I Festival de Viedeoarte em Curitiba

14/fev

 

Festival - de Videoarte

 

A Simões de Assis lança a primeira edição de seu I Festival de Videoarte, que acontece entre os dias 15 e 17 de fevereiro, inaugurando sua programação de 2022 em Curitiba, PR. A mostra conta com trabalhos de múltiplas perspectivas das pesquisas de três artistas, com um foco especial em trabalhos que pensam sobre dimensões da natureza, dos corpos e do tempo. Essa será uma chance única de adentrar nesses universos de distintas sensibilidades e especificidades visuais, mergulhando na linguagem do vídeo desenvolvida por esses artistas.

 

Ayrson Heráclito apresenta diversos trabalhos, com destaque para dois vídeos da série História do Futuro: “Baobá: o capítulo da agromancia” (2015, 2’43”), e “O barqueiro: o capítulo da hidromancia” (2015, 3’20”), realizados durante pesquisas do artista no continente africano. Além disso, também serão exibidos ineditamente na cidade os trabalhos “O pintor e a Paisagem” (2010, 8’03”), “Banho ritual” (2013, 5’24”) e “A física da pérola negra” (2016, 2’50”), mostrado pela última vez em 2021 em sua individual no Centro Cultural São Paulo. O vídeo faz referência a Omolú, uma das entidades do Candomblé, com uma história de dor e chagas, e sua relação com Iemanjá, que lhe oferece seu maior tesouro, as pérolas, como forma de compensar seu sofrimento.

 

Serão exibidos três filmes de Julia Kater. “Breu” (2016, 4′), mostrado pela primeira vez em sua individual no Instituto Tomie Ohtake e indicado no festival “Rencontres Internationales Paris/Berlin”, traz a negra textura do betume, no qual dois homens trabalham a terra em uma montagem não-linear do asfaltamento de um terreno. O filme “Anos de Noite” (2020, 3’48″), indicado ao 11º LICHTER Art Award, apresenta um campo infestado por cupins e a tentativa fracassada de remover o parasita, com a narrativa acontecendo durante noite, como num sonho. E o inédito “LHES” (2021, 10′) é um curta-metragem experimental, construído a partir de lembranças em decomposição na arquitetura de uma antiga casa em São Paulo e seus resquícios, com vislumbres de vidas e histórias desconhecidas. Filmada em 16mm, a obra foi selecionada para o 28th Chicago Underground Film Festival em 2021.

 

Já Thiago Rocha Pitta apresenta dois vídeos mais longos. O primeiro é o conhecido “Em Homenagem a JMW Turner” (2002, 16′), no qual um barco – imagem recorrente em suas pesquisas e poéticas – é incendiado à deriva no mar, representando um embate surpreendente entre o fogo e a água. Já “Atlas/Oceano” (2014, 9′) é um trabalho que foi desenvolvido durante uma residência que Pitta realizou em 2014, na Noruega. Na obra, o artista investiga o universo mitológico: invertendo o sentido das coisas, uma embarcação é mostrada suportando o mar, que ocupa a faixa superior da projeção. O céu permanece claro embaixo, vazio como um abismo. Nessa frágil dinâmica de forças, o barco é colocado no lugar do titã Atlas que, sozinho, sustenta a Terra ou, pelo menos, os seus mares.

 

É por reconhecer a importância da linguagem do vídeo no campo da Arte Contemporânea que a Simões de Assis dedicará um dia de exibição para cada artista, com início às 19h30, e encerramento previsto para 21h. No primeiro dia, terça-feira, 15/02, serão mostrados os trabalhos de Julia Kater; na quarta-feira, 16/02, os de Thiago Rocha Pitta; e, por fim, na quinta-feira, 17/02, os de Ayrson Heráclito. As projeções acontecerão em uma área externa da galeria, estabelecendo um diálogo mais aberto e direto com o público. A proposta curatorial visa disponibilizar aos visitantes e interessados a possibilidade de estar diante de produções contemporâneas que experimentam de maneira ampliada a linguagem do vídeo, nem sempre acessíveis fora de mostras institucionais ou exposições individuais.

Volpi no MASP

11/fev

 

 

O MASP, Museu de Arte de São Paulo, apresenta a mostra “Volpi popular”, dedicada a Alfredo Volpi, figura central da arte brasileira do século 20. A pintura do artista é caracterizada por um repertório único de experiências e influências como o trabalho artesanal, as festas populares, os temas religiosos e as fachadas da arquitetura colonial e vernacular brasileira.

A mostra abrangerá diversos períodos da carreira do artista e contará com cerca de 100 pinturas organizadas em torno do contínuo interesse de Volpi pelos temas do imaginário popular brasileiro, e será estruturada em seções temáticas, como paisagens do campo e do mar; fachadas; bandeiras e mastros; representações religiosas; festas populares; e retratos.

Com curadoria de Tomás Toledo, curador-chefe do MASP, e de Adriano Pedrosa, diretor artístico do museu, esta é a terceira mostra de uma série de individuais que o MASP vem organizando em torno de artistas modernistas brasileiros cujos trabalhos denotam o emprego de referências populares. De 25 de fevereiro a 05 de junho, a exposição ocupa o primeiro andar da instituição.

Fonte: Glamurama

Brennand no Rio, na Carpintaria

Brennand - Carpintaria

A Carpintaria, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, e a Gomide & Co têm o prazer de apresentar “Francisco Brennand: Um primitivo entre os modernos”. Com curadoria de Julieta Gonzalez, a exposição é um desdobramento da mostra homônima ocorrida na Gomide & Co entre 27 de novembro de 2021 e 29 de janeiro de 2022, em São Paulo.

“Brennand optou por trabalhar contra a corrente da abstração geométrica, dedicando-se à exploração de formas primitivas e arcaicas. Ao longo de toda sua vida, desenvolveu uma linguagem pessoal independente das narrativas artísticas dominantes que informavam a arte de seus contemporâneos no Rio de Janeiro e em São Paulo”. – Julieta González.

 

Abertura : 19 de fevereiro.

Livro para Manuel Messias

10/fev

 

 

A Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, lança neste sábado, dia 12 de fevereiro, das 16h às 20h, o livro “Manuel Messias – Do tamanho do Brasil”, com 248 páginas, bilíngue (port/ingl), formato 27cmx21cm, e textos de Ademar Britto Junior, Guilherme Gutman, Lilia Schwarcz, Marcus de Lontra Costa, e Rafael Fortes Peixoto, e uma cronologia do artista por Izabel Ferreira.

“Manuel Messias – Do tamanho do Brasil” (Danielian Edições) é o resultado de minuciosa pesquisa, feita a partir de arquivos de jornais, catálogos, e depoimentos de quem conviveu com o artista, como Anna Bella Geiger, Martha Pires Ferreira, Guilherme Gutman, Matias Marcier e Evandro Carneiro, recupera a cronologia do artista e sua importância.

A renda obtida na venda do livro no dia do lançamento será revertida para os projetos sociais Tropa da Solidariedade, do rapper Shackal, e Cidadão Considerado, do mestre de capoeira Toni Vargas.

“Com esse projeto, temos a intenção de abrir espaço para mais discussões e reflexões sobre a obra desse grande artista que migrou do Sergipe para o Rio de Janeiro, onde se estabeleceu e enfrentou na carne as injustiças sociais, o racismo estrutural e a pobreza, resistindo através de sua obra”, diz Ludwig Danielian, que junto com seu irmão Luiz Danielian dirige a galeria fundada em 2005.

A tiragem de “Manuel Messias – Do tamanho do Brasil” é de 1000 exemplares, e o preço é de R$ 120,00.

Arte Mundana

 

 

No centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o artivista Mundano inaugura sua nova exposição individual “Semana de Arte Mundana” na Galeria Kogan Amaro, Jardim Paulista, São Paulo, SP.

Para a criação das obras, o artista utilizou resíduos dos principais desastres ambientais brasileiros ocorridos nos últimos anos, como as cinzas das florestas queimadas, o óleo que atingiu as praias do nordeste e a lama de Brumadinho.

Os visitantes terão uma experiência provocativa, característica marcante das obras do artista e poderão refletir através de telas, instalações e esculturas, os atuais desafios da emergência climática no planeta entre outros temas .

A curadoria da exposição é assinada pelos artistas Enivo e Denilson Baniwa e ainda conta poesias sonoras selecionadas pela poeta Mel Duarte .

Até 26 de Março.

 

 

 

Semana de Arte Moderna na Art Lab Gallery

 

 

Um marco com importância reconhecida a posteriori pela história e pela sociedade, a Semana de Arte Moderna de 1922 buscou e cumpriu o papel de romper o vínculo existente entre a produção artística brasileira e as matrizes europeias, quebrando as amarras da arte e assim permitindo a construção de umacultura prioritariamente nacional.

Como homenagem aos 100 anos do evento, Juliana Mônaco exibe na Art Lab Gallery, Jardins, São Paulo, SP, a exposição “Semana de Arte – celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922” onde exibe ao público trabalhos originais de Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral, autores que participaram da mostra. Antonio Peticov, artista contemporâneo convidado, apresenta uma série inédita com 07 pinturas, além de obras de períodos diversos de sua trajetória em linguagem direta com os modernistas e a Semana de 22. Complementando os 300 trabalhos em exibição, 84 artistas apresentam obras em suportes distintos como pinturas, gravuras, fotografias, esculturas, e jóias.

Em 1922, variadas representações culturais participaram do evento, como dança, música, literatura, pintura, arquitetura, escultura, poesia e palestras. Realizada em uma época de turbulências no âmbito político, social, econômico e cultural, a Semana de Arte Moderna teve como uma das figuras mais importantes, os escritores Mário de Andrade e Oswald de Andrade e o pintor Di Cavalcanti. Os destaques que se perpetuaram destacam os modernistas Oswald de Andrade, na literatura, Víctor Brecheret, na escultura, e Anita Malfatti, na pintura, sendo ela responsável pela primeira exposição modernista brasileira, em 1917 onde suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo,

escandalizaram a sociedade da época. Não havia um conceito que unisse os artistas, nem um programa estético definido. A intenção era destruir o status quo. E eles conseguiram. Nas palavras da curadora Juliana Monaco, “Escritores, pintores, escultores, e músicos sedentos por renovação, chocaram a elite paulistana, provinciana, em um evento central para a arte na Semana de 13 a 17 de fevereiro de 1922 em uma exposição de trabalhos com predileção nacionalista e o objetivo de fincarnuma posição contra o academicismo, contra o passadismo, como eles mesmos, os modernistas, defendiam”.

Semana de Arte

A Art Lab Gallery “…também revisita o passado, reflete o presente e discute novas propostas para a arte brasileira através da perspectiva de 84 jovens artistas que participam como agentes históricos da nossa Semana de Arte”, explica Juliana Monaco. O tributo a Villa Lobos é expresso com a presença de um centenário piano no espaço expositivo que estará disponível ao público durante o período de exibição da mostra.

De 11 a 19 de fevereiro.

 

 

 

 

Alegria, uma invenção

07/fev

 

Central - Galeria  - Alegria

 

A Central Galeria, Vila Buarque, São Paulo, SP, tem o prazer de apresentar “alegria, uma invenção”, exposição coletiva com curadoria de Patricia Wagner que promove uma reflexão acerca do legado do modernismo no Brasil considerando o centenário da Semana de 1922 como seu marco simbólico. Partindo da premissa de que o evento Alegria, uma invenção

 

A Central Galeria, Vila Buarque, São Paulo, SP, tem o prazer de apresentar “alegria, uma invenção”, exposição coletiva com curadoria de Patricia Wagner que promove uma reflexão acerca do legado do modernismo no Brasil considerando o centenário da Semana de 1922 como seu marco simbólico. Partindo da premissa de que o evento, assim como suas reverberações, contribuíram para a criação de ficções alinhadas ao projeto modernista de construção da identidade nacional, a curadoria busca problematizar a caracterização do brasileiro enquanto “povo alegre” como um enredo que ganha impulso no contexto cultural do anos 1920 para se perpetuar no senso comum.

 

A exposição ocupa simultaneamente os três pavimentos do espaço – a galeria, no subsolo, além do primeiro andar e do mezanino do IABsp – e reúne obras de Antonio Manuel, AVAF, Camile Sproesser, Carmézia Emiliano, Cícero Dias, #ColeraAlegria, Felipe Cohen, Gustavo Torrezan, Guy Veloso, Lourival Cuquinha & Luciana Magno, Manauara Clandestina, Mano Penalva, Marcos Bonisson, Nilda Neves, OPAVIVARÁ!, Randolpho Lamonier, Santarosa Barreto, Thiago Honório, Vivian Caccuri & Gustavo Von Ha e Yhuri Cruz.

 

“Ao longo do século, mesmo que a tristeza nunca tenha saído do nosso vocabulário artístico, a versão do povo alegre, lúdico e cordial prevaleceu”, reflete a curadora. “Entretanto, a maneira pasteurizada como a publicidade conduziu a disseminação de uma visão uniforme do carnaval, do samba e das festas populares propiciou a consolidação de narrativas produtoras de estereótipos e exotizações. (…) “alegria, uma invenção” apresenta produções artísticas que afirmam a alegria em toda a sua complexidade. Em meio às possibilidades de criação e fabulação de mundos que a arte possibilita, o objetivo da mostra é apostar na alegria como um bem coletivo. Como potência vital nos diversos modos de existência, em sua forma prosaica ou revolucionária e que se faz e se reinventa cotidianamente nos mínimos e máximos lampejos. A mostra reúne, portanto, trabalhos cujas poéticas se abrem para a multiplicidade política-afetiva-inventiva da alegria como expansão da potência do ser.”

 

Até 26 de março.

 

Palatnik em NY

 

 

Nara Roesler tem o prazer de inaugurar seu calendário anual de exposições de 2022 com a primeira retrospectiva do artista brasileiro Abraham Palatnik (1928-2020) em Nova York. Com curadoria de Luis Pérez-Oramas, “Abraham Palatnik: o sismógrafo da cor” traz ao público uma seleção de obras que revela o papel fundamental de Palatnik para a arte brasileira da segunda metade do século XX, assim como destaca a importância e pioneirismo de sua produção na compreensão das artes visuais como campos de força (force fields), suportes de energia e dinamismo cromático. A exposição fica em cartaz na Nara Roesler Nova York de 13 de janeiro a 01 de março.
Abraham Palatnik é uma figura fundamental nas artes da América Latina. Autor dos primeiros experimentos mecânicos com movimento e cor, Palatnik conquistou uma posição pioneira entre os representantes da Op Art nas Américas e, ao longo de setenta anos de produção, firmou-se como um criador complexo que expandiu os caminhos das artes visuais ao unir em sua obra tecnologia e arte, energia e cor, função e ornamento, natureza e movimento.
Suas obras podem ser encontradas em diversas coleções ao redor do mundo, como no Museum of Modern Art, Nova York (MoMA), na Adolpho Leirner Collection of Brazilian Art, Museum of Fine Arts, Houston (MFAH); no Royal Museums of Fine Arts of Belgium, em Bruxelas; além de no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), entre outros.
Nascido no Brasil, na cidade de Natal (RN), em 1928, Abraham Palatnik mudou-se para Tel-Aviv com sua família ainda na infância, onde permaneceu até 1948. Ali formou-se como artista e engenheiro.
Entretanto, um dos fatores determinantes para o amadurecimento do artista foi sua atuação na Seção de Terapia Ocupacional do Hospital Pedro II, dirigido pela psiquiatra Nise da Silveira que, apoiada pelos ensinamentos de Carl Jung, foi uma das precursoras e grandes defensoras do potencial da arte no tratamento de pacientes psicóticos. Ao lado dos artistas Ivan Serpa e Almir Mavignier, Palatnik coordenava oficinas de pintura e artes. O impacto dessa experiência com os internos e com as imagens produzidas por eles foi tão intenso que levou Palatnik a abandonar a pintura.
Foi na primeira Bienal de São Paulo, em 1951, que Palatnik despontou na cena artística de forma determinante. Na edição, seu primeiro Aparelho Cinecromático (1949) foi recusado por não se encaixar nas categorias previstas. Posteriormente, a obra seria aceita e receberia uma menção especial do júri internacional. O trabalho é pioneiro no uso artístico de fontes luminosas artificiais e, ao longo de sete edições da Bienal, entre 1951 e 1963, outros Aparelhos Cinecromáticos foram expostos. Em 1964, eles foram exibidos também na Bienal de Veneza, conferindo projeção internacional ao artista.
Até o fim de sua vida, Palatnik seguiu investigando e inovando no campo artístico ao criar trabalhos capazes de gerar fascínio pela elegância de sua composição, seja utilizando mecanismos que coreografam um verdadeiro balé de cores e formas, seja pintando e moldando materiais, como a madeira, o metal, o gesso e o papel cartão, para criar imagens abstratas cheias de ritmo e movimento.
Ainda que constantemente associado aos movimentos da arte cinética, o trabalho de Palatnik parece transcender as categorias. Para o curador Luis Pérez-Oramas, isso “talvez signifique que o problema central de sua obra não seja diretamente o movimento e, por isso, sua produção transcende as mesquinhas categorias que a crítica e a história da arte atribuem à Op Art e mesmo à arte concreta. […] Não se trata, é claro, de representar algo na obra de Palatnik, pelo contrário: trata-se precisamente de apresentar, por exemplo, o vestígio, o rastro, o traço do movimento e, portanto, o que a obra torna visível”. A essência do trabalho de Palatnik é o movimento e sua vertigem, a força transformadora que tem na natureza uma das suas mais assertivas metáforas.
De fato, em sua obra, encontramos a conjunção harmônica desses dois universos: o da regularidade maquínica, ligado à racionalidade humana e sua vontade de construção; e o da organicidade do mundo natural, evocando o universo das sensações renovadas pela constante transformação da paisagem.
“Abraham Palatnik: o sismógrafo da cor” traz, além de trabalhos de séries emblemáticas, como Aparelhos Cinecromáticos e Objetos Cinéticos, pinturas figurativas do início da carreira de Palatnik, incluindo um auto retrato, além de rascunhos, desenhos e projetos que permitem adentrar no processo criativo do artista.

 

Por ocasião da exposição, a Nara Roesler Livros, braço editorial da galeria, lançará “Abraham Palatnik: Encantamento/Experimentação”, a maior monografia já publicada sobre o artista. Com organização de Luiz Camillo Osorio, a edição estará disponível em duas versões, inglês e português e, além de um prolífico caderno de imagens de arquivo e de trabalhos do artista, apresenta textos históricos e inéditos assinados por grandes nomes da área, como Hans-Ulrich Obrist, Mário Pedrosa, Luis Pérez-Oramas, Abigail Winograd, Kayra Cabanas e Gabriel Pérez-Barreiro.

 

 

“Jardim de Amílcar”

03/fev

 

 

A partir de 22 de fevereiro, mais de 60 obras de grande porte de um dos maiores nomes da escultura no Brasil irão compor a mostra gratuita que ficará em cartaz ao longo de dois anos nos jardins do Centro Cultural Banco do Brasil, Brasília, DF.. A exposição, com curadoria de Marilia Panitz, permitirá ao público uma visita a céu aberto, num projeto inédito no Centro-Oeste.

 

Até 2024.

 

 

 

Paisagens de Lorenzato

 

 

No dia 09 de fevereiro, das 10h às 19h, abre na Gomide & Co, Jardins, São Paulo, SP, a exposição Lorenzato: Paisagens com uma seleção de pinturas do artista mineiro Amadeo Luciano Lorenzato.

 

Sobre o artista

 

Amadeo Luciano Lorenzato (1900-1995), nasceu e morreu praticamente junto com o século XX. O trânsito que experimentou entre o Brasil e a Itália permitiu que acompanhasse tanto a construção de uma capital – Belo Horizonte – quanto a reconstrução de cidades devastadas – como a Arsiero do pós-guerra, onde trabalhou entre 1920 e 1924. O conjunto da obra de Lorenzato, contudo, não se volta necessariamente para a ascensão das metrópoles industriais nem para os grandes embates da civilização. Ainda que tenha acompanhado fatos históricos influentes, o artista decidiu dedicar sua pintura a motivos singelos abordados com originalidade e vigor. Assim, como podemos notar nas cerca de 35 pinturas selecionadas para “Lorenzato: Paisagens”, o seu vocabulário se constitui de poentes, lagos, montanhas, fachadas, árvores, rios, naturezas-mortas e congêneres.

 

Até 19 de março.