Empoderamento e resgate étnico

10/out

Na nova exposição do Museu Inimá de Paula, “NOW”, Centro, Belo Horizonte, MG, o destaque da mostra são os vários núcleos de artistas brasileiros contemporâneos, afrodescendentes e indígenas, apresentando 80 artistas da produção contemporânea nacional e mundial. A curadoria é de Romero Pimenta.

A coleção se abre para a arte brasileira e traz nomes como Adriana Varejão, Beatriz Milhares, Luiz Zerbini, Jaider Esbell, Pedro Neves, Maxwell Alexandre e outros.

A explosão da arte dos afrodescendentes é o maior salto estético da arte contemporânea nas primeiras décadas deste século. Configurando uma arte de autoexpressão, empoderamento e resgate étnico. É nesse ambiente que a exposição NOW apresenta o grupo de artistas afro Elian Almeida, Pedro Neves, o bastardo, Jota, Kika Carvalho, Gustavo Nazareno, Desali e Renan Teles.

Até março de 2023.

 

 

Zerbini, exibição prorrogada

06/jun

 

Luiz Zerbini é um dos principais nomes da arte contemporânea latino-americana, e esta é sua primeira individual em um museu em São Paulo. A mostra “Luiz Zerbini: a mesma história nunca é a mesma”, reúne cerca de 50 trabalhos e foi prorrogada até 31 de julho, em sua maioria inéditos, em que é possível ver características de sua diversa produção: o interesse na pintura, na monotipia, na instalação, na paisagem e na botânica, a paleta multicolorida e os diálogos entre abstração, geometria e figuração.

 

A exposição inclui cinco pinturas de grandes dimensões, quatro delas produzidas especialmente para a mostra, em que o artista revisita de maneira crítica a pintura histórica. Utilizada para representar eventos marcantes de uma nação, como guerras, batalhas, independências e abolições, a pintura histórica frequentemente os idealiza ou romantiza, a serviço de uma certa ideologia.

 

Em 2014, Zerbini recriou uma das imagens mais clássicas da pintura histórica brasileira, em sua icônica Primeira missa, formulando uma nova representação para essa cena ocorrida em 1500, que é um emblema da colonização portuguesa no Brasil. A partir dessa obra, o MASP comissionou novas pinturas para o artista, que realizou trabalhos sobre a Guerra de Canudos, ocorrida em 1896-97, o Massacre de Haximu, em 1993, o garimpo ilegal e os ciclos históricos de monocultura na agricultura no país.

 

A mostra inclui também 29 monotipias em papel da série Macunaíma (2017), concebidas para uma edição do livro do mesmo nome de Mário de Andrade (1893-1945), um marco da literatura modernista brasileira. As pinturas e as monotipias são instaladas em uma expografia que desdobra uma outra, elaborada em 1970 para uma mostra no MASP por Lina Bo Bardi (1914-1992), arquiteta que concebeu este edifício. Duas instalações ocupam as vitrines do Centro de Pesquisa e do restaurante no 2º subsolo do museu, uma com raízes extraídas do jardim do ateliê do artista no Rio de Janeiro, e outra com um conjunto de objetos expostos sobre caixas de areia.

 

A mostra foi especialmente pensada no enquadramento de Histórias brasileiras, ciclo temático da programação do museu em 2021-22. Seu subtítulo, a mesma história nunca é a mesma, aponta para a repetição das histórias ao longo dos séculos, bem como para a necessidade de se criar outras narrativas para esses episódios, fazendo emergir novas leituras, protagonistas e imagens.

 

“Luiz Zerbini: a mesma história nunca é a mesma” é curada por Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Guilherme Giufrida, curador assistente, MASP.

 

Zerbini no MASP

06/abr

 

Luiz Zerbini exibe até 05 de junho no MASP, São Paulo, SP, a exposição “A mesma história nunca é a mesma”. Luiz Zerbini (São Paulo, 1959) é um dos principais nomes da arte contemporânea latino-americana, e esta é sua primeira individual em um museu em São Paulo. A mostra reúne cerca de 50 trabalhos, em sua maioria inéditos, em que é possível ver características de sua diversa produção: o interesse na pintura, na monotipia, na instalação, na paisagem e na botânica, a paleta multicolorida e os diálogos entre abstração, geometria e figuração.

A exposição inclui cinco pinturas de grandes dimensões, quatro delas produzidas especialmente para a mostra, em que o artista revisita de maneira crítica a pintura histórica. Utilizada para representar eventos marcantes de uma nação, como guerras, batalhas, independências e abolições, a pintura histórica frequentemente os idealiza ou romantiza, a serviço de uma certa ideologia.

Em 2014, Zerbini recriou uma das imagens mais clássicas da pintura histórica brasileira, em sua icônica Primeira missa, formulando uma nova representação para essa cena ocorrida em 1500, que é um emblema da colonização portuguesa no Brasil. A partir dessa obra, o MASP comissionou novas pinturas para o artista, que realizou trabalhos sobre a Guerra de Canudos, ocorrida em 1896-97, o Massacre de Haximu, em 1993, o garimpo ilegal e os ciclos históricos de monocultura na agricultura no país.

A mostra inclui também 29 monotipias em papel da série Macunaíma (2017), concebidas para uma edição do livro do mesmo nome de Mário de Andrade (1893-1945), um marco da literatura modernista brasileira. As pinturas e as monotipias são instaladas em uma expografia que desdobra uma outra, elaborada em 1970 para uma mostra no MASP por Lina Bo Bardi (1914-1992), arquiteta que concebeu este edifício. Duas instalações ocupam as vitrines do Centro de Pesquisa e do restaurante no 2º subsolo do museu, uma com raízes extraídas do jardim do ateliê do artista no Rio de Janeiro, e outra com um conjunto de objetos expostos sobre caixas de areia.

A mostra foi especialmente pensada no enquadramento de Histórias brasileiras, ciclo temático da programação do museu em 2021-22. Seu subtítulo, a mesma história nunca é a mesma, aponta para a repetição das histórias ao longo dos séculos, bem como para a necessidade de se criar outras narrativas para esses episódios, fazendo emergir novas leituras, protagonistas e imagens.

Luiz Zerbini: a mesma história nunca é a mesma é curada por Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Guilherme Giufrida, curador assistente, MASP.

Yuli Yamagata | Insônia

30/abr

 

 

 

Em sua primeira exposição individual – “Insônia” – na galeria Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo, SP, a paulistana Yuli Yamagata apresenta 18 novas obras que arquitetam complexas relações entre a pintura, a escultura e o espectador. Ao longo dos últimos meses, a artista se debruçou, dentre outras referências, sobre a obra de David Lynch, trazendo para o corpo de trabalho da mostra algo do universo intangível proposto pelo cineasta. Nas palavras da artista: “Me interessa como o mistério se desenrola. É algo que você não entende, mas está no ar. Meu desejo é que as obras não sejam imediatamente digeridas. A continuação do trabalho não se dá nele próprio, mas em quem observa.” Desconectada de uma narrativa linear e vivendo a expectativa de um cotidiano funcional que não chega, Yamagata se apropria da incerteza e faz desse lugar de suspensão seu campo de experimentação. O fazer da obra é pautado pela experiência tátil, pela construção de volumes e fragmentos gerando imagens corpóreas que projetam-se da tela diretamente para o espaço. A costura desempenha papel central no vocabulário pictórico da artista. Yamagata lança mão de mecanismos para explorar a tensão entre plano e tridimensionalidade, um eventual estiramento dos fios é transformado em cicatriz, sobras de tecidos ganham recheio, dando forma e volume à tela. Na obra Summer Sweaty Dream, um relevo de veludo, seda e elastano engendra a imagem de um enorme esqueleto que, apesar de morto, contempla flores brotando do solo. Entre a forma e a sensorialidade, constitui-se uma cena contundente, reflexiva do momento atual. A indistinção entre realidade e sonho, característica da linguagem dos mangás japoneses, informa as composições da artista. Yamagata se aprofunda em suas origens nipônicas também ao resgatar a técnica milenar japonesa conhecida como shibori (popularizada pelo nome de tie-dye). A temática do ciborgue, parte orgânico parte cibernético, nomina algumas obras da exposição e permeam a sua própria constituição. Na obra Cyborg trabalhando (2021), por exemplo, um braço musculoso feito de sobressaltos de elastano é costurado em alto contraste à superfície artesanal do tie-dye ao fundo. Nesse novo corpo de trabalho, além do corte e preenchimento de tecidos variados como seda, crepe e veludo, a inserção do desenho e da pintura incorpora novos desafios à prática da artista. Insônia (2021), a obra que titula a exposição, reúne os elementos recorrentes da costura aos fragmentos de corpos e monstros desenhados freneticamente na tela. Jogando com a hipérbole e a sua capacidade para o absurdo, Yamagata surpreende, assalta e confunde o espectador.

 

 

Sobre o artista

 

Yuli Yamagata (São Paulo, 1989) vive e trabalha em São Paulo. Entre suas principais exposições individuais estão: Nervo, Mac Niteroi (Rio de Janeiro, 2021); Bruxa, Madragoa (Portugal, 2020); Microwave Your Friends, Invitro Gallery (Cluj, Romênia, 2019); Tropical Extravaganza: Paola & Paulina, SESC Niterói (2018); Stickers Album, CCSP (São Paulo, 2016); Sem Cerimônia, MARP (Ribeirão Preto, 2016). Em setembro de 2021 abre uma individual na Anton Kern, em Nova York

 

 

Até 29 de Maio.

 

 

Luiz Zerbini no Fortes D’Aloia & Gabriel

 

A Fortes D’Aloia & Gabriel, Galpão, Barra Funda, São Paulo, SP, apresenta Luiz Zerbini. O segundo espaço expositivo do Galpão é ocupado por quatro trabalhos que têm em comum uma narrativa pessoal marcante e exploram o conceito do autorretrato, gênero clássico no cânone da história da pintura.

 

 

Ao explorar o conceito do autorretrato, Luiz Zerbini passa para a tela algo que simbolize a pessoa e não necessariamente sua semelhança em traços hiper-realistas. Neste contexto, a figura da caveira é recorrente como forma de representar o outro e a si próprio, uma referência direta ao momento mori, argumento icônico cuja expressão do latim significa algo como “lembre-se de que você é mortal”. Nas obras Eu e a brisa (1997) e Iai Brother (1997), por exemplo, um esqueleto humano encara o espectador.

 

 

A figura do artista aparece também em diálogo com a paisagem, relação que fica evidente em Brasil Colônia (1993). A tela de mais de 6 metros revela o cotidiano de Zerbini durante uma viagem à feira de Colônia, Alemanha, marcando um momento de inflexão em sua carreira. O título da obra tem duplo sentido e ecoa seu sentimento à época, quando visitava a sua primeira feira de arte internacional. Durante os dias que esteve na cidade, o artista estabeleceu uma rotina de caminhadas e visitas a museus. Ele se baseou em fotos tiradas então para reconstruir o panorama que vemos, misturando aspectos do seu dia a dia que hoje ganham um viés histórico.

 

 

O retrato e as narrativas cotidianas se desdobram nas pinturas figurativas de alta saturação e intensidade apresentadas em mostras recentes – Amor (MAM Rio de Janeiro, 2012), Amor lugar comum (Inhotim, 2013-2018) e sua apresentação solo na coletiva Nous les Arbres (Fondation Cartier pour l’art contemporain, 2019). Objeto da exposição que ocupa o Galpão, o repertório do autorretrato permeia todos esses estilos pictóricos e é ainda hoje elemento recorrente em seus trabalhos, como visto em Suicida alto astral (2006) e Pau D’água (2019), obras atuais nas quais vestígios de seu próprio corpo são inseridos em meio a composições geométricas.

 

 

Sobre o artista

 

 

Luiz Zerbini (São Paulo, 1959) vive e trabalha no Rio de Janeiro. Entre suas principais exposições estão: Fire, Stephen Friedman Gallery (Nova York, 2021); Nous les Arbres na Fondation Cartier pour l’art contemporain (Paris, 2019); Intuitive Ratio na South London Gallery (2018); Amor lugar comum, Inhotim (2013-2018); Amor, MAM Rio de Janeiro (2012).

 

 

Até 29 de Maio.

 

Zerbini on line

11/mar

“OVR” – a individual de Luiz Zerbini na Stephen Friedman Gallery pode ser visitada online. Folhas de palmeira e samambaias em espiral se espalham pela estrutura em grid presente em todas as pinturas da exposição. Essas formas se fundem com áreas de marcações abstratas, demonstrando como o artista se apropria de padrões encontrados na natureza e os incorpora em seu próprio vernáculo.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Foto: Luiz Zerbini, “Happiness Beyond Paradise”, 2020

Na Casa Roberto Marinho

27/nov

 

 
A Casa Roberto Marinho, Cosme Velho, Rio de Janeiro, RJ, reabriu seus espaços com a exposição “Livros e Arte”, alicerçada em grandes paixões de seu patrono: livros e arte.
É incontestável a excepcional qualidade dos livros de artistas, caixas mágicas das quais brotam verdadeiras exposições, editadas pela UQ!Editions, de Leonel Kaz e Lucia Bertazzo. 
 
“Livros e Arte” não se restringe às edições pois Leonel Kaz recolheu, também, de modo a aprofundar o conhecimento, obras correlatas de cada um dos nove criadores visuais. Essas publicações se inserem numa louvável tradição de edições que aproximam arte e imagem. Obras de Antonio Dias, Frans Krajcberg, Paulo Climachauska, Roberto Magalhães, Wanda Pimentel, Carlos Vergara, Luiz Áquila, Leo Battistelli, Luiz Zerbini, Ferreira Gullar e Pedro Cabrita Reis. 
 
Até 31 de janeiro de 2021.

Zerbini no Oi Futuro

03/nov

 

Nesta quinta-feira, dia 05 de novembro, será inaugurada a grande exposição “Campo Expandido”, com obras inéditas de Luiz Zerbini, um dos mais destacados artistas da chamada Geração 80, que ocuparão todo o espaço expositivo além da fachada lateral de vidro e da claraboia do Centro Cultural Oi Futuro, Praia do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ. O evento marca a reabertura do espaço à visitação presencial após sete meses de fechamento por causa da pandemia. Serão apresentadas instalações e intervenções inéditas, pensadas especialmente para esta mostra, que permeia os campos da arte, da tecnologia e da ecologia. Adesivos coloridos e translúcidos cobrirão toda a fachada de vidro e a claraboia do Centro Cultural Oi Futuro, fazendo com que a luz natural adentre o espaço, colorindo todo o ambiente.  A curadoria é de Alberto Saraiva.

 

 

A exposição será imersiva e, na primeira galeria, o público poderá caminhar sobre o chão coberto de areia num ambiente composto por árvores, plantas medicinais e ornamentais e luz solar. Na segunda galeria, passarelas de madeira levarão o público a interagir com a obra instalada no espaço, que forma um imenso jardim-floresta com mais de 50 árvores e arbustos, sendo a maioria delas palmeiras de diversas espécies. E na terceira galeria serão expostas monotipias inéditas, utilizando folhas de árvores diversas como matriz. “A proposta da exposição é pensar a natureza em relação ao futuro, evocando o passado. E o mesmo com a tecnologia, trazendo a interação para algo cotidiano, menos espetacular, mais reflexivo”, diz Luiz Zerbini.

 

Leonilson & Dias

17/set

A Pinakotheke Cultural, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, abriu para o público a exposição “Leonilson por Antonio Dias – Perfil de uma coleção”, que reúne 38 desenhos e pinturas de Leonilson (1957-1993) que pertenciam a seu amigo Antonio Dias (1944-2018). A quase totalidade das obras é dos anos 1980. A exceção é a pintura “o biblioteca; o espelho”, de dezembro de 1992, com uma dedicatória a Antonio Dias, e enviada por Leonilson junto com uma carta em 1993, pouco antes de sua morte. A ideia da exposição surgiu em outubro de 2015, em Fortaleza, quando Antonio Dias preparava sua individual na Galeria Multiarte. Na ocasião, ele, sua mulher Paola Chieregato e Max Perlingeiro deram partida ao projeto.

 

“Esta era a vontade de Antonio, além de mostrar esta coleção, contar a história de sua amizade pelo “Leo”, e sua visão. Tudo começou no outono de 1981, em Milão, Itália. Madrugada fria. Estação de trem. Desembarca Leonilson, vindo de Madri. Depois de beber algumas xícaras de café para acordar, resolve ligar: “Antoim! É o Zé! Zé Leonilson”. “E quem te deu meu telefone?”, pergunta Antonio. “Foi o Piza”. “Então vem pra cá!”, responde Antonio, relata Max Perlingeiro.“Leonilson havia conhecido Arthur Luiz Piza (1928-2017) em Paris, por intermédio de Geraldo Holanda Cavalcanti, embaixador do Brasil junto à Unesco (Paris 1978-1981)”, conta. Dali em diante começou uma grande amizade, com respeito mútuo, confiança, afeto, que durou até a morte de Leonilson.

 

Complementam a exposição quatro obras pertencentes a outras coleções particulares. Acompanha a exposição o livro “Leonilson por Antonio Dias – Perfil de uma coleção” (Edições Pinakotheke), com capa dura, bilíngue (port/ingl), 120 páginas, com textos de Paola Chieregato e Max Perlingeiro. O livro conterá ainda uma entrevista com Luiz Zerbini, também amigo do artista, e uma cronologia da trajetória de Leonilson, além das imagens das obras da exposição.

 

Sábados na Pinakotheke

 

Em torno da exposição “Leonilson por Antonio Dias – Perfil de uma coleção”, a Pinakotheke Cultural realizará ao longo de alguns sábados, sempre das 11h às 13h, atividades gratuitas para crianças em seu jardim, ou, em caso de chuva, no espaço expositivo.

 

Curadoria: Antonio Dias – Planejamento e organização: Max Perlingeiro e Paola Chieregato – Realização: Pinakotheke Cultural – Apoio institucional: Apoio Projeto Leonilson – Entrada gratuita

 

Até 26 de outubro.

 

Mundo vivo em Paris

09/jul

Reunindo uma comunidade de artistas, botânicos e filósofos, a Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris, França, ecoa a mais recente pesquisa científica que lança nova luz sobre as árvores. Organizada em torno de grandes conjuntos de obras, a exposição “Trees” dá voz à numerosas pessoas e artistas (entre os quais, alguns artistas brasileiros) que, através de sua jornada estética ou científica, desenvolveram um forte e íntimo vínculo com as árvores, revelando assim a beleza e a riqueza biológica desses grandes protagonistas do mundo vivo, ameaçado hoje com o desmatamento em larga escala. A curadoria é de Bruce Albert, Hervé Chandès e Isabelle Gaudefroy.

Artistas participantes e colaboradores da exposição: Efacio Álvarez, Herman Álvarez, Fernando Allen, Fredi Casco, Claudia Andujar, Eurides Asque Gómez, Thijs Biersteker, José Cabral, Johanna Calle, Jorge Carema, Alex Cerveny, Raymond Depardon, Claudine Nougaret, Diller Scofidio + Renfro, Mark Hansen, Laura Kurgan, Ben Rubin, Robert Gerard Pietrusko, Ehuana Yaira, Paz Encina, Charles Gaines, Francis Hallé, Fabrice Hyber, Joseca, Clemente Juliuz, Kalepi, Salim Karami, Mahmoud Khan, Angélica Klassen, Esteban Klassen, George Leary Love, Cesare Leonardi, Franca Stagi, Stefano Mancuso, Sebastián Mejía, Ógwa, Marcos Ortiz, Tony Oursler, Giuseppe Penone, Santídio Pereira, Nilson Pimenta, Osvaldo Pitoe, Miguel Rio Branco, Afonso Tostes, Agnès Varda, Adriana Varejão, Cássio Vasconcellos, Luiz Zerbini (foto).

Até 10 de novembro.

#tbt na Carpintaria

25/jun

A Carpintaria, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a mostra coletiva #tbt com seleto elenco de artistas da cena contemporânea nacional como Adriana Varejão, Barrão, Beatriz Milhazes, Carlos Bevilacqua, Erika Verzutti, Ernesto Neto, Iran do Espírito Santo, Jac Leirner, Janaina Tschäpe, Leda Catunda, Lucia Laguna, Luiz Zerbini, Mauro Restiffe e Valeska Soares.

 

De acordo com a linguagem do Instagram, a hashtag #tbt – sigla para “throwback thursday” ou em tradução livre “lembrança de quinta-feira” – é utilizada para legendar imagens que datem de algum momento do passado, seja ele longínquo ou recente. A exposição toma este deslocamento temporal como mote para reunir obras realizadas entre a década de 80 e o início dos anos 2000, investigando as diferentes poéticas e temáticas presentes no limiar da produção dos artistas que integram o conjunto. O impulso de lançar um olhar retroativo ao presente evoca o famoso quote do teórico canadense Marshall McLuhan: “olhamos o presente através de um espelho retrovisor, marchamos de costas em direção ao futuro”.

 

Na ocasião da abertura, a Editora Cobogó promove o lançamento do livro de Carlos Bevilacqua no Rio de Janeiro, monografia que percorre os 30 anos de carreira do artista carioca através de reproduções de obras, estudos e anotações. A publicação conta com introdução do próprio artista, depoimentos de colegas, texto crítico de Paulo Sergio Duarte e entrevista concedida a Luiz Camillo Osorio.

 

De 27 de junho a 27 de agosto.