110 anos

16/jan

A Índica Arte e Design, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, realiza a abertura da exposição de José Oiticica Filho.

 

Com curadoria de Cesar Oiticica Filho e Carlo Cirenza, a mostra comemora 110 anos de nascimento do fotógrafo e pintor. Pai de Hélio Oiticica, J.O.F. foi um dos grandes nomes da fotografia moderna brasileira, criando experimentações com fotografias construtivas e abstratas através de intervenções no processo de revelação.

 

 

Até 12 de março.

Quatro artistas na Hathi

14/jan

Instalada na galeria Ipanema 2000, Rio de Janeiro, RJ, a Hathi Galeria, abre sua primeira exposição prometendo periodicidade. Márcio Niemeyer, Ani Cuenca, Poe e Maíra Allemand expõem telas e fotografias, com técnicas, temas e propostas diferentes. Em comum, a “Simplicidade no olhar”, que não por acaso dá nome à mostra.

 

Márcio Niemeyer atribui à vocação da família a atração pela arte da imagem através das lentes, que o levou a fotografar desde pequeno. Ele expõe trabalhos da série “Skandinaviska”. Arquiteta por formação, Ani Cuenca, que se se define essencialmente como uma desenhista, assina telas monocromáticas sempre inspiradas em recortes da natureza. Maíra Allemand teve seus primeiros contatos com a fotografia na Faculdade de Desenho Industrial. Poe se define como um artista visual. Na série “Fine Line”, a busca pela essência na obra é levada ao rigor máximo do minimalismo. Apenas uma linha corta o espaço pictórico, ora contra uma cor sólida, ora contra a tela crua.

 

 

Sobre os artistas

 

Ani Cuenca

 

Arquiteta formada, com passagem em vários escritórios badalados da cidade, Ani Cuenca se define essencialmente como uma desenhista. Desde a época da faculdade, cursada na UFRJ, ela admite que adorava as aulas em que os trabalhos eram feitos em pranchas de nanquim sobre papel vegetal. Simples e essencial. O tempo passou, Ani se formou, e, o computador se tornou a principal ferramenta na sua vida profissional, mas a vontade de retomar os pincéis e canetas continuava forte. “Percebi o quanto o traço a mão era importante quando via os registros depois das reuniões. Sem perceber, os cadernos ficavam sempre cheios de rabiscos”, conta ela. Seus cadernos eram verdadeiras obras de arte e suas composições orgânicas inspiradas na natureza compensavam os excessos de linhas retas de seus projetos. Há cerca de um ano, Ani resolveu investir na carreira artística. Montou um atelier e passou a assinar telas monocromáticas sempre inspiradas em recortes da natureza.

 

 

 

Márcio Niemeyer

 

Márcio Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro. Sua atração pela arte da imagem através das lentes o levou a fotografar desde pequeno, talvez pela influência de seu avô. Começou a clicar a beleza natural do Rio de Janeiro com as câmeras mecânicas de seus pais. Atraído por paisagens, cenários naturais, e pelo cotidiano no mundo, é cativado pela simplicidade no olhar. A série apresentada por ele na Hathi, “Skandinaviska” apresenta fotos clicadas na Dinamarca, Noruega e Suécia. Ele destaca, entre outros detalhes, as excêntrica Copenhagen, a pitoresca e chuvosa Bergen, a energizante Honningsvåg – onde se encontra a 15 km Nordkapp, o ponto continental mais ao norte no Círculo Polar Ártico do planeta -, e a encantadora Estocolmo, que contrasta o lado histórico de seu “reino” com o arrojado desenvolvimento tecnológico.

 

 

 

Maíra Allemand

 

Maíra Allemand nasceu em Florianópolis, onde reside atualmente. Conheceu a fotografia na faculdade de desenho industrial em 2000, e graças às influências dentro de casa desde pequena na área de decoração de interiores, fez com que sua verdadeira paixão despontasse através desse segmento. Formada em Fotografia pela UNIVALI em 2013, atualmente a artista segue clicando exclusivamente para uma fábrica de móveis, onde também atua como designer gráfica, profissional de marketing, na curadoria de projetos e na organização de eventos e conceito das novas coleções. Profissionais da área de decoração estão entre os clientes que compram seu trabalho.

 

 

 

Poe

 

O olhar saturado por informações encontra o conforto no horizonte. A linha da vida e os segredos decifrados pelas cartomantes. O caminhar de uma existência visto de fora como uma estrada. Na série “FINE LINE”, do artista visual Poe, a busca pela essência na obra é levada ao rigor máximo do minimalismo. Apenas uma linha corta o espaço pictórico. Ora contra uma cor sólida, ora contra a tela crua. A jornada começa no Leste em direção ao Oeste, sai do excesso indo ao encontro do essencial. BIO Poe Ramon, 40 anos, trabalha no Rio de Janeiro. Formado em Comunicação Social PUC e estudos nos cursos de fundamentação na EAV. Os movimentos de vanguarda do século XX, como o dadaísmo, cubismo, a pop art, expressionismo abstrato são as inspirações dos seus trabalhos.

 

 

A partir 14 de janeiro.

CCBB Contemporâneo, Rio

11/jan

Ricardo Villa é mais um contemplado do Prêmio CCBB Contemporâneo, com a individual “Como atravessar paredes”. Ele ganhou também o Prêmio ArteRef de junho de 2013. O artista paulistano começou como grafiteiro e tem uma relação política com a arquitetura e o solo das cidades. O Prêmio CCBB Contemporâneo apresenta mais um contemplado da série de 10 exposições individuais, inicada em junho de 2015. Agora é a vez do paulistano Ricardo Villa, que reúne obras em diferentes suportes – desenho, colagem, escultura, modelagem 3D, vídeo e uma instalação –, na mostra intitulada “Como atravessar paredes”.

 

Nessa individual, Villa articula questões relacionadas à ocupação do espaço público:

 

– Busco o entendimento das dinâmicas politicas e econômicas que radicam os conflitos urbanos, especialmente no que se refere à noção de público e privado, as relações entre planejamento urbano e operações imobiliárias, a ideologia presente nos projetos arquitetônicos e sobre (talvez) alguma possibilidade de atuação, situa o artista.

 

Ele começou a trabalhar com graffiti e outras formas de intervenção em superfícies públicas. Com a fotografia, desenvolve trabalhos nos lugares-resíduo da cidade, construções degradadas, abandonadas ou em preparação, estabelecendo um jogo associativo entre a ação executada e o espaço (des)ocupado.

 

“Hoje, o tema de sua pesquisa é a cidade e suas problemáticas humanas, econômicas, ambientais, […] que pouco lembram o caos do picho”, observa Daniela Labra, que faz acompanhamento crítico da produção do artista e é autora do texto de apresentação dessa mostra.

 

 

Sobre a exposição

 

A instalação “Cada lugar é, à sua maneira, o mundo”, composta por quatro árvores (ficus), com quatro metros de altura, e gradil de metal, ocupa o centro da sala de exposição.  O título dessa obra é uma citação do geógrafo Milton Santos (1926-2001). “Dividir para governar” é um conjunto de 49 desenhos a nanquim, de 30 x 42cm cada um, com a imagem de uma cerca violada. Como exemplos de esculturas, Villa apresenta uma feita de resíduos de demolição, lapidados em forma de diamante, e um conjunto de martelo e pregos amassados, de porcelana escura, sob o título  “Amor por princípio, ordem por base, progresso por fim”. Vídeos da série “Modelo fractal” mostram animações hipnóticas, como em um caleidoscópio de imagens humanas, animais e de veículos, entre outras obras. Links para os vídeos:

 

 

Sobre o artista

 
Ricardo Villa nasceu em São Paulo, SP, 1982, é bacharel em Arte e Cultura Fotográfica pelo Centro Universitário Senac. Ele começou a expor em coletivas e salões em 2003. Sua primeira individual foi em 2007. Participou de coletivas no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte, Uberlândia, Juazeiro do Norete, Fortaleza, Belém do Pará e Phoenix, Arizona, EUA. Em 2011, mostrou seu trabalho na SP Arte, SP Foto e ArtRio. Ele ganhou menção honrosa no Salão de Artes Visuais da Praia Grande 2014, SP, Prêmio ArtRef Junho 2013, destaque no site da Fundação Iberê Camargo como resultado do programa de residência “Bolsa Iberê Camargo” em 2013 e o 1º Prêmio do Programa de Exposições da Galeria do Instituto Porto Pensarte, São Paulo, SP, em 2007. Villa tem obras nas coleções do Museu de Arte do Rio|MAR,  Palácio das Artes, Praia Grande, SP e da Nike S.A.

 

Prêmio CCBB Contemporâneo 2015-2016 

 

O Prêmio CCBB Contemporâneo foi criado em 2014, quando, pela primeira vez, o Banco do Brasil incluiu no edital do Centro Cultural Banco do Brasil um láurea para as artes visuais. Patrocinado pela BB Seguridade, o Prêmio contemplou, nessa primeira edição, 10 projetos de exposição, selecionados entre 1.823 inscritos de todo o país, para ocupar a Sala A do CCBB Rio de Janeiro.

 

O Prêmio é um desdobramento do projeto Sala A Contemporânea, que surgiu de um desejo da instituição em sedimentar a sala  como um espaço para a arte contemporânea brasileira. Idealizado pelo CCBB, em parceria com o produtor Mauro Saraiva, o projeto Sala A Contemporânea realizou 15 individuais de artistas ascendentes de várias regiões do país entre 2010 e 2013.

 

A série de dez individuais inéditas começou com o grupo Chelpa Ferro [Luiz Zerbini, Barrão e Sergio Mekler], seguido das mostras de Fernando Limberger [RS-SP], Vicente de Mello [SP-RJ], Jaime Lauriano [SP] e Carla Chaim [SP]. Depois da de Ricardo Villa, vêm as de Flávia Bertinato [MG-SP], Alan Borges [MG], Ana Hupe [RJ] e Floriano Romano [RJ], até julho de 2016.

 

Entre 2010 e 2013, o projeto que precedeu o Prêmio, realizou na Sala A Contemporânea exposições de Mariana Manhães, Matheus Rocha Pitta, Ana Holck, Tatiana Blass, Thiago Rocha Pitta, Marilá Dardot, José Rufino, do coletivo Opavivará, Gisela Motta&Leandro Lima, Fernando Lindote, da dupla Daniel Acosta e Daniel Murgel, Cinthia Marcelle, e a coletiva, sob curadoria de Clarissa Diniz.

 

 

 

De 12 de janeiro a 15 de fevereiro.

Novo curador MAM-Rio

08/jan

O presidente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Chateaubriand, anuncia que o novo curador de artes visuais será Fernando Cocchiarale. Carioca, nascido em 1951, Fernando Cocchiarale é doutor em Tecnologias da Comunicação e Estética pela Escola de Comunicação da UFRJ (2012), e desde 1978 é professor de Estética do Departamento de Filosofia da PUC-RJ, e professor há 25 anos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Sua ligação com o MAM remonta a 1972, quando iniciou sua formação em artes visuais, justamente em um curso no Museu, de que foi curador de artes visuais entre 2001 e 2007.

 
“Fernando Cocchiarale tem o perfil que buscávamos para assumir a curadoria de artes visuais, ocupada por seis anos por Luiz Camillo Osorio, que deixou o cargo para ser diretor do Departamento de Filosofia da PUC-RJ”, afirma o presidente do MAM. “Fernando conhece muito bem o acervo, fez 128 curadorias no período em que esteve no Museu, é querido por artistas e colegas, e foi responsável por aquisições importantes para o MAM, por meio de dois projetos selecionados pelo programa Petrobras Cultural, em 2001 e 2002, em um valor total de um milhão de reais”, acrescenta.

 
Fernando Cocchiarale diz estar muito contente com o convite, e que “o MAM é, há 60 anos, um dos mais importantes museus do país”. Ele conta que chega à instituição com “um novo olhar”. “O Museu não é o mesmo, eu não sou o mesmo, e o Rio não é o mesmo”, afirma.

 
Fernando Cocchiarale é autor de vários livros, como “Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira dos Anos 50” (com Anna Bella Geiger), Rio de Janeiro, MEC/ Funarte, 1987; e “Quem Tem medo da Arte Contemporânea”, Recife, Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2006; e publicou cerca de 200 artigos, textos e resenhas em coletâneas, catálogos jornais e revistas de arte do Brasil e do exterior. Foi coordenador de artes visuais da Funarte entre 1990 e 1998; membro da Comissão Curadora do Projeto Rumos Visuais em 1999 e 2000, projeto de que foi curador-coordenador entre 2001 e 2002; curador da Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro, em 2011 e 2012, e curador de mostras de arte contemporânea do Santander Cultural, em Recife.

 

Dentre as várias curadorias recentes que assinou, estão as exposições “Filmes de Artista – Brasil 1965/1980” (Oi Futuro, Rio de Janeiro, 2007); “Brasília e o Construtivismo: um encontro adiado” (Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, 2010); “Hélio Oiticica – Museu é o Mundo” (curadoria com César Oiticica Filho; Itaú cultural, São Paulo; Paço Imperial e Casa França Brasil, Rio de Janeiro; Museu Nacional do Conjunto Cultural da República, 2010), “Waldemar Cordeiro: Fantasia Exata” (curadoria com Arlindo Machado, Itaú Cultural, São Paulo, 2013, e Paço Imperial, Rio de Janeiro, 2014).

Goldfarb e Vanda Klabin

06/jan


Surge um novo espaço no CasaShopping, Barra, Rio de Janeiro, RJ, especialmente dedicado às artes, uma galeria dentro do maior polo de decoração da América Latina, e o primeiro convidado a estrear o ambiente é o artista plástico carioca Walter Goldfarb. O local, com 600 metros de área sob a Onda Carioca, receberá uma seleção de obras do artista. A mostra intitulada “Teatros do Corpo na Onda Carioca”, tem curadoria de Vanda Klabin e reúne telas produzidas ao longo dos vinte anos de carreira de Walter Goldfarb.

 

 

As duas décadas de carreira de Walter Goldfarb serão celebradas neste início de ano com duas mostras paralelas. Na primeira, “Walter Goldfarb Retrospectiva 1995 – 2015, Ela não gostava de Monet” que acontece até o final de fevereiro, no Centro Cultural Correios. A segunda, “Teatros do corpo na Onda Carioca”, que inaugura no novo espaço de artes no CasaShopping. É uma seleção de obras em grandes dimensões do artista, que estarão em exposição na nova área de expansão. Em ambas as mostras, a curadoria é de Vanda Klabin e a produção é de Jorge Saldanha.
A mostra do CasaShopping, intitulada “Teatros do Corpo na Onda Carioca”, ocupará 600 metros de área sob a Onda Carioca. Vanda Klabin tira partido da brutalidade do cimento e do concreto do espaço ainda cru, mesclando a estética das paredes levantadas em madeira natural para conceber a “expografia” da individual, buscando o enfrentamento entre a magnitude do espaço arquitetônico e a voltagem “matérica” e simbólica das 18 obras de diferentes fases produzidas por Walter Goldfarb ao longo de seus 20 anos de trabalho.

 

 

Walter Goldfarb é reconhecido por sua linguagem peculiar que mescla dois processos geralmente antagônicos na produção contemporânea: o fazer artesanal, no exercício diário de ateliê, nos moldes dos mestres da Renascença e dos tecelões da Idade Média, e por outro lado o das vanguardas contemporâneas, que enchem as obras de histórias e conceitos. Para além do vasto repertório cultural e imagético do artista, a produção de Goldfarb é marcada pelas telas de grandes dimensões e pelas técnicas incomuns, a maioria delas longe dos pincéis. Suas pinturas são construídas com lavagens e raspagens químicas de centenas de bastões de carvão, tingimentos em tie-dye, diversas técnicas de bordado realizadas pelo próprio artista sobre a lona espessa da pintura com o fio retirado da própria lona, e o uso de esculturas-objetos em pedras e metais preciosos, peles de animais, espelhos, madeiras e sementes dentre outros.

 

 

“É um artista contemporâneo mergulhado no curso da História da Arte no Ocidente e Oriente”, diz Vanda. Para ela, a proposta conceitual da mostra é apresentar a produção de Goldfarb nos últimos 20 anos. “Focamos principalmente em uma seleção de um conjunto significativo de suas telas em diferentes formatos, realizadas nos primeiros cinco anos de trabalho, que registram o desenvolvimento peculiar da fatura de seu exercício de ateliê, explica a curadora, completando com peças chaves dos anos seguintes”.

 

 

Nessa esteira, a obra de Walter Goldfarb é certamente uma composição de pinceladas sem pincéis. Walter se utiliza da ação do fogo, do piche injetado com seringas, alvejamentos em tanques e baldes de tinta produzidos no próprio ateliê. Nos últimos anos, o trabalho do artista se transformou em um campo fértil de pesquisa e inovações de técnicas que resultam numa linguagem visual ímpar. A formação do seu olhar tem referências culturais na pintura, na literatura, na música e na sua forma de estar no mundo. Seu vocabulário expressivo através da matéria da pintura e do que transborda sobre as lonas cruas, ultrapassa as fronteiras da Arte Latino Americana.

 

 

Na individual “Teatros do Corpo na Onda Carioca” no CasaShopping poderão ser contempladas obras pontuais da produção do artista como a pintura da série “Teatros Bíblicos – MILAGRE” de três metros de altura por seis de comprimento, com bordados em cânhamos, piche e objetos presos a lona crua apresentada na primeira mostra de Goldfarb no Centro Cultural Correios em 1995.

 

 

Walter Goldfarb tem obras nos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Coleção Gilberto Chateaubriand), Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Coleção João Sattamini), MAR – Museu de Arte do Rio. Lá fora, Goldfarb se destaca nas paredes do Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Lisboa (Coleção Berardo), Museu de Arte Moderna de Miami (PAMM, Perez Art Miami Museum) e Culturgest (Coleção da Caixa Geral de Depósitos de Portugal) dentre inúmeras instituições e coleções particulares. Em 2010, Goldfarb foi escolhido, pela Academia Latina de Gravação de Hollywood, o Artista Visual do 11º Grammy. Sua obra ilustrou o catálogo dos nomináveis, milhares de ingressos e o pôster oficial do evento no Mandalay Bay em Las Vegas.

 

 

Na curadoria da exposição, Vanda Klabin incluiu ainda pinturas do artista que integraram exposições internacionais como “El Hombre al Desnudo”, uma parceira do Musée D’Orsay de Paris e o Museu Nacional de Arte do México, os sensuais tigres em laca sobre fundo preto expostos na individual de Walter no Museum of Latin American Art, na Califórnia, e exemplares da série “Lisérgica”, que participaram recentemente da abertura do Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco, Portugal, vindas da Coleção Berardo, de Lisboa.

 

 

 

De 07 de janeiro a 28 de fevereiro.

Abre Alas

28/dez

Tradicional promoção da galeria A Gentil Carioca, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a exposição “Abre alas” ganha a edição número 12 e divulga os artistas contemplados. Novos nomes da novíssima geração de arte contemporânea como Alice Ricci, Aline Motta, André Burian, Dani Spadotto, Diogo Miranda, Dudu Quintanilha, Florencia Calazza, Gokula Stopel, Grupo Indigestão, Guilherme Ginane, Janaína Miranda, Jardineiro André Feliciano, Leandro Machado, Luisa Brandelli, Malvina Sammarone, Renato Custodio, Simone Cupello, Tchelo, Victor Matina e Yornel Martinez.

 

Querido Público Gentil,

 

Nós, da comissão de seleção do ABRE ALAS 12 | 2016, agradecemos a todos aqueles que se inscreveram. Foram quinhentas e cinquenta inscrições, número recorde para a exposição. Não nos era permitido selecionar todos, pois o edital contempla apenas vinte propostas e há o limite físico da galeria, tornando a escolha uma tarefa muito difícil.

 

Somos três pessoas com experiências profissionais distintas, que trabalharam juntas para chegar a uma decisão conjunta. Olhamos tudo com atenção e carinho, analisamos a proposta feita para a exposição e as obras do portfólio, e o eventual desequilíbrio entre ambos acarretou que artistas com produção consistente não fossem escolhidos para a mostra.

 

Esta seleção é resultado de um dos recortes possíveis, onde, infelizmente, não conseguimos incluir todos os trabalhos que gostaríamos. Portanto, agradecemos mais uma vez por sua inscrição e desejamos que ninguém sinta que desconsideramos o material enviado.

 

Foi um prazer entrar em contato com a atual produção de diversos artistas do Brasil e de outros países, e esperamos revê-los em breve.

 

 

Adriana Varejão
André Sheik
Paula Borghi

 

 

 

Abertura : 29 de janeiro de 2016.

Pedras de Paquetá

18/dez

O artista José Monleón, está radicado no Brasil desde o ano de 1956. Natural de Valência, Espanha, autodidata, dedicou incialmente muito tempo de sua vida profissional ao vitrinismo, uma atividade pioneira desempenhada com grande empenho.  A partir dos anos 1960 descobre os pincéis e passa a expor no Rio de Janeiro com alguma regularidade. Atualmente sua mais recente produção dos últimos dois anos pode ser apreciada através da exposição “As pedras de Paquetá – Paisagens”, no Quintal da Regina, na original ilha de Paquetá, Rio de Janeiro, RJ.

 

 
A palavra do artista

 

“Ao chegar a Ilha de Paquetá, observamos pedras arredondadas de diversos tamanhos que circundam, praticamente, todo seu litoral. Qual o significado desta aglomeração de pedras? Pode, simplesmente, nada significar, mas a imaginação não deixa de atribuir significados a esta bela manifestação da natureza. Serão guardiões contra a violência que tanto assombra os habitantes do Rio? Seja como for, elas guardam um tipo de vida tranquila e bucólica, como não existe mais…”

 

 

Até 10 de janeiro de 2016.

A matéria de arte de Moriconi

17/dez

Encontra-se em exibição no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a exposição “Roberto Moriconi : tudo matéria de arte”. Precursor da produção de múltiplas artes no Brasil, como a criação da “Máquina I”, dispositivo de projeção visual de cores em movimento aleatório, foi um artista plástico e escultor de grande engajamento no cenário brasileiro das artes plásticas. A curadora da mostra, Giovana Moriconi, prefere não chamar as obras de esculturas devido à técnica usada pelo artista. “Escultor é aquele que tira a forma da madeira ou do mármore”, observa. “No caso do Roberto, os volumes são visuais, criados a partir da incidência da luz sobre a superfície trabalhada”, enfatiza Giovanna.

 

A proposta da exposição, segundo o consultor e amigo pessoal da família, Xico Chaves, é uma contextualização que revela momentos da trajetória do artista em módulos criativos de forma orgânica: desenhos, obras de aço, madeira, objetos, poéticas contemporâneas e experimentações, além da apresentação de um vídeo. “Para Moriconi tudo é matéria de arte, como ele próprio dizia e praticava, prenunciando o que acontece hoje na arte contemporânea, em seu permanente processo de expansão e incorporação de tudo”, comenta Chaves.
Xico Chaves destaca a mostra como um recorte histórico e a criação de um conjunto de espaços que contextualiza o pensamento de Moriconi em diversos momentos de sua produção artística. “Roberto Moriconi é um artista referencial para a arte contemporânea brasileira e nesta exposição poderemos perceber como era sua conexão com as rupturas no campo da linguagem, suas relações com artistas de convívio, sua circulação e posicionamentos políticos-ideológicos em diversos espaços e ambientes polêmicos, a partir do final da década de 1950”.

 

Mais conhecido por suas obras em aço inox e madeira, Moriconi participou ativamente como um dos pioneiros em linguagens performáticas, instalações, proposições interativas, intervenções em ambientes urbanos e criações com os mais diversos materiais. Em 1986, Roberto Moriconi criou a primeira coleção assinada de joias para a joalheria H. Stern. O artista integrou movimentos, exposições, ocupações artísticas e debates político-ideológicos, altamente polêmicos junto a artistas de sua geração.

 

 

Sobre o artista

 

Roberto Moriconi nasceu em 30 de agosto de 1932 na pequena comunidade italiana de Fossato di Vico, na região da Úmbria, província da Perúgia, na Itália. Pela terra Natal nutriu o afeto do filho, mas pelo Brasil tinha amor. Começou a aprender pintura na Itália, tomando contato com formas e cores e intuindo que a arte é necessária, pois afirmaria mais tarde, “ela reconcilia o individuo com a natureza”. Chegou ao Brasil em 1953, mas somente a partir de 1958 dedica-se integralmente à sua arte produzindo ilustrações, capas de livros, discos, cartazes e painéis. Trabalha como cenógrafo e decorador, sem abandonar o desenho, a pintura e a escultura.

 

 

Até 21 de fevereiro de 2016.

Damien Hirst em Ipanema

16/dez

A Mais Um Galeria de Arte, Ipanema, Rio de Janeiro, inaugurou com com a exposição “Damien Hirst”, reunindo dezenove trabalhos do artista inglês Damien Hirst, um dos nomes icônicos da atualidade. Encontram-se nesta mostra trabalhos em papel, em tiragem limitada, das séries dedicadas a medicamentos, que trazem seus famosos pontos coloridos e o armário com pílulas, e ainda as que têm como tema borboletas, tanto em fundo preto, branco, ou formando imagens caleidoscópicas.

 

Também consta nessa exibição o cobiçado trabalho do trabalho do artista denominado “For the Love of God”, em impressão lenticular sobre plástico, que propicia um efeito holográfico. Há serigrafias e gravuras em metal, algumas em água forte (baixo relevo),
com aplicações manuais de verniz e poeira de diamantes. As obras foram editadas pela prestigiosa Other Criteria, de Londres, parceira no Brasil da Mais Um Galeria de Arte. A exposição tem consultoria curatorial de Fernando Cocchiarale.

 

A Mais Um Galeria de Arte terá como característica principal oferecer obras múltiplas em vários suportes – gravuras, fotografias, vídeos e esculturas – em associação com importantes editoras brasileiras e estrangeiras.

 

A colecionadora Maria Cassia Bomeny decidiu expandir sua paixão pela arte para um espaço aberto ao público. “Após um ano de desenvolvimento do projeto da galeria, decidi por uma casa preservada e megassimpática na Rua Garcia D’Ávila, Ipanema. Vamos apresentar artistas brasileiros e estrangeiros através de trabalhos múltiplos com uma curadoria criteriosa, visando à qualidade da formação da coleção para nossos clientes”, explica.

 

 

Importância da obra múltipla

 

Fernando Cocchiarale ressalta que “múltiplo não é réplica”. “Não pode ser reduzido a mera reprodução, já que ao diferir da obra única – graças a possibilidades poéticas fundadas na reprodutibilidade – amplia o campo de invenção e criação do artista para além da produção de “originais”. O múltiplo não é simplesmente a edição baseada em uma obra única. Tem suas questões próprias. Faz parte de seu conceito ser multiplicado. É uma modalidade de produção”, explica. “Há que ressalvar escultores que querem trabalhar com diferentes escalas, produzindo múltiplos especiais”. “Se olharmos para a história da arte há várias obras múltiplas que se tornam ícones, como por exemplo “Seja marginal seja herói” (1968) e “Mangue Bangue” (1971), de Hélio Oiticica, vários trabalhos de Lygia Pape, Nelson Leirner, Anna Bella Geiger, Andy Warhol,  e do próprio Damien Hirst”. Ele acrescenta que “o múltiplo permite acesso à compra de determinadas obras de arte que de outra forma as pessoas não teriam, criando possibilidades de se organizar coleções com critério, e o colecionismo transforma o conjunto como algo maior do que simplesmente a soma das partes”.

 

 

Vídeoarte na vitrine

 

A vitrine da Mais Um Galeria de Arte terá uma permanente exibição de vídeoarte, que começará com Antonio Dias, em janeiro, e seguirá com uma programação dedicada a artistas mulheres, com seleção de Fernando Cocchiarale.  Maria Cassia Bomeny destaca que  “esta é uma forma de interagir com quem passa pela rua, e também uma bela maneira de aproximar o público”.

 

 

Programação para 2016

 

Dentre as exposições agendadas para o próximo ano, estão a de Antonio Dias, Roberto Magalhães, Richard Serra e Alberto Burri – que é tema de uma grande exposição no Guggenheim de Nova York, aberta em outubro e que segue até 6 de
janeiro.

 

 

 

Sobre Damien Hirst

 

Damien Hirst nasceu em Bristol, Inglaterra, em 1965. Ele chamou a atenção do público em 1988 quando concebeu e fez a curadoria de “Freeze”, uma exibição de seu trabalho e de seus contemporâneos no Goldsmiths College, em um armazém desativado em Londres. Desde então se tornou internacionalmente um dos mais reconhecidos e influentes artistas de sua geração.

 

 

Até 16 de janeiro de 2016.

Novas na Casa França-Brasil

A Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ, um espaço da Secretaria de Estado de Cultura administrado pela organização social Oca Lage, apresenta exposição com curadoria de Pablo León de la Barra, que convidou o coletivo chileno Mil M2 (mil metros quadrados) e reuniu as obras “Cruzeiro do Sul”, de Cildo Meireles, e “Tempos Difíceis”, de Ivan Grilo.

 

Na abertura da exposição, haverá uma conversa aberta ao público com os artistas integrantes do coletivo Mil M2, que vieram ao Rio a partir do financiamento do Fondo Nacional de Desarrollo Artístico y Cultural do Chile (convocatória 2015). Por duas semanas, eles espalham pela cidade perguntas como “Você já disse eu te amo hoje? O samba nasceu na Bahia ou no Rio? O que você perguntaria aos cariocas? O que você perguntaria a sua cidade? De quem é a cidade?”. “O Projeto Pergunta é, acima de tudo, uma ferramenta para reconhecer e compartilhar nossos questionamentos sociais, políticos, urbanos e afetivos. Uma série de ativações do Projeto Pergunta no Rio de Janeiro buscam provocar os cariocas a refletir, discutir e compartilhar suas inquietações com respeito a sua vida, a cidade, suas políticas e seus afetos”, conta Pedro Sepúlveda, diretor criativo do coletivo. Desde a sua primeira edição na cidade de Valparaíso em fevereiro de 2014, o projeto percorreu diversos espaços públicos e instituições culturais do Chile, recolhendo mais de duas mil perguntas a partir da interação direta com as diferentes comunidades participantes. No espaço central da Casa França-Brasil estará um painel com perguntas que serão desenvolvidas junto com o público.

 

Na sala lateral, estará a obra “Cruzeiro do Sul” (1969-1970), de Cildo Meireles, dentro da pequena retrospectiva do artista que Pablo León de la Barra vem fazendo desde setembro. “Cruzeiro do Sul”, uma das mais conhecidas obras de Cildo, consiste em um cubo de 9mm de lado, composto de duas madeiras: pinho e carvalho, árvores que representavam entidades míticas na cosmologia dos tupis, que proporcionava o aparecimento do fogo pela fricção das duas madeiras. O trabalho foi criado pelo artista para estar sozinho em um espaço de exibição.

 

No Cofre ficará “Tempos Difíceis” (2015), de Ivan Grilo, uma placa de 35cm x 15cm em bronze, com a frase inscrita. “A expressão ‘Tempos Difíceis’, fundida em uma placa em bronze, ao mesmo tempo em que estanca e aponta o momento em que vivemos política e socialmente, como se sinalizasse um monumento a esses tempos estranhos, faz alusão a essas expressões que chegam prontas a nosso vocabulário, provavelmente herdadas do pessimismo português, e que, mesmo com pouca análise, concordamos e repetimos”, explica o artista.

 

 

 

Sobre os artistas

 

Cildo Meireles nasceu no Rio de Janeiro em 1948, onde reside. Estudou com o artista peruano Félix Barrenechea em Brasília (1963), na Escola Nacional de Belas-Artes (1968), Rio de Janeiro. Realiza sua primeira individual (1967) no Museu de Arte Moderna da Bahia. De 71 a 73 vive em Nova York, onde havia participado da exposição Information, no MOMA, em 1970. Em 1975 foi um dos fundadores da Revista Malasartes. Entre outras, realiza exposições no Museu de Arte Modernado Rio de Janeiro (Brasil),1975; Pinacoteca de São Paulo (Brasil)1978/2006; Magiciens de la Terre, Pompidou/La Villette (França),1989); InstitutValenciá d´ArtModern – IVAM (Espanha),1995; New Museum, NY (EUA), 1999; InstituteofContemporaryArt, Boston (EUA); Museu de Arte Moderna de São Paulo e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), 2000; Tate Modern em Londres (Inglaterra), 2008, posteriormente apresentada no MACBA, Barcelona (Espanha) e MUAC, Cidade do México (México), 2009. Participa de várias bienais, entre outras: Veneza (Itália) em1976/2003/2005 e 2009; Sydney (Austrália),1984; São Paulo (Brasil), 1981/1998 e 2010 e Documenta de Kassel (Alemanha), 1992 e 2002. Além de obras em coleções públicas e privadas no Brasil, MAM, Rio; MAM, São Paulo; MAC, São Paulo; Instituto Carlos Scliar, Cabo Frio e Gilberto Chateaubriand, Rio de Janeiro (Brasil) e tem obras nas coleções do MuseumofModernArt – MOMA, Nova York; Los Angeles County Museu ofArt – Lacma, Los Angeles; ContemporaryArtMuseum-Houston; BlantonMuseumofArt – Austin, Texas (USA); Muséenational d´artmoderne, Centre Georges Pompidou, Paris ; FNAC – Fondsnational d´artcontemporain, Paris (França); KIASMA, MuseumofContemporaryArt, Helsinki (Finlândia); Reina Sofia – Museu Nacional de Arte, Madri (Espanha) ; La Caixa, Barcelona; MACBA, Barcelona (Espanha); Serralves, Porto (Portugal), Cisneros, Venezuela; Daros, Zurique (Suíça) e Tate Modern, London (Inglaterra). Seu trabalho tem sido objeto de estudos, teses de Mestrado e doutorado e de vários documentários, entre outros, Cildo Meireles (1979); dirigido por Wilson Coutinho; CILDO (2008) de Gerald Fox; CILDO (2009) dirigido por Gustavo Moura; A Obra de Arte (2010), dirigido por Marcos Ribeiro, e o último, Ouvir o Rio: Uma Escultura Sonora de Cildo Meireles (2011), da diretora Marcela Lordy.

 

Ivan Grilo vive e trabalha em Itatiba, São Paulo, Brasil. Graduado em Artes Visuais pela PUC-Campinas (2007). Em 2015, exibiu a individual Eu quero ver, na Casa Triângulo (SP), em 2014, exibiu a individual Quando Cai o Céu, no Centro Cultural São Paulo (SP), além de participar das coletivas: Novas Aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand, no MAM (RJ) e Pororoca, a Amazônia no MAR, no Museu de Arte do Rio (RJ).Em 2013 exibiu Estudo para medir forças na Casa França- Brasil (RJ), integrando o Projeto Cofre; além de ser premiado no edital PROAC Artes Visuais, do Governo do Estado de São Paulo. E em 2012 recebeu o Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. Dentre suas principais exposições individuais estão: Sentimo-nos Cegos, na Luciana Caravello Arte Contemporânea (RJ), Quase/Acervo, no Museu da República (RJ), Ninguém, no Paço das Artes (SP), e Isso é tudo de que preciso me lembrar, no SESC Campinas (SP). Dentre as principais coletivas estão: Bienal MASP Pirelli de Fotografia, em São Paulo, I Bienal do Barro em Caruaru (PE), 2nd Ural BiennialofContemporaryArt, na Rússia, 16a Bienal de Cerveira, em Portugal, 11a Bienal do Recôncavo em São Félix (BA), e Arte Pará, no Museu Histórico do Estado do Pará. Tem obras nos acervos Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), Museu de Arte do Rio (MAR), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro/Coleção Gilberto Chateaubriand (MAM/RJ), Fundação Bienal de Cerveira, entre outros.

 

Mil M2 (Mil Metros Quadrados)é uma plataforma de gestão, produção e criação cultural baseada na ocupação temporal de infraestrutura disponível e a geração coletiva de conhecimento. Através de diversos projetos tem desenvolvimento uma série de protótipos de dispositivos e instituições culturais, associados a comunidades e territórios específicos. É integrado por MaríaConstanza Carvajal (produção geral/infraestrutura), Diego Cortés (chefe de oficinas), María José Jaña (produção geral/programa), Fernando Portal (diretor de conteúdo), Pedro Sepúlveda (diretor creativo). Os sócios fundadores, em 2013, são Denise Elphick, Cristóbal Muhr, Simón Pérez, Pedro Sepúlveda, Bernardo Valdés.

 

 

 

De 17 de dezembro a 28 de fevereiro de 2016.