Galeria BASE com obras acromáticas

03/dez

 

A Galeria BASE, Jardim Paulista, São Paulo, SP, cumprindo todos os protocolos determinados pelas autoridades, encerra sua agenda de exposições de 2020 com a mostra coletiva “O que é raiz e não vértice”, expondo – até 23 de janeiro de 2021 –  aproximadamente 40 obras, entre pinturas e esculturas de Anna Maria Maiolino, Bruno Rios, Frans Krajcberg, José Rufino, Lucas Lander, Luiz Martins, Manoel Veiga, Marco Ribeiro, Mira Schendel e Véio. A curadoria é assinada por Paulo Azeco e a coordenação artística fica a cargo de Daniel Maranhão.

A exposição apresenta uma ampla representatividade de artistas de várias gerações e regiões do país com um ponto comum, alguns representados pela galeria, peças de acervo e outros convidados a participar de mostra que conclui o trabalho de um ano cheio de desafios. “A proposta da galeria é de trazer uma mostra onde a linguagem acromática cria um diálogo entre artistas de diferentes formações e épocas”, define Daniel Maranhão.

 

Optando pela ousadia de romper paradigmas, a Galeria BASE escolhe comemorar com ausência de cores e mostrar as possibilidades de representações artísticas em preto e branco, pois comunga com o conceito mencionado pelo artista Pierre Soulages de que quanto mais limitados os meios de expressão de que o artista dispõe, melhores são os resultados que ele pode alcançar.

 

O curador Paulo Azeco seleciona as obras onde sua importância e valor estético transcendem da utilização de cor: “desde as hoje aclamadas monotipias de Mira Schendel, o lirismo do trabalho de Anna Maria Maiolino até o poder expressivo das esculturas de Véio, a força se mostra por outros meios”, define.

 

Contrapontos e complementos contam histórias visuais em “O que é raiz e não vértice”. Frans Krajcberg, fez com que sua habilidade criativa e preocupação com sustentabilidade do planeta, em um momento em que o assunto não era destaque, gerasse obras de formas robustas e sofisticadas que independem de assinatura. São um manifesto por si. O trabalho de José Rufino utiliza elementos carregados de memória, oriundos sobretudo de seu legado familiar, como documentos, cartas entre outros itens de memorabilia.

 

Lucas Lander investiga o uso do carvão em construções ora figurativas, ora abstratas que extrapolam vigor; Marco Ribeiro apresenta obras inspiradas na arquitetura brutalista em nanquim enquanto Bruno Rios tem em sua pesquisa o uso constante do preto e não a considera uma cor que remete à tristeza, como muitos. Sua escolha é pela sofisticação do monocromatismo. Luiz Martins exibe trabalhos onde as formas remetem a seus antepassados indígenas, baseadas em representações rupestres plenas de pigmentos pretos, com uma profundidade que remete a cicatrizes ancestrais. Já as obras de Manoel Veiga exibem resultados abstratos, onde a partir da manipulação da imagem, enfatiza o confronto entre o claro e o escuro.

 

O que é raiz e não vértice” trata de como brasileiros contemporâneos fogem de duas características marcantes da arte Brasileira: o uso de cor e da geometria. Essa é uma pesquisa sobre os que vão contra essa corrente, investigando o avesso, sendo brasileiro sem cair nas obviedades do imaginário nacional.

 

Na trajetória da galeria, o monocromático sempre foi destaque em suas exposições. É uma de suas características que agora ampliamos e explicitamos. O mote principal da curadoria é um reflexo dos tempos sombrios que vivemos; o país entristeceu e esse fato justifica falar dessa arte que não é apenas sobre celebração e mais a respeito de reflexão”.

Paulo Azeco

 

 

 

 

ARTISTAS DO BEM

 

 

Concebido logo no início do isolamento social, quando os seus idealizadores, Carlos Bertão e Alê Teixeira, contraíram o Coronavírus, o projeto DE CASA COM ARTE foi segmentado em duas fases, tendo como objetivo inicial a realização de quinze leilões beneficentes de obras doadas por 39 artistas visuais. Na primeira, contou com a participação de 21 profissionais, com vendas realizadas pela plataforma Arte na Fonte, através de sete leilões digitais, com três obras cada.  Com o valor arrecadado nessa fase, doado à Central Única das Favelas – CUFA, através do projeto Mães da Favela, foram adquiridas cestas básicas, beneficiando 350 famílias residentes em diversas comunidades carentes do Rio de Janeiro. Já na segunda etapa, mais 24 obras foram doadas e leiloadas pela mesma plataforma, tendo o valor arrecadado sido dividido em partes iguais entre a CUFA e o Retiro dos Artistas.

 

 

Em reconhecimento à generosidade dos artistas doadores, Carlos e Alê decidiram produzir uma exposição no Centro Cultural Correios, com a participação de 29 dos 39 doadores, com cerca de 85 obras em diferentes mídias (instalações, colagens, pinturas, desenhos). A curadoria ficou a cargo de Carlos Bertão, enquanto Alê Teixeira assinou o design e iluminação expositivos.

 

 

“A exposição aberta no Rio é apresentada como um reconhecimento e agradecimento à paixão e à compaixão de todos os 39 artistas que doaram suas obras para os dois leilões e que se destacaram por sua generosidade e empatia”, explica Alê Teixeira.

 

 

 “Encerramos a primeira etapa já pensando em uma segunda, em 2021, caso o Coronavírus siga afetando a vida dos mais necessitados”, diz Carlos Bertão, que revela ter conseguido um total de R$ 90 mil em arrecadação.

 

 

Artistas participantes:

 

 

Bel Magalhães, Bere Bastos, Beto Fame, Bruno Big, Cacá Barcellos, Claudia Teruz, Eduardo Scatena, Elimar Matos, Esther Ohana, Fabiano Fernandes, Gustavo Matos, Iza Valente, Jeremias Ferraz, Liliane Braga, Lucio Volpini, Marcella Madeira, Marcello Rocha, Maria Eugênia Baptista, Mulambo, Myriam Glatt, Patricia Secco, Pietrina Checcacci, Pina Bastos, Roberta Cani, Roberto Romero, Rodrigo Villas, Rogerio Silva, Selma Jacob, Solange Escosteguy.

 

Até 10 de janeiro de 2021

 

Hoje [Today] | Art Basel OVR: Miami Beach | Influx

02/dez

 

55 11 3853 5800 – Rua Oscar Freire, 379 – São Paulo – bergamingomide.com.br

 

https://www.artbasel.com/catalog/gallery/1068/Bergamin-Gomide?utm_source=Mailee&utm_medium=email&utm_campaign=Online+Viewing+&utm_term=&utm_content=Hoje+%5BToday%5D+%7C+Art+Basel+OVR%3A+Miami+Beach+%7C+Influx

ANEXO exibe o que não foi visto

01/dez

 

 

 Anexo LONA, Centro, São Paulo, SP, com coordenação artística de Duílio Ferronato, reabre sua agenda expositiva de 2020 com a coletiva “Quase Fim” – virtual e presencial com agendamento prévio – e trabalhos de sete artistas convidados: Clara de Cápua, Daniel Mello, Gabriel Pessoto, Gabriel Torggler, Higo Joseph, Irene Guerriero e Maria Luiza Mazzetto.

 

“Este foi um ano que parecia não ter fim: projetos cancelados, meses intermináveis, notícias desencontradas e de quebra duas eleições conturbadas: uma local e outra internacional. Agora, com “Quase Fim”, o Anexo LONA se propõe a dar fim a 2020 com uma mostra dos trabalhos que perderam oportunidade de serem vistos. Os artistas convidados têm em comum além da persistência do trabalho no ateliê, projetos adiados e cancelados”, explica Duilio Ferronato. Desenhos, pinturas, vídeos e esculturas em exposição, exibem um recorte desse período criativo em confinamento.

 

Clara de Cápua reflete sobre as lembranças que vão se esvaindo e acabam por deixar um buraco na memória enquanto Daniel Mello desenvolve uma pesquisa através do gestual, onde o movimento das mãos e braços faz com que o suporte revele cores e formas intensas. Irene Guerriero mantém seu olhar nas transformações da natureza, mas desta vez também com uma atenção a mais nos espaços vazios; Higo Joseph, que também trabalha com grandes regiões abertas, mantém espaços no papel a serem preenchidos. Gabriel Pessoto desenha, dobra e costura papéis numa tentativa de revelar discussões do lugar do gênero humano e Gabriel Torggler esculpe pequenas peças e as coloca numa paisagem azul, como um grande mar. Maria Luiza Mazzetto, inspirada em organismos vivos, vai preenchendo o papel de forma a princípio intuitiva mas com elaboração bioquímica criando um efeito visual que transforma o visitante em um ser hipnotizado.

 

A proposta de “Quase Fim” é a de arrematar 2020 com cores, formas e bom humor!

 

“Atualizamos nossas questões de virada. Vamos deixar 2020 para ser contado como um ano dolorido e difícil, mas que ao mesmo tempo nos proporcionou tempo para reorganizar questões que o cotidiano vai postergando”, conclui Duilio Ferronato.

 

Um pouco da história do isolamento de cada um:

 

Clara de Cápua — Esta obra integra um projeto desenvolvido após o falecimento de seu pai, em agosto de 2019. Em uma série de trabalhos, busca-se refletir sobre os limites entre presença e ausência. Sobre uma seleção de arquivo fotográfico pessoal – fotos tiradas pela mãe da artista entre os anos 1970 e 1980, em GO e MT – pequenas interferências são realizadas. A figura do pai é recortada em cada uma das cenas.

Daniel Mello — Série de paisagens abstratas onde explora a ilusão de profundidade em uma superfície bidimensional. A pintura acontece em camadas de tinta sobrepostas e sua narrativa é construída através de processo de criação e transgressão dos planos geométricos. Combinação de diferentes formas, elementos gráficos e materiais.

 

Higo Joseph — As esculturas buscam inspiração em monumentos megalíticos, como menires e dolmens, erguidos por diferentes culturas e períodos, desde o paleolítico até o século 19. Já meus trabalhos de aquarela e pintura buscam reflexões relacionadas aos limites, embates e aproximações, explorando a distribuição das formas no espaço.

 

Irene Guerriero — Cor e natureza são os principais assuntos de sua poética em pinturas a óleo ou acrílica sobre tela e colagens sobre papel. Viver num país tropical com vistas coloridas e luz intensa tem um impacto significativo no trabalho, além do movimento psicodélico dos anos 1960. Começando por um ponto equidistante de onde seja possível ajustar um foco na natureza externa e interna, concomitantemente, faz recortes que formam paisagens oníricas.

Gabriel Pessoto — Apresenta parte da série “ambiente moderno”, desenvolvida ao longo de 2020, que se desdobra em mídias variadas. A pesquisa discute a imagem enquanto elemento que opera na construção de desejos e idealizações românticos e eróticos e reflete sobre o trânsito que sofrem entre o analógico e o digital. Também discute papéis de gênero e de pontos de encontro entre conceitos talvez conflitantes como arte x artesanato, público x privado e útil x enfeite.

 

Gabriel Torggler — Propõe uma tentativa de evidenciar alguns personagens contidos nos desenhos que passam muitas vezes despercebidos, devido ao acúmulo de informações no papel, e os pequenos objetos que são muitas vezes banalizados pela saturação de oferta. Utilizo o latão e o inox com o intuito de emular metais valiosos como a prata e ouro criando assim um jogo de valores.

 

Maria Luiza Mazzetto — Constrói mundos orgânicos. Desenhando sobre papel, cria grandes paisagens ou fragmentos de paisagem que poderiam dizer sobre o fundo de mares ou o interior de um organismo vivo, incluindo a proliferação de sociedades fantásticas. Partindo dos desenhos, agora experimenta a colagem, a animação e o biscuit. Para a artista, os organismos vivos, tanto animais, quanto vegetais ou microorganismos são visualmente semelhantes em suas estruturas internas e externas, evidenciando uma proximidade do ser humano com seu entorno natural.

 

Até o dia 30 de janeiro de 2021

Uma trajetória

18/nov

 

Fundada em São Paulo, em 2006, a Galeria Kogan Amaro possui atualmente duas unidades. A matriz ocupa um espaço de 230 metros quadrados e pé direito duplo no coração do bairro dos Jardins, em São Paulo, SP. Em maio de 2019, a galeria abriu sua filial em Zurique, em um espaço de 350 metros quadrados inaugurado com uma exposição de Nuno Ramos. A Kogan Amaro/Zurich situa-se no Löwenbräu Cultural Center, um complexo de museus e galerias na maior e mais dinâmica cidade da Suíça.

A vibrante programação contemporânea da galeria conta com o trabalho de artistas emergentes e em ascensão como Samuel de Saboia, Élle de Bernardini, Mirela Cabral, Bruno Miguel, Daniel Mullen, Mundano, Patricia Carparelli e Tangerina Bruno, e também de artistas brasileiras consolidadas como Nazareth Pacheco e Marcia Pastore, entre outros.

 

A Kogan Amaro organiza eventos duplos com um mesmo conceito, como a exposição da artista contemporânea Fernanda Figueiredo “A visita de Max Bill”, que aconteceu na galeria de Zurique simultaneamente à exposição histórica “Arte concreta dos anos 1950”. Esta mostra coletiva exibiu obras dos fundadores do movimento concretista no Brasil que haviam sido inspirados pela visita de Bill à primeira edição da Bienal de São Paulo, em 1951, como os finados artistas Willys de Castro, Lothar Charoux, Hércules Barsotti, Luiz Sacilotto e Judith Lauand. A filial suíça também organizou exposições individuais históricas com as obras de Frans Krajcberg, Servulo Esmeraldo e Flávio de Carvalho.

 

O portfólio da Kogan Amaro, de artistas consagrados com sólidas carreiras institucionais e de artistas contemporâneos emergentes, reflete o espírito ousado dos jovens sócios que a comandam, o casal Ksenia Kogan Amaro e Marcos Amaro, ambos de 35 anos de idade, que mesmo antes da galeria sempre estiveram envolvidos com as artes. A sócia-diretora e co-fundadora da galeria, Ksenia Kogan Amaro, nascida em Moscou, é também uma aclamada pianista clássica, colecionadora e artista performática. Ksenia concebeu um projeto de performance que apresentou ao redor do mundo junto com o ator John Malkovich, colaborou com Plácido Domingo, criou projetos para a UNESCO, e tocou em concertos para chefes de estado e para as famílias reais da Espanha e da Bélgica. O fundador da galeria, Marcos Amaro, é também artista plástico, colecionador, formado em Filosofia e Finanças, empreendedor e patrono das artes, assim como presidente do Museu FAMA e FAMA Campo.

 

A Galeria Kogan Amaro também atua como representante da Fábrica de Arte Marcos Amaro. A instituição promove arte-educação gratuita para a comunidade local, incluindo escolas públicas e privadas; realiza seminários; organiza exposições; concede bolsas e residências para artistas; confere um prêmio anual a artistas escolhidos por um júri de críticos de arte e especialistas; assim como patrocina intercâmbios com instituições culturais brasileiras e estrangeiras, visando a preservação, promoção e exposição da arte brasileira e internacional. O Museu FAMA foi criado em 2012 em uma propriedade de 25.000 metros quadrados que originalmente abrigava uma antiga fábrica têxtil do início do século XX, na cidade de Itu, região com uma população de 2 milhões de pessoas, a 50 minutos da capital do estado de São Paulo. Constituída desde 2008 com foco na arte brasileira, sua coleção permanente excede 2000 obras, desde as do século XVIII (Aleijadinho), passando pelo Modernismo brasileiro do século XX (Tarsila do Amaral, Pancetti, Di Cavalcanti, Portinari, Flávio de Carvalho, Brecheret, Lasar Segall, Antonio Gomide, Anita Malfatti, Maria Martins, etc.) ao FAMA Campo, dedicado exclusivamente à land art. A potência da coleção permanente está contida em seus trabalhos conceituais e contemporâneos criados por artistas icônicos como Tunga, Leda Catunda, Jac Leirner, Adriana Varejão, Cildo Meireles, Maria Nepomuceno, Carmela Gross, Laura Lima e Nelson Leirner, muitos dos quais foram exibidos em edições passadas da Bienal de São Paulo, da Bienal de Veneza e da Documenta de Kassel. A coleção consiste principalmente em obras tridimensionais em grandes formatos, mas há também um grande número de pinturas, gravuras, desenhos, fotos, instalações, etc. Desde junho de 2018, a enorme área externa da FAMA foi remodelada em um jardim de esculturas com obras em grandes formatos de artistas renomados, como Nuno Ramos, Caciporé Torres, Emanoel Araújo, Gilberto Salvador, Frans Krajcberg, José Resende, José Spaniol, Marcos Amaro, Mario Cravo, Mestre Didi, Sergio Romagnolo e Henrique Oliveira. O Museu FAMA é o maior patrimônio privado de arte do estado de São Paulo, e um dos museus mais inovadores do Brasil, visando promover e disseminar o rico e diverso legado artístico do país.

 

 

Trajetória da Galeria Kogan Amaro

 

Quando adquiri a marca Emmathomas em 2017, não tinha nenhuma experiência como galerista, e nenhum faturamento. Após três anos de muita dedicação, construímos uma equipe sólida e consistente, representamos um elenco de artistas altamente qualificados e jovens promissores, participamos das principais feiras internacionais do mundo da arte, entre elas ArtBasel Miami e SP-Arte, e em 2020 aderimos fortemente às plataformas online e viewing rooms.

 

Neste meio tempo, mudamos a marca para Kogan Amaro – transmitindo mais confiança para nossos stakeholders -, consolidamos nosso espaço em São Paulo, e abrimos uma unidade num dos principais endereços de Zurich – onde levamos o que há de melhor na Arte brasileira.

 

Sabemos que ainda há muito pela frente. Queremos internacionalizar ainda mais a galeria, prosseguir buscando novos talentos, consagrar artistas vivos, e consolidar definitivamente nosso espaço na Suíça.

 

Agradeço à todos que nos ajudaram até aqui. Seguimos à luta!

 

Três exposições de Milhazes em dezembro

13/nov

Beatriz Milhazes (Rio de Janeiro, 1960) é uma artista brasileira reconhecida por sua singular produção de um complexo repertório de imagens, formas e cores associadas ao barroco, ao modernismo e a motivos populares brasileiros, como o Carnaval, e também à fauna e à flora tropicais. Sua exposição no MASP – realizada no contexto de um ano inteiro dedicado às “Histórias da dança” – vai apresentar uma ampla seleção de pinturas e colagens produzidas a partir da década de 1990, além de trabalhos inéditos realizados em parceria com a coreógrafa Marcia Milhazes. Realizada em parceria com o Itaú Cultural e com o Instituto Bardi, a mostra contará com três locais de exibição – no MASP, na Casa de Vidro e no Itaú Cultural, onde será curada por Ivo Mesquita. Como as demais, essa exposição será acompanhada por um amplo catálogo com reproduções dos trabalhos expostos e ensaios sobre a produção da artista.

Curadoria

 

Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, Amanda Carneiro, curadora-assistente do MASP, Ivo Mesquita, curador independente.

 

MASP
11.12.2020 – 23.3.2021
Itaú Cultural
12.12.2020 – 28.2.2021

 

 

Desenhos inéditos de Tarsila

 

A Fábrica de Arte Marcos Amaro, Itu, São Paulo, SP, reabrirá suas portas para visitação no dia 14 de novembro de 2020, com ambiente em plena reforma e restauração, novas normas de segurança frente à pandemia e três exposições inéditas!

A reabertura segue as orientações da Prefeitura da Estância Turística de Itu e as medidas de proteção, saúde e higiene estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e órgãos brasileiros de Saúde Pública. Foram instalados tapetes sanitizantes nas portas das salas expositivas. Todos os visitantes deverão passar pela medição de temperatura e o uso de máscara será obrigatório.

A exposição “Estudos e Anotações” reúne, de forma inédita, 203 obras de Tarsila do Amaral que estavam guardadas por mais de cinco décadas da vista do público. Com curadoria de Aracy Amaral e Regina Teixeira de Barros, a mostra apresenta desenhos raros, esboços e estudos que ajudavam na formação do pensamento artístico de Tarsila e, por vezes, serviam de base para sua obra pictórica.

Produzidas entre 1910 e 1940, as obras registram as várias fases da artista e apresentam temas recorrentes em sua linguagem. Na ocasião da abertura da exposição, será lançado o livro “Tarsila do Amaral – Estudos e Anotações”, pela editora WMF Martins Fontes. Ao longo de 256 páginas, a publicação reúne mais de 200 desenhos raros da artista, realizados durante suas viagens.

 

Farsa. Língua, fratura, ficção: Brasil – Portugal

03/nov

 

SESC Pompeia

 

 

De outubro de 2020 a janeiro de 2021

A palavra “farsa” aponta para uma ironia, uma torção dos sentidos. Pode significar uma paródia que diverte, mas também um dedo que expõe uma ferida aberta. “Farsa” rodopia sobre si própria, ri de si mesma.

 

 

Evocar os significados dessa palavra numa exposição construída em torno da língua e da linguagem, e com a participação de artistas que atuam no espaço de expressão do português, sobretudo em Portugal e no Brasil, é uma maneira de interrogar uma das armadilhas mais latentes da nossa história comum: a suposta unidade linguística e o inerente pertencimento, banhados pela hegemonia luso-tropical.

Curadoria: Marta Mestre

Curadoria adjunta: Pollyana Quintella

 

 

Visitações com agendamento prévio através de: http://bit.ly/farsa-sescpompeia

 

 

 ARTISTAS PARTICIPANTES: AGRIPPINA R. MANHATTAN, ALEXANDRE ESTRELA, ALINE MOTTA E RAFAEL GALANTE, ÁLVARO DE SÁ, FLÁVIO DINIZ E NEIDE SÁ, ANA HATHERLY, ANA PI, ANA VIEIRA, ANDREA TONACCI, ANITTA BOA VIDA, ANNA BELLA GEIGER, ANNA MARIA MAIOLINO, CARLA FILIPE, CARMELA GROSS, CAROLINE VALANSI, CLARA MENÉRES, CLARISSA TOSSIN, DAYANA LUCAS, DENISE ALVES-RODRIGUES, DJ PELÉ, E. M. DE MELO E CASTRO, EVA RAPDIVA, FRANCISCA CARVALHO, GAL COSTA, GÊ VIANA E MÁRCIA DE AQUINO, GRADA KILOMBA E JOTA MOMBAÇA, GRETTA SARFATY, HELENA ALMEIDA, HELENA IGNEZ, JOÃO VIEIRA, JOTA MOMBAÇA, KATÚ MIRIM, LINN DA QUEBRADA, LÚCIA PRANCHA, LYGIA PAPE, MARIANA DE MATOS, MARIANA PORTELA ECHEVERRI, MARINA DALGALARRONDO, MIRA SCHENDEL, MOVIMENTO FEMININO PELA ANISTIA NO BRASIL, MUMTAZZ, MÚSICA PORTUGUESA A GOSTAR DELA PRÓPRIA, NEIDE SÁ, NELLY GUTMACHER, NOITE & DIA, OLGA FUTEMMA, PAULA REGO, PAULO BRUSCKY, PÊDRA COSTA, PIETRINA CHECCACC, POLA RIBEIRO E ANA NOSSA, REGINA SILVEIRA, REGINA VATER, RENATA LUCAS, RITA NATÁLIO, RITA NATÁLIO E ALBERTO ÁLVARES, SALETTE TAVARES, SARA NUNES FERNANDES, THEREZASIMÕES, TITICA, TÚLIA SALDANHA, VERA MANTERO, VICTOR GERHARD, VON CALHAU!, YULI YAMAGATA

ArtRio, evento adaptado às normas de segurança.

15/out

 

Neste ano de 2020, ano diferente de todos os outros, a ArtRio completa a sua 10ª edição. Confiante na importância das feiras de arte para o mercado e reforçando seu propósito em desenvolver um trabalho focado na valorização da arte brasileira e latino-americana, a ArtRio apresenta, até 18 de outubro, dois modelos de evento. A feira presencial acontecerá na Marina da Glória, em formato reduzido e diferenciado, e a feira virtual na plataforma ArtRio.com.

 

Instalada na Marina da Glória, Rio de Janeiro, RJ, a ArtRio ocupará – até  dia 18 de outubro – o pavilhão principal, com a presença de cerca de 40 galerias. Seguindo todos os protocolos de segurança indicados pelos órgãos competentes, incluindo a exigência do uso de máscara, a disponibilização de álcool gel e o distanciamento social. O número de visitantes será limitado e com indicação de horário de entrada e tempo de permanência. Na área externa da Marina teremos o MIRA, programa de videoarte com curadoria de Victor Gorgulho.

 

Novidade anunciada para setembro é a inauguração da Casa ArtRio, no bairro do Jardim Botânico. Nesse espaço serão realizadas palestras, debates, conversas com artistas e curadores, além de exposições especiais. Esse espaço será permanente, com agenda prevista para todo o ano.

 

Dando continuidade ao trabalho de acessibilidade a arte desenvolvido ao longo dos últimos 10 anos, a ArtRio vai levar para a plataforma digital toda programação realizada na Casa ArtRio.

 

Acreditamos que não podemos parar com todo o trabalho que desenvolvemos para a ArtRio – o importante é buscar alternativas e novos formatos. Temos um forte compromisso com toda a cadeia do mercado de arte. Ao mesmo tempo, entendemos que, neste momento, a segurança de todos está em primeiro lugar. Teremos, em 2020, uma edição da ArtRio adequada ao cenário atual, seguindo com seu padrão de excelência e trazendo novas experiências para todos. A edição digital vai possibilitar que esse ano a feira quebre barreiras e chegue a um público mais amplo, que pode estar em qualquer lugar do mundo.”, indica Brenda Valansi, presidente da ArtRio.

 

ArtRio Digital

 

A ArtRio foi a primeira feira de arte do mundo a lançar, ainda em 2018, um marketplace para venda online. Neste ano, está sendo desenvolvida uma plataforma que irá permitir a sensação de visitação da feira e das galerias presentes, incluindo diversos detalhes sobre as obras, artistas e histórico. Um chat vai permitir a conversa direta com os galeristas, além de canais para comunicação por vídeo, facilitando a visualização das obras e negociações. A edição virtual contará ainda com intensa programação de eventos como palestras, mesas redondas, performances e visitas guiadas programadas para todos os dia da feira.

 

De acordo com o relatório “The Art Market 2020 – Art Basel and UBS”, o mercado de arte e de antiguidades online alcançou em 2019 o total de US 5,9 bilhões. Esse montante representa 9% do valor das vendas no mercado de arte global por valor. Entre as vendas on-line em 2019, 57% foram realizadas para novos compradores. Enquanto a maior parte das transações online das galerias (77%) conectam compradores e vendedores com mais de 1.000 km de distância, cerca de 18% estavam dentro de um raio de 500 km, incluindo 11% dos compradores a menos de 50 quilômetros de distância.

 

Os colecionadores Millenials (em geral nascidos entre 1979 e 1995) foram os usuários mais regulares dos canais online, com 92% comprando neste modelo. 36% desses millenials que compraram online pagaram mais de US$ 50,000 por uma obra de arte, incluindo 9% que gastaram mais de US$ 1 milhão.

 

Sobre a ArtRio

 

Mais do que uma feira de arte de reconhecimento internacional, a ArtRio é uma plataforma com um calendário ativo durante todo o ano, realizando diferentes programas sempre com o intuito de aproximar artistas e galerias de seu público, estimular o conhecimento e valorizar a produção de novos artistas, incentivar a criação de novo público para a arte e disseminar o conhecimento da arte em projetos de acessibilidade e educação. Desde o início do distanciamento social, a ArtRio vem realizando de forma digital, em suas redes sociais e na ArtRio.com, conversas com artistas e curadores, mostras de vídeo arte, convocatórias de fotografia, além da atualização da agenda de mostras exposições das principais galerias e instituições culturais do Brasil e do mundo.

 

A Artrio 2020 tem patrocínio da XP Investimentos, com apoio da Aliansce Sonae e Rio Galeão. O Belmond Copacabana Palace é o hotel oficial do evento.

 

Até 18 de outubro.

Percursos Mediados

02/out

A partir da próxima segunda-feira, dia 05 de outubro, estreia a terceira temporada da série “Percursos Mediados”, baseada na exposição “Pardo é Papel”, individual de Maxwell Alexandre. A mostra, em cartaz no MAR, Museu de Arte do Rio, Centro, Rio de Janeiro, RJ, retrata uma poética urbana que passa pela construção de narrativas e cenas estruturadas a partir da vivência cotidiana do artista na cidade e na Rocinha, onde nasceu, trabalha e reside. Os vídeos serão publicados no canal do MAR no Youtube às segundas-feiras, até o início de novembro.

As duas primeiras temporadas completas da série “Percursos Mediados”, com cinco episódios cada, também estão disponíveis no Youtube. Inspirados nas exposições coletiva “O Rio dos Navegantes” e “Rua!”, os vídeos foram desenvolvidos a partir da prática pedagógica museal utilizada nas visitas presenciais oferecidas pelo museu.