Últimas exibições da obra de Tunga em Londres.

13/mai

A Lisson Gallery, 67 Lisson Street, London, England, apresenta em seus últimos dias – até 17 de maio – sua primeira exposição dedicada à obra de Tunga (1952-2016), cujo acervo é representado pela galeria desde setembro de 2024. Reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes artistas brasileiros de sua geração, esta foi a primeira vez que o trabalho de Tunga esteve exibido em Londres desde 2018, quando a Tate Modern apresentou uma de suas performances lendárias, Xifópagas Capilares Entre Nós. Aclamado principalmente por suas esculturas, inspiradas na alquimia e na mitologia, Tunga chamou atenção para o potencial psicológico dos objetos tridimensionais, que começou a produzir nos anos 1970 utilizando materiais como correntes de ferro, malhas de nylon, lâmpadas e borracha.

A exposição destaca dez esculturas criadas entre 2004 e 2014 – um período fundamental em que Tunga continuou a experimentar materiais cada vez mais diversos, como garrafas, cristais, portais, dentes e tripés. Enquanto suas composições anteriores frequentemente consistiam em um ou dois elementos, como uma trança feita de arame ou feltro unido por cordões de algodão e ferragens, essas obras posteriores revelam sua propensão a criar formas mais corpóreas, incorporando múltiplos componentes e equilibrando densidade e efemeridade.

Quatro séries importantes foram apresentadas na exposição. A obra mais antiga, Fração de Luz (1981-2010), está incluída – uma estrutura elegante que remete aos mecanismos físicos de uma marionete e sua relação com o marionetista que a controla. Presa por ferragens negras na parede, uma corda metálica multipartida sustenta longos fios de cabelo. Acompanhando essa obra temos também Sem Título (2008), peça central da exposição. Composta por um peso maciço de alumínio suspenso no ar ao lado de uma cortina de tecido translúcido que desce até o chão, essa instalação de grande escala utiliza a dinâmica do suspenso para reforçar as ilusões criadas quando uma marionete se move, sua vivacidade dependendo de uma intervenção humana que permanece invisível.

Três obras da série Phanógrafo Policromático de Deposição (2004-2009) destacam o impulso do artista em explorar como os materiais podem se relacionar energeticamente ou permanecer distintos uns dos outros. Fixadas na parede, essas caixas de madeira compactas, quando abertas, revelam uma cena que lembra um experimento alquímico. Forradas internamente com tecido branco em relevo, o centro desses misteriosos recipientes abriga um frasco de vidro com líquido cromatizado, sustentado por uma armação de metal e resina. Espelhos também são parte dessas construções semelhantes a gabinetes, que continuam a borrar os limites entre o real e o imaginário.

A série Estojo (2008-2012) está representada por duas iterações. Esses pequenos recipientes de ferro escuro foram vistos por Tunga como portais capazes de transmitir paisagens únicas por meio de uma combinação de materiais terrenos, como quartzo cristalino e ferro, que o artista preenchia até a borda em cada unidade quadrada. Ímãs são outro elemento central – uma adição posterior à sua linguagem visual, permitindo-lhe comunicar ideias sobre forças invisíveis e a transmissão de energias. Com a série mais recente na exposição, Morfológicas (2014), Tunga voltou sua atenção para representações abstratas da anatomia humana, utilizando meios escultóricos arquetípicos como bronze e argila. Esses objetos sensuais, com tendências clássicas em sua forma e composição, aludem à fisicalidade do corpo e sua conexão com o reino terreno.

Brasil-França 2025.

12/mai

Do Brasil a Paris: onde arte, sensibilidade e arquitetura convergem, no coração da icônica Villa La Roche de Le Corbusier, o tempo se dobra sobre si mesmo para revelar um encontro raro: a arte brasileira adentra as linhas limpas do modernismo europeu com cor, ritmo e emoção.

De Lygia Clark a Sonia Gomes, de Burle Marx a Beatriz Milhazes, a exposição ABERTO 4 Paris, transforma cada ambiente em uma experiência viva e pulsante. Uma jornada pela memória, forma e sentimento.

Sobre o evento, Marta Fadel Martins Lobão, advogada e especialista em arte, afirmou: “A exposição ABERTO 4 é uma oportunidade imperdível para que a arte brasileira mostre sua riqueza e diversidade ao público europeu. A Maison La Roche, com seu design inovador, proporciona um cenário ideal para essa troca entre culturas, onde o Brasil se apresenta com força, emoção e relevância no cenário global.”

A exposição ABERTO 4, com arte brasileira, ocorre em Paris na Maison La Roche, um ícone da arquitetura modernista de Le Corbusier, de 12 de maio a 08 de junho. É parte das comemorações do Ano Cultural Brasil-França 2025.

A arte de Beatriz Milhazes em NY.

09/mai

“Beatriz Milhazes: Rigor and Beauty” é o cartaz do Solomon R. Guggenheim Museum, New York até o dia 07 de Setembro.

Sobre a exposição.

A exposição apresenta a obra da artista contemporânea global Beatriz Milhazes (nascida em 1960, no Rio de Janeiro), que dialoga com sua herança cultural e identidade brasileira por meio da linguagem da abstração. A complexa obra da artista abrange quatro décadas – da década de 1980 até o presente – e abrange escultura, colagem, gravura, têxteis, arte pública e, especialmente, pintura. Esta exposição apresenta um conjunto de quinze pinturas e obras em papel, de 1995 a 2023, retiradas do acervo permanente do museu e complementadas por empréstimos importantes, que, juntas, contextualizam a narrativa mais ampla da evolução artística de Beatriz Milhazes.

A obra de Beatriz Milhazes está profundamente enraizada na história e na tradição brasileiras, inspirando-se na arte e arquitetura coloniais, nas artes decorativas e na vibrante celebração do Carnaval – um festival de uma semana no Rio de Janeiro que expõe a cultura brasileira por meio de desfiles, música, performances e fantasias elaboradas. Ela também é influenciada pela Tropicália, movimento cultural dos anos 1960 que mesclava arte, música e literatura para celebrar a identidade brasileira e, ao mesmo tempo, protestar contra o regime militar repressivo. Os ritmos e as cores da Bossa Nova, estilo musical nascido no Rio de Janeiro no final da década de 1950, também ecoam em sua obra. Além dessas influências, Beatriz Milhazes dialoga com a obra de artistas como Henri Matisse e Piet Mondrian, além de fazer referência a Tarsila do Amaral, cujas criações foram fundamentais para o desenvolvimento visual e estético do Modernismo brasileiro. Em 1989, Beatriz Milhazes desenvolveu uma técnica inovadora que chama de “monotransferência”, inspirada no processo de impressão monotípica, no qual uma imagem pintada é transferida de uma chapa para o papel, produzindo uma imagem espelhada. Ela inicia seu processo pintando motivos em folhas de plástico transparente com tinta acrílica. Assim que o acrílico seca, ela aplica camadas e adere as películas pintadas à tela e, em seguida, descola o plástico, revelando as formas invertidas. As composições resultantes são vibrantes e dinâmicas, combinando formas abstratas, padrões orgânicos e estruturas geométricas em superfícies texturizadas imbuídas da memória das ações da artista.

As primeiras pinturas desta exposição, principalmente do acervo do museu – como Santa Cruz (1995), In albis (1995-96) e As quatro estações (1997) – inspiram-se na opulência das igrejas coloniais barrocas brasileiras do século XVIII e em suas vestimentas ornamentais. Beatriz Milhazes sintetiza essas influências em motivos abstratos e representativos, com círculos e arabescos, delicados crochês e rendas, flores e padrões florais, além de pérolas ornamentadas e trabalhos em ferro que emergem em suas composições. Em 2000, ela começou a explorar efeitos ópticos em suas pinturas, utilizando repetições lineares para criar padrões ondulantes e ritmos visuais, como visto em Paisagem carioca (2000), O cravo e a rosa (2000) e O Caipira (2004). As obras em papel desta exposição, criadas entre 2013 e 2021, demonstram a contínua experimentação de Beatriz Milhazes com a colagem. Ela combina elementos produzidos em massa, como sacolas de compras de marca, embalagens de barras de chocolate e papel estampado, com recortes de suas próprias serigrafias de cores sólidas para criar padrões intrincados e configurações abstratas ousadas. As pinturas recentes de Beatriz Milhazes, incluindo Mistura Sagrada (2022), marcam uma mudança na exploração do poder espiritual da natureza após a pandemia de COVID-19. Embora referências ao mundo natural estejam presentes desde o início de sua carreira, aqui ela se aprofunda em ciclos de renovação – vida e morte – por meio de formas coloridas e angulares e padrões intrincados. Elementos orgânicos, reflexos da proximidade da artista com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Floresta da Tijuca e a Praia de Copacabana, ecoam nas geometrias harmoniosas, nos sistemas conceituais e nos universos cromáticos que permeiam sua obra.

A exposição é organizada por Geaninne Gutiérrez-Guimarães, curadora do Museu Guggenheim de Bilbao e do Museu e Fundação Solomon R. Guggenheim, Nova York. “Beatriz Milhazes: Rigor e Beleza” é a segunda edição da série de exposições Coleção em Foco, que destaca o acervo permanente do museu. A série faz parte de um esforço revigorado para tornar o acervo mundialmente renomado do Guggenheim de Nova York mais acessível ao público. O apoio visionário à Coleção em Foco é fornecido por Aleksandra Janke e Andrew McCormack. O Comitê de Liderança de “Beatriz Milhazes: Rigor e Beleza” agradece sua generosidade, com agradecimentos especiais a Laura Clifford, Peter Bentley Brandt, Christina e Alan MacDonald, Cristina Chacón e Diego Uribe, Alberto Cruz, Ilva Lorduy, Karina Mirochnik e Gaby Szpigiel, Pace Gallery, White Cube, Fortes D’Aloia & Gabriel e Galerie Max Hetzler. Financiamento adicional é fornecido pelo Círculo Latino-Americano do Guggenheim de Nova York.

A obra de Ivens Machado na França.

25/abr

A primeira exposição institucional da obra de Ivens Machado na França será inaugurada no dia 30 de abril, no Carré d’Art – Musée d’Art Contemporain em Nîmes, apresentando uma visão panorâmica do corpo de trabalho do falecido artista.

Com curadoria de Jean-Marc Prévost, a mostra reúne esculturas, vídeos e fotografias, revelando as dimensões eróticas de sua obra, bem como as características violentas e transgressoras que atravessam seus temas e materiais. Despertando paralelos formais e conceituais entre os procedimentos do artista e o contexto sócio-histórico do Brasil nos anos 1970, a exposição faz uma introdução substancial de Ivens Machado para o público francês.

A exposição “Ivens Machado” integra a programação da Temporada França-Brasil 2025, realizada pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Cultura do Brasil e da França.

Até 05 de outubro.

Diálogo e conexões formais.

“Mirage”, exposição individual de Marina Rheingantz no Musée des Beaux-Arts, abrirá na próxima semana em Nîmes, França.

A mostra estabelece um diálogo entre os trabalhos de Marina Rheingantz e obras históricas da coleção permanente do museu, revelando conexões formais e simbólicas entre a abstração paisagística da artista e diversos períodos e gêneros da História da Arte.

Com curadoria de Barbara Gouget, “Mirage” integra a programação da Temporada Brasil-França 2025, realizada pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Cultura do Brasil e da França.

Até 05 de outubro.

A obra de Tunga representada em Londres.

11/abr

A Lisson, em Londres, UK, inaugurou a primeira exposição dedicada à obra de Tunga (1952-2016), desde que passou a representar o trabalho do artista, ao lado da Almeida & Dale, em setembro de 2024.

A exposição apresenta obras chave para compreender o desenvolvimento e transformação da poética e da mitologia que cercam o trabalho de Tunga. O percurso parte de suas primeiras esculturas, que mobilizavam a figura de marionetes e seus manipuladores, culminando em Morfológicas (2014), a última série realizada pelo artista e apresentada em 2016, na exposição Pálpebras, em São Paulo. São incluídas na mostra, também, obras que refletem o momento no qual Tunga passa a utilizar materiais como garrafas, cristais, âmbar e líquidos, complementando o uso do cobre, ferro e vidro em seus trabalhos.

A exposição expande a apreensão pelo público internacional do vasto vocabulário elaborado pelo artista ao longo de décadas, além de marcar um retorno de Tunga à capital inglesa, onde, em 1989, realizou sua seminal exposição Lezart, na Whitechapel Gallery.

Até 17 de maio.

Obras de coleção.

10/abr

 

O Presidente da Câmra Municipal de Odivelas, Portugal, Hugo Martins, convida e anuncia a abertura da exposição “Metamorfoses: O Universo de Renato Rodyner”, composta de pinturas e esculturas do artista brasileiro Renato Rodyner na Coleção do arquiteto Luis Nóbrega, no dia 15 de abril na Galeria D. Dinis no Centro de Exposições de Odivelas.

A mostra estará em cartaz até 01 de junho.

As colagens de Dedé Ribeiro e Arte africana.

04/abr

A Temporada Brasil-França está chegando em Paris neste fim de semana. E para marcar o início das atividades, acontecerá a exposição “ColonialMente”, de Dédé Ribeiro mais o encontro imperdível entre as esculturas africanas de um acervo parisiense e as colagens dessa artista brasileira, fortemente inspiradas pelo continente. Um diálogo aberto sobre identidade, privilégios, recortes e desconstrução.

Entre 05 e 06 de abril, de 11 às 18h, na Galerie L’Œil et la Main – 41, rue de Verneuil, Paris. A realização e produção do evento é do Collège de Navarre, Paris Arty, Liga Produção, bref design art, la Quincave e a Galerie L’Œil et la Main, com o apoio das instituições da Saison Brésil en France 2025: Institut Français, Instituto Guimarães Rosa, Ministério da Cultura, Ministério das Relações Exteriores e o Governo do Brasil. Paris Arty, para quem é apaixonado por arte e por Paris. Exposições, museus, visitas, notícias e as últimas tendências artsy na Cidade Luz.

Exibição de Adriana Varejão em N Y, Lisboa e Atenas.

17/mar

Artista explora interação entre natureza e cultura com novas obras.

A artista plástica Adriana Varejão desembarcará com suas exposições em Nova York, Lisboa e Atenas a partir do mês de março, expandindo ainda mais o seu trabalho após quase quatro décadas. As três mostras, que se conectam, também se expandem em diferentes aspectos do trabalho da artista carioca. No Hispanic Society Museum & Library (HSM&L) de Nova Iorque, por exemplo, Varejão explora a interação entre natureza e cultura com novas obras da série Pratos e uma escultura pública; já no Centro de Arte Moderna Gulbenkian, em Lisboa, a artista estabelece um diálogo com o trabalho de Paula Rego, abordando temas como violência e memória; enquanto na galeria Gagosian, em Atenas, ela investiga tradições de cerâmica, da turca a de Maragogipinho, na Bahia, relacionando sua produção contemporânea a essas tradições, que diz estar cada vez mais imersa na pesquisa sobre cerâmica, azulejos e barroco.

De 27 de março a 22 de junho, a exposição Don’t Forget: We Come From the Tropics marca a primeira individual da artista em um museu nova-iorquino, com as pinturas tridimensionais da série Pratos, entre inéditas e recentes, bem como uma grande instalação comissionada na entrada da Hispanic Society. As obras resultam das pesquisas de Varejão sobre a Amazônia e propõem uma releitura crítica do cruzamento entre natureza e cultura, além de fazer referências a tradições cerâmicas de diversas partes do mundo.

Em Lisboa, em Portugal, de 10 de abril a 22 de setembro, a exposição Entre os Vossos Dentes traz um diálogo da trajetória artística de Varejão com a da renomada portuguesa Paula Rego, no Centro de Arte Moderna Gulbenkian. Distribuída ao longo de 13 galerias temáticas, a exposição, com quase cem obras, encontra pontos de convergência surpreendentes entre os trabalhos de cada uma delas, abordando temas como violência, erotismo, apagamento e memória. Com curadoria da própria artista carioca em parceria com Helena de Freitas e Victor Gorgulho, a mostra tem expografia da cenógrafa, dramaturga e cineasta Daniela Thomas.

Encerrando a sequência de exposições, Adriana Varejão realiza sua primeira individual na galeria Gagosian de Atenas, de 15 de maio a 14 de junho. A exposição reúne obras inéditas da artista em diálogo com peças de diversas tradições cerâmicas, que cruzam tempos e geografias. A mostra será dividida em quatro núcleos: o primeiro se relaciona com vasos da Grécia, o segundo com vasos de Maragogipinho, na Bahia, conhecido como o maior pólo ceramista da América Latina, com cerca de 150 olarias. Adriana visitou a cidade para investigar a produção local, cujas peças são caracterizadas pela pintura floral em tabatinga branca sobre a cerâmica avermelhada. O terceiro núcleo está relacionado com a cerâmica chinesa da dinastia Song, incluindo um incensário raro que ela pegou emprestado com o museu Benaki. O quarto traz uma relação com tradição de Iznik, da Turquia, destacando os azuis vibrantes, um traço marcante desses trabalhos. Na exposição, Varejão propõe uma reinterpretação da cerâmica como maneira de conectar o passado e o presente, resgatando os significados históricos e culturais dessa produção artística.

Tarsila na Espanha.

O Museu Guggenheim Bilbao, Espanha, em colaboração com grandes coleções internacionais, inaugurou em fevereiro uma exposição inédita de Tarsila do Amaral. O foco da mostra é a formação de Tarsila do Amaral no Cubismo e a transição para um estilo único, profundamente influenciado pela cultura brasileira.

A exposição no Guggenheim, que vai até 1º de junho, inclui um raro exemplar de “Nu cubista”, da década de 1920 – existem apenas três, todos em coleções privadas e de difícil acesso. A obra integra um conjunto da exposição sobre a formação de Tarsila do Amaral no Cubismo enquanto “escola de invenção”, fundamental para um estilo pessoal classificado pela própria artista como “brasileiro” e “moderno”.

O público, no entanto, nota na mostra a ausência de “A Negra”, uma das obras mais emblemáticas de Tarsila do Amaral, que esteve na exposição “Pintando o Brasil moderno”, no Museu de Luxemburgo, em Paris, entre outubro de 2024 e fevereiro, mas não seguiu para o Guggenheim de Bilbao.

O Guggenheim informa que “A Negra” é uma tela muito requisitada em mostras nacionais e internacionais e está no centro do novo esquema de apresentação da exposição permanente do Museu de Arte Contemporânea da USP. A mostra foca a representação do negro na arte moderna. Em novembro de 2024, enquanto esteve na capital francesa, a icônica obra de Tarsila do Amaral foi tema de dois dias de estudos sobre sua história e recepção desde a década de 1920 até aos dias de hoje.

Fonte: O Globo.