Leilão beneficente AMIGOH

17/nov

Somos a AMIGOH e para nós é uma honra apresentar nosso Primeiro Leilão Beneficente de Arte.

Há 10 anos realizamos ações sociais de prevenção, incentivamos a adoção de um estilo de vida saudável e investimos em pesquisas científicas de novos tratamentos de câncer e doenças do sangue.
Ajudamos a salvar vidas, a torná-la mais leve e melhor, vidas de pessoas como você, nossos amigos e toda a comunidade.

Como parte do Instituto de Respnsabilidade Social do Einstein, encontra-se em elaboração oCódigo de Prevenção de Câncer da América Latina e Caribe, com o objetivo de impactar ainda mais vidas – a partir de 2023 -, quando será lançado.
Realizado em parceria com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) da Organização Mundial de Saúde – com as participações do Instituto Nacional do Câncer do Ministério da Saúde (INCA), Sociedade Médica Latino-Americana e Caribe de Oncologia (SLACOM) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) -, o Código é um conjunto de recomendações sobre os fatores de risco do câncer que orientará políticas públicas voltadas para prevenção e redução da doença na região.

Conheça cada uma de nossas obras de arte e os artistas participantes de nosso I Leilão Beneficente de Arte AMIGOH Einstein e ajude-nos a arrecadar recursos para disseminar o Código e promover o debate social sobre a sua prevenção. Participe conosco dessa nobre missão de evitar o câncer, detectá-lo precocemente e salvar vidas!

A exposição das obras será na Bolsa de Arte, à Rua Rio Preto, 63, Cerqueira Cesar, Jardins, São Paulo, entre os dias 16 e 22 de novembro, das 11h às 19h.

Para acessar o catálogo das obras clique aqui :
Catálogo do leilão – AMIGOH

Para seus lances acesse:
Iarremate.com – AMIGOH

Amamos viver e compartilhar a vida, cuidar das pessoas, está no nosso DNA.
Nosso agradecimento por sua compreensão e solidariedade.
Vamos juntos, TODOS, por mais vidas sem câncer!

Com carinho,
AMIGOH/Amigos Einstein da Oncologia e Hematologia

Novo artista representado

24/fev

 

 

A Simões de Assis, Curitiba, PR e São Paulo, SP,  anuncia a representação do artista Thiago Rocha Pitta.

Nascido em Tiradentes, MG, em 1980, Pitta iniciou sua produção artística nos anos 2000, depois de mudar-se para o Rio de Janeiro e frequentar cursos de Arte, Filosofia e Estética na UFRJ e na EAV Parque Lage. Sua pesquisa se ancora, desde então, em relações narrativas, visuais e materiais que estabelece intimamente com a natureza – que é, de fato, uma espécie de coautora em suas obras. Seu corpo de trabalho é absolutamente diversificado, materializado em vídeos, fotografias, instalações, aquarelas e afrescos. Profundamente fascinado pelas sutis transformações do mundo ao seu redor, o artista mergulha na investigação de elementos pequenos e banais do mundo natural, assim como também examina detalhadamente os campos expandidos da Astronomia, Biologia e Geologia.

Thiago Rocha Pitta recebeu o Prêmio “Marcantonio Vilaça” em 2005 e o Prêmio “Open Your Mind” na Suíça, em 2009. Em 2014, participou do programa de residência artística Circulating AiR, na Noruega. Realizou individuais no Arts Initiative Tokyo (2008); no Andersen’s Contemporary, Copenhagen; na Galeria Marianne Boesky (Nova York, em 2017, e Aspen, em 2019); e no MAM Rio de Janeiro, entre outras. Participou de notáveis exposições coletivas onde destacam-se “J’en Rêve”, na Fondation Cartier pour L’art Contemporain, Paris (2005); “A Time Frame”, no MoMa-PS1, Nova York (2006); Galería Fundación/Colección Jumex na Cidade do México (2009) e na 30ª Bienal de São Paulo. Possui obras em diversas coleções particulares e públicas como MoMA, Colección Jumex, MAM São Paulo, MAM Rio de Janeiro, Inhotim e Hara Museum.

 

 

 

 

Arte, colecionismo

13/mai

Descrição do evento

 

O pesquisador Nei Vargas convida Brenda Valansi (ArtRio) e os colecionadores Lucas Viamey e Paulo Sartori para um bate-papo sobre: “Arte, colecionismo e plataformas de negócios no mundo em transe”.

 

O Happy Aura desta sexta-feira, 15/05, conversa sobre novas possibilidades de conectar afetos, visões de mundo e realidades sociais. Quais caminhos o colecionismo e as plataformas de negócios de arte podem indicar? Como estas duas forças do sistema de arte nos ajudam a reescrever certezas perdidas e futuros incertos?

 

Data: 15 de maio (sexta-feira)

Horário: 18h – 19h30

 

O Happy Aura é uma sala on-line de acesso livre pela Plataforma Zoom.

Os acessos são limitados, inscreva-se para receber o link.

Acesso a partir das 17h55.

Adriana Varejão no MALBA

09/abr

 

Chama-se “Adriana Varejão: Historia en los márgenes”, retrospectiva dos 22 anos de carreira da artista, agora no MALBA, Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina. Nascida no Rio de Janeiro, Adriana Varejão tornou-se um dos nomes mais importantes e valorizados da arte contemporânea brasileira. Foram selecionadas 40 obras especialmente para esta ocasião, oriundas do acervo da artista, coleções particulares e institucionais.

 

Suas obras encontram-se em museus como o Guggenheim, NY; Tate Modern, Londres; Fondation Cartier pour l´art Contemporain, Paris; Fundación “La Caixa”, Barcelona e Inhotim Centro de Arte Contemporânea, Brumadinho, MG, Brasil. Participou de quase uma centena de exposições entre mostras coletivas e bienais internacionais. Entre as exposições individuais realizadas, destacam-se: Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal; Hara Museum, Tóquio, Japão; Fondation Cartier, Paris, França; MAM-São Paulo, São Paulo, SP, Brasil e MAM-Rio, Rio de Janeiro, Brasil.

 

“Margem remete a mar, mas também àquilo que está fora do centro”, daí o título da mostra. Para Adiana Varejão, “a história é algo vivo, o passado não é fechado nem morto, mas está sendo constantemente recriado, e essa é uma das principais motivações do trabalho”. A exposição foi realizada pelos museus MAM-SP e MAM-Rio e a curadoria é de Adriano Pedrosa.

 

Até 10 de junho.

Sete artistas na Almacén

25/mar

A mostra coletiva “Cor Matéria”, que a Almacén Galeria de Arte, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, exibe 25 obras de diferentes cores, texturas e formatos de sete artistas exclusivos do cast da galeria. Entre os expositores, os nomes de Cássio Lázaro, Guilherme Secchin, Herton Roitman, Luiz Badia, Silvio Baptista, Wagdy Radwan e Walter Goldfarb.

 

Pretos, brancos ou coloridos os traçados e cortes impressos nas obras dos artistas da Almacén Galeria de Arte fizeram do espaço, uma grife no mercado de arte contemporânea na cidade do Rio de Janeiro exibindo a sensibilidade de pintores, escultores e fotógrafos renomados desde 1986, ano em que foi inaugurada. A exposição atual celebra a excelência de quase três décadas no segmento. Coube ao curador Alexandre Morucci a tarefa de tornar uniforme a diversidade de estilos e formas dos sete artistas selecionados para a exposição.

 

“Ao trazer um recorte de matizes cromáticos basais, ligadas à natureza primordial da composição pictórica, podemos ressaltar o coeficiente matérico da cor, como um ponto importante de ligação entre estes artistas. Ratificados sob o aspecto matéria que a cor (cor-pigmento versus cor-luz) atua em suas obras, podem reafirmar particularidades que consolidam as identidades autônomas de suas obras” diz o curador.

 

Até 20 de abril.

Em Ribeirão Preto

23/mar

A galeria Marcelo Guarnieri, Ribeirão Preto, São Paulo, SP, agora em novo endereço, inaugurou as exposições de Tomie Ohtake, Alice Shintani e Acervo Aberto #1. Após sete anos mantendo suas atividades na Rua São José, a galeria passa agora a ocupar um novo edifício na Rua Nélio Guimarães, 1290. O espaço foi ampliado visando uma maior flexibilidade expositiva, o que permitirá a realização de projetos simultâneos e a possibilidade de exibir parte do acervo.

 

A abertura contou a exposição terceira individual de Tomie Ohtake na galeria. A exposição é formada por pinturas, esculturas e gravuras de décadas distintas e a mostra é parte integrante das comemorações do centenário da artista. Tomie mantém grande vitalidade em seu processo de produção, realizando trabalhos em diversos suportes e escalas. Seus gestos são livres e com referenciais orgânicos. Desde os anos 60 há uma linha coerente e potente nas obras da artista. Em Ribeirão Preto podemos ver um de seus projetos no Teatro Pedro II, para o qual a artista desenhou a cúpula para a reinauguração da casa nos anos 90.

 

Sobre a artista

 

Tomie Ohtake vive e trabalha em São Paulo, SP. Nasceu em Kyoto, no Japão, em 1913. Veio ao Brasil na década de 30, radicando-se em São Paulo. Em 1968 naturaliza-se brasileira. Começa sua produção apenas com 40 anos de idade e a partir disso desenvolve um caminho coerente que perpassa seis décadas ininterruptas. Tomie Ohtake participou de diversas bienais internacionais como as de São Paulo, Veneza, Bienal Latino-Americana de Havana e diversas outras. Em suas exposições recentes destaca: Pinturas Cegas, na Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre; Mulheres, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói; A Poética da Forma, Museu Oscar Niemeyer – Curitiba, dentre outras.

 

Alice Shintani / O cru e o cozido

 

Alice Shintani vem trabalhando a partir de uma idéia expandida de pintura que abrange do suporte tradicional sobre tela a intervenções pictóricas e ambientes imersivos. “Procuro criar situações que embaralhem de alguma forma esse jeito de olhar dos nossos tempos, de rotular e descartar imediatamente. A idéia é propor uma experiência que seja um tanto irreprodutível através das imagens, isto é, que você possa criar as suas próprias conexões com o trabalho ali ao vivo (e com as pessoas, com o mundo), que isso ainda valha a pena nesses nossos dias tão midiáticos.”

 

Para a inauguração da nova Galeria Marcelo Guarnieri, a artista apresenta uma série inédita de pinturas. “O Cru e o Cozido”, título que ilustra a mostra, homenageia a obra homônima do antropólogo Claude Lévi-Strauss, célebre por uma análise cuidadosa de centenas de mitos ameríndios, a partir da qual apresenta um olhar afetivo e pleno de alteridade sobre as múltiplas culturas desse Outro e, por consequência, sobre o modo como percebemos a cultura ocidental e a nós mesmos. Referências à parte, a mostra é proposta como uma experiência silenciosa e aberta ao observador participante, convidando-o a movimentar o seu próprio repertório de ideias e a sua imaginação particular.

 

Sobre a artista

 

Alice Shintani vive e trabalha em São Paulo, SP. Neta de imigrantes japoneses, Alice Shintani é formada em Engenharia de Computação pela UNICAMP. Realizou diversas exposições individuais entre elas “Hanafuda”, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro, RJ, 2012; “Bakemono”, Casa Triângulo, São Paulo, SP, 2011; “Sinopse”, Galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro, RJ, 2010; “Éter”, Galeria Virgilio, São paulo, SP, 2009; Galeria Marcelo Guarnieri, Campinas, São Paulo, SP, 2008; “Quimera”, Galeria Virgílio, São Paulo, SP, 2007, entre outras. Principais mostras coletivas: “Além da Forma: plano, matéria, espaço e tempo” e “O Colecionador de Sonhos”, Instituto Figueiredo Ferraz, 2012-2013; “Técnicas de Desaparecimento”, Cuba, 2012; “Rumos Artes Visuais”, Instituto Itaú Cultural, São Paulo, SP; Espaço Ecco,  Brasília, DF e Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ, 2009; “Nova Arte Nova”, CCBB RJ e SP, 2008; “Oriente, Ocidente”, Centro Cultural São Paulo, 2008; “Temporada de Projetos”, Paço das Artes, São Paulo, SP, 2007. Em 2012 recebeu premiação no “II Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea”, através de júri formado por grupo de curadores internacionais.

 

Até 27 de abril.

Milan/Nassar: Infiltrações

22/mar

Em sua quinta mostra na Galeria Millan, Vila Madalena, São Paulo, SP, Emmanuel Nassar ocupa mais que o espaço expositivo tradicional, infiltrando-se pelas demais áreas da galeria, explorando-as de forma a esfumaçar os limites autorais entre suas obras e as dos outros artistas que ocupam tais espaços. A mostra tampouco se restringe a apresentar apenas sua produção mais recente, colocando lado a lado trabalhos de diferentes períodos e em diferentes suportes (objetos, pinturas, chapas metálicas e desenhos), prezando pela ampla gama de novos significados que podem surgir a partir dessas relações.

 

Emmanuel Nassar se torna ainda mais ousado na exploração crítica dos mecanismos que sustentam o meio das artes (modus operandi que permeia sua trajetória desde os anos 1980). “Infiltrações” traz uma ampliação do repertório de apropriações e embaralhamentos de Nassar, que cita e se deixa citar por obras de outros artistas, criando uma espécie de jogo para o visitante e questionando o conceito de espaço individual, coletivo e autoral.

 

Procedimento que compartilha com uma série de artistas de sua geração, a apropriação de imagens pré-existentes, o esvaziamento de seu significado prévio e sua ressignificação (em geral como invólucro formal aberto a uma multiplicidade de significados, nenhum mais correto que o outro) são marcas do trabalho de Nassar. O artista paraense construiu seu universo poético a partir da contaminação entre a tradição erudita (especialmente a construtiva) e a imagética popular do norte do Brasil, aproximando ambas as linguagens, ao mesmo tempo em que permite que se questionem mutuamente, em espécie de eterno procedimento dialético.

 

Se, como foi dito pelo crítico Tadeu Chiarelli, Nassar esgarça “até o limite as bordas entre arte e antiarte, testando, nesse processo, a cumplicidade dos outros componentes do circuito e a complacência do espectador comum”, é justo dizer que, em “Infiltrações”, Nassar descobre novos limites tanto para essa fronteira quanto às relações que a envolvem.

 

Até 20 de abril.

Arte urbana

20/mar

 

O artista urbano Zezão abraça o Rio através de exposição individual na Athena Contemporânea, Shopping Cassino Atlântico, Rio de Janeiro, RJ. A mostra, “Lembranças de um passado Adormecido”, obedece a curadoria de Vanda Klabin. Composta de 12 obras em técnicas diversas como assemblage (colagem), em madeira (cabeceiras de camas) e pinturas. Ele explica que a cabeceira é o lugar onde as pessoas avaliam os papéis exercidos, um resgate das coisas esquecidas, dispensadas e deixadas de lado. Além de lembrar a casa, que, na psicanálise, representa a mãe. Esses objetos guardam as memórias das pessoas, por isso Zezão quis fazer intervenções nesses materiais.

 

Hoje, pode-se afirmar que a produção do artista urbano Zezão, que veio da periferia de São Paulo, está conquistando o mundo através de sua arte. Primeiro, Zezão conquistou o underground, em tampas de bueiro, escombros, prédios abandonados, becos e viadutos. Ao deixar ali seu flop, ou seja, sua marca registrada, uma assinatura em azul, chamou a atenção para um mundo urbano que muitos não querem ver.

 

Zezão já ganhou a admiração nacional e internacional: Em abril participa da Bienal do Livro em Frankfurt, onde foi convidado junto aos principais grafiteiros do Brasil (Os Gêmeos, Nunca, Speto, Onesto, Tinho e Alexandre Orion). A Bienal movimenta uma série de eventos na cidade, e como o grafite está em foco, sobretudo na Alemanha, pólo mundial de arte contemporânea, Zezão e os outros artistas farão uma grande exposição no Instituto Schirn-Kunsthalle Frankfurt e, além disso, assinarão intervenções pela cidade. Em maio Zezão vai pintar os canais de Londres, foi convidado pelo ex-curador da Tate Modern, Cedar Lewisohn, que já produziu uma série de livros sobre arte urbana, que incluem o trabalho de Zezão (Os Gêmeos na capa e Zezão na contra capa). Em junho participa do Hamburgo Wash Festival, evento de música arte, onde ano passado também foi prestigiado. Também em 2012 teve suas obras dentro de uma coletiva na Opera Gallery, em Londres e na Art Rio. Há dois anos ele foi convidado pelos galeristas Eduardo e Filipe Masini, da Athena Contemporânea, para ter seus trabalhos representados por eles.Vale lembrar que os trabalhos de Zezão, mesmo para galerias, são todos feitos com materiais como pedaços de carros velhos, bueiros abandonados, pedaços de barracos queimados e etc.

 

Até 27 de abril.

Individual de Maria Lynch

19/mar

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a exposição da artista carioca Maria Lynch, uma das mais destacadas artistas de sua geração. Primeira individual da artista na galeria, a mostra, que ocupará todo o espaço expositivo, terá doze obras inéditas, produzidas especialmente para esta exposição. Serão dez pinturas em grandes dimensões, duas em formato menor, uma instalação e um vídeo.

 

No grande espaço térreo da galeria, com 200 metros quadrados, estarão oito pinturas em grande formato, em tintas óleo e acrílica sobre tela, com tamanhos que chegam a 1,80m x 2,25m. Na sala menor, também no térreo, estarão as pinturas “Espelho 1” e “Espelho 2”, feitas com a mesma técnica e medindo 1,40m x 1m.

 

Nas pinturas, com as cores fortes que são marca do trabalho da artista, há a silhueta de uma ou mais mulheres, todas brancas, que parecem estar se movimentando no meio da tela colorida.

 

“O meu trabalho gira em torno do universo lúdico e feminino, do erótico e de uma sublimação da realidade. Essas mulheres são projeções minhas e uma forma de anular o mundo pela ausência de sua identidade. Recrio uma ficção, uma alegoria de um excesso e ansiedade, junto a fragmentos do imaginário. A partir daí construí um repertório dessas formas e elementos que vão se metamorfoseando em sua morfologia, onde uma mídia contamina outra. Entre o gozo e a culpa, um paradoxo e uma ambigüidade”, explica a artista.

 

No terceiro andar da galeria, estará uma instalação, também inédita, feita em acrilon e tecido. Formada por tecidos coloridos, em tamanhos diferentes, as partes de encaixam formando uma espécie de centopéia. São três esculturas, que ocupam todo o espaço, de uma parede a outra.

 

No contêiner, que fica no terceiro andar da galeria, estará o vídeo “Um bosque chamado solidão”, produzido este ano especialmente para a exposição. “O vídeo é uma extensão do trabalho que retrato o corpo no processo de fragmentação, que vai de encontro com as lembranças da infância”, conta a artista.

 

Sobre a artista

 

Maria Lynch nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1981, onde vive e trabalha. Maria é formada pela Chelsea College of Art & Design, Londres, onde concluiu pós-graduação e mestrado, em 2008. Dentre suas principais exposições individuais estão: “Ocupação Macia”, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, e a performance “Incorporáveis”, no MAM Rio, ambas em 2012; a mostra “Retalhos”, na Galeria Candido Mendes Ipanema, também no Rio de Janeiro, em 2006, entre outras.  As principais exposições coletivas da quais participou encontram-se a “6ª Bienal de Curitiba”, em 2011; “Presente Futuro Vol III”, no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, em 2010; “Prêmio Funarte de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça”, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, no Rio de Janeiro e Performance “Incorporáveis”, no Oi Futuro, no Rio de Janeiro, em 2009; “Nova Arte Nova”, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 2008 e 2009; “Jerwood Drawing Prize”, no Jerwood Space, em Londres, em 2008, entre outras. Suas obras estão em importantes coleções públicas do Brasil, como o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o Centro Cultural Candido Mendes, a Coleção BGA, e a coleção do Ministério das Relações Exteriores – Palácio do Itamaraty, Brasília.

 

Até 20 de abril.

 

Kilian Glasner na galeria Laura Marsiaj

13/mar

 

O estilo promissor e intrigante da obra de Kilian Glasner, um dos nomes mais promissores da nova safra de artistas plásticos pernambucanos, chega ao Rio de Janeiro através da exposição individual denominada “Obscura” em cartaz na Galeria Laura Marsiaj, Ipanema. Nesta primeira exposição individual no Rio de Janeiro, o artista, que já expôs na Europa com obras em importantes instituições como a Calouste Gulbenkian de Lisboa, 2010, apresenta dez desenhos que marcam uma nova fase em sua trajetória, à começar pelo material escolhido. Desta vez Kilian utiliza o nanquim preto para cobrir quase todo o papel, revelando cuidadosamente pequenos pontos de luz que formam desenhos impactantes.

 

Em “Obscura”, Kilian Glasner propõe uma reflexão filosófica investigando a relação do homem com a luz, capturando a presença da vida na luz de cada imagem. Uma preocupação constante do artista é manter em suas obras um canal de comunicação com o público. Ele procura deixar claro seus objetivos, com o intuito de “tentar entrar numa consciência coletiva”, dosando o subjetivismo em nome de objetivos didáticos.

 

Sobre o artista

 

Kilian Glasner nasceu em 1977 na cidade de Recife, PE. Sua obra foi premiada no 39º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, 1999, quando o artista tinha apenas 22 anos. Realizou seus estudos de graduação e mestrado na École Nacionale Superieure de Beaux-Arts, em Paris, onde morou entre 2000 e 2007. Em 2009 foi contemplado pelo Programa Rumos Artes Visuais no Instituto Itaú Cultural e participou de mostras em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Branco e Brasília. No mesmo ano realizou mostra individual no Instituto Cultural Santander, em Recife. Em 2010 realizou a obra “O Brilhante Futuro da Cana-de-Açúcar”, na Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa. Em 2011 participou do programa “About Change the World Bank”, em Washington, além de mostra individual na galeria Moura Marsiaj, São Paulo. Em 2012 realizou individual na galeria Vitrine da Paulista, com projeto premiado pelo Instituto Caixa Cultural São Paulo. O artista mantém ateliê em Berlim e na Ilha de Itamaracá.

 

Até 06 de abril.