Andy Warhol – Ícones POP

12/jun

O Shopping Leblon, Lounge, 3º piso, Rio de Janeiro, RJ, leva ao público a partir de 18 de junho a mostra “Andy Warhol – Ícones POP”, com 16 serigrafias catalogadas e certificadas do artista americano, um dos nomes mais fortes da Pop Art. Inédita no Rio, a exposição é assinada pela galeria catalã Antic & Modern, de Barcelona, e reúne, em tamanhos diversos algumas das mais representativas imagens criadas por Andy Warhol. A seleção de obras inclui personagens como Marilyn Monroe e Mao Tsé Tung, além de outros ícones mundiais do movimento, como o símbolo do dólar e a emblemática Campbell´s Soup.

 

 

De 18 de junho a 12 de julho.

Tinho na Galeria Movimento

 

Tinho, um dos mais conceituados artistas urbanos do Brasil, abrirá a mostra “Tinho – Verdades que habitam em coisas que restam”, na Galeria Movimento, com participação do público para arrecadar roupas para o Instituto da Criança. A partir do dia 02 de julho a Galeria Movimento, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, apresenta ao público os trabalhos de Walter Tada Nomura, o TINHO, um dos precursores da arte urbana no Brasil. O artista paulista faz parte de um grupo, incluindo OSGEMEOS, que rompeu com a estética da arte urbana no Brasil, criando traços próprios e ousados, alavancando o nível mundial, inovando e levando mensagens politizadas para a arte de rua. Tinho foi convidado pela Xucun Comuna de Arte Internacional, uma importante Instituição de Arte Chinesa, para fazer uma residência na China ainda este ano, em agosto.

 

 

Em paralelo à exposição na Galeria Movimento, será realizada uma campanha de arrecadação de roupas e o público será convidado a participar. Interessados poderão levar roupas para doação, que primeiramente irão compor uma instalação que Tinho assina pensando nesta doação que será feita ao Instituto da Criança, que é uma organização do Terceiro Setor que promove o Empreendedorismo Social. Na medida em que o público trouxer as roupas, a instalação ganhará volume e criará forma.

 

 

A mostra, inédita, gira em torno dos bonecos de retalhos, personagens criados pelo artista em 1993, quando inicialmente eram inteiramente brancos ou pretos, somente com olhos e alfinetes coloridos. São sete obras de um metro e meio de altura, artesanais e únicos, em oposição aos brinquedos industrializados. São frutos analógicos do início desse milênio que ruma para a vida digital. Para o artista simboliza uma figura protetora e acolhedora, como um último recurso para uma criança abandonada. Esse aspecto sombrio é uma característica da sua busca artística. Crianças tristes fazem as pessoas pensarem, uma vez que chamam a atenção e despertam a curiosidade. “Todo adulto tem uma criança interior, que deve aprender a cuidar ao longo do curso da vida”, conta o artista. Tinho também vai apresentar 14 telas inéditas que envolvem o cotidiano urbano e todo o caos proporcionado pela metrópole. Em suas obras ele dialoga com o público sobre tentativa de estabelecer uma comunicação com o espectador, de forma a levantar e discutir questões contemporâneas.

 

 

 

Sobre o artista

 

 

Tinho participa de discussões e palestras regularmente, como aconteceu na VII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 2007. Acumula em seu currículo participações em mostras coletivas de instituições como Centro Cultural São Paulo, Paço das Artes, MIS, Caixa Cultural, Santander Cultural, Memorial da América Latina e Pavilhão das Culturas Brasileiras, assim como nas bienais de Havana, 2009 e Vento Sul, Curitiba, 2009. Realizou exposições individuais em diversas galerias privadas ao redor do mundo e, a convite do Itamaraty, expôs em Londres e em Moscou. Em 2006 foi convidado a produzir um painel gigante para a Copa FIFA 2006, em Berlin, e também já participou de exposições em Grenoble e Hossegor, França; Gold Coast, Melbourne e Torquay, Austrália; Beijing e Shangai, China; Barcelona, Espanha; Rotterdam, Holanda; Moscou, Russia; Zurich, Suíça; Berlin e Munique, Alemanha; Varsóvia, Polônia; Milão, Itália; Buenos Aires, Argentina; e Santiago, Chile.

 

 

 

De 02 de julho a 1º de agosto.

 

Em Curitiba

11/jun

A SIM galeria, Curitiba, PR, anuncia sua próxima exposição: “Carbono 14″, individual de Marcelo Moscheta. O artista combina diversas técnicas em seus trabalhos como o emprego de gouache e colagem de transferidores e réguas de acrílico sobre impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle photo rag 300gr. Marcelo Moscheta recebeu texto de apresentação de Paulo Myiada.

 

 

Do que nomeia os saberes de Marcelo Moscheta

 

Marcelo Moscheta vive em tensão com esse modelo de organização do conhecimento. Por um lado, ele investe grande energia em deslocamentos por ambientes naturais – o Ártico polar, o deserto do Atacama, a fronteira entre Brasil e Uruguai – nos quais imerge como um explorador fenomenológico da paisagem, das pedras, dos caminhos e da natureza; neste aspecto, ele procura os ambientes limítrofes em relação ao campo organizado da cultura e dos saberes. Por outro lado, ele herda da tradição ocidental (e mais diretamente de seu pai, professor de botânica) uma série de princípios de organização sistemática das coisas do mundo: catalogação, medição, seriação, tabulação, reprodução e nomeação de espécimes, fragmentos do mundo natural traduzidos como itens em compêndios supostamente objetivos e verdadeiros.

 

Todas essas ações frias do saber técnico – identificadas com o cientificista pathos do pensamento moderno – integram os processos criativos de Moscheta da mesma forma que os cálculos de resistência dos materiais integram os projetos de um bom arquiteto. São modelos herdados que fazem com que a criação não parta exclusivamente da folha em branco, mas também de equações já apreendidas sobre o comportamento das coisas: imposição de limites que lhe reveste o pensamento com um véu de objetividade e verdade. Estamos falando de relações preexistentes entre formas de pensar, modos de olhar e ações de análise que são exacerbados pelo artista até se tornarem estruturas conceituais, esquemas compositivos e gestos poéticos, respectivamente.

 

Na obra de Moscheta, tudo que havia de peculiar, pesado e artificioso na organização dos já nostálgicos ficheiros das bibliotecas retorna ampliado e reformado por desígnios poéticos muitas vezes alimentados por imersões em paisagens desconhecidas e por projeções de forma, desenho e enquadramento. Assim, o que é dura artificialidade da organização do saber recebe uma paródia sagaz e se transmuta em lúdico arranjo.

 
É sabido que o pensamento analítico torna-se mais e mais cego para a totalidade do contexto quanto mais se aprofunda na tarefa de nomear e estruturar partículas menores e mais recortadas da realidade concreta – Marcelo Moscheta não corrige essa miopia, mas se aproveita dela para trapacear no jogo do pensamento moderno e criar suas máquinas de sonho presente.

Paulo Myiada

 

 

De 18 de junho a 01 de agosto.  

Visita guiada e catálogo

09/jun

O artista Eduardo Coimbra lança, 17 de junho, às 19h, o catálogo de sua exposição individual “Uma escultura na sala”, na Galeria Laura Alvim, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ. Haverá distribuição de exemplares aos presentes e visita guiada à exposição, junto com a curadora Glória Ferreira.

 

A mostra reúne 29 cubos de ferro em preto e branco, empilhados ou justapostos, que compõem uma única escultura que ocupa todo o espaço expositivo e cria novas áreas e percursos no circuito da galeria. De dimensões diversas e vazadas em duas faces, as peças podem ser ocupadas pelo visitante. A proposta do artista é que o visitante suba, sente e entre na obra.

 

“Uma escultura na sala” encerra o período da curadora Glória Ferreira, à frente da Galeria Laura Alvim desde 2013.

 

 

A exposição fica em cartaz até 28 de junho.

Gravuras de Rauschenberg

Em 1960, isolado em uma colônia de pescadores na Flórida, o artista texano dedicou-se a concluir uma série de trabalhos que recriavam graficamente os 34 cantos de Inferno, primeira parte de A Divina Comédia, clássico de Dante Alighieri. Nesse conjunto, Rauschenberg (1925-2008) usou uma técnica que investigava havia dois anos: a transferência de imagens de revistas, que recebiam solventes e eram posteriormente decalcadas. Utilizando ainda aquarela e lápis de cor, ele criou gravuras que, em 1965, seriam produzidas em uma edição fac-similar autorizada pelo próprio. Vêm daí as obras apresentadas, cada uma ao lado do respectivo canto. Trata-se de imagens que fogem do lugar-comum associado ao inferno — tão belas quanto alegóricas, são desafiadoras para qualquer um que deseje buscar nelas uma relação óbvia com o texto de Dante.
A exposição “Rauschenberg – O Inferno de Dante – Dante´s Inferno” – está em cartaz no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

 
Fonte: Resenha de Rafael Teixeira – Veja Rio.

 

Até 12 de julho.

Decio Vieira livro e exposição no MAR

03/jun

A FGV Projetos lançou o livro “Decio Vieira”, primeira publicação sobre a vida e obra do importante artista neoconcretista brasileiro, idealizada pelo diretor Cesar Cunha Campos. O lançamento foi realizado no MAR, Museu de Arte do Rio, Centro, Rio de Janeiro, RJ, junto à inauguração da exposição com obras do pintor, organizada por Paulo Herkenhoff. A partir de uma pesquisa desenvolvida ao longo de dois anos, “Decio Vieira” reúne 200 imagens e apresenta as diversas fases e experiências do artista, incluindo suas primeiras exposições, as amizades, leituras e influências, com destaque para Ivan Serpa e Alfredo Volpi. A obra também valoriza a iniciativa da Fundação Getulio Vargas, que na década de 1940 formou uma geração de artistas por meio do Curso de Desenho de Propaganda e de Artes Gráficas, onde em 1946, Decio Vieira iniciou sua carreira artística.
A publicação, a primeira sobre o artista, tem textos assinados por Paulo Herkenhoff, diretor cultural do MAR, e colaboração de Frederico Morais, e é um percurso pela vida e obra do artista, por meio de suas diversas experiências e formas de expressão. Com 428 páginas e mais de 200 fotos, o livro apresenta as suas diversas fases e contextualiza as primeiras exposições, amizades, leituras e influências, com especial destaque para Ivan Serpa. Apresenta também a colaboração de Alfredo Volpi, a partir da parceria que estabeleceram ao trabalhar juntos no painel Dom Bosco, no Palácio dos Arcos, em Brasília, em 1966. Além disso, inclui o artigo inédito “Decio Vieira e o neoconcretismo: vigor e lirismo”, escrito pelo crítico de arte Frederico Morais, coordenador dos cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro enquanto Decio lecionava na instituição, nos anos 1970.
“O parco conhecimento do significado histórico da trajetória de Decio Vieira revela as dificuldades de se mapear o projeto construtivo em profundidade e o apego aos principais nomes já consagrados pelo sistema da arte. Espera-se, com essa publicação e a mostra, que a produção do artista venha a ser melhor conhecida e que novos estudos de sua obra possam ser estimulados”, afirma Paulo Herkenhoff.

 

 

Sobre o artista

 

Ainda na década de 1950, Decio Vieira participou do movimento neoconcreto e assumiu a liderança do Grupo Frente, considerado um marco no movimento construtivo das artes plásticas no Brasil e composto por nomes como Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape e Antonio Bandeira. A partir da segunda metade dos anos 1960 o artista viu sua carreira se consolidar com uma exposição individual no Hotel Copacabana Palace e o trabalho com Volpi no afresco Dom Bosco, para o Palácio dos Arcos, em Brasília. Já na década de 1970, Decio criou um projeto de educação artística para crianças na Rocinha e começou a lecionar no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, nos cursos coordenados pelo crítico de arte Frederico Morais, autor de “Decio Vieira e o neoconcretismo: vigor e lirismo”, artigo inédito a ser lançado como um dos capítulos da publicação da FGV Projetos.  Decio Vieira esteve entre os artistas que, na década de 1950, estavam ligados aos movimentos concreto e neoconcreto, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Esteve ao lado de Alfredo Volpi, Antonio Bandeira, Aluísio Carvão, Lygia Clark, Anna Bella Geiger, Fayga Ostrower, Abraham Palatnik e Ivan Serpa, que lideraram o Grupo Frente, considerado um marco no movimento construtivo das artes plásticas no Brasil.

 

 

Até 09 de agosto.

Reedição de obra rara

12/mai

​Um marco da história editorial brasileira, uma edição que levou cinco anos para ser concluída, de autoria de Gilberto Ferrez e concebido por Raymundo de Castro Maya, com 200 ilustrações em preto e branco e 50 pintadas a mão. Trata-se de “A muito leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, cujo lançamento será dia 13 de maio no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

 

O comitê Rio 450 anos lança edição fac-similar dessa obra rara, além de exposição que exibirá o making-of do livro, que foi originalmente lançado nas comemorações dos 400 anos da cidade, em 1965. Na mostra – design de montagem de Daniela Thomas e Felipe Tassar -, estarão expostas obras originais de Jean Baptiste Debret, Victor Frond, Marc Ferrez, Thomas Ender, Angelo Agostini, entre outros, além de lay-outs, bonecas e correspondências trocadas entre Gilberto Ferrez, Raymundo de Castro Maya, o editor francês Marcel Mouillot, bibliotecas e instituições culturais nacionais e internacionais durante a pesquisa desses cinco anos.

Margaret Mee e a Flor da Lua

Como levar um filme para dentro de uma galeria de arte? Esta é a premissa da exposição “Margaret Mee e a Flor da Lua – um olhar da equipe sobre as filmagens na Amazônia”, na Galeria Modernistas, Santa Teresa, Rio de Janeiro, RJ. A partir do diário da diretora Malu De Martino, a exposição mostra através de fotografias, croquis em aquarela, objetos e imagens, os bastidores das filmagens do documentário “Margaret Mee e a Flor da Lua” na Amazônia. O olhar da equipe que registrou a cada dia de filmagem, uma perspectiva diferente sobre a Amazônia e a ultima expedição da ilustradora botânica inglesa, Margaret Mee, para retratar a rara Flor da Lua.

 

Através das lentes de Julia Equi, diretora de fotografia, das aquarelas botânicas de Malena Barretto, consultora e ilustradora botânica do filme e do diário de filmagem de Malu De Martino, a Amazônia ganha intensidade sob novos ângulos. A exposição também conta com uma experiência sensorial através dos muitos sons que a floresta possui, fazendo o convidado mergulhar no universo no filme e vivenciar o dia a dia da filmagem.

 

Com curadoria e ambientação da designer Mariana Rodrigues, especialista em projetos sustentáveis, tudo foi criado e será montado a partir de elementos da natureza, como folhas secas e também reaproveitados, como o papelão. Um convite a todos para viver esta experiência de cinema, através da exposição do processo de realização do filme. A data da abertura da exposição foi escolhida por ser o aniversário de nascimento de Margaret Mee, quando completaria 106 anos.

 

 

 

De 22 de maio a 22 de junho.

Julio Mariani, estreia

22/abr

As imagens que compõem a exposição de estreia de Julio Mariani (Porto Alegre, 1941), no Museu do Trabalho, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, correspondem a uma pequena parte daquilo que ele vem produzindo de forma constante e sistematizada ao longo dos últimos 15 anos, desde sua aposentadoria como jornalista. São desenhos em pequenos e médios formatos, sempre sobre papel, recorrendo a diferentes meios: aquarela, lápis de cor, tinta acrílica, nanquim colorido.

 
A singularidade dessa produção diz respeito tanto ao apuro técnico e ao gosto pela experimentação nos materiais quanto à surpreendente poética que ali se orquestra. Os desenhos, de forma livre e algo despretensiosa, contrastam a delicadeza de recursos e linguagens com uma nota perversa e desconcertante, que recicla figuras do imaginário coletivo e da cultura pop.

 

 
De 06 de maio a 21 de junho.

Andréa Facchini lança catálogo

17/abr

No próximo sábado, dia 18 de abril, às 16h30, a artista plástica , Andréa Facchini, vai lançar seu catálogo no Centro de Artes UFF, em Icaraí, Niterói. Haverá um bate papo com a curadora Marisa Flórido Cesar. O lançamento será às vésperas do encerramento da exposição “Alguma coisa atravessa pelos poros”. A mostra apresenta trabalhos inéditos, telas figurativas em acrílica de grandes a pequenas dimensões, desenhos e uma escultura. Os interessados poderão conferir a exposição individual até domingo, dia 19 de abril, também no Centro de Artes UFF, na Rua Miguel de Frias, 9, em Icaraí. A artista é representada pela Sergio Gonçalves Galeria, do Rio de Janeiro.