Na Casa de Cultura Laura Alvim.

11/nov

A artista visual Sonia Wysard abre sua nova exposição individual, “Raiar o Breu”, com curadoria de Shannon Botelho, no próximo dia 18 de novembro na Casa de Cultura Laura Alvim, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. A mostra reúne cerca de 30 obras entre pinturas, monotipias e livro de artista, com escalas variadas, entre elas uma pintura de cinco metros de altura por um e sessenta de largura, e a série inédita “Ossos da Terra”, produzida em 2025.

A ambiguidade entre sombra e claridade, presença e ausência, bem como o jogo entre transparência e apagamento, atravessam as séries apresentadas. Nessas obras, a artista tensiona o campo da pintura ao explorar camadas que se revelam e se retraem, construindo profundidades que parecem surgir de dentro da própria superfície. Assim, o olhar é conduzido a perceber o que se mostra e o que se insinua, num movimento contínuo entre o visível e o que permanece em suspenso.

“Raiar o Breu é esse limiar: o ponto em que a luz e a sombra deixam de ser opostas e passam a coexistir. Sonia Wysard pinta a própria transição – o espaço onde o escuro brilha, onde o invisível pulsa, onde o dia ainda é noite”, afirma o curador no texto que acompanha a exposição.

 

Sobre a artista.

Sonia Wysard é natural de São Paulo, SP, transferiu-se para o Rio de Janeiro em 1958, onde graduou-se em 1981 em Ciências Biológicas pela Universidade Gama Filho. Lecionou por 25 anos em escolas públicas. Em 2002, já aposentada, graduou-se também em Design de Interiores, pela Universidade Estácio de Sá. Em 2007, inicia sua formação artística na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Faz sua primeira individual em 2013 e desde então participa de várias exposições coletivas. A natureza e o espaço, interesses presentes em seu percurso de vida, confluem para o seu fazer artístico em madura idade, onde a percepção virtual-real e a escolha pela questão abstrata através da pintura, gravura e monotipia, criam a imersão necessária para sua pesquisa e assim também para a fruição do espectador.

A mostra permanecerá em cartaz até o dia 07 de janeiro de 2026.

 

Exibição em três exposições simultâneas.

Gabriel Haddad e Leonardo Bora participam de três exposições simultâneas em importantes instituições do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde apresentam obras de naturezas diversas, todas atravessadas pelo Carnaval. No Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, eles integram a recém-inaugurada “Manguezal”, com curadoria de Marcelo Campos. No Paço Imperial, participam da mostra que apresenta os premiados da 16ª edição do PIPA, um dos mais importantes prêmios da arte contemporânea brasileira, sendo os primeiros artistas do carnaval a vencerem o prêmio. Em São Paulo, desenhos da dupla compõem a exposição “Trabalho de Carnaval”, com curadoria de Ana Maria Maia e Renato Menezes. Paralelamente às exposições, eles assinam o projeto artístico da Unidos de Vila Isabel para o desfile de 2026, com enredo sobre o sambista e multiartista Heitor dos Prazeres, intitulado “Macumbembê, Samborembá: Sonhei que um Sambista Sonhou a África.”.

Sobre os artistas.

Gabriel Haddad e Leonardo Bora são multiartistas e professores que encontram nas linguagens das escolas de samba a sua principal encruzilhada criativa. Enquanto carnavalescos, desenvolveram narrativas escritas e visuais para agremiações como Mocidade Unida do Santa Marta, Acadêmicos do Sossego, Acadêmicos do Cubango, Acadêmicos do Grande Rio e Unidos de Vila Isabel. Na Grande Rio, merece destaque o cortejo de 2022, “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu”, campeão do Grupo Especial carioca ao celebrar as potências de Exu. Misturando vozes e materialidades, expuseram trabalhos em instituições como o Museu de Arte do Rio, o CCBB-RJ, o Centre National du Costume (Moulins), o Grand Palais (Paris), o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, o SESC Pinheiros, o Museu do Samba e o MUHCAB. Os enredos que desfiam em palavras, fantasias e alegorias propõem reflexões acerca de temas como religiosidade, fantasmagoria, metalinguagem e memória.

 

Itaú Cultural homenageia Paulo Herkenhoff.

10/nov

Mostra celebra a trajetória de um dos mais importantes críticos de arte da atualidade e a trajetória de um pesquisador das artes no Brasil, o curador, o gestor cultural, o crítico de arte e o artista Paulo Herkenhoff.

Em cartaz até 23 de novembro – com curadoria de Leno Veras e da equipe do Itaú Cultural – apresenta documentos, fotografias, livros, obras de arte e diversos de seus cadernos de anotações para se debruçar sobre três aspectos fundamentais do trabalho de Paulo Herkenhoff: o colecionismo, a curadoria de exposições e a edição de publicações de arte.

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em 8 de janeiro de 1949, é bacharel em Direito, formado pela PUC-Rio em 1973 e mestre em Direito Comparado pela New York University. O homenageado tem um trabalho marcado pela investigação profunda da História da Arte, da Cultura e de seus protagonistas; pela tessitura de redes de saber e pelas ações estruturantes em museus e organizações nas quais atua, sempre preocupado com o fortalecimento das bases que sustentam as instituições culturais, garantindo sua perenidade e permanência. Como gestor e crítico, se engaja na construção de coleções e análises críticas que olhem e representem, de fato, a multiplicidade que constitui o país, e a transmissão de seus saberes inerentes.

Na juventude, ainda em Cachoeiro de Itapemirim, Paulo Herkenhoff cresceu imerso em uma escola criada e gerida por sua família. Foi nela onde começou a trabalhar na biblioteca aos 10 anos, ministrou aulas aos 14 e montou sua primeira curadoria, uma mostra dedicada ao estado da Paraíba, aos 6 anos. Frequentou a Escolinha de Arte de Cachoeiro de Itapemirim, fundada por Isabel Braga em 1950 e, na década de 1970, foi aluno de Ivan Serpa e como aluno de Serpa começou a carreira artística. Sua receptividade foi imediata, sendo premiado no Salão Universitário da PUC-Rio, no Salão de Verão, na exposição Valores Novos e na VII Jovem Arte Contemporânea. Nessa mesma década participou da Bienal de Veneza e da Bienal de Paris.

Foi Curador-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), Diretor Cultural do Museu de Arte do Rio (MAR), também com passagens pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), pelo Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (MNBA) e outras organizações dentro e fora do Brasil. Foi responsável por curadorias que ficaram para a história da arte brasileira, como a 24ª Bienal Internacional de São Paulo, conhecida como a “Bienal da Antropofagia”; o Pavilhão brasileiro da 47ª Bienal de Veneza (Itália), o Salão Arte Pará, em dezenas de edições; o Tempo, no MoMA (Nova Iorque); Vontade Construtiva na Coleção Fadel, no MAM-RJ; entre outras. No Itaú Cultural, foi curador das mostras Investigações: o trabalho do artista (2000), Trajetória da Luz na Arte Brasileira (2001), Caos e Efeito (2011), Modos de Ver o Brasil: 30 anos do Itaú Cultural (2017) e Sandra Cinto: das Ideias na Cabeça aos Olhos no Céu (2020).

Itaú Cultural, Ocupação Paulo Herkenhoff, Mostra celebra a trajetória de um dos mais importantes críticos de arte da atualidade e a trajetória de um pesquisador das artes no Brasil, o curador, o gestor cultural, o crítico de arte e o artista Paulo Herkenhoff, Em cartaz até 23 de novembro – com curadoria de Leno Veras e da equipe do Itaú Cultural – apresenta documentos, fotografias, livros, obras de arte e diversos de seus cadernos de anotações para se debruçar sobre três aspectos fundamentais do trabalho de Paulo Herkenhoff: o colecionismo, a curadoria de exposições e a edição de publicações de arte, Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em 8 de janeiro de 1949, é bacharel em Direito, formado pela PUC-Rio em 1973 e mestre em Direito Comparado pela New York University. 

 

Uma exposição para refletir.

O Museu Histórico Nacional, Centro, Rio de Janeiro, RJ, convida você a explorar uma jornada sobre a resistência, as identidades e a liberdade negra ao redor do mundo. A turnê mundial foi inaugurada, no ano passado, no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, nos Estados Unidos. O Rio de Janeiro está entre as cinco cidades do mundo a receber a exposição.

Com curadoria colaborativa e internacional, “Para além da escravidão” trará o acervo de vários países, reunindo cerca de 100 objetos, 250 imagens e 10 filmes. A proposta dessa multiplicidade de obras é dialogar sobre as heranças que marcaram a rota transatlântica da escravidão e a resistência negra por todo o período de escravidão, buscando celebrar a liberdade.

As visitações ocorrerão nas galerias de exposição temporária do MHN até o dia 1º de março de 2026, em espaços especialmente preparados para receber esse importante acervo mundial, enquanto seguem as obras de modernização do sistema elétrico nas demais áreas do museu. Foram semanas de intenso trabalho e colaboração entre as equipes do MHN e a equipe americana de montagem. 

Criado em 1922, é um dos mais importantes museus do Brasil e tem um acervo de mais de 348.515 itens, entre os quais a maior coleção de numismática (moedas e medalhas) da América Latina. A exposição servirá para refletir sobre as cicatrizes dos mais de três séculos de escravidão e a resistência negra por todo esse período. São cerca de 100 objetos, 250 imagens e 10 filmes, divididos em seis seções. Do Rio, o acervo seguirá para a Cidade do Cabo (África do Sul), Dakar (Senegal) e Liverpool (Inglaterra).

 

Arte Brasileira na Argentina.

Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70 no Malba!

O Museo MALBA, Buenos Aires, inaugurou a mostra mais importante e completa já apresentada na Argentina sobre a arte inovadora e radical dos artistas brasileiros das décadas de 1960-70.

Com curadoria de Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, “Pop Brasil” reúne mais de 120 obras de diversos artistas, entre os quais, Anna Bella Geiger, Antônio Dias, Cláudio Tozzi, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Hélio Oiticica, Mira Schendel, Rubens Gerchman e Wesley Duke Lee, entre outras figuras-chave do período.

Esta exposição apresenta uma seleção representativa incluindo trabalhos do acervo da Pinacoteca de São Paulo e das coleções Roger Wright – considerada uma das mais importantes coleções de arte brasileira dedicadas à produção artística das décadas de 1960 e 1970 -, Malba e Costantini. 

Em cartaz até 02 de fevereiro de 2026.

 

A cor como experiência sensorial.

06/nov

Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia o lançamento de um programa anual de residência artística em parceria com a CHANEL, dedicado a fortalecer e impulsionar as trajetórias criativas de mulheres artistas.

Essa nova iniciativa estreou com a aclamada artista visual Juliana dos Santos (1987, São Paulo, Brasil), cujo trabalho inovador estabelece pontes entre arte e educação. Sua primeira exposição individual em uma instituição, intitulada “Temporã”, foi inaugurada na Galeria Praça, localizada no edifício da Pina Contemporânea, Luz, São Paulo, SP. Anualmente, a residência selecionará uma artista mulher de destaque – atuando em qualquer disciplina ou linguagem -, oferecendo mentoria especializada por meio da rede CHANEL Art Partners e uma plataforma para o desenvolvimento de sua prática artística. O programa inclui também uma exposição individual na Pinacoteca, promovendo visibilidade e apoio fundamentais às vozes criativas femininas.

A prática artística de Juliana dos Santos é marcada pela pesquisa do pigmento azul extraído da flor Clitoria ternatea, que a artista utiliza como lente poética para explorar a cor como experiência sensorial. Sua pesquisa transita entre arte, história e educação, com foco especial nas estratégias desenvolvidas por artistas negras para transpor os limites tradicionais da representação. Para sua exposição na Pinacoteca, Juliana dos Santos amplia sua investigação a outros pigmentos naturais, como a catuaba, a erva-mate e o pau-brasil, criando pinturas vibrantes e fluidas que convidam o público a experimentar a cor de maneira renovada.

“Juliana dos Santos explora os limites da abstração e do tempo. A partir do azul da flor, a artista ancora sua obra na impermanência: o pigmento natural oxida com o tempo, transformando-se diante dos olhos do público. Sua obra é, assim, dinâmica e performativa: ela semeia a cor sobre a superfície pictórica, que então segue seu próprio caminho imprevisível, como um rio que corre e deságua em um oceano de possibilidades”, explica a curadora Lorraine Mendes.

Este programa de residência reflete o compromisso compartilhado entre a Pinacoteca e a CHANEL em fomentar a expressão criativa e amplificar as vozes de mulheres artistas, no Brasil e além.

Até 08 de fevereiro de 2026.

 

Curadoria de Paulo Herkenhoff e Ailton Krenak.

03/nov

A FGV Arte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou a exposição”Adiar o fim do mundo”, com curadoria de Paulo Herkenhoff e Ailton Krenak, pensador indígena, escritor e ativista ambiental, membro da Academia Brasileira de Letras e uma das vozes mais influentes do pensamento contracolonial contemporâneo. Coincidindo com o período da COP 30, a mostra articula arte, ecologia e filosofia emtorno de um enunciado que é, ao mesmo tempo, uma advertência e um convite: adiar o fim do mundo é reinventar o presente.
Inspirada na produção e no pensamento de Ailton Krenak, a exposição reúne mais de 100 obras de diferentes períodos e contextos culturais, com técnicas e suportes que abordam as urgências da crise ambiental, o legado do colonialismo, o racismo estrutural e os modos de resistência dos povos originários e das comunidades tradicionais. Mais do que uma metáfora, “Adiar o fim do mundo” é uma proposição estética e política que entende a arte como instrumento de reencantamento do mundo e de reconstrução das relações entre humanos e natureza.
“Não se trata de uma exposição sobre o fim, mas sobre a continuidade da vida”, afirma Paulo Herkenhoff. “A arte aqui é compreendida como um território de insurgência e imaginação, capaz de propor novas alianças entre corpo, natureza e espírito. O diálogo com Krenak nos convida a repensar o lugar da arte dentro de uma ecologia da existência.”. “Enquanto insistirmos em olhar o planeta como um objeto a ser explorado, seguiremos acelerando o colapso. A arte, ao contrário, nos chama a ouvir a Terra e a reconhecer que ela também sonha, sente e fala.”
Entre os nomes reunidos pelos curadores estão Adriana Varejão, Alberto da Veiga Guignard, Aluísio Carvão, Anna Maria Maiolino, Anna Bella Geyger, André Venzon, Ayrson Heráclito, Berna Reale, Camille Kachani, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Evandro Teixeira, Fernando Lindote, Hélio Oiticica, Ivan Grillo, Jaider Esbell, Jaime Lauriano, Marcos Chaves, Nádia Taquary, Niura Bellavinha, pajé Manoel Vandique Kaxinawá Dua Buse, Rodrigo Braga, Romy Pocstaruck,  Sandra Cinto, Sebastião Salgado, Siron Franco, Thiago Martins de Melo, Tunga e muitos outros. A coletiva inclui também 11 obras comissionadas, concebidas especialmente para a mostra, dos artistas Cabelo, Cristiano Lenhardt, Daniel Murgel, Ernesto Neto, Hugo França, Keyla Sobral, Rosana Palazyan, Rodrigo Bueno, Souza Hilo e do coletivo de artistas indígenas Apinajé.
A mostra permanecerá em cartaz até 21 de março 2026.

Expansão junto à arquitetura e ao corpo.

29/out

Será realizada uma visita guiada com o curador Luiz Camillo Osorio na exposição do artista José Pedro Croft. A exposição pode ser vista até o dia 17 de novembro, apresentando cerca de 170 obras do renomado artista português. No dia 30 de outubro, às 16h, será realizada uma visita guiada com o curador Luiz Camillo Osorio na exposição “José Pedro Croft: reflexos, enclaves, desvios”, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro. Durante a visita, que será gratuita e aberta ao público, o curador percorrerá toda a exposição.

A mostra ocupa todo o primeiro andar e a rotunda do CCBB RJ, com gravuras, desenhos, esculturas e instalações, que ampliarão o entendimento sobre o conjunto da obra do artista e sobre os temas que vem trabalhando ao longo de sua trajetória, como o corpo, a escala e a arquitetura. Esta é uma oportunidade de o público ter contato com a obra do artista, que já realizou exposições individuais em importantes instituições, como no Pavilhão Português na 57a Bienal de Veneza, na Itália (2017), na Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, em Portugal (2020), na Capela do Morumbi, em São Paulo (2015), no Paço Imperial (2015), MAM Rio (2006), entre muitas outras.

“José Pedro Croft é um dos principais artistas portugueses da geração que se formou logo após a Revolução dos Cravos (1974). Ou seja, teve sua trajetória artística toda vinculada aos ideais de liberdade, cosmopolitismo e experimentação. Trata-se de uma poética visual que se afirma no enfrentamento da própria materialidade das linguagens plásticas: a linha, o plano, a cor, o espaço. Sempre levando em conta sua expansão junto à arquitetura e ao corpo (inerente aos gestos do artista e à percepção do espectador)”, conta o curador Luiz Camillo Osorio.

Arte com vinho canônico e água benta.

27/out

O Instituto Ling, bairro Três Figueiras, Porto Alegre, RS, recebe o artista goiano Valdson Ramos para realizar uma intervenção artística inédita em uma das paredes da instituição. De 27 a 31 de outubro, o público poderá acompanhar gratuitamente a criação da nova obra, durante o horário de funcionamento do centro cultural. Será possível acompanhar, em tempo real, o processo criativo, as técnicas empregadas e os movimentos do artista. Após a finalização, o trabalho ficará exposto para visitação até o dia 27 de dezembro, com entrada franca.

No dia 1º de novembro, às 10h, o artista participará de um bate-papo com o público e o curador Paulo Henrique Silva, no qual comentará sua experiência, os resultados do projeto e compartilhará mais sobre sua pesquisa. A participação é gratuita. A atividade faz parte do projeto LING apresenta: Quando as fronteiras se dissolvem, com curadoria de Paulo Henrique Silva, que tem o objetivo de aproximar o Rio Grande do Sul da cultura do Centro-Oeste, trazendo artistas visuais da região para desenvolverem obras inéditas no centro cultural.

Sobre o artista

Valdson Ramos (Formoso, GO, 1972) é artista visual e arte-educador, graduado em Artes Visuais pela UFG e mestre em Ciências Sociais e Humanidades pela UEG. Suas obras exploram a iconografia religiosa brasileira, utilizando vinho canônico e água benta para refletir sobre questões contemporâneas. Participou de exposições em diversos espaços, como o Centro Cultural São Paulo (São Paulo, SP), Palácio das Artes (Belo Horizonte, MG) e o MAC (Goiás, GO). Entre suas premiações, destaca-se o 4° Salão Nacional de Pequenos Formatos do Museu de Arte de Britânia (2024). Vive e trabalha em Anápolis, GO.

Sobre o curador:

Paulo Henrique Silva (Anápolis, Goiás) foi aluno e professor na Escola de Artes Oswaldo Verano, mantida pela Prefeitura de Anápolis (GO), e graduou-se em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde 2004, dedica-se à curadoria, com foco no estudo e na pesquisa da arte contemporânea produzida na Região Centro-Oeste do Brasil. Projetos recentes incluem as mostras Entre Acervos, Dialetos 1 e 2, Novas Aquisições, Um Acervo em Construção, Fotografia no Acervo do Mapa, Conversas – resistência e convergência e Vozes do Silêncio. Foi curador em mais de onze edições do Salão Anapolino de Arte e tem contribuído significativamente para a ampliação do acervo do MAPA e o fortalecimento da arte contemporânea no interior do Brasil. De 2020 a 2024, foi responsável pela Coordenação do Fundo Municipal de Cultura e Editais, Curadoria e Gestão do MAPA e da Galeria de Artes Antônio Sibasolly, em Anápolis. 

 

São Paulo ganhou novo espaço.

A cidade de São Paulo inaugurou um novo espaço expositivo voltado à Arte Moderna e Contemporânea. Localizado no sétimo andar do Itaú Cultural, na Avenida Paulista, o Espaço Milú Villela – Brasiliana: Arte Moderna e Contemporânea amplia o acesso do público ao Acervo Itaú Unibanco, considerado a maior coleção corporativa de arte da América Latina, com mais de 15 mil obras.

Com 280 m², o novo andar se junta ao Espaço Olavo Setúbal, inaugurado em 2014, e ao Espaço Herculano Pires, aberto em 2023, reforçando o compromisso da instituição em apresentar diferentes recortes da Arte e da Cultura brasileira. O espaço leva o nome de Milú Villela, psicóloga que presidiu o Itaú Cultural por quase duas décadas, entre 2001 e 2019. A entrada é gratuita.

A mostra inaugural, de longa duração, se chama “Brasil das Múltiplas Faces” e conta com curadoria de Agnaldo Farias e projeto expográfico do arquiteto Daniel Winnik. A exposição reúne 185 obras de 150 artistas, datadas de 1889 até os dias atuais. Nomes como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Tomie Ohtake, Beatriz Milhazes, Cildo Meireles, Rosana Paulino e Adriana Varejão estão entre os destaques. Segundo Sofia Fan, gerente de artes visuais e acervos do Itaú Cultural, o novo espaço promove reflexões sobre identidade e diversidade por meio de diferentes narrativas visuais. “O foco em arte moderna e contemporâne traz uma continuidade destas relações, estimulando o olhar crítico e promovendo uma visita não linear e profundamente reflexiva”