Lançamento de Catálogos

02/dez

O próximo sábado, 06 de Dezembro, é o último dia para visitar a exposição “Um Salto no Espaço” na Sala dos Pomares, na Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, RS. A data conta ainda com o lançamento dos catálogos “Um Salto no Espaço”  e “Limites do Imaginário”. O catálogo de “Um Salto no Espaço” conta com texto de Neiva Bohns, diretora cultural da FVCB, e traz ainda um DVD, produzido pela Flow Filmes, com uma visita comentada pela exposição.

 

Já “Limites do Imaginário”, publicação gerada a partir da exposição realizada em 2013 na Fundação e que teve curadoria de Vera Chaves Barcellos e Neiva Bohns, conta com texto sobre a mostra e é ricamente ilustrada com imagens das obras que foram expostas.

Celina Portella e Movimento²

Celina Portella apresentano Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, Centro, Rio de Janeiro, RJ, a mostra “Movimento²”. Na exposição, a artista apresenta cinco vídeo-instalações onde a imagem do seu próprio corpo se movimenta interagindo com as bordas do quadro dos monitores. A série de trabalhos, remontados através  do  patrocínio  da  Secretaria  Municipal  de  Cultura,  foi realizada  com  acompanhamento  da  artista  Lenora  de  Barros durante o desenvolvimento do projeto na residência LABMIS, no Museu da Imagem e do Som em São Paulo. “Seu olhar atua nos interstícios entre o “mundo real” e omundo da imagem, e desse ir e vir, extrai situações insólitas e intrigantes, quase verdadeiras, que confundem a nossa percepção”, comenta Lenora.

 

Para “Movimento²” Celina concebe roteiros coreográficos calculados matematicamente, passo a passo, para as performances registradas em vídeo. As ações têm suas imagens exibidas e integradas a engenhosas   estruturas   metálicas   construídas   a   partir   de mecanismos que movem telas de tv, em sincronia com as imagens do corpo da artista se revolvendo dentro do quadro, em interação com suas bordas e determinando o movimento da tela de exibição. O  resultado  é  uma  dança  des-cabida,  ortogonal  e  minimal,  da artista que também é bailarina e coreógrafa.

 

Nos vídeos-objetos 1, 2 e 3, as telas são fixas e a relação com o espaço varia conforme as dimensões do corpo contido no espaço videográfico. Nos vídeo-objetos 4 e 5, a tela se desloca sobre um trilho horizontal e um vertical de maneira vinculada à imagem, criando uma conexão entre ação virtual e espaço real.

 

Nos três trabalhos fixos, a relação com o espaço, tema quea artista costuma se envolver em suas criações, se difere pela variação das dimensões do corpo contido no frame videográfico. Na primeira, o corpo  aparece  em  dimensões  pequenas  ocupando  um  grande espaço e movimentando-se livremente. Na segunda o espaço se reduz, um corpo em dimensões maiores alcança todas as bordas do quadro. Na terceira o corpo quase não cabe dentro do quadro, encolhido,  ele  tem  sua  movimentação  limitada.  Nos  trilhos,  a relação entre a ação do corpo no vídeo e seu suporte se complexifica. O vai e volta dos monitores obedece a uma ação continua, sem cortes, parando em diferentes pontos dos trilhos e obedecendo a estímulos parecidos, mas não idênticos.

 

O projeto “Movimento²” foi realizado em três etapas: a realização de estruturas, a gravação e edição e a realização dos objetos. A definição do formato e modelo dos monitores, do tipo de câmera e formato de filmagem, das estruturas e parede construídas para a filmagem dependiam umas das outras, tornando o desenvolvimento da idéia, um processo elaborado, com inúmeros testes e uma pesquisa profunda sobre os meios, suportes, equipamentos e configurações disponíveis. A concepção de um roteiro de filmagem com   ordem   dos takes e   duração   das  ações   dependiam   das dimensões dos trilhos e da velocidade de deslocamento das telas nos mesmos.

 

 

Sobre a artista

 

Celina Portella investiga questões sobre a representação do corpo a partir do vídeo. Recentemente foi contemplada com o I Programa de Fomento a Cultura Carioca, com a Bolsa de Apoio a Criação da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e indicada para o prêmio Pipa 2013. Ultimamente participou das residências Récollets em Paris na França, LABMIS, no Museu da imagem e do Som, em São Paulo, na Galeria Kiosko em Santa Cruz de La Sierra, Bolívia e no Núcleo de Arte e Tecnologia da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. Foi contemplada no II Concurso de Videoarte  da  Fundaj  em  Recife.  Participou  da  III  Mostra  Do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, da Mostra SESC de Artes, em São Paulo, entre outras exposições. Estudou design na Puc-RJ e se formou em artes plásticas na Université Paris VIII em 2001.

 

O projeto “Movimento²” foi contemplado pela Secretaria Municipal de Cultura por meio do Programa de Fomento à Cultura Carioca.

 

 

De 06 de dezembro a 12 de fevereiro de 2015.

Maria Lynch em Salvador

01/dez


A Roberto Alban Galeria, Ondina, Salvador, Bahia, apresenta a exposição “Maria Lynch – Roda Viva”, com obras inéditas da artista carioca nascida em 1981, um dos nomes de destaque de sua geração. A mostra reúne 12 pinturas em grande formato feitas pela artista entre 2013 e este ano, e uma escultura de parede, em tinta e tecidos, produzida em 2014. Morando em Nova York desde 2013 para uma residência artística na Residence Unlimited, ela também tem exposição agendada na Store Front for Art and Architeture.

 
Os trabalhos apresentados na Roberto Alban Galeria são desenvolvimento de uma série iniciada no ano passado, com “mulheres ausentes, ou projeções de mulheres idealizadas, em meio ou em contradição com um mundo onírico e lúdico”, explica a artista. Ela conta que uma parte das obras foi produzida em Nova York, as pinturas com fundo preto, em que “também procurava essa ambiguidades da representação através das cores, e uma ausência completa de vestígios humanos, como se fosse a cena abandonada por alguém”. A exposição é acompanhada de um catálogo, com texto crítico de Mario Gioia, curador independente, formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

 
Ele observa que “…a produção de Maria Lynch é um corpo estranho na complexa tessitura da arte contemporânea brasileira, nesse começo de século 21, e isso é bom. Para a individual que fica em cartaz na Roberto Alban Galeria, em Salvador, a artista carioca parece desdobrar questões já rascunhadas na história da arte do país. Nessa linha, podemos eleger a percebida em ‘Baile à Fantasia’ (1913), de Rodolfo Chambelland (1879-1967), trabalho-chave da nossa modernidade, quando forma e conteúdo se unem de modo intrincado e salientam esse espírito de tempo (na época, virada do Novecentos para o século 20) que carrega, de modo mais latente ou explícito, a melancolia e o pessimismo. São sentimentos que irão denotar que, sim, o festejo carnavalesco retratado tem data para acabar. Mais o peso de uma Quarta-feira de Cinzas do que a embriaguez dos dias comemorativos. É como se as figuras esvaziadas e em branco das novas pinturas de Lynch fossem reedições contemporâneas desses antigos personagens, só que agora estrelando uma dança desritmada, em ambientes fragmentados, incompletos e não preenchíveis, mesmo que envoltas num colorido sedutor”.

 
O universo feminino é o tema central da pesquisa da artista, que comenta: “a partir do excesso em torno do feminino e do universo lúdico, extermino qualquer traço do mundo masculino, que é uma maneira de evidenciar sua presença perante tal ausência”. “A angústia e a ansiedade nunca são resolvidas, essas são as áreas onde o meu trabalho são instauradas, há uma repulsa à realidade. Recrio uma ficção, uma alegoria, um excesso junto a fragmentos do imaginário. O apagamento da identidade do feminino é mais que a vontade de não estar presente no mundo, e sim o de escondê-lo. Assim restituo um certo mundo, sublimando o real numa lógica particular. Abstrato e erótico, entre o gozo e a culpa, nesses paradoxos, vou encontrando liberdade para a imanência, para a celebração do delírio, da catarse onírica e a diferença imagética.”

 

 
Sobre a artista

 
Maria Lynch nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1981 onde vive e trabalha. Formada pela Chelsea College of Art and Design, Londres, onde concluiu pós- graduação e mestrado em 2008. Entre suas principais exposições estão “The Jerwood Drawing Prize”, em 2008, com itinerância a partir de Londres para outras cidades da Inglaterra. No mesmo ano participou de “Nova Arte Nova”, no CCBB, Rio e São Paulo. Em 2010, ganhou o Prêmio Funarte de Artes Plásticas Marcantônio Vilaça, participou da exposição “Performance Presente Futuro Vol III”, Oi Futuro, RJ. Em 2011, integrou a 6º Bienal de Curitiba VentoSul, e em 2012 foi convidada para expor no Paço Imperial, Rio, e para a residência artística Bordalo Pinheiro, em Lisboa, Portugal. Foi também convidada para expor durante as Olimpíadas de Londres, 2012, no Barbican Centre. Em 2013 fez exposição individual na Galeria Anita Schwartz e foi convidada pelo Itamaraty a fazer residência em Lima. Maria Lynch está presente em importantes coleções públicas como Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Centro Cultural Candido Mendes,  Coleção Gilberto Chateubriand, Brasil/MAM Rio, Ministério das Relações Exteriores, Palácio do Itamaraty, e Committee for Olympic Fine Arts, em Londres.

 

 

De 11 de dezembro a 12 de janeiro de 2015.

Gonçalo Ivo em Paris

30/nov

A Galerie Boulakia, Paris, apresenta 15 pinturas em grande formato produzidas nos últimos três anos pelo pintor Gonçalo Ivo. Nesta segunda exposição na Galerie Boulakia, a primeira data de 2012, e sua sétima exposição individual em Paris, Gonçalo Ivo, fiel a ele mesmo e à pintura, atividade que desenvolve desde jovem, continua aprofundando questões plásticas que lhe são caras como a cor como forma autônoma de linguagem, uma geometria mais próxima da poesia do que do rigor e uma latente espiritualidade gerada pela sua proximidade e admiração aos grandes mestres do passado.

 

Aos 56 anos, instalado há quinze anos com sua família e seu ateliê em Paris, o artista que conviveu em sua juventude com Iberê Camargo, Aluisio Carvão e que tinha nas paredes da casa paterna Lygia Clark, Volpi, Eliseu Visconti e muitos outros mestres modernos e antigos, apresenta agora para o publico francês séries inéditas de trabalhos.

 

 

Sobre o artista

 

Arquiteto de formação, filho do poeta Lêdo Ivo, desde pequeno convive com artistas e escritores como João Cabral de Mello Neto. Artista internacional com obras no Museu de Arte Geométrica de Dallas, de Long Beach, California e nos principais museus brasileiros como Museu Nacional de Belas Artes, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e Museu do Mar, no Rio de Janeiro entre outros. Possui diversos livros publicados sobre sua obra com textos dos mais relevantes críticos de arte como o francês Marcelin Pleynet e os brasileiros Frederico Morais, Fernando Cocchiarale e Roberto Pontual.

 

 

Sobre a Galerie Boulakia

 

Fundada em 1971, a Galerie Boulakia representa os grandes nomes da historia da arte, dos impressionistas a Jean-Michel Basquiat passando por Picasso, Fernand Leger, Damien Hirst, e Chagall. Sustentou no inicio da carreira obras de artistas então desconhecidos como Sam Francis, Alechinsky, Jorn e Appel. Instalada na Avenue Matignon n° 10, a Galerie Boulakia é das mais prestigiosas galerias francesas.

 

 

De 02 de dezembro a 05 de janeiro de 2015.

Brasileiros em Miami

28/nov

A galeria brasileira Athena Contemporânea, que tem à frente o marchand Filipe Masini, participa da Context ArtMiami, USA. A cidade de Miami, que se tornou um dos principais pólos de arte contemporânea, por conta da grande Art Miami Basel, que começa no dia 4, hoje conta com outras feiras de arte paralelas a este evento que reúne visitantes de várias partes do mundo. Filipe Masini leva artistas da galeria, como Alexandre Mury, Débora Bolsoni, Vanderlei Lopes e o artista urbano Zezão.

 

 

De 02 a 07 de dezembro.

A arte de TOZ na Galeria Movimento

O marchand Ricardo Kimaid, à frente da Galeria Movimento, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, inovou no mercado de arte carioca e, em 2006, se tornou um dos primeiros representantes brasileiros de artistas de street art. Hoje Ricardo trabalha com artistas consagrados no cenário da arte contemporânea como Toz, Titi Freak, Tinho, Herbert Baglione, Ramon Martins,  Arthur Arnold, Paulo Vieira, Thais Beltrame, entre outros..

 

Oito anos depois o galerista dobra o espaço da galeria Movimento (passa a ter 140 m2) e, para acompanhar as comemorações, inaugurou a exposição “UM por todos e todos por UM”, na qual o artista Toz (Tomás Viana), com quem Ricardo trabalha desde o início de sua carreira, apresentará pela primeira vez múltiplos de seu Toy Art.

 

Dois dos principais personagens da história artística de Toz, Nina e Shimu, estarão expostos em versão Toy Art, obras de vinil, com 15 cm de comprimento. A mostra dá continuidade ao projeto que teve início na Art Rua, sucesso com recorde de venda, e sold out dos prints de Toz, antes mesmo de abrir a feira, com preços mais flexíveis, fazendo com que mais pessoas possam ter uma obra de Toz em casa. Além dos Toy Art, Toz vai expor três fine art inéditos e duas gravuras também nunca expostas, produzidas especialmente para esta exposição.

 

 

Sobre a Galeria Movimento

 

Ricardo Kimaid tem como  exemplo de aposta certeira o artista Tomás Viana, mais conhecido como Toz, que se tornou hoje um dos maiores artistas urbanos do país. Os holofotes aos trabalhos de Toz vieram com o talento do artista e seu grande parceiro e galerista Ricardo, que apostou e acreditou nele desde o início da representação de seus trabalhos. Toz já conquistou uma série de colecionadores, críticos, foi indicado ao Prêmio Pipa 2014, fez uma exposição individual no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, lançou o livro Toz – Traço e Trajetória, entre outras conquistas. Ricardo também representa outros artistas de peso, como o Tinho, que foi colocado como o segundo lugar do Prêmio Pipa on line 2012, tem acervo na Pinacoteca do Estado de São Paulo, e também está entre os grandes artistas urbanos do país. Sem falar em Arthur Arnold , Mateu Velasco, que já participou de coletiva em Budapeste e ainda montou uma individual em Paris.

 

O marchand tem como ponto de vista que, os artistas urbanos, a partir do momento em que entram na galeria não são mais grafiteiros e sim artistas plásticos “Aqui são produzidas obras de arte. O grafite fica na rua. Para produzir uma tela, o artista tem que parar, pensar, tem que ter tempo e dedicação. É diferente”, finaliza. A Galeria Movimento realiza anualmente quatro exposições, sempre alinhadas à curadorias e textos críticos de nomes importantes como Daniela Name, Isabel Portella e Felipe Scovino, além de sempre inovar na criatividade dos cenários de suas aberturas.

 

 

Até 30 de dezembro.

Dia 30: Catálogo de Dias & Riedweg

Neste domingo, dia 30 de novembro, às 16h, será lançado o catálogo da exposição “Histórias Frias e Chapa Quente”, dos artistas Mauricio Dias e Walter Riedweg, na Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ. O lançamento será seguido de mesa-redonda com os artistas, a crítica Glória Ferreira e a artista Juliana Franklin.

 

A mostra, que pode ser vista somente até domingo, traz obras inéditas e recentes da dupla de artistas Maurício Dias & Walter Riedweg, em curadoria de Andreas Brøgger, curador do Nikolaj Kunsthal, em Copenhague. Fazem parte da exposição as obras “Cold Stories”, “Chapa Quente”, “Sob Pressão”, “Evidência”, “Blocão”, e “Throw” (“Tiro”), de 2004, incluída por ter sido a primeira da dupla de artistas a utilizar imagens de arquivos. A entrada é franca.

Eduardo Srur – Farol

A Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro, RJ, um espaço da Secretaria de Estado de Cultura, apresenta a instalação “Farol”, de Eduardo Srur, que ficará na lateral da instituição. Réplica de um farol marítimo com seis metros de altura por quatro metros de diâmetro, a instalação é revestida por 20 mil ratos de borracha. A obra abrigará uma cúpula cenográfica, simulando a sinalização náutica dos portos. “Farol” foi apresenta no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, em 2013.

 

“A obra representa um farol negro, distante do porto e deslocado de sua função original, que aponta para uma realidade invisível da metrópole: o submundo que o público não vê e desconhece. Atualmente a população de ratos nas grandes cidades supera em até 15 vezes a humana”, conta o artista. Com diversas intervenções urbanas no currículo, Eduardo Srur se utiliza do espaço público para chamar a atenção para o cotidiano das cidades sempre como o objetivo de ampliar a presença da arte na sociedade. Assim como trabalhos anteriores do artista, Farol provocará o olhar e a reflexão do público para uma nova estética e uma perspectiva alterada da realidade.

 

“Farol” tem o patrocínio da Citroën do Brasil, a partir da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, reafirmando o compromisso da empresa em sua parceria com a Casa França-Brasil, iniciada em 2011. Desde então, a marca é a patrocinadora oficial de exposições do espaço cultural, como “O ser e o aparecer” (2011), de Valerie Belin; “Chance” (2012), de Christian Boltanski, e “Lugar de Reflexão” (2013), de Cristina Iglesias. “Esta é mais uma ocasião para a Citroën reforçar as relações que mantêm há muitas décadas com o mundo da cultura e da arte. A ambição da marca sempre foi ultrapassar os limites da experiência automobilística, buscando inspirações nas diversas linguagens da arte”, destaca Laurent Barria, diretor de Marketing da Citroën do Brasil.

 

 

Sobre o artista

 

Eduardo Srur nasceu em São Paulo, em 1974. Formado em Artes Plásticas e Comunicação pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Realizou diversas intervenções urbanas, dentre elas: “O Aquário Morto”, no Acqua Mundo, no Guarujá, em São Paulo, em 2014; “Cataventos”, na Praça Júlio Prestes, e “Bicicletas”, na estação de trem Júlio Prestes, ambas em São Paulo, em 2013; “Carruagem”, na Ponte Estaiada da Marginal Pinheiros, em São Paulo, em 2012; “Labirinto”, no parques Ibirapuera, Villa Lobos, Juventude e Ecológico do Tietê, em São Paulo , em 2012; “PETS – A Caminho do Oceano”, na represa Guarapiranga, em São Paulo, também em 2012; “A Arte Salva”, no Congresso Nacional, em Brasília, em 2011; “Touro Bandido”, na Cow Parade, em São Paulo, em 2010; “Nau”, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em 2010; “Sobrevivência”, em monumentos públicos na cidade de São Paulo, em 2008; “Palmitos”, no Parque Villa Lobos, em São Paulo, em 2008; “Caiaques”, no Rio Pinheiros, em São Paulo, em 2006; “Antenas”, no MuBE, em São Paulo, em 2006; “Acampamento dos Anjos”, em Metz e Nuit Blanche, na França, em 2005; “Atentado”, em outdoors na cidade de São Paulo, em 2004, entre outras. Dentre suas principais exposições coletivas estão: “Food”, no SESC Pinheiros, em São Paulo, em 2014; “O Cotidiano na Arte”, na Sala de Arte Santander, em São Paulo, e a mostra na Fundation Izolyatsia, em Donetsk, na Ucrânia, ambas em 2013; “Urban Research at Director Lounge”, em Berlim, na Alemanha, e “Le Printemps de Setembre”, em Toulouse, na França, embas em 2012; “After Utopia”, no Centro per l’arte Contemporanea, em Prado, na Itália, em 2009; “Quase Líquido”, no Itaú Cultural, em São Paulo, em 2008; “Les Rêves du Château”, em Nyon, na Suiça, e “Body as Spetacle”, no Museum of Modern and Contemporany Art Rijeka, na Croácia, ambas em 2007; “The Great Outdoors”, no Impakt Festival, em Utrecht, na Holanda, “Interface”, em Dijon, na França, “Observatori06”, em Valência, na Espanha, “9ª Bienal de Havana”, em Cuba, “Espaço Aberto/Espaço Fechado: Sites for sculture in modern Brazil”, na Fundação Henry Moore, em Leeds, na Inglaterra, “Paradoxos Brasil”, no Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, e no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, ambas em 2006; entre outras.

 

 

 

Até 05 de janeiro de 2015

Rubens Gerchman na Casa Daros

A exposição “Rubens Gerchamn – Com a demissão no bolso”, na Casa Daros, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, apresenta documentos e trabalhos de um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil que, em plena ditadura militar, fundou e assumiu a diretoria da “Escola de Artes Visuais do Parque Lage”, função que exerceu entre 1975 a 1979, possibilitando uma área de livre criação pois além de alunos matriculados nos diversos cursos, Rubens Gerchman permitia que qualquer pessoa frequentasse a escola e seus cursos, mesmo sem estar matriculado.

 

Foi criada para esta mostra uma linha do tempo para que toda a trajetória do artista fosse apreciada. Gerchman foi figura ativa e participante dos movimentos artísticos dos anos 60 como a Tropicália e a Arte Conceitual, num período fervilhante da cultura nacional onde as diversas correntes fluíam, fosse música, cinema e artes plásticas,  revelando nomes como Caetano Veloso e Tom Zé, mas também trazendo à cena nas artes visuais Ligia Pape, Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Lygia Clark e Barrio.

 

Rubens Gerchman reformulou a Escola e escolheu colaboradores como Celeida Tostes, Helio Eichbauer, Lina Bo Bardi, Ligia Pape, Marcos Flaksman e Xico Chaves. A mostra conta com importantes vídeos com depoimentos de artistas que conviveram  e trabalharam com ele na Escola de Artes Visuais do Parque Lage: Roberto Magalhães, Luiz Ernesto e Cildo Meireles entre outros.

 

 

Até 08 de fevereiro de 2015.

Galeria Lume em novo endereço

27/nov

A Galeria Lume inaugura seu novo espaço no Jardim Europa, São Paulo, SP, e abre a exposição coletiva “Blow Up!”, com obras de todos os artistas por ela representados. Sob curadoria de Paulo Kassab Jr., aproximadamente 40 trabalhos, entre fotografias, esculturas objetos e pinturas, compõem a mostra, que propõe uma nova forma de pensar e analisar a arte, alheia a preconceitos ou amarras pré-estabelecidas.

 

Em um momento especial para a Galeria Lume, a inauguração de seu novo espaço, “Blow up!” desafia o espectador a decifrar as obras de uma maneira particular. Na ocasião, um recorte do portfólio da galeria perfaz a mostra coletiva: diferentes séries, conceitos, olhares e materiais se misturam para instigar distintas formas de pensar. Entre alguns dos trabalhos expostos, temos a série “Flying Houses”, do fotógrafo francês Laurent Chéhère; “Ladies Room Around the World”, da norte-americana Maxi Cohen; “The Non Conformists” e “The Last Resort”, do britânico Martin Parr; e entre os brasileiros, “Priva-Cidade”, “Publi-Cité”, de Rodrigo Kassab; “São Paulo Verticais”, de Paulo D’Alessandro, “Corpo Vago”, de Gal Oppido; a pintura realista “Cantareira”, de Kilian Glasner; além de pinturas de Paulo von Poser e esculturas de Florian Raïss.

 

Fundada em 2011, a Galeria Lume cresceu; os limites de sua antiga sede já não comportavam mais seu vasto portfólio. Com novos artistas, começou a explorar novas mídias, para as quais o espaço físico é primordial. “Além disso, há muito tempo queríamos ter a galeria com acesso mais fácil, e agora chegou o momento.”, comenta Felipe Hegg. Com uma localização privilegiada, a Lume dá um passo adiante e se estabelece como uma referência no mercado. A nova galeria abrigará não apenas exposições como também debates, saraus, cursos livres e, em breve, uma residência artística.

 

Em meio a tamanha diversidade, alguns talvez enxerguem o conjunto de obras dispostas em Blow Up! como belas paisagens, imagens históricas, esculturas e telas tecnicamente perfeitas, seguindo a exatidão de olhos apegados à realidade. Já os afeitos à imagem poética, à imaginação, “verão cheiro de infância em casas que flutuam, ouvirão contos através de indiscretas janelas e questionarão cobras que transformam-se em rios, criando nostalgias de um tempo vivido na memória.”, conclui Paulo Kassab Jr.

 

 

De 27 de novembro a 17 de fevereiro de 2015.