15 mil flores

10/mai

O Museu Afro Brasil, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera – Portão 10 (acesso pelo portão 3), São Paulo, SP, uma instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abriu a exposição “A Luz do Mundo onde há Fronteiras” – uma instalação do artista japonês Nobuo Mitsunashi. Utilizando o Hanazumi, uma técnica centenária japonesa, o artista queima as flores em fornos em um processo delicado, onde elas são transformadas em peças de carvão, conservando a sua forma original.

 

Quem visita o Museu Afro Brasil, certamente já viu as esculturas situadas a entrada principal da instituição. Estas esculturas são de Nobuo Mitsunashi, que desde o início do mês está trabalhando em uma majestosa instalação composta por embarcações feitas de terra, madeiras, juta, folhas e bambus, além de flores carbonizadas, na técnica Hanazumi, uma tradicional técnica japonesa que surgiu como um modo de carbonizar flores para serem apreciadas na cerimônia do chá.

 

A exposição “A Luz do Mundo onde há Fronteiras” é um trabalho especialmente desenvolvido para o espaço do Museu Afro Brasil. Mitsunashi busca estabelecer uma rede de intercâmbios com a cultura brasileira por meio de curadorias e projetos especiais. E, desta vez, o artista reuniu na cidade de Mogi das Cruzes, no famoso Casarão do Chá – um patrimônio cultural nacional – uma equipe de assistentes japoneses para auxiliá-lo na produção deste mais novo projeto que se destaca com as 15.000 rosas carbonizadas que eternizam o efêmero, ocupando um espaço de 20m x 30m. Para obter o enegrecimento das rosas que mantém sua forma original, elas são levadas ao forno a uma temperatura de 300ºC por 3 horas, descansando por mais 3 horas para resfriamento.

 

A prática do Hanazumi envolve um antigo costume, de aproximadamente 500 anos, quando frutos, flores e arbustos eram utilizados como ornamentos nas cerimônias do chá e entre samurais generais, traduzindo elegância e nobreza. Dependendo do clã, existiam pessoas especialmente incumbidas de produzir Hanazumis, sendo várias as técnicas secretas e peculiares. Neste cuidadoso processo contra o efêmero, o negrume das peças eterniza a perenidade das formas.

 

Para o artista, o diálogo com o local e sua arquitetura, bem como com as histórias que o Museu Afro Brasil comporta é fundamental. “Vou produzir a minha obra utilizando este ambiente como elemento da própria obra. Serão produzidos os navios que de leste se dirigem ao oeste, expressando desta maneira o fluxo da história. Perto da escada central serão expostas 15.000 Hanazumis de rosas que simbolizarão o descanso dos espíritos.” explica Mitsunashi.

 

Os assistentes japoneses de Mitsunashi, vindos especialmente para este projeto, são: Akari Karugane, Maho Habe, Masashi Ishikawa, Motofumi Aoki, Taku Akiyama, Takuma Asai, Tomoko Mitsunashi e Yumi Arai.

 

 

 

Sobre o artista

 

Nobuo Mitsunashi (1960) graduou-se na Universidade de Arte de Musashino, em Tóquio. É um artista, de origem japonesa, bastante conhecido no cenário brasileiro. Já realizou inúmeras mostras coletivas e individuais em São Paulo. Destacam-se a participação na 21ª Bienal de São Paulo, em 1991; a mostra realizada na Pinacoteca do Estado, em 2002, onde possui obras expostas no acervo permanente da instituição e a exposição “Hanazumi”, mostra individual realizada no Instituto Tomie Ohtake em 2005.

 

Até 10 de julho.

Viva o Povo Brasileiro!

19/abr

O Centro Cultural Correios, Centro Histórico, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a exposição “Viva o Povo Brasileiro!”, um panorama poético da arte popular brasileira sob a curadoria de Denise Mattar. Em exibição cerca de 150 obras de arte popular criadas pelos mais representativos nomes de diversas regiões do país como Mestre Vitalino, Jadir, João Egídio, Nhô Caboclo, Zezinha, Isabel, Galdino, Ranchinho, Miranda, Bajado, Miriam, Paul Pedro Leal, Chico Tabibuia, Julião, Ana das Carrrancas, Noemisa, Rita Loureiro, Heitor dos Prazeres, J. Borges, Aurelino entre muitos outros.

 

A proposta da exposição “Viva o povo brasileiro!” é a de mostrar ao público a extrema beleza das diversas formas da arte espontânea brasileira. O conjunto mapeia obras de vários estados exibindo uma visão abrangente que enaltece a qualidade dos trabalhos. As técnicas vão da pintura à escultura em amadeira, cerâmica, ex-votos e tábuas votivas, relevos e objetos. O temas abordam desde os santos às festas, cenas do cotidiano e animais selvagens. Uma explosão de cor, ritmo e alegria, permeada de lirismo, poesia e até de certa melancolia.

 

Segundo a curadora Denise Mattar, estamos finalmente assistindo ao crescimento do prestígio da arte popular brasileira com museus e importantes coleções, ressaltando sua importância, originalidade e requinte: “A exposição Viva o povo brasileiro! pretende revelar esse tesouro e mostrar ao público obras que pertencem a coleções particulares e que nunca foram vistas. A arte popular brasileira sempre foi mais valorizada pelos estrangeiros, e isto acontece desde a colonização. Nomes como o francês Jean de Léry (1536 – 1613), que escreveu sobre a arte plumária indígena, o suíço Blaise Cendrars (1887 – 1961), que encantou-se com a arte do povo mineiro, a italiana Lina Bo Bardi (1914 – 1992), que criou na Bahia um Museu de Arte Popular e realizou a antológica exposição “A mão do povo brasileiro”, são apenas alguns exemplos.”

 

As obras selecionadas pela curadora Denise Mattar e pelo pesquisador Roberto Rugiero, que responde pela consultoria da mostra,  fazem parte das coleções de João Maurício de Araújo Pinho e Irapoan Cavalcanti, duas das mais importantes e completas do Brasil. O projeto expográfico é assinado por Guilherme Isnard.

 

 

Artistas participantes:

 

Agostinho de Freitas | Alcides Pereira | Alcides Santos | Ana das Carrancas | Ana do Baú | Anésio Julião | Antonia Leão | Antonio de Dedé | Artur Pereira | Bajado | Benedito | Bento Sumé | Cícera Fonseca | Chico da Silva | Chico Tabibuia | Dona Eli | Emídio de Souza | Geraldo de Andrade | GTO | Gina | Guma | Heitor dos Prazeres | Isabel | Jadir | João Egídio | J. Borges | J. Coimbra | João Alves | José Antônio da Silva | José de Freitas | Antônio Julião | Júlio Martins | Lafaete | Licídio Lopes | Louco | Luis Antônio |  Maria Auxiliadora | Maria de Beni | Mestre Cunha | Mestre Galdino | Mestre Guarany | Mestre Vitalino | Miriam | Miranda | Mudinho | Nhô Caboclo | Nilson Pimenta | Nino | Noemisa | Nuca | Oziel | Paulo Pedro Leal| Placidina | Ranchinho | Resendio | Rita Loureiro | Romildo | Roberto de Almeida | Roberto Vital |  Sil | Tarcísio Andrade | Timbuca | Tonico Scarelli |Ulisses Pereira | Valentim Rosa | Véio | Vicente Ferreira | Waldomiro de Deus | Willi de Carvalho | Zé Cordeiro | Zé do Chalé | Zezinha | Zezinho de Tracunhaém.

 

Até 13 de junho.

Exposição “Pérolas”

30/jul

Como parte do Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014, o Museu de Arte Brasileira da FAAP, Higienópolis, São Paulo, SP, realiza a exposição “Pérolas”, apresentando peças das coleções de Qatar Museums, Mikimoto & Co., Yoko Londres e Alfardan, Qatar. A mostra foi organizada pelo Qatar Museums. A exposição reúne mais de 200 peças – entre joias e obras de arte – mostrando a grande variedade de cores e formas de pérolas naturais e cultivadas, o uso das pérolas ao longo dos séculos, tanto no Oriente quanto no Ocidente, como um símbolo de prestígio e riqueza, as variações de gostos em diferentes culturas e as mudanças no design de joias com pérolas para celebridades como Salvador Dalí, Elizabeth Taylor e Lady Di.

 

 

A exibição inicia com um olhar revelador sobre a história natural das pérolas. Discorre sobre a pesca e comércio no Golfo Pérsico, Europa e Ásia, desde a Antiguidade aos dias atuais. Uma coleção de pérolas raras e de moluscos portadores de pérolas indica como as pérolas do Golfo têm sido há muito tempo algumas das mais cobiçadas e valiosas do mundo. A segunda parte da exposição explora a utilização das pérolas em joias e destaca as mudanças do design ao longo da história. Com isso, a mostra avança no tempo e espelha a modernidade, realçando o trabalho contemporâneo realizado pelos designers de hoje. Também é possível apreciar na exposição o processo de cultivo das pérolas e sua produção em escala industrial, iniciada por Kokichi Mikimoto, no Japão.

 

 

 

Sobre o Qatar Museus

 

 

Qatar Museums (QM) conecta os museus, instituições culturais, sítios e patrimônios históricos no Qatar, e cria condições para que prosperem e floresçam. A entidade centraliza recursos e propicia uma abrangente organização para o desenvolvimento de museus e projetos culturais, com a ambição, a longo prazo, de criar uma forte e sustentável infraestrutura cultural para o Qatar. Sob o patrocínio de Sua Alteza, o Emir, Xeique Tamim bin Hamad Al-Thani, e chefiada por sua Presidente, Sua Excelência, a Xeique Al-Mayassa bint Hamad bin Khalifa Al-Thani, QM está consolidando os esforços do Qatar no sentido de tornar-se um vibrante centro para as artes, cultura e educação, no Oriente Médio e além. Desde a sua fundação, em 2005, QM supervisiona o desenvolvimento do Museu de Arte Islâmica (MAI), do Mathaf: Museu Árabe de Arte Moderna e do Centro Turístico do Patrimônio Mundial Al Zubarah. QM também administra a Galeria QM, em Katara, e o Espaço de Exposições ALRIWAQ DOHA. Os futuros projetos da instituição incluem a abertura do programa “Posto de Bombeiros: Artistas Residentes em 2014” e a inauguração dos muito aguardados Museu Nacional do Qatar e o Museu Olímpico e do Esporte do Qatar.

 

 

QM está empenhada em instigar as futuras gerações das artes, do patrimônio cultural e profissionais de museologia do Qatar. Em seu cerne está o compromisso de fomentar o talento artístico, criando oportunidades e desenvolvendo as habilidades necessárias para atender à emergente economia da arte do Qatar. Por meio de um programa multifacetado e de iniciativas de arte pública, QM procura ampliar os limites do tradicional modelo de museu, além de criar experiências culturais que transbordam para as ruas e buscam envolver as plateias mais amplas possíveis. Por meio de uma vigorosa ênfase na arte e na cultura, de dentro para fora, e estimulando um espírito de participação nacional, QM está ajudando o Qatar a encontrar a sua própria voz, característica e inconfundível, nos debates culturais globais de hoje.

 

 

 

Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014

 

 

O Ano da Cultura Qatar-Brasil 2014 é um programa de intercâmbio cultural de um ano de duração dedicado a conectar as pessoas do Estado do Qatar e da República Federativa do Brasil por meio de cultura, comunidade e esporte. Através de um ano de inovadoras atividades de intercâmbio cultural, indivíduos e instituições de ambos os países criam parcerias duradouras e fortalecem as relações bilaterais. O Qatar-Brasil 2014 é realizado sob o patrocínio da presidente de Qatar Museums (QM), Sua Excelência, a Xeique Al-Mayassa bint Hamad bin Khalifa Al-Thani, em parceria com o Ministério da Cultura, Artes e Patrimônio Histórico do Qatar. É o terceiro Ano da Cultura consecutivo lançado por Qatar Museums, após os sucessos do Qatar-Japão 2012 e do Qatar-Reino Unido 2013.

 

 

 

Até 28 de setembro.

Sem Medo de Ser Kitsch

07/jul

A exposição “Com o Rio da Cabeça aos Pés – Sem Medo de ser Kitsch” traz a pesquisa e a curadoria da designer e historiadora Isabella Perrotta para o Centro Carioca de Design – Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Praça Tiradentes, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

 

A mostra conta a evolução do souvenir do Rio a partir dos primeiros álbuns de lembranças do século 19 (litografias), passando pelas faianças, porcelanas e vidros produzidos na Europa até os anos 1920, as bandejas de asas de borboleta (a partir dos anos 1930), as caixas de marchetaria (a partir dos anos 1950), os artefatos de pedras semi-preciosas, a mistura de remissões ao Brasil exótico, até a explosão de produtos tão diversificados e banais quanto os de qualquer outra cidade turística do mundo. E também a tatuagem aparece no repertório de lembranças da cidade. Como os artefatos que reproduzem imagens do Rio, originalmente concebidos como souvenirs de viagem para turistas, estão hoje incorporados ao gosto do carioca e são produzidos por marcas descoladas

 

Entre os expositores, estão artistas, designers e marcas contemporâneas como Chicô Gouveia, Francesca Romana Diana, Gilson Martins, Papel Craft, Limits e Sobral.

 

 

As possibilidades plásticas do souvenir

 

A exposição é dividida em três segmentos de conteúdo, que se relacionam entre si. O primeiro perpassa a história do souvenir do Rio, a partir dos álbuns de lembranças do século 19, com textos sucintos e fotos de vários momentos históricos, pertencentes a acervos públicos e de colecionadores particulares.
O segundo é um ensaio fotográfico, encomendado ao fotógrafo Beto Felício, que lança um olhar aguçado sobre a relação dos usuários (nativos e estrangeiros) com os ícones cariocas que vestem – seja através de artefatos ou até mesmo de tatuagens. E também sobre seus pontos de venda (de ambulantes a lojas de grife).
O terceiro reúne trabalhos de artistas e designers contemporâneos que produzem objetos com temáticas da cidade – roupas, jóias, bijuterias ou produtos utilitário-decorativos – que costumam agradar tanto a turistas quanto a cariocas.

 

 

Sobre a curadora

 

Designer formada pela ESDI-UERJ, com doutorado em história pela FGV, é professora e pesquisadora.da Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM. Como designer gráfica, dirige a Hybris Design, cujos projetos são focados na área cultural: design de livros, programas de concertos, balé e ópera (principalmente para o Theatro Municipal), além de projetos de exposições. É especialista na representação do Rio de Janeiro, e autora de livros e palestras sobre o tema.

 

 

Designers e marcas participantes

 

Ana Paula Castro: Designer e artista plástica com formação no Rio e na Itália. Seu trabalho é fundamentado na tradição do trabalho manual, com temas sobre a natureza. Utiliza materiais de baixo impacto ambiental como aço e madeira de reflorestamento.

 

Beatriz Lamanna: Designer e ilustradora, trabalha para a Vista Alegre Atlantis, empresa portuguesa centenária no ramo de louças finas.É Master em Design Textil e Superficies no IED de Madrid.

 

Chicô Gouvêa – Olhar o Brasil: Nascida da parceria entre Chicô Gouveia, o carioquíssima arquiteto carioca, e Paulo Reis, cria projetos de ambientação e uma grande variedade de móveis e objetos de decoração, além de investir em atividades culturais.

 

Cristina Dias: Artista plástica, designer, artesã de e utilitários. Já participou de exposições e eventos com o tema dos ícones do Rio, inclusive, a Vitrine do Panorama Carioca, na exposição Rio+Design, Milão 2009.

 

Francesca Romana Diana: Já desenhava peças em seu atelier em Roma, quando decidiu mudar-se para o Brasil, que lhe ofereceu as mais belas pedras naturais, sua matéria prima favorita. É uma das mais conhecidas designers de jóias do país.

 

Gilson Martins: O designer começou a fornecer bolsas para as melhores marcas do Rio, mas foi em 1990 que seu trabalho passou a percorrer um caminho além da moda. Acabou fazendo de suas bolsas obras de arte.

 

Henrique Mattos e David Duarte: Os tatoos vão mostrar as tatuagems com imagens do Rio de Janeiro.

 

Kakau Höfke: Através de cores alegres e animadas, ela vem transmitindo desde 2007 a aura carioca em quadros, almofadas, cangas, estátuas, camisas e qualquer outro suporte que possa encontrar pela frente.

 

Lili Kessler – La Modiste: Estúdio de criação multidisciplinar que atua em vários segmentos como moda, estamparia, cenografia, design de ambientes, desenvolvimento de produtos, identidade visual e arte. Suas estampas do Rio (para móveis e vestuário) partem de fotografias da orla da cidade.

 

Limits: Desde 2001, ano em que surgiu, possui uma forte identidade urbana e jovem.  Trazendo a essência carioca de suas raízes, a marca tem estilo próprio, utiliza cores quentes, leveza nos tecidos e foca no meio ambiente.

 

Papel Craft: Criada em 1994, com a ideia de desenvolver produtos diferenciados, tornou-se referência no segmento de papelaria. Uma boutique de papel com objetos de design. Qualidade, humor, modelos e padronagens são o ponto forte da marca. Desde 2007, utiliza-se de temas cariocas em suas padronagens.

 

Use Huck: Parceria da grife carioca Reserva com o apresentador Luciano Huck, a marca estreou em outubro de 2011. As camisetas ganham a cada semana uma estampa diferente. A carioquice aparece em grírias e na representação da sua irreverência.

 

Ressurgir: A Ong, que criou peças exclusivas para a exposição, transforma produtos e tecidos doados, desenvolvendo uma linha que caracteriza-se pelo uso de patchwork e pintura a mão.

 

Sandra Gullino: Designer e origamista, tem trabalhos publicados na Alemanha, Itália, Estados Unidos, França, Chile, Colômbia e Ucrânia, além de peças de cenários e programas para a TV Globo. Produziu peças de origami exclusivas para a exposição e vai ministrar duas oficinas durante o evento.

 

Sobral: Carlos Alberto Sobral começou a vender colares e acessórios de resina nos anos 70 na feira hippie em Ipanema. Hoje, tem vários pontos de venda espalhados pelo Brasil e ganhou prêmio em Paris, concorrendo com mais de 600 expositores.

 

Terravixta: Cariocas apaixonadas pelo Rio, criaram mini esculturas de madeira para montar, onde cada peça narra um fragmento da vida de um dos nossos monumentos históricos.

 

Zeppelin Artes: As criações exclusivas de design em pop art renovam o jeito de olhar a cidade, e são estampadas em vários artigos – de  t-shirts a  objetos essenciais para o dia a dia de casa.

 

 

De 15 de julho a 30 de agosto.