa. Para Barrão, que já é colecionador de Tantão ao lado de outros artistas, essa noite já nasce especial.
Com vocês, marcamos o início simbólico do nosso carnaval. Organização e texto: Patrícia Kalil

Catálogo de Athos Bulcão

05/fev

No próximo sábado, dia 7 de fevereiro, às 18h, a CAIXA Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, promove o lançamento do catálogo da exposição “Athos Bulcão – Tradição e Modernidade”, em cartaz na galeria 2. Na ocasião, haverá visita guiada à mostra, além de um bate-papo com o curador Marcus Lontra e com a diretora da Fundação Athos Bulcão, Valéria Cabral. O catálogo será distribuído gratuitamente aos visitantes.

 

A exposição “Athos Bulcão – Tradição e Modernidade” privilegia a produção arquitetônica de murais e azulejaria do artista, de caráter geométrico e monumental, como os painéis do Sambódromo, no Rio de Janeiro e do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitscheck e da Igrejinha N. S. de Fátima, ambos em Brasília.

 

Em sua obra, Athos Bulcão trabalha peculiaridades oferecidas pelo espaço arquitetônico projetado e suas relações com a paisagem e com a natureza. Nos azulejos, destacam-se a modulação e o grafismo criados com base nas formas geométricas.

 

Inscrita em alguns dos principais edifícios modernos brasileiros, sua obra se notabiliza pelo equilíbrio encontrado nas relações entre arte e arquitetura. Em Brasília, há mais de 200 obras de Bulcão, como murais, painéis e relevos nos edifícios do Congresso Nacional.

 

“Athos Bulcão contribuiu de forma decisiva para a história da arte brasileira e agrega valores internacionais na construção das questões vanguardistas do século XX. A exposição propõe o resgate de sua memória através de uma mostra abrangente, de qualidade relevante”, destaca o curador Marcus de Lontra Costa.

 

 

Dia 7 de fevereiro, às 18h.

Victor Arruda na Oi Futuro

04/fev

O artista plástico Victor Arruda inaugura neste sábado, 07 de fevereiro, exposição individual no Oi Futuro, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. A mostra está inserida no Projeto Poesia Visual 3. O título da exibição é ” um pouco de violência (na dose certa)”  e serão mostradas apenas frases criadas pelo artista, em neon ou em monitores (de TV). A curadoria é de Alberto Saraiva.

 

 
Sobre o artista

 
Pintor, desenhista e gravador. Nasceu em Cuiabá/MT em 1947. No Rio de Janeiro concluiu o curso de Museologia da Universidade Federal. Em 1975, participou de exposições do Museu de Arte Moderna e da Bienal de Cuenca, no Equador. Ao contrário das vanguardas artísticas da década de 70 que rejeitavam os meios tradicionais da arte. Victor Arruda agiu através deles para apresentar imagens irreverentes, obscenas, toscas e incultas. Nos anos 80 sua pintura tomou um caminho quase oposto ao anterior, sem lhe negar as raízes, não se esquecendo da revolta. E intensifica sua atuação participando das exposições: em 1985, Salão Nacional de Artes Plásticas; “Transvanguarda e Cultura Nacionais”, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, 1986; ainda no mesmo ano, Bienal Latino-Americana de Arte sobre Papel, em Buenos Aires. Nos anos seguintes expõem em diversas galerias, museus, no Parque Lage, no Rio de Janeiro, destacando, em 1989, sua participação na Bienal Internacional de Cuenca, Equador; na Exposição do Acervo da Casa de Cultura Laura Alvim e na exposição organizada pelo Centre D’art Contemporain de Genève, no Palácio das Nações (ONU) com o tema “Hommage a la Dectaration Universelle des Droits de I’Homme.”

 
Atravessando toda a década de 80, realizou diversas exposições individuais no Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Belo Horizonte e em Roma, Itália.

 

 
Até 29 de março