Para ver o Brasil

14/jun

A Oca, Parque do Ibirapuera, Portão 3, São Paulo, SP, exibe a exposição “Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos”. O evento celebra os 30 anos de atividades do Itaú Cultural e exibe cerca de oitocentas peças de um acervo de 15 mil obras do Banco Itaú. A mostra tem curadoria de Paulo Herkenhoff, em colaboração com Thais Rivitti e Leno Veras, e ocupa os 10 mil metros quadrados do espaço.

 

Entre as obras expostas, estão a tela “Povoado numa planície arborizada”, do pintor holandês Frans Post, e raridades como os mapas do século XVII: “Jodocus Hondius: AmericaSeptentrionalis”, “Henricus Hondius: Accuratissima Brasiliae Tabula”.

 

As peças foram organizadas em vinte núcleos espalhados pelos quatro andares do edifício, projetado por  Oscar Niemeyer. Cada piso tem uma organização temática por período: no térreo estão “São Paulo” e “De memória e matéria”; no subsolo “Da numismática à cibernética”; no primeiro andar, “Expressão e racionalidade”; e no segundo andar, “Uma invenção simbólica do Brasil: África e barroco”.

 

Entre as atrações está uma escultura de mais de cinco metros de altura, de Ascânio MMM, reconstruída para a ocasião. Obras antigas estão lado a lado com peças modernistas e contemporâneos, de artistas como Brecheret, Maria Martins, Hélio Oiticica, Portinari, Adriana Varejão, Gilvan Samico, Beatriz Milhazes, Vik Muniz, Vera Chaves Barcellos, Berna Reale, Siron Franco, Emanoel Araújo, Jaime Lauriano, Paulo Bruscky, Montez Magno, Ayrson Heráclito e Eder Oliveira dentre outros.

 

 

Até 13 de agosto.

Escultura Contemporânea

11/abr

Livro de autoria do professor e curador carioca Marcelo Campos – resultado de três anos de pesquisa – mapeia a produção escultórica brasileira a partir dos anos 1950 sob dez critérios temáticos e terá lançamento no dia 11 no Rio (Casa França-Brasil) e dia 19 de abril em Salvador (Palacete das Artes). Trata-se de um espaço rarefeito na bibliografia da arte brasileira que será ocupado com o lançamento da edição bilíngue de “Escultura Contemporânea no Brasil – Reflexões em dez percursos”, pela Caramurê Publicações.

 

Convidado pela editora baiana para destacar, a princípio, um pequeno grupo de escultores, Campos contrapropôs um contorno conceitual mais abrangente. O editor Fernando Oberlaender aceitou o desafio que resultou em uma obra de fôlego, com suas 420 páginas e 300 ilustrações. O patrocínio é da Global Participações em Energia S.A. (GPE), através da Lei de Incentivo à Cultura do MinC.

 

– Decidi fazer uma pesquisa mais extensa, olhando para artistas e obras canônicas, trabalhos que estabeleceram ou consolidaram mudanças de paradigma. Percebi, nesse levantamento, vertentes conceituais que me chamaram a atenção e optei por essa configuração, explica o autor.

 

Dos 200 artistas listados num primeiro apanhado, Campos selecionou 91 escultores (relacionados abaixo), cujo trabalho se desenvolveu a partir dos anos 1950. Eles estão distribuídos em dez capítulos-conceito, a partir do que o autor chama de “sintoma”: a reunião de “parentescos, células, lugares de encontro, onde a junção das poéticas as torna firmemente históricas”, ele define na introdução do livro.

 

A organização, portanto, não faz o caminho histórico-evolutivo, de alinhamento meramente temporal; também não segue o critério que reúne artistas e obras em movimentos ou grupos. Campos buscou a ampliação do raio de busca para além dos eixos geográficos tradicionais da produção artística brasileira.

 

 

– Pesou também minha identificação crítica com o trabalho. Não incluí os coletivos, mesmo que produzam objetos. E não enveredei pela instalação, privilegiando a tridimensionalidade; a manufatura, que me interessou bastante no livro, de certa forma, se apresenta como um contraponto à teatralidade da instalação. Campos reafirma que não houve intenção de esgotamento da pesquisa ou do olhar enciclopédico.

 

Os temas propostos pelo autor são: 1 – Herança construtiva, geometria revisada; 2 – Corpo, organicidade ; 3 – Atlas, mapas, localizações; 4 – Apropriação conceitual, imagéticas populares; 5 – Eu-objeto, relicários, espólios; 6 – Paisagem, casa e jardim; 7 – Tecnologia, mídias, comunicação; 8 – Ritual, totemismo, ídolos; 9 – A infância, o brinquedo; 10 – Hibridação, rotinas, alquimias.

 

 

Escultura Contemporânea no Brasil – Reflexões em dez percursos: Artistas

 

Abraham Palatnik (RN) | Afonso Tostes (MG) | Agnaldo dos Santos (BA), Alexandre da Cunha (RJ) | Almandrade (BA) | Amílcar de Castro (MG), Ana Linmemann (RJ) | Ana Maria  Tavares (MG) | Ana Miguel (RJ), Angelo Venosa (SP) | Anna Bella Geiger (RJ) | Anna Maria Maiolino (ITA), Artur Bispo do Rosário (SE) | Ascânio MMM (POR-RJ) | Ayrson Heráclito (BA), Bel Borba (BA) | Brennand (PE) | Brígida Balltar (RJ) | Camille Kachani (LIB), Carmela Gross (SP) | Celeida Tostes (RJ) | Cildo Meireles (RJ), Cristina Salgado (RJ) | David Cury (PI) | Edgard de Souza (SP), Edson da Luz (BA) | Eduardo Coimbra (RJ) | Eduardo Frota (CE), Emanuel Araujo (BA) | Efrain Almeida (CE) | Erika Verzutti (SP), Ernesto Neto (RJ) | Felícia Leirner (POL) | Fernanda Gomes (RJ), Flávio Cerqueira (SP) | Franz Weissman (AUT) | Hélio Oiticica (RJ), Iole de Freitas (MG) | Iran do Espírito Santo (SP) |Ivens Machado (SC), Jac Leirner (SP) | Jarbas Lopes (RJ) | Jorge Barrão  (RJ), José Bechara (RJ) | José Bento (BA) | José Damasceno (RJ), José Rufino (PB) | José Tarcisio (CE) |Juarez Paraíso (BA), Juraci Dórea (BA) | Laerte Ramos (SP) | Laís Myrrha (MG), Leonilson (CE) | Lia Menna Barreto (RJ) | Livia Flores (RJ), Luiz Hermano (CE) | Lygia Clark  (MG) | Lygia Pape (RJ), Márcia X (RJ) | Marcius Galan (EUA) | Marcone Moreira (MA), Marepe (BA) | Maria Martins (MG) | Milton Machado (RJ), Nelson Felix (RJ) | Nuno Ramos (SP) | Otavio Schipper (RJ), Paulo Nenflídio (SP) | Paulo Paes (PA) | Paulo Vivacqua (ES), Ramiro Bernabó (AR) | Raul Mourão (RJ) | Renata Lucas (SP), Renato Bezerra de Mello (PE) | Ricardo Ventura (RJ) | Ricardo Basbaum (RJ), Rodrigo Sassi (SP) | Rogério Degaki (SP) | Ronald Duarte (RJ), Rubem Valentin (BA) | Sandra Cinto (SP) | Sergio Camargo (RJ), Tatiana Blass (SP) | Tiago Carneiro da Cunha (SP) | Tonico Lemos Auad (PA), Tunga (PE) | Vanderlei Lopes (PR) | Vinicius S.A (BA), Wagner Malta Tavares (SP) | Waltercio Caldas (RJ) | Zélia Salgado (SP).

 

 

Sobre o autor

 

Marcelo Campos nasceu, vive e trabalha no Rio de Janeiro. É diretor da Casa França-Brasil, desde 2016, professor Adjunto do Departamento de Teoria e História da Arte do Instituto de Artes da UERJ e professor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. É doutor em Artes Visuais pelo PPGAV da Escola de Belas Artes/ UFRJ. Desenvolveu tese de doutorado sobre o conceito de brasilidade na arte contemporânea. É autor de “Um canto, dois sertões: Bispo do Rosário e os 90 anos da Colônia Juliano Moreira” (MBrac/Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2016) e  “Emmanuel Nassar: engenharia cabocla” (Museu de Arte Contemporânea de Niterói/MAC, Niterói, 2010). Foi curador das exposições: “Viragens: arte brasileira em outros diálogos na coleção da Fundação Edson Queiroz”, Casa França-Brasil, 2017; “Orixás”, Casa França-Brasil, 2016; “A cor do Brasil”, cocuradoria com Paulo Herkenhoff, MAR (Museu de Arte do Rio), 2015; “Tarsila e Mulheres Modernas”, cocuradoria com Paulo Herkenhoff, Hecilda Fadel e Nataraj Trinta, 2014, MAR (Museu de Arte do Rio); “Guignard e o Oriente”, junto com Priscila Freire e Paulo Herkenhoff, 2014, MAR (Museu de Arte do Rio).

“Ficções, curadoria de Daniela Name

07/jul

A mostra “Ficções” reúne obras em várias linguagens e contará com performances na abertura na Caixa Cultural, Galeria 3, Centro, Rio de Janeiro, RJ. A exposição “Ficções”, mergulha no universo da narrativa de alguns dos maiores artistas contemporâneos em atividade no país tomando como ponto de partida o livro homônimo publicado pelo mestre argentino Jorge Luis Borges, em 1944. Com curadoria da crítica Daniela Name, a mostra reúne mais de 40 obras entre pinturas, instalações, vídeos e outras linguagens de 33 artistas brasileiros.

 

 

Durante a abertura, o artista Jozias Benedicto apresentará a performance “Escrita automática”, e Delson Uchôa percorrerá as ruas do Centro do Rio em direção à CAIXA Cultural com a ação performática “Bicho-da-seda urbano”. “Ficções” também assinala a pluralidade da arte brasileira. Além de apostar na força da cena carioca, a mostra reúne obras de artistas de outras cidades e, também, de alguns que moram há muito tempo no Rio.

 

 

“Recursos narrativos como a alegoria são muito importantes quando o assunto é arte brasileira. Esta é uma mostra formada a partir das encruzilhadas entre a arte contemporânea e a literatura, o cinema, o teatro e a música, entre outras linguagens. Em nenhum momento estamos ilustrando o livro de contos”, afirma Daniela Name.

 

 

 

Criatividade e imaginação

 

 

Ficções propõe ao espectador uma viagem pela narrativa por meio das obras dos artistas e começa no foyer da CAIXA Cultural Rio de Janeiro com a exposição de uma kombi batizada de “Catarina”. A instalação integra o trabalho “Fala dos confins”, de Virginia de Medeiros, uma das artistas vencedoras do Prêmio CNI Sesi Senai Marcantonio Vilaça. As esculturas “Bichos-da-seda”, de Delson Uchôa, pontuarão o caminho do visitante até o segundo piso, onde ele será recebido pelo trabalho “Lista de coisas brancas”, de Raquel Stolf, além de uma instalação de Andrey Zignnatto feita com tijolos, e um conjunto de trabalhos de Vitor Mizael.

 

 

O público também apreciará as pinturas inspiradas em viagens de Julia Debasse e a obra “Satélite”, de Ismael Monticelli. Fotos de Delson Uchôa serão vizinhas dos trabalhos de Marilá Dardot. O público verá, ainda, as pranchetas de Reginaldo Pereira e Marcelo Moscheta. Já Guilherme Dable apresentará aquarelas. Rosângela Rennó produziu o vídeo “Vera Cruz” – só com falas e nenhuma imagem – sobre a chegada de Pedro Álvares Cabral à Ilha de Vera Cruz, primeiro nome do Brasil. O artista paulistano Luiz Zerbini apresenta sua pintura monumental “A onda”, seguida de três fotos de Adriana Varejão: “Canibal e nostálgica”, “Castelo da sereia” e “Castelinho de areia”.

 

 

A curadoria recupera um trabalho do início da carreira de Marcos Chaves, o hoje histórico “Não falo duas vezes”, e o aproxima de “I love you”, colchão e jardim de tecido criado por Ana Miguel. A obra de Lourival Cuquinha propõe uma reflexão sobre capital e utopia e a figura do dinheiro como uma grande ficção. Na última ala, “Ficções” apresenta pinturas de Daniel Lannes, o vídeo “Buruburu”, de Ayrton Heráclito, “Escoras”, de Alessandro Sartore, conjuntos de trabalhos de Pedro Varela e Marcone Moreira, e o perfil “@Desdicionário”, no qual Daniela Belmiro reinventa definições de palavras nas redes sociais.

 

 

 

Artistas participantes

 

 

Adriana Varejão, Alessandro Sartore, Ana Miguel, Andrey Zignnatto, Ayrson Heráclito, Barrão, Daniel Lannes, Delson Uchôa, Elisa Castro, Guilherme Dable, Ismael Monticelli, Jozias Benedicto, José Rufino, Julia Debasse, Lia Chaia, Lourival Cuquinha, Luiz Zerbini, Marcelo Moscheta, Marilá Dardot, Mayana Redin, Marcone Moreira, Marcos Chaves, Mario Grisolli, Nazareno, @Desdicionário(Daniela Belmiro), Nino Cais, Pedro Varela, Raquel Stolf, Reginaldo Pereira, Rosana Ricalde, Rosângela Rennó, Virginia de Medeiros e Vitor Mizael.

 

 

 

De 11 de julho a 06 de setembro.

Marina Abramović no Brasil

09/mar

Sob a curadoria de Jochen Volz, o Sesc Pompéia, São Paulo, SP, apresenta a maior retrospectiva da artista na América do Sul. O evento “Marina Abramović  – Terra Comunal”, abriga três instalações de imersão, exemplares que representam as mais importantes performances de Marina Abramović  nos últimos doze anos, uma seleção especial de vídeos de todas as fases de sua carreira e um espaço destinado aos “Objetos Transitórios” – criados com minerais e outros materiais orgânicos do Brasil -, que apontam a contínua e produtiva relação da artista com o país desde 1989. Na programação consta ainda a apresentação (única) da performance do artista Ayrson Heráclito no dia da abertura, e uma intensa programação paralela durante a permanência da mostra em cartaz.

 

Oito artistas brasileiros, selecionados por Marina e outros curadores, também realizam performances autorais de longa duração durante a mostra. Para participar, é necessário inscrever-se previamente no site do Sesc.

 

A programação recebe também “Space In Between” (Espaço Entre), um espaço dedicado ao aprofundamento de pesquisa sobre performances e arte imaterial. Nele acontecem palestras e atividades com artistas e convidados de diferentes áreas.

 

 

De 10 de março a 10 de maio.

A Nova Mão Afro-Brasileira

19/nov

O Museu Afro Brasil, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP, celebra os 25 anos do lançamento do livro-exposição “A Mão Afro-Brasileira – Significado da Contribuição Artística e Histórica” (de 1988, o ano do Centenário da Abolição da Escravatura) em 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra, com a exposição “A Nova Mão Afro-Brasileira”, cuja curadoria traz a assinatura de Emanoel Araujo, com Salas Especiais e Retrospectivas com obras de artistas dos séculos XVIII e XIX, modernos e contemporâneos. Entre os homenageados, obras de Magliani, Maurino de Araújo e Yêdamaria. Além dos artistas expostos em outros momentos pelo Museu (Alex Hornest, Jorge dos Anjos, Rosana Paulino, Sidney Amaral, Tiago Gualberto e Washington Silvera), quinze contemporâneos foram incorporados à exposição: Advânio Lessa, Anderson Santos, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Claudinei Roberto, Eustáquio Neves, Herberth Sobral, Izidorio Cavalcanti, Lippe, Marcos Dutra, Moisés Patrício, Pedro Marighella, Renato Matos, Rener Rama e Sônia Gomes.

 

 

Sobre os artistas de “A Nova Mão Afro-Brasileira”.

 

Advânio Lessa

 
Mineiro, nascido em Ouro Preto, desde pequeno aprendeu com o tio e o avô a técnica de cestaria tradicional. Buscando ir além da técnica tradicional, procura na taquara e no cipó a inspiração para produzir suas obras de arte, baseadas na transformação da natureza.  Expôs na Europa e América do Norte, além de inúmeras exposições em Belo Horizonte e uma destacada participação em Mostra no Rio de Janeiro.

 

 

Anderson Santos

 
Pintor e desenhista, nascido em Salvador (BA), formou-se em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes (EBA/UFBA) em 1999, trabalhando desde então de maneira contínua, com as técnicas do óleo sobre tela, cartão ou madeira e desenho (grafite ou carvão sobre papel), realizando pintura figurativa realista. Realizou experimentos em vídeo, cartazes e storyboards para cinema. Atualmente é membro de um coletivo internacional responsável pela publicação da revista online Boardilla.

 

 

Arjan Martins

 
Artista Plástico, nascido no Rio de Janeiro, frequentou diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Desde 1995, participou de exposições nacionais no Rio de Janeiro, São Paulo e na Paraíba, e internacionais no Senegal e no Haiti. Recebeu o Prêmio “Projéteis da Arte Contemporânea” em 2005, no Rio de Janeiro, e foi contemplado com uma bolsa de estudos na Alemanha, através do Instituto Goethe. Dedica-se ao desenho e a pintura, em diferentes tamanhos e diversas superfícies.

 

Ayrson Heráclito

 
Artista visual e curador baiano, vive entre as cidades baianas de Cachoeira e Salvador e São Paulo (SP), onde realiza doutorado em Comunicação e Semiótica na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Suas obras transitam pela instalação, performance, fotografia e audiovisual, abordando temas como a cultura afro-brasileira, o candomblé e a historia do Estado da Bahia. Realizou exposições individuais no seu estado natal e participou de mostras, festivais e Bienais nacionais e internacionais.

 

 

Claudinei Roberto da Silva

 
Artista plástico, professor e curador independente. É licenciado em Educação Artística pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Entre 1997 e 2002 organizou um projeto de exposições independentes com o grupo Olho SP, oriundo do Departamento de Artes da Escola de Comunicações e Artes da USP, realizando exposições em diversas instituições da cidade de São Paulo. Em 2005 fundou o ateliê OÇO, também na capital paulista, que já realizou de mais de 40 mostras de artes, atividades de arte-educação, debates e encontros desde a sua inauguração.

 

 

Eustáquio Neves

 
Fotógrafo e videoartista autodidata, pesquisa e desenvolve técnicas alternativas e multidisciplinares, manipulando negativos e cópias. Nos últimos três anos tem pesquisado as mídias eletrônicas, incluindo a sequência e o movimento. Seu trabalho vem sendo amplamente divulgado em várias mostras no Brasil e no exterior, onde tem recebido prêmios e a consagração do público e da crítica.

 

 

Herberth Sobral

 
Artista plástico, fotógrafo e designer nascido em Minas Gerais. Como artista plástico, apropria-se de conhecimentos, técnicas e materiais diversos como xilogravuras, pinturas, desenhos, cédulas e bonecos, para construir a sua própria linguagem, sempre voltada para a representação do cotidiano. Em suas obras, o artista aborda a temática do comportamento: pensamentos e atos realizados através de práticas culturais.

 

 

Izidorio Cavalcanti

 
Nascido em Gameleira, Pernambuco, reside e trabalha no Recife, onde se formou em Desenho Arquitetônico no Liceu de Artes e Ofícios. Trabalhando com arte há 20 anos, explora as mais diversas técnicas e utiliza diferentes linguagens, desde o desenho até a performance. Atualmente, integra o Grupo MAMÃE e BO (Branco do Olho). Participou de diversas exposições coletivas e individuais em São Paulo, Ceará, Paraíba, Goiás, Rio de janeiro, Florianópolis, Sergipe, Pernambuco e Valência (Espanha).

 

 

Lippe

 
Artista e poeta que vive e trabalha entre as cidades de Rio de Janeiro e Berlim. Em sua produção, aproxima diversas linguagens artísticas visuais e a literatura, para problematizar temas de emergência humana tais como a memória, a utopia, a morte e o trauma histórico. Criando obras repletas de narrativas e referências históricas, o artista busca expor as fraquezas do homem, seus dilemas, glórias e tragédias, ao logo da história.

 

 

Marcos Ricardo Dutra

 
Natural de Pequizeiro (TO) e radicado em Palmas, capital do estado. Sua formação artística se deu através de leituras, experimentações, participação em oficinas e seminários. Desde 1992 participou de diversas exposições coletivas e individuais no Brasil. Foi artista convidado de uma exposição em Paris em 2005, quando representou o Estado do Tocantins no projeto “Ano do Brasil na França”. Em 2009, participou com a exposição “O Pão Nosso de cada dia” do projeto SESC Amazônia das Artes, percorrendo as capitais dos Estados que constituem a Amazônia Legal. Sua produção artística abrange esculturas, instalações, pintura e intervenções urbanas.

 

 

Moisés Patrício

 
Artista multimídia e arte-educador, Moisés Patrício nasceu no bairro de Santo Amaro, de São Paulo, em 22 de outubro de 1984. Aos 10 anos, inscreveu-se na oficina de pintura e grafite dos Meninos de Arte de Santo André. Durante todo o período em que durou a oficina, chegou a trabalhar como assistente do professor e a participar de várias exposições e eventos. Hoje, trabalha e vive como artista e educador em São Paulo. É membro-fundador do Atelier Coletivo DES (Dialéticas Sensoriais), que, desde 2006, realiza ações coletivas estéticas, produzindo exposições, instalações dialéticas sobre arte contemporânea e urbanidade nas periferias de Santo André e São Paulo.

 

 

Pedro Marighella

 
Artista visual nascido em Salvador (BA), graduado em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (2011). Desde 2004, desenvolve projetos na área de criação, design, ilustração, animação, vídeo, artes visuais e cenografia. Integrou o coletivo GIA (Grupo de Interferência Ambiental) entre 2003 e 2009. Tem como principais interesses o olhar sobre processos culturais, sociais e históricos, com destaque para o potencial crítico da diversão. Ganhador da Bienal do Recôncavo de 2011.

 

 

Renato Matos

 
Músico, ator e artista plástico baiano, radicado em Brasília desde 1974. Na Capital Federal, participou do “Concerto Cabeças”, em 1977, considerado um marco cultural da cidade. Frequentou cursos livres de música na Universidade de Berkeley, EUA, e apresentou-se na Europa. Atuante na cena musical de Brasília, liderou a banda Acarajazz. Sua composição Um telefone é muito pouco foi gravada por Leo Jaime com sucesso e é considerada uma das canções mais representativas da cidade de Brasília. Gravou quatro álbuns independentes, além de ter atuado em filmes nacionais.

 

 

 

Rener Rama

 
Artista baiano, formado em Artes Plásticas e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com ênfase em pintura e processos criativos. Embora utilize diferentes linguagens artísticas, como fotografia, vídeo e objeto; dedica-se especialmente e há mais de 25 anos, em desenvolver pesquisas e trabalhos explorando as possibilidades e linguagens da pintura, suas técnicas e caminhos expressivos. Realizou exposições individuais em São Paulo e Salvador e se fez presente em exposições coletivas Brasil afora.

 

 

Sônia Gomes

 
Nascida em Caetanópolis, Minas Gerais, um importante centro da indústria têxtil brasileira, a artista utiliza tecidos, linhas e objetos encontrados para compor esculturas e estruturas. É autodidata e tem como principal inspiração as suas experiências de vida, produzindo a partir de seus sentimentos internos, percepções e observações do cotidiano. Expôs em mostras individuais e coletivas, em galerias no Brasil e no exterior, com destaque.

 

A partir de 20 de novembro.