Sebastião Salgado, a Amazônia em Paris

02/jun

 

A fotografia de Sebastião Salgado impacta sempre. Mas desta vez, a exposição Amazônia na Philarmonie de Paris apresenta o resultado de um trabalho de 7 anos de viagens pela floresta amazônica, não só mostrando magistralmente a fragilidade e beleza do ecossistema e assim, alimentar o debate sobre o futuro, mas aborda essa questão sob o prisma da música.

Sebastião Salgado convidou o compositor francês de música eletrônica e concreta, Jean-Michel Jarre, para compor uma obra que utiliza arquivos sonoros gravados na Amazônia desde 1950 e conservados no MEG-Museu Etnográfico de Genebra. O imenso talento dos dois criou um “percurso fotográfico-sonoro em estéreo” que convoca os olhos e os ouvidos para uma imersão emocionante nas imagens e nos sons.

Se estamos habituados às exposições de Salgado, aqui, embarcamos na emoção de “viver” de forma sensitiva a vivência do fotógrafo e das dezenas de pesquisadores que gravaram ao longo de décadas, os sons da biodiversidade e dos povos desse lugar.

A diretora do MEG nos ensina: “No ocidente, a visão e o tato são os sentidos dominantes. Na Amazônia é antes de tudo pela audição, logo, é pelo som que a conexão de si mesmo com o resto do mundo se estabelece”.

A partir disso, Lélia Salgado, comissária e cenógrafa da exposição que também traz a força de Heitor Villa-Lobos em uma das salas, espera que a experiência carregue o público para o interior da voz da Amazônia.

Prepare o seu coração antes de ir.

O evento Amazônia continua até o segundo semestre com shows de Caetano Veloso, Philip Glass, Rodolfo Stroeter, Marlui Miranda e Djuena Tikuna.

Rosangela Meletti (de Paris, com autorização).

Zerbini on line

11/mar

“OVR” – a individual de Luiz Zerbini na Stephen Friedman Gallery pode ser visitada online. Folhas de palmeira e samambaias em espiral se espalham pela estrutura em grid presente em todas as pinturas da exposição. Essas formas se fundem com áreas de marcações abstratas, demonstrando como o artista se apropria de padrões encontrados na natureza e os incorpora em seu próprio vernáculo.
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Foto: Luiz Zerbini, “Happiness Beyond Paradise”, 2020

Bienal de Veneza

10/mar

 

A arquiteta Lina Bo Bardi será reconhecida com o Leão de Ouro pelo conjunto da obra na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, que começa no dia 22 de maio. O anúncio foi feito em uma publicação no site do evento.

Hashim Sarkis, curador da edição, afirmou que “se há uma arquiteta que representa adequadamente o tema da Bienal deste ano, é Lina Bo Bardi”.
“Sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como organizador e, principalmente, como construtor de visões coletivas. Lina Bo Bardi também exemplifica a perseverança da arquiteta em tempos difíceis, sejam guerras, conflitos políticos ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista o tempo inteiro”, afirmou Sarkis.

Aos 32 anos, a italiana Lina Bo Bardi se mudou para São Paulo, onde ficou conhecida por projetos como o icônico cartão-postal paulistano Masp, o Museu de Arte de São Paulo, e a modernista Casa de Vidro. A arquiteta é um dos maiores nomes da arquitetura brasileira do século passado. As obras de Lina Bo Bardi têm traços que são lidos tanto como arte erudita quanto arte popular. Além de grandes edifícios, a arquiteta produziu desenhos e objetos famosos. Muitas de suas obras foram criadas a partir de itens que ela encontrava no lixo. Para ela, estas peças eram o ponto de partida para a construção de uma cultura autenticamente brasileira.

Segundo Sarkis, os projetos da arquiteta se destacam pela união entre arquitetura, natureza, vida e comunidade, através de seus desenhos e formas. “Em suas mãos, a arquitetura se torna verdadeiramente uma arte social”, disse.

Em nota enviada à organização da Bienal, o Instituto Bardi de São Paulo, que reúne o acervo artístico e biográfico do casal Bardi – ela foi casada com Pietro Maria Bardi, figura central na fundação do Masp -, disse estar profundamente honrado e grato pelo prêmio. “Esperamos que em vez de aumentar a popularidade de Lina Bo Bardi como um ícone da arquitetura, a Bienal ajude a contextualizar e comunicar a profundidade de sua visão de mundo crítica, sempre cuidando daqueles que são subrepresentados, sempre ciente da importância da diversidade e sempre comprometida com uma abordagem multidisciplinar de uma arquitetura que reúne pessoas de todas as esferas da vida”, diz o texto.

O questionamento “Como Viveremos Juntos?” é o tema da Mostra deste ano. A edição havia sido marcada para ocorrer no primeiro semestre do ano passado, mas devido à pandemia do novo coronavírus, foi adiada -duas vezes – e, agora, deve acontecer a partir do dia 22 de maio. A mudança de datas trouxe também uma importante mudança no calendário da Bienal de Veneza – agora, as mostras de arquitetura ocorrem em anos de numeração ímpar, enquanto as de arte acontecerão em anos pares, assim como a Bienal de São Paulo.

Lina Bo Bardi morreu em 20 de março de 1992, aos 78 anos, devido a uma embolia pulmonar.

Exposição de Claudio Goulart

23/fev

A Galería José de la Mano, em Madrid, inaugurou no dia 18 de fevereiro a exposição individual “CLAUDIO GOULART. Retrato íntimo (Brasil-Amsterdam)”. Com curadoria de Ricardo Recuero, a exposição conta com diversas obras do artista brasileiro/holandês e acontece até o dia 04 de abril.

 

Sobre o artista

 

Claudio Goulart nasceu em Porto Alegre, RS, em 1954. Formado em Arquitetura viveu e produziu sua obra em Amsterdam onde radicou-se a partir de meados da década de 1970 até sua morte, em 2005. Fez parte de diversos projetos artísticos internacionais expondo em países como Holanda, Portugal, Espanha, Alemanha, Suíça, Inglaterra, Cuba, México, Japão, entre outros. Em 2019, a Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, RS, Brasil, exibiu substancial parte deste legado através da mostra individual “Claudio Goulart | Quando o horizonte é tão vasto”, com curadoria de Fernanda Soares da Rosa.

A Fundação Vera Chaves Barcellos é detentora de grande parte da produção do artista, adquirida através de doação realizada pela Fundação Art Zone – instituição holandesa criada ainda em vida por Claudio Goulart.

Na Saphira & Ventura, Miami

08/fev

Betina Abramovitz, 27 anos, artista visual carioca radicada em São Paulo, apresentará quatro aquarelas no espaço da Saphira & Ventura Gallery na prestigiosa Palm Beach Show, Flórida, de 11 a 16 de fevereiro, feira que reúne arte, antiguidades, joalheria e design, e é considerada a mais luxuosa e sofisticada mostra dessa espécie nos EUA, voltada para negociantes internacionais de arte, colecionadores particulares, curadores de museus e investidores. Alcinda Saphira, sócia e curadora da Saphira & Ventura Gallery, destaca que a galeria “volta a participar de uma feira física, com um estande especial dedicado a apresentar sua coleção de obras de arte moderna e contemporânea, e lança Betina Abramovitz, a mais jovem do grupo desses artistas já estabelecidos”. Alcinda Saphira observa ainda que a pintora passou por um processo seletivo curatorial e foi aprovada unanimemente pelo conselho da galeria. “Sua desenvoltura é ímpar e espontânea, e ela trabalha a difícil técnica da aquarela com sensibilidade, e mescla a poesia de suas cores, ora vibrantes e ora suaves, revelando habilidade e elegância.  Acreditamos em seu sucesso em Palm Beach, e em breve em nosso espaço em Nova York”. O evento será no Palm Beach County Convention Center, Flórida.

Sobre a artista

Mesmo antes de se graduar em Design de Produto pela PUC Rio, em 2019, Betina Abramovitz já usava lápis e papel para desenhar retratos em preto e branco. Seu fascínio estava em capturar a expressão do rosto, o olhar. Depois decidiu sair de sua zona de conforto e passou a experimentar a técnica de aquarela, explorando as cores, inicialmente com paisagens, como árvores e ruas desertas. Em seus estudos e projetos na faculdade, Betina sempre buscava novas maneiras de integrar pintura e ilustração em seus trabalhos, até que finalmente entendeu que sua pulsão de vida estava nas artes visuais. “Me apaixonei pela forma delicada com que a água e a tinta se movem durante o processo de pintura, e de como posso usar as cores para transmitir calor, frio e emoção”.

Ainda que seu trabalho final de graduação tenha sido o projeto do aparelho “AMIE”, desenvolvido para proporcionar conforto aos que sofrem de ansiedade crônica, e apresentado com grande sucesso no Global Grad Show, em Dubai, Betina Abramovitz não tinha mais dúvida: seu caminho estava nas artes visuais. Desde muito jovem, a arte sempre esteve presente em sua vida, e no período escolar ela buscou todas as disciplinas eletivas onde pudesse experimentar diferentes técnicas: fotografia, cerâmica, bordado, entre outros. Em 2013, cursou design gráfico por um semestre na Parsons the New School for Design, em Nova York, e passou a trabalhar com isso até cursar a PUC.

Agora, ela está integralmente dedicada às artes visuais, e já tem agendadas exposições, a primeira no segundo semestre, na sede da Saphira & Ventura Gallery em Nova York

Hoje [Today] | Art Basel OVR: Miami Beach | Influx

02/dez

 

55 11 3853 5800 – Rua Oscar Freire, 379 – São Paulo – bergamingomide.com.br

 

https://www.artbasel.com/catalog/gallery/1068/Bergamin-Gomide?utm_source=Mailee&utm_medium=email&utm_campaign=Online+Viewing+&utm_term=&utm_content=Hoje+%5BToday%5D+%7C+Art+Basel+OVR%3A+Miami+Beach+%7C+Influx

todo poder à praia! all power to the beach!

01/dez

 

Para OVR: Miami Beach, apresentamos todo poder à praia! com trabalhos de Aleta Valente, Arjan Martins, Cabelo, Jarbas Lopes, João Modé, José Bento, Laura Lima, Marcela Cantuária, Maria Laet, Maria Nepomuceno, OPAVIVARÁ!, Rodrigo Torres e Vivian Caccuri. Onde a praia de Copacabana no Rio de Janeiro se transforma em nosso espaço temporário de exposição, e a arte se interconecta com a cidade e o mar.
Clique abaixo para visualizar a nossa Online Viewing Room:

 

OVR

 

Convidamos todes para um bate papo com o coletivo OPAVIVARÁ! e Keyna Eleison, Diretoria Artística do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM, sobre um estar coletivo em espaços públicos.Quinta feira, 3 de dezembro, às 12h, timezone SP-Brasil.

 

Clique abaixo para se inscrever no bate papo no Zoom:

 

Inscreva-se aqui
As obras estão expostas no espaço físico da galeria.
Agende sua visita pelo email correio@agentilcarioca.com.br
Segunda a sexta, das 14h às 19h.
 

Estamos à disposição para maiores informações.
Esperamos vê-los em breve.

 

For OVR: Miami Beach, we present all power to the beach! with works by Aleta Valente, Arjan Martins, Cabelo, Jarbas Lopes, João Modé, José Bento, Laura Lima, Marcela Cantuária, Maria Laet, Maria Nepomuceno, OPAVIVARÁ!, Rodrigo Torres e Vivian Caccuri. Where Copacabana’s Beach in Rio de Janeiro is transformed in our temporary exhibition space and arts conects with the city and the ocean.
Click the link below to access our Online Viewing Room:
 

OVR

 

We would like to invite you for a chat with the collective OPAVIVARÁ! and Keyna Eleison, Artistic Director of the Museum of Modern Art of Rio de Janeiro – MAM, about a collective being in public spaces
Thursday, December 3, 12pm, timezone SP-Brazil.

 

Click below to sign up for the Zoom talk:

 

Register here

 

The artworks are exhibited at the gallery physical space.
Visits by appointment by the email correio@agentilcarioca.com.br
Monday to Friday, from 2pm to 7pm.

 

We remain available for further information.
We hope to see you soon.

 

A GENTIL CARIOCA
Rua Gonçalves Lédo, 11 e 17 sobrado – Centro
Rio de Janeiro – 20060-020 – Brasil
correio@agentilcarioca.com.br
WhatsApp: +55 21 985608524

Na Pinta Miami Live

27/nov

 

A Galeria Patricia Costa participa da Pinta Miami Live, a partir do dia 02 de dezembro, com obras do seu acervo de arte contemporânea. Em sua 14ª edição, a feira internacional acontece desta vez online, em plataforma digital, até o dia 15 de dezembro. Nas fotos, pinturas de Luiz Áquila.

Abertura intervenção “Beyond the Trees”, de Tulio Dek, no Jardim do Torel, em Lisboa

20/out

 

Instalação de Tulio Dek

 

No próximo dia 25 de outubro será inaugurada no Jardim do Torel, em Lisboa, a grande intervenção “Beyond the Trees”, do artista brasileiro Tulio Dek, com 500 tocos de árvores calcinadas, com altura entre 50 e 85cm, oriundos de incêndios florestais que assolaram aquele país, cedidos pelo governo português. O curador do Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, Rui Afonso Santos, afirma que a intervenção de Tulio Dek além de ser “única no seu gênero, por sua qualidade, é extremamente rara no panorama artístico português”. Ele destaca que “com preocupações ecologistas e humanistas deste cariz, nunca foram feitas em Portugal, intervenções nesta escala, e com esta natureza”. Tulio desenvolveu há um ano este projeto, como um alerta para a importância da preservação do planeta, e um protesto contra as queimadas.

 

 

Em Portugal desde o início de 2019, onde produz diversas obras para exposições, Tulio Dek utilizou o percurso do concorrido Jardim do Torel, para sensibilizar os visitantes, principalmente os jovens, para a proteção ao meio ambiente. O público caminhará pelos troncos queimados, e um patamar abaixo na encosta, verá uma fonte com água tingida de preto, em alusão a vazamentos de petróleo. Atrás da fonte, um grande luminoso azul traz a frase “I can’t stop these tears from falling” (“Não consigo impedir essas lágrimas de caírem”). Perto da fonte será instalada uma cabana de madeira, grafitada pelo artista, como um abrigo, um local de acolhimento, onde estarão sacos com sementes de nove árvores nativas de Portugal. O público poderá levar punhados dessas sementes para plantarem em outros locais. “É como uma volta, em que se pode devolver árvores ao país”, observa Dek.

 

 

Patrocinado pela Junta de Freguesia de Santo Antônio, em Lisboa, o projeto tem o apoio da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que irá levar seus oito mil alunos à instalação para que desenvolvam projetos ecológicos a partir dela.

 

Brasileiros & Portugueses

02/out

Natureza, paisagens urbanas, cenas do cotidiano, igualdades e desigualdades culturais e sociais são temas recorrentes nos trabalhos dos 12 fotógrafos reunidos na exposição 12/4, sob curadoria de Angela de Oliveira, que ocupará o espaço-conceito BeWe, em Cascais, a partir do dia 8 de outubro. 12/4 (Doze por quatro) reúne os registros de 12 fotógrafos brasileiros e portugueses: Adriano Bassegio, Alcina Morais, Ana Abrão, Ana Bianca Marin, Beto Machado, Carmen Paulino, Graziela Gilioli, Mario Chrispim, Marcelo Soares, Marcelo Horta – idealizador da mostra -, Paulo Carotini e Walter Macedo Filho. Cada um mostrará quatro fotografias, justificando a escolha do nome do projeto, que é assinado pela produtora InPort, dirigida por Marcelo Horta em parceria com Angela de Oliveira.
“12/4 surgiu no momento mais conturbado que o mundo já viveu neste século. Nossa ideia foi levar até o público a linguagem, o olhar e as visões particulares de fotógrafos brasileiros e portugueses, já que estará acessível tanto presencial quanto virtualmente. Em novembro lançaremos uma galeria utilizando a tecnologia de realidade aumentada”, afirma Marcelo Horta, fotógrafo e sócio da produtora InPort.

 

 Cada fotografia nos remete às diferentes possibilidades do fazer fotográfico contemporâneo, de forma técnica e aliado a um fluxo contínuo de sentimentos vivenciados com a intensidade inerente à sensibilidade artística de cada um. O universo individual enriquece o conjunto da Mostra pois as fotografias se fundem para atiçar a sintaxe que, de tempos em tempos, precisam ser renovadas”, avalia a curadora, Angela de Oliveira.

 Sobre os artistas

 

Adriano Bassegio

Adriano José Bassegio nasceu na cidade de Barão, no estado do Rio Grande do Sul, mas sua família se estabeleceu na cidade de São Sebastião do Cai, onde cresceu e atualmente reside em São Leopoldo. Iniciou na fotografia em 2008 desenvolvendo esta atividade como hobby e agora procura conciliar a fotografia com a sua profissão de Engenheiro de Produção, Mecânica e de Segurança. O Autodidata busca continuamente aprimorar sua técnica e refinar seu olho fotográfico. Atualmente expõe seu trabalho em galerias de arte no Brasil e em mostras ao redor do mundo.

Alcina Morais 

Natural de Minas Gerais.  Vive no Rio de Janeiro há mais de 40 anos. Publicou livro de poesia Olho d’água, em 2011, selecionado pela Academia de Letras de Goiás (ALG) como um dos cinco melhores na categoria poesia, neste mesmo ano. Publicado na França (edição bilíngue) em 2012 e Argentina, em 2014 (em espanhol). Publicou poemas em Antologias Brasileiras e Revistas Mexicanas. Atualmente se dedica à fotografia enfatizando temas abstrato-urbanos, sempre registrados nas grandes cidades. São apresentados em grandes formatos, impressos em papel-algodão. Participou da IV Bienal Internacional de Arte Contemporânea na Argentina – outubro/2018. Foi premiada em 2º lugar e Menção Honrosa – Categoria Fotografia. Participou de exposições individuais no RJ e coletivas no Brasil e no exterior.

Ana Abrão 

Ela mesma se define como ”A mulher atrás da câmera”. Mora na Costa Sul de Portugal. Embora viva neste mesmo local há quase duas décadas, Ana é de origem brasileira – país onde nasceu, estudou e seguiu carreira acadêmica. Especializou-se profissionalmente em fotografia publicitária e casamentos. Almeja viajar pelo mundo com a sua câmera, em busca de vivenciar pessoas de culturas diferentes através das lentes.

Ana Bianca Marin

Fotojornalista germânica-brasileira, viajou o mundo focando suas lentes em temas que vão além das notícias do dia. Seu trabalho foi destacado em meios de comunicação como: Times Magazine, The New York Times, Getty Imagens, Reuters, AP, AFP, CNN, Deutsche Welle, Estado de S.Paulo, Globo entre outros. Atualmente reside em Paraty, no Rio de Janeira, captando momentos que levam o expectador para dentro da imagem.

Beto Machado

O carioca Beto Machado é formado em jornalismo e exerce a fotografia de forma autodidata. Nascido no Rio de Janeiro, já morou em Nova Iorque, Campo Grande (MS) e atualmente reside em Brasília. Com um trabalho autoral, explora as possibilidades com uma câmera na mão e a sensibilidade nos olhos com interferências digitais. Capturando livremente imagens de paisagens e pessoas, gosta de trabalhar com a fotografia como uma arte maior. Nos seus trabalhos digitais, a foto pode ser alterada e manipulada para provocar os sentidos.

Carmen Paulino 

Portuguesa, natural de Ponta Delgada da ilha de São Miguel Açores, 44 anos. Atualmente reside em Cascais. Tem como hobby a fotografia e tudo começou há uns anos atrás, como assistente de um fotógrafo profissional. Estagiou no Museu do Palácio da Cidadela de Cascais e teve a oportunidade e o privilégio de contatar com diferentes artistas, de diversas áreas culturais nas várias exposições que ocorreram no museu. Nas viagens que faz, tenta captar através do seu olhar, sensibilidade e instinto, a essência de cada sítio, pessoas, culturas e paisagens e reter o momento através da fotografia. Esta é a primeira vez que participa de uma exposição.

Graziela Gilioli 

Fotógrafa brasileira de origem italiana, foi premiada na Bienal de Roma e vencedora do concurso Internacional Biancoscuro Art Magazine. Fotografou em 40 países nos quatro continentes, trazendo sempre um olhar humanista sobre a diversidade. Seus trabalhos já foram expostos na Suíça (MAG – Montreaux Art Gallery) e também na Itália (Roma, Padova e Parma). No Brasil, tem no currículo três exposições individuais, todas em São Paulo: “O olhar que transcende”, “Veneza Mágica” e “Mulheres”.

Mario Chrispim 

Sua história com a fotografia se iniciou na adolescência, quando foi trabalhar em uma loja do ramo. Certo dia, entre um atendimento e outro, caiu em suas mãos uma revista com fotos de Henri Cartier Bresson. Neste momento, aconteceu um caso de amor à primeira vista com a arte de registrar a luz. A vida o levou ao jornalismo voltado para a assessoria de comunicação, atividade que ainda exerce. No entanto, o flerte com a imagética nunca cessou. Foram anos apurando o olhar por meio da contemplação dos mestres das artes plásticas, vendo horas de filmes, escrevendo roteiros, dirigindo vídeos, e clicando.

Marcelo Soares 

 

Marcelo Soares é brasileiro, acadêmico e fotógrafo amador. Viajou pelo mundo registrando os seus deleites visuais em quase meia centena de países. Mora atualmente na China, onde dá aulas numa escola de design da província de Hunan. Considera-se um cidadão do mundo, tendo morado na Inglaterra e nos Estados Unidos. Suas fotos buscam a captura da serenidade e o olhar apaixonado de quem adora descobrir novas culturas, novos mundos e outras formas de viver.

 

Marcelo Horta 

 

A carreira de Marcelo Horta foi construída a partir de referências e vivências múltiplas relacionadas ao mundo das linguagens artísticas, transitando pelo campo da linguagem musical como DJ; no gerenciamento de eventos culturais; pelo campo da modalidade cênica de iluminação de grandes e renomados nomes da arte e cultura brasileira e internacional; em grandes projetos de Design. Como fotojornalista, trabalha com estilistas, artistas, cantores, bandas (…). Esta vivência tão plural trouxe a Marcelo Horta, como artista que é uma qualidade ímpar, que vem a ser a capacidade de filtrar, nos liames do cotidiano, através de suas lentes, recortes carregados de beleza e poesia.
Estabelece conexões estéticas com a busca de significação que traga ao olhar daquele que se entrega à apreciação de suas imagens, a profundidade que a abarca. Desnuda, a partir de sua escolha dos objetos a serem eternizados por sua lente, a realidade que lhe toca e nos convida a participar das possíveis descobertas de seus sentidos implícitos e explícitos.

Paulo Carotini

 

Ítalo-brasileiro, 50 anos, começou a fotografar aos 12 anos de idade, com a câmera fotográfica do pai. Autodidata, faz uso da fotografia como forma de expressão. Em suas fotografias procura o contraste e a beleza do corpo feminino. Intensidade e força são características marcantes, presentes em seu portfólio nas tonalidades preto e branco.

 

Walter Macedo Filho 

 

Walter Macedo Filho é fotógrafo, dramaturgo, diretor de teatro, roteirista escritor e gestor cultural. Integrou o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral, coordenado por Antunes Filho, e participou da primeira turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council. Em 2018, suas fotos integraram a Exposição de Arte Brasileira, na Arte Borgo Gallery, em Roma, e em 2019 participou das mostras AngelaOliveirArt Galeria, em Alphaville; Salão de Arte de Itapetininga, no Centro Cultural e Histórico de Itapetininga; Salon de Arte en Barcelona, na Arteria BCN, em Barcelona; Art Barcelona, na Nui Art Gallery, em Barcelona; Arte Brasileira em Roma, na AreaContesa Arte, em Roma; Vienna Das Meer undFarben, na Mi Barrio Gallery, em Viena.

Até 08 de Novembro.