Quimeras 100 anos do Surrealismo.

07/nov

No centenário do surrealismo, o Espaço Arte M. Mizrahi, Jardim Paulista, São Paulo, SP, apresenta a exposição coletiva “Quimeras – 100 anos do Surrealismo”, uma jornada que explora as profundezas do imaginário e do inconsciente em um contexto contemporâneo. Sob curadoria de Jurandy Valença, a mostra reúne um conjunto de 54 obras, entre pinturas, gravuras, desenhos, esculturas e fotografias, de 18 reconhecidos artistas nacionais e internacionais que oferecem diferentes interpretações do Surrealismo e suas influências persistentes nas artes.

O Surrealismo, foi fundado por André Breton em 1924, revolucionou a forma como o inconsciente e a imaginação eram abordados nas artes. Inspirado por elementos do romantismo e caracterizado pela ênfase no poético e no onírico, o movimento foi, acima de tudo, uma rebelião contra os padrões conservadores de sua época. O Surrealismo não só redefiniu os contornos da arte, mas também impactou profundamente o pensamento filosófico e cultural, ao destacar o papel da imaginação e da fantasia na construção da realidade.

Jurandy Valença observa que o Surrealismo ainda mantém uma força emancipada e provocadora, mesmo um século após sua origem. Segundo o curador, “o Surrealismo, mais do que um movimento histórico, é uma forma de ver o mundo que resiste ao tempo e desafia o espectador a questionar as próprias noções de realidade. Ao selecionar as obras, buscamos não só a representação tradicional do movimento, mas também como ele reverbera nas expressões e interpretações artísticas de hoje”.

Na exposição, figuras como o alemão Walter Lewy, que se manteve fiel ao Surrealismo até o fim da vida, e brasileiros como Flávio de Carvalho e Mário Gruber, que criaram universos que transcendem o comum, estão ao lado de nomes como Regina Silveira e Cildo Meireles, cujas obras estabelecem diálogos menos evidentes, mas significativos com o movimento. Também presentes estão os brasileiros Octávio Araújo, com cenas que evocam mistério e magia, e Marcello Grassmann, que explora figuras mitológicas e combina o humano e o animal. A mostra aborda a questão da representatividade feminina no surrealismo, reconhecendo que o movimento foi historicamente misógino. No entanto, propõe um olhar crítico sobre essa questão, explorando como o Surrealismo, apesar de suas limitações, contribuiu para discussões sobre identidade e subjetividade.

A exposição “Quimeras – 100 anos do surrealismo” convida o público a refletir sobre a atemporalidade do Surrealismo e sua capacidade de transcender fronteiras culturais e temporais, expandindo os limites da percepção e da interpretação artística. Ao explorar como o imaginário e o inconsciente seguem vivos e desafiadores na produção artística contemporânea, a mostra reafirma o Surrealismo não apenas como um marco histórico, mas como um movimento em constante transformação, que continua a inspirar novas gerações de artistas e a ressoar profundamente nas sensibilidades atuais.

Artistas partcipantes

Alejandro Lloret, Cildo Meireles, Flávio de Carvalho, Marcello Grassmann, Mario Gruber, Octávio Araújo, Regina Silveira, Roberto Magalhães, Sonia Menna Barreto, Vik Muniz, Walter Lewy, Wifredo Lam, Juarez Machado, Vito Campanella, Leon Ferrari, Fernando Cardoso, Inos Corradin e Victor Brecheret.

Até 14 de desembro.

Celebrando quatro décadas

08/jul

A galeria Simões de Assis completou 40 anos! Uma história iniciada em Curitiba, em 03 de julho de 1984, por Waldir Simões de Assis Filho. Desde a sua abertura, artistas como Volpi, Tomie Ohtake, Barsotti, Ianelli, Juarez Machado, Rubens Gerchman, Manabu Mabe, Jorge Guinle, Cícero Dias, entre outros, estiveram presentes em mostras na galeria.

Ao longo dos anos o time de artistas foi expandindo com importantes nomes como: Abraham Palatnik, Antônio Dias, Gonçalo Ivo, Ascânio MMM, José Bechara, Elizabeth Jobim, Angelo Venosa entre outros.

A Simões de Assis dirige o seu olhar para a arte moderna e contemporânea, especialmente, para a produção latino-americana, trazendo expoentes da arte cinética e concreta internacional como Cruz-Diez, Sotto e Antonio Asis.

A Simões de Assis, administrada pelas duas gerações da família desde 2011, propõe uma revisão constante da produção artística do passado a partir de reflexões da arte contemporânea, e promove o diálogo transgeracional entre os artistas.

A galeria se especializou na preservação e difusão do espólio de importantes artistas como Carmelo Arden Quin, Cícero Dias, Emanoel Araujo, Ione Saldanha, Miguel Bakun e Niobe Xandó, contando com a parceria de famílias e fundações responsáveis.

MON exibe Juarez Machado

04/jul

 

 

A exposição comemorativa “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos”, na sala 3 do Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, PR, apresenta até 18 de setembro a obra de um dos mais representativos e importantes artistas brasileiros. O multiartista catarinense Juarez Machado tem sua história ligada a Curitiba, para onde se mudou no início dos anos 1960 para estudar na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Ele completou 80 anos em 2021. A exposição reúne 166 obras em diversos suportes: pintura, desenhos, fotos, escultura e instalação. A coletânea abrange desde o início da carreira do pintor na capital paranaense até sua fase internacional com a mudança para Paris, em 1986 – passando pelos períodos no Rio de Janeiro, onde se destacou também como ilustrador, cenógrafo para televisão e teatro, figurinista, escultor e cartunista, entre outros ofícios criativos. A curadoria é de Edson Busch Machado.

 

“Lúdica e poética como tudo o que Juarez Machado produz, a mostra percorre com interatividade diferentes décadas, estilos, localidades, materiais, técnicas, mídias e vertentes artísticas”, afirma a diretora-presidente do Museu Oscar Niemeyer (MON), Juliana Vosnika. “Artista com obra no acervo, ele escreve agora o seu nome definitivamente na história do MON, num importante momento em que completa 20 anos e se consolida entre os principais museus da América Latina”, comenta.

 

Curitiba

 

A exposição inclui trabalhos que remetem ao início da carreira do artista em Curitiba. “Seu despertar como artista teve início em Joinville. Mas foi em Curitiba que ele fundamentou esse trabalho antes de seguir pelo mundo”, diz Edson Busch Machado, que é também irmão do artista.

 

A mostra conta, por exemplo, com desenhos feitos com graxa para sapato na Rua XV de Novembro, no início dos anos 1960, quando Juarez nem sequer tinha recursos para comprar tintas. “O público de Curitiba irá se identificar com o Juarez que viveu em Curitiba de 1961 a 1964, quando também fez grandes amizades com nomes como Fernando Velloso, João Osorio Brzezinski, Fernando Calderari e Domício Pedroso”, lembra o curador.

 

Ateliês

 

O nome da exposição – uma referência ao clássico de Júlio Verne “A Volta ao Mundo em 80 Dias” – traduz, em parte, o movimento constante de Juarez Machado, que nasceu em Joinville (SC), em 1941, e hoje se divide entre seus ateliês nas capitais fluminense e francesa depois de correr o mundo. A mostra inclui obras produzidas em diferentes locais – sobretudo em ateliês em Paris, mas também em locais temporários para o artista, como Veneza e Saint Paul de Vence, na França. “Cada ateliê é representado com cores, códigos e uma linha pictórica diferente, que a exposição reúne muito didaticamente”, explica Busch Machado.

 

Influência

 

A obra de Juarez Machado tornou-se patrimônio mundial, colecionando prêmios de arte nacionais e internacionais. Suas criações, ricas em ousadia, complexidade e humor, influenciaram gerações de artistas no Brasil e no exterior. Entre os artistas influenciados por Juarez Machado está o diretor francês de cinema Jean-Pierre Jeunet, que se inspirou no inconfundível universo de cores do pintor para criar o visual do famoso filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” (2001). O diretor conheceu o artista no início dos anos 2000, comprou quadros e estudou seu estilo.  “É possível relacionar a temática, as paletas de cores e diversas nuances do filme com todas as pinturas da exposição, pois Jeunet se inspirou diretamente nas obras do artista”, explica o curador. “O público conseguirá identificar cores como o verde veronese e o vermelho terral que são vistos em “Amélie”, explica Busch Machado.

 

Mímica

 

No Brasil, o artista multimídia também deixou sua marca em referências da cultura popular como o semanário impresso “O Pasquim” e a TV Globo, onde criou quadros humorísticos e musicais, além de assinar a criação de cenários e figurinos. Muitos ainda se lembram dos vídeos de mímica que Juarez Machado criou e estrelou para o programa “Fantástico” nos anos 1970. A exposição fará referência a este famoso personagem nacional com a exibição de alguns desses vídeos em dois monitores. “É realmente uma figura significativa para muita gente que começou a conhecer Juarez a partir deste quadro do Fantástico”, lembra o curador.

 

Ilustração

 

Também tiveram a assinatura de Juarez Machado capas de livros e discos e projetos de design e arquitetura ao lado de nomes como Sergio Rodrigues e o próprio Oscar Niemeyer. Algumas das mais de 200 capas de discos e livros criadas pelo artista poderão ser vistas na vitrine de artes gráficas da mostra, que ajudará a compor a retrospectiva da vida e obra de Juarez, juntamente com um painel de fotografias e informações biográficas.

 

Escultura

 

Entre os destaques da exposição estão dezenas de esculturas, suporte com o qual Juarez Machado se destacou logo no início da carreira. Há obras em bronze, metal e gesso, além da conhecida instalação criada com estátuas de Branca de Neve e os Sete Anões. Também estará presente a famosa bicicleta com rodas quadradas que inspirou o logotipo do Instituto Juarez Machado.

 

Instituto

 

Mais recente empreendimento de Juarez Machado em Joinville, o instituto que leva seu nome foi fundado pelo artista em 2014, com a ideia de estimular a arte na cidade catarinense. A instituição, sediada em uma antiga casa da família construída em meados da década de 1930, desenvolve pesquisas, resgate e promoção de obras de Juarez e de outros artistas locais. O instituto vem desenvolvendo mostras paralelas a partir da aprofundada pesquisa sobre a trajetória de Juarez Machado para a exposição aberta agora no Museu Oscar Niemeyer.

 

Bicicleta

 

Segundo o curador da exposição, Edson Busch Machado, a ideia é que o público percorra a mostra como se estivesse fazendo um passeio de bicicleta – um dos ícones do universo pictórico de Juarez. Esse é o tema da projeção de vídeo que encerra a exposição. “Juarez mescla a bicicleta, um elemento da infância em sua cidade natal, com a descoberta da figura humana, seja no estudo da anatomia no Belas Artes ou das belas mulheres que ele tão bem retrata em suas pinturas. E, a partir desses dois elementos, a curadoria parte para suas demais obras”, explica. “É uma viagem de bicicleta que percorre esses 80 anos e relembra todos esses elementos – os ateliês, as paisagens, as mulheres”, explica Busch.

 

Educativo

 

Ao longo do período expositivo, estão previstas seis oficinas para escolas públicas de Curitiba. Também haverá duas visitas guiadas realizadas pelo curador da exposição para o público visitante, com tradução em libras, às 11h e às 15h do dia 24 de agosto. Um tour virtual da mostra com audiodescrição também será disponibilizado online.

 

A exposição “Juarez Machado – Volta ao Mundo em 80 Anos” foi concebida pelo Instituto Juarez Machado e fica em cartaz até 18 de setembro. A mostra é uma realização da Secretaria Especial da Cultura (Ministério do Turismo) e do MON e tem patrocínio da Vonder.

 

Até 18 de setembro.

 

 

O Rio de Juarez Machado

16/set

Chama-se “Rio de Outrora e Rio de Agora”, a exposição individual de pinturas que marca o retorno de exposições de Juarez Machado no Brasil. A mostra foi inaugurada na Galeria de Arte Maurício Pontual, Shopping Cassino Atlântico, Rio de Janeiro, RJ, em Copacabana. Uma visão divertida e peculiar do Rio, retratado em duas épocas pelo artista catarinense, atualmente radicado na França.

 

 

Juarez Machado, um eterno criador de imagens

 

Juarez Machado é um artista que transcende a pintura propriamente dita, com seu humor irreverente, este artista sempre deixou sua marca. Nesta exposição, Juarez Machado escolheu como tema a cidade do Rio de Janeiro, retratando duas épocas com seus traços muito peculiares.

 

Mauricio Pontual

 

 

Até 30 de setembro.

Ranulpho: Arte em Estilos, a exposição

01/set

Uma das galerias mais antigas e atuantes do país, a Ranulpho galeria de arte, Bairro do Recife, Recife, PE, inaugurou a exposição coletiva “Arte em estilos”.  Em sua nova exposição obras e artistas de tradição na casa exibidora composto por nomes como Juarez Machado, Reynaldo Fonseca, Virgolino, Vicente do Rego Monteiro, Alcides Santos, Romanelli, Claudio Tozzi, Isolda, Mário Nunes e Iracema Arditi. Na divulgação do evento destaca-se a seguinte afirmativa: “…É da maior importância para uma galeria com uma trajetória profissional de 46 anos, revelar um novo e raro talento que estamos apresentando nesta exposição”.  O talento apontado é o jovem pintor Rafael Guerra.

 

 

Sobre Rafael Guerra

 

Rafael Guerra, nascido no Recife, PE, o jovem de 27 anos seguiu sua paixão pela natureza e formou-se em Biologia na UFPE. Entretanto, seu desejo de estudar e observar a mesma natureza pelo viés artístico o levou a explorar suas habilidades na pintura, algo que até então era um mero passa tempo em sua vida. Assim, em 2009, ele se mudou para Itália, onde começou seus estudos em desenho e pintura na Florence Academy of Art (FAA), deixando a biologia para trás. Durante seu tempo na Academia, Rafael recebeu prêmios pelo seu desempenho estudantil, incluindo uma bolsa de estudos, que lhe garantiu uma estada de mais um ano na instituição de ensino. Durante este quarto ano na FAA, Guerra trabalhou com o Diretor do local, Daniel Graves, em seu estúdio em Florença. Paralelo a isso, o artista assumiu o papel de professor assistente no Programa Intensivo de Desenho da FAA durante um ano. Atualmente o pernambucano trabalha como pintor em Florença ao passo que está montando um estúdio pessoal no Sul da Finlândia e outro no Brasil, locais onde pretende dedicar seu tempo à pintura.

 

 

Até 12 de setembro.

Cores & Formas com Ranulpho

07/abr

O conceituado marchand Carlos Ranulpho, através de sua Ranulpho Galeria de Arte, Bairro do Recife, Recife, PE, apresenta a exposição “Cores&Formas” com a participação de obras assinadas por Carlos Scliar, Claudio Tozzi, Juarez Machado, Lula Cardoso Ayres, Fédora e Vicente do Rego Monteiro, Virgolino, Reynaldo Fonseca, Siron Franco, Mário Nunes Alcides Santos e a participação especial de obras (e texto) do pintor Carlos Araujo que afirma:

 

Que belas recordações as visitas que fazia em minha adolescência na Galeria Ranulpho em São Paulo! Pacientemente ele atendia àquele curioso rapaz e revelava as belezas das pinturas de grandes artistas que, devido a seu trabalho, a cidade tinha a honra de acolher. Maravilhosas surpresas do espírito que o tempo se encarrega de explicitar. Agora tenho a oportunidade de me apresentar no Recife, através da mesma galeria da qual recebi tanto carinho e orientação. Dos treze aos trinta anos, me dediquei à pintura que descrevia um mundo das consequências da ausência da solidariedade e amor ao próximo nas atitudes humanas. Este trabalho resultou em monografia editada por Claude Draeger, em Paris, apresentada por Pietro Maria Bardi e Pierre Restany. A partir dos trinta adentrei, pela Misericórdia Divina, ao mundo das causas que provocavam tanta desigualdade, e esta época marcou minha conversão, também pela Misericórdia; a partir de então comecei a pintar a Mensagem Bíblica. Após 25 anos este caminho resultou na edição de “Bíblia Citações” em 2007, com 1200 pinturas que tentam ilustrar cerca de 1750 versículos da Bíblia Sagrada e gostaria de deixar, através delas um depoimento que veio através de mim como instrumento, de uma Força imensamente maior, adimensional.

 

 

Até 17 de abril.

A linguagem múltipla de João Machado

11/fev

A Caixa Cultural, Centro, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou a exposição “Atlas”, individual com 20 obras do artista plástico João Machado. Sob a curadoria de Antônio Cava, a mostra apresenta trabalhos produzidos entre 2008 e 2013, como esculturas, desenhos, gravuras, fotografias e uma videoinstalação. “Atlas” é a primeira grande individual brasileira do artista que tem carreira consolidada em Paris, onde viveu até o ano passado.

 

A curadoria optou por uma montagem panorâmica que permite ao expectador participar da “viagem” do artista. “O que me atrai no trabalho do João, além da contemporaneidade dos temas abordados e da experimentação em diferentes suportes, é a sua natureza espiritual na conjugação de tempo e espaço. Sua obra é ao mesmo tempo autobiográfica e universal. Possui uma brasilidade intrínseca, principalmente no que diz respeito a natureza”, afirma o curador Antonio Cava.

 

 

Sobre João Machado:

 

Filho do também artista Juarez Machado, João mudou com o pai para Paris aos oito anos. Formou-se em arte pela École de Beaux Arts, de Paris, e em cinema pelo Art Center College, de Los Angeles. Com uma sólida carreira como artista plástico na Europa e Estados Unidos, também realizou alguns filmes como, Sons of Saturn (2006) e The Champagne Club (2001).

 

 

Até 09 de março.

Juarez Machado em BH

24/out

A Pequena Galeria do Teatro da Cidade, Centro, Belo Horizonte, MG, apresenta a exposição individual de Juarez Machado, artista visual catarinense (gravador, desenhista e pintor) radicado na França. Trata-se de uma pequena parte da produção serigráfica do artista, dez obras que retratam casais em clima festivo que evocam a atmosfera romântica e sofisticada dos loucos anos 20.

 

Dono de um traço inconfundível, Juarez Machado registra em sua vida profissional mais de sessenta anos de trabalho ininterrupto, uma carreira marcada de sucessos, com incursões de humor que marcaram época na televisão e na imprena nacional. Nos últimos vinte anos dedica-se, com mais afinco, à pintura e uma de suas séries mais celebradas aborda o cultivo do vinho na França. O artista, que é representado no Brasil, da Galeria Simões de Assis, divide seu tempo entre Paris, Rio de Janeiro e Curitiba.

 

Até 28 de outubro.

RANULPHO 44 ANOS

26/abr

 

A galeria Ranulpho, Bairro do Recife, Recife, PE, completou 44 anos de atividades profissionais. Mariana Albuquerque, neta do fundador da casa, doutoranda em Comunicação e Semiótica, aponta no catálogo comemorativo: “Ser um marchand vai muito além de vender e/ou comprar obras de arte. Vai muito além de ser um negociante. Ser um marchand é ter uma vida dedicada às artes, vida essa que  perpassa oitenta anos. É saber lidar com o sensível e com o inteligível juntos, e às vezes separados. Ser um marchand é acreditar no poder das artes plásticas, mesmo quando muitos o consideram um visionário. Ser um marchand é fazer da experiência da vida um percurso de cores mil. Há 44 anos. E nessa data comemorativa, a Galeria Ranulpho nos presenteia com uma exposição, como nunca dantes feita, cujo acervo contempla 44 obras de arte. Para cada ano de vida da Galeria Ranulpho, uma obra de arte. Nada mais justo. E se a “história da arte se mistura à história do homem”, a sua história certamente se mistura à um capítulo da arte brasileira. Face a efemeridade da vida, que se faça eterno o seu legado. Que venham mais anos. Ganho eu, ganha a cidade”. Para comemorar e assinalar a data, foram reunidos importantes nomes da pintura brasileira em mostra coletiva. A mostra, denominada “Exposição 44″, apresenta 44 obras de artistas tradicionais na história da galeria, entre eles: Scliar, Rebolo, Juarez Machado, josé Paulo, Siron Franco e os pernambucanos: Reynaldo Fonseca, João Câmara, Lula Cardoso Ayres, Virgolino, os irmãos Fédora e Vicente do Rego Monteiro, Brennand, Zuleno, Mário Nunes, Anete Cunha e Alcides Santos.

Até 18 de maio.