A Amazônia no Museu do Amanhã

18/jul

 

 

A exposição “Amazônia”, de Sebastião Salgado, chega ao Museu do Amanhã, Centro, Rio de Janeiro, RJ, no dia 19 de julho para uma temporada de seis meses permanecendo até 29 de janeiro de 2023.

 

A mostra exibe o resultado de sete anos de experiências e expedições fotográficas na Amazônia brasileira. As fotografias revelam a floresta, rios, montanhas e a vida em doze comunidades indígenas. Esse denso universo marcou o olhar do fotógrafo com imagens impressionantes, em sua grande maioria mostradas ao público pela primeira vez.

 

Idealizada e concebida por Lélia Wanick Salgado, a mostra imersiva, um mergulho no coração da Amazônia, é um convite para ver, ouvir e, ao mesmo tempo, refletir sobre o futuro da biodiversidade e a urgente necessidade de proteger os povos indígenas e preservar esse ecossistema imprescindível para o planeta.

 

Composta por quase 200 painéis fotográficos, a exposição tem causado impacto por onde passa – como França (Museu da Música, Filarmônica de Paris), Itália (MAXXI Museu, em Roma) e Inglaterra (Museu da Ciência, em Londres) – lembrando quão impressionante a vida na floresta é, seja na visão aérea que traz a curva luminosa de um rio, seja nos minuciosos adornos utilizados pelos povos originários. O patrocínio master é da Seguradora Zurich, que também apoia o Instituto Terra, projeto dos Salgado de recomposição da mata nativa no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais; patrocínios ouro da Natura e do Itaú.

 

Salgado no Sesc Paulista

24/set

A exposição “Gold – Mina de Ouro Serra Pelada” é a atração do Sesc Paulista, Bela Vista, São Paulo, SP. O trabalho do fotógrafo Sebastião salgado conta com 56 fotografias que retratam a realidade dos cerca de 50 mil brasileiros que abriram mão de tudo para tentar a sorte nos garimpos de Serra pelada, no Pará.

 

Dentre as fotografias selecionadas para a exposição, se encontram 31 imagens inéditas que também foram captadas durante o período que Salgado passou na região ainda explorada, em 1986. Assim como as já conhecidas, as recém-apresentadas ao público também foram feitas em preto e branco, ressaltando os contrastes do que aparenta ser um formigueiro humano.

 

Além de serem encontradas na exposição física, que tem curadoria de Lélia Wanick Salgado, esposa do fotógrafo, as obras também estão presentes no formato de livro, havendo uma versão para o público geral e outra para colecionadores, ambas editadas pela Taschen.

 
Até 03 de novembro

 

Sebastião Salgado no Rio

25/jul

Sebastião Salgado, um dos maiores nomes da fotografia internacional, inaugura sua primeira exposição individual na galeria Silvia Cintra + Box 4, Gávea, Rio de Janeiro, RJ. Trata-se de uma seleta de imagens de importantes passagens da obra do artista desde os anos 1970 até seus registros atuais.

 

O ponto de partida é um conjunto de 4 (quatro) fotografias feitas na América Latina entre o final dos anos 70 e princípio dos 80. Essa série deu origem ao primeiro livro lançado por Sebastião Salgado, “Outras Américas”.

 

Seguindo pela década de 1980, 5 (cinco) imagens representam a histórica produção da série denominada “Serra Pelada”, uma serra localizada no Pará que chegou a ser considerada o  maior garimpo a céu aberto do mundo e que nesta época viveu uma verdadeira “corrida do ouro”.

 

Os anos 1990 estão representados por 3 (tês) três obras, sendo uma delas a maior imagem da exposição, uma estação de trem lotada de pessoas na Índia.

 

Finalizando a mostra, 18 (dezoito)  imagens da série “Gênesis”, exibem um lado mais poético da obra de Sebastião Salgado que durante oito anos, percorreu inúmeros locais do planeta em busca de paisagens ainda intocadas pelo homem. O Brasil aparece com força nesta série, que passa pela Amazônia, Pantanal e tribos indígenas no Pará. Durante as expedições do “Gênesis”, o artista viveu pela primeira vez a experiência de fotografar animais e estabelecer com eles uma relação de proximidade, muitas vezes de confiança. Jacarés, baleias, pinguins e onças fecham a exposição.

 

 

Sobre o artista

 

Sebastião Salgado nasceu no dia 8 de fevereiro de 1944 em Aimorés, Minas Gerais, Brasil. Vive em Paris. Economista de formação, começa sua carreira de fotógrafo em Paris em 1973. Trabalha sucessivamente com as agências Sygma, Gamma e Magnum Photos até 1994 quando, junto com Lélia Wanick Salgado, fundam a agência de imprensa fotográfica, Amazonas Images, exclusivamente dedicada ao seu trabalho. Viajou para mais de 100 países para projetos fotográficos que, além de inúmeras publicações na imprensa, foram apresentados em forma de livros, tais como: “Outras Américas”, 1986; “Sahel,l’Homme en détresse”, 1986; “Trabalhadores”, 1993; “Terra”, 1997; “Êxodos” e “Retratos de Crianças do Êxodo”, 2000); “África”, 2007; e “Gênesis”, de 2013. Publicou em 2015 o livro “Perfume de Sonho, uma viagem ao mundo do café”. Exposições itinerantes destes trabalhos foram e continuam a ser apresentadas internacionalmente. Juntos, Sebastião e Lélia trabalham desde os anos 1990 na recuperação do meio-ambiente de uma parte da Mata Atlântica. Eles devolveram à natureza uma parcela de terra que possuíam, e em 1998, esta terra foi transformada numa Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN. Neste mesmo ano, criaram o Instituto Terra que tem como missão a restauração da floresta, pesquisa e monitoramento, educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no Instituto Terra, em 2012, Sebastião e Lélia receberam o Prêmio e. Instituto e, UNESCO Brasil e Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, e também o Prêmio “Personalidade Ambiental”, WWF-Brasil. Sebastião Salgado além de receber inúmeros prêmios por seus trabalhos fotográficos, é Embaixador de Boa-Vontade da UNICEF, membro honorário da Academy of Arts and Science dos Estados Unidos. Recebeu no Brasil a comenda da  “Ordem do Rio Branco”, sendo ainda “Commandeur de l’Ordre des Arts et des Lettres”, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação da França. Em 13 de abril 2016 foi eleito membro da Académie des Beaux-Arts de l’Institut de France, assumindo a cadeira ocupada anteriormente pelo fotógrafo Lucien Clergue.

 

 

De 28 de julho a 03 de setembro.

Sebastião Salgado – Genesis

14/mar

O renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado apresenta, na Usina do Gasômetro, Porto Alegre, RS, a exposição “Genesis”, que reúne 250 imagens realizadas ao longo de oito anos em viagens por lugares isolados do mundo. Com curadoria de Lélia Wanick Salgado, a mostra faz parte do 7º FestFoto – Festival Internacional de Fotografia de Porto Alegre.

 

 

Aula Magna

 

O projeto chega à capital gaúcha e conta com a presença do fotógrafo, que ministra na sexta, 14, uma Aula Magna, com entrada franca, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS.

 

 

 

Sobre o fotógrafo e a curadoria

 

 

Radicado na França, Sebastião Salgado trabalha com fotografias em preto e branco baseadas em temáticas sociais. O conhecido fotógrafo já conquistou inúmeros prêmios internacionais. “Genesis” retrata animais, tribos e paisagens clicadas em diferentes lugares do mundo, ao longo de 8 anos de viagens. A curadoria da exposição é da mulher do fotógrafo, Lélia Wanick Salgado. No evento, também será lançado o livro Genesis, editado pela editora alemã Taschen e a biografia “Da Minha Terra à Terra”, edição da Companhia das Letras. Sebastião Salgado tornou-se fotojornalista em 1973, profissão que seguiu desde então. Também estudou Economia na Universidade de São Paulo, USP, e escreveu sua tese sobre o assunto em 1969, na França. Formada em Arquitetura pela École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris e Urbanismo na Universidade de Paris VIII, Lélia também dedicou sua vida à fotografia. O casal vive na França. O fotógrafo receberá título de Cidadão de Porto Alegre e Lélia Wanick o Diploma de Honra ao Mérito.

 

 

A exposição divide-se em cinco núcleos geográficos:

 

Planeta Sul – Da Antártica e da Patagônia, há paisagens de geleiras e animais como pinguins, leões-marinhos e baleias. Outras fotos mostram a fauna e a flora das Ilhas Malvinas, Argentina, das Ilhas Diego Ramírez, Chile e das Ilhas Sandwich, território britânico, pertencente às ilhas da Geórgia do Sul.

 

 

Santuários – Paisagens vulcânicas e a fauna do arquipélago Galápagos, Equador, além de povos isolados e da vida selvagem na Nova Guiné, na Guiné Oeste, em Sumatra, ilha da Indonésia e na ilha de Madagascar.

 

 

África – Nos desertos da Namíbia e do Saara, lugares pouco visitados. Da vida selvagem, há os gorilas encontrados nas fronteiras de Ruanda, Congo e Uganda. Entre as tribos, estão os Himba da Namíbia, os Dinkas do Sudão e os Omo Sul da Etiópia, além de povos do Deserto Kalahari, em Botswana, e de ancestrais comunidades do norte da Etiópia.

 

 

Terras do Norte – Paisagens raras do Alasca, do Colorado, EUA, e do Parque e Reserva Nacional Kluane, Canadá. Há também cenas do extremo norte da Rússia, incluindo o local de reprodução do urso polar, na Ilha Wrangel, e a península de Kamchatka, na ponta mais oriental do país. O núcleo ainda mostra a população indígena Nenet do norte da Sibéria.

 

 

Amazônia e Pantanal – Na Floresta Amazônica, flagra povos indígenas como os Zo’e do Pará, que até os anos 1980 estavam isolados. Na Venezuela, apresenta o Tepui, as formações geológicas consideradas as mais antigas da Terra. E do Pantanal apresenta a vida selvagem.

 

 

Até 12 de maio.