Obras de Giovani Caramello

14/maio

Foram mais de 60 dias dedicados somente à criação e execução de três novas peças hiper-realistas – cada uma  demora, em média, 300 horas para ser finalizada. Após este hiato de novidades e reclusão criativa, a expectativa de público e formadores de opinião poderá ser sanada com a apresentação das novas texturas, cores e sentimentos expressados nas criações de Giovani Caramello durante sua participação na edição Cidade Jardim, São Paulo, SP, da PARTE Feira de Arte Contemporânea deste ano.

 

O artista, que já foi comparado ao ícone Ron Mueck, tem apenas 24 anos e já coleciona alguns admiradores e muitos curiosos em relação ao seu trabalho em todo o país e no exterior, e está tendo a oportunidade de participar de um evento desse porte. Para Giovani Caramello a satisfação ao ampliar o alcance de suas esculturas está entre os principais sentimentos prévios à feira, que vai acontecer entre os dias 11 e 14 de junho, no Shopping Cidade Jardim. “Essa vai ser uma experiência positiva para a minha carreira, pois mais pessoas terão acesso ao meu trabalho. Acho gratificante essa oportunidade”, comenta.

 

O convite para participação na PARTE foi feito por Thomaz Pacheco, galerista da OMA | Galeria, espaço que representa o artista. “No começo desse ano tivemos uma grande procura pelo nome dele e suas peças. Nada mais justo que no début da galeria, esta também é a nossa primeira vez na feira, seja feito com a presença de artistas que nos ajudam diariamente a contar a nossa história e auxiliam em nosso crescimento”, diz. A OMA | Galeria, São Bernardo do Campo, SP, que completará dois anos na data de abertura do evento. “Temos nos destacado pela apresentação de jovens artistas que estão despontando de fato no cenário artístico nacional e internacional, isso endossa as escolhas da OMA e nos posiciona muito bem perante aos nossos clientes”, completa.

 

Novas obras

 

O público poderá ver pela primeira vez as esculturas “Ansiedade II” (um punho fechado, de aproximadamente 50 cm), “Rei do Ego” (uma criança com uma coroa, de aprox. 70 cm) e um busto ainda sem nome (de aprox. 25 cm). Além dessas, as peças” Ansiedade I”, também do artista Giovani Caramello (busto de um homem com marcas no corpo, de aprox. 25 cm) e mais séries novas dos demais artistas da OMA Galeria, produzidas exclusivamente para a feira, também estarão disponíveis para visitação. Além dele, o espaço da galeria contará com fotografias de Nario Barbosa, telas de Thiago Toes, RIEN e Andrey Rossi e gravuras de Daniel Melim. No total, mais 50 peças do acervo da galeria estarão disponíveis para todos os visitantes.

 

 

Até 14 de junho

A Galeria Lume em L.A.

27/abr

A Galeria Lume, em continuidade a sua intensa agenda de feiras internacionais, participa da Paris Photo L.A. 2015, na Paramount Pictures Studios, em Los Angeles, Estados Unidos. A proposta de seu stand é destacar o trabalho da artista norte-americana Maxi Cohen, expondo imagens da série “Ladies Room Around the World” e a videoinstalação “Specimens from the Amazon”. A galeria também exibe dois trabalhos da série “Downtown Los Angeles”, do fotógrafo brasileiro Claudio Edinger.

 

“Ladies Room Around the World”, de Maxi Cohen, é ambientada em banheiros femininos de diversas cidades do mundo, entre 1978 a 2011. Pessoas de diferentes línguas e estilos foram registradas, geralmente em frente ao espelho do banheiro, evidenciando momentos vulneráveis e de confissões íntimas à fotógrafa, as quais tratam desde o sexo ao adultério, do poder ao abuso, da moda à fama, e do horror ao deleite. “Specimens from the Amazon” é uma série multimídia de videoinstalações que retratam fragmentos de vida no coração da Amazônia. Cada peça é formada por um pequeno monitor de vídeo, ricamente emoldurado, e uma lupa pendurada por uma corrente dourada. A ideia é que cada espectador, ao se aproximar da minúscula tela, com uma lente de aumento em mãos, se sinta como um antropólogo, investigando e se tornando parte da Amazônia.

 

Em “Downtown Los Angeles”, Claudio Edinger apresenta não apenas um registro documental de determinadas áreas da cidade americana, mas também estabelece novos significados ao se utilizar de grafismos e desfoque – recurso recorrente em sua obra -, inserindo as personagens centrais de cada fotografia em histórias que não necessariamente representam a realidade.

 

Com sua segunda participação na Paris Photo L.A., a Galeria Lume se destaca e firma sua posição no cenário internacional, conquistando novos mercados para os artistas por ela representados e levando obras de arte de qualidade para admiradores e colecionadores do mundo todo.

 

 

De 01 a 03 de maio.

Schoeler Editions na SP-ARTE

07/abr

A Schoeler Editions participa da edição 2015 da SP-Arte, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP, e apresenta uma novidade em seu stand: a aplicação do conceito de edição limitada (editions) para prints individuais das publicações “24×36”, de Bob Wolfenson; “Croix du Sud”, de Cristiano Mascaro; “Urban Landscapes”, de Michael Grecco;” Falling Beauty”, de Christian Maldonado; “Internal Affair”, de Marcelo Greco; e “Diário da Viagem”, de Peter Scheier.

 

Após se estabelecer no mercado com portfólios e projetos editoriais de luxo, confeccionados com materiais de primeira qualidade, a Schoeler Editions inova e lança prints selecionados de suas séries exclusivas, sob o mesmo conceito de edição limitada, o qual determina rígidos padrões de produção, por exemplo: todos os prints da edição são idênticos, limitados e assinados, com comprovação de origem. Os prints são produzidos em uma tiragem de 11 por imagem, impressos em papel de algodão, com chancela Shoeler Editions e assinatura do artista.

 

A Schoeler Editions promove também o pré-lançamento do livro “Sombras Secas”, de Marcelo Greco, que virá acompanhado de um print assinado e numerado, em caixa exclusiva. Somente 15 exemplares serão comercializados. Neste trabalho, o fotógrafo busca construir, através de paisagens escuras e pouco definidas, uma experiência sensorial e emocional com o ambiente onde vive. Propõe ao leitor/espectador um mergulho na geografia interna da vida. Apresenta uma visão avassaladora das relações humanas. Nas palavras do fotógrafo: “São imagens que tratam da dissolução, do desaparecimento do homem em seu ambiente construído: às vezes a partir de uma abstração, outras vezes São Paulo sendo desvendada aos poucos, (…).”

 

Por sua vez, Verena Smit lança o livro “Lovely”, que nos coloca diante de um imaginário poético onde o sentimento de despedida é o fio condutor. Não a despedida da cidade ou simplesmente das pessoas com quem nos relacionamos, mas a despedida de um sonho concretizado. “Lovely” relata uma narrativa poética que expõe a intersecção entre a experiência vivida e o ideal sonhado.

 

Após ser convidada a fazer parte do catálogo da Library of Congress (Estados Unidos) com três de seus títulos, a Schoeler Editions, com sua primeira participação na SP-Arte, dá continuidade a seu cronograma de importantes lançamentos, seguindo a proposta de elaborar projetos editoriais em tiragens limitadas, com materiais da mais alta qualidade. Todas estas edições poderão ser adquiridas durante a feira e, posteriormente, pelo site da Schoeler Editions.

 

 

 De 09 a 12 de abril.

Sergio Gonçalves na SP- Arte

A Sergio Gonçalves Galeria, Rio de Janeiro, RJ, participa pelo quarto ano consecutivo da SP-Arte, Feira Internacional de Arte de São Paulo, no Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP. A galeria de arte carioca ocupará o stand A 02 e levará um projeto inédito: a “Nonada!”, uma instalação feita com obras de Jorge Fonseca e Raimundo Rodriguez, artistas cujas obras e trajetórias dialogam, uma vez que ambos viveram, conhecem e traduzem como poucos o rico universo da cultura popular. Jorge inicia o trajeto a partir de um amontoado de livros esculpidos em madeira de várias espécies. São centenas de livros que aparecem “desassossegados” em estantes e mesas caindo pelo chão. Em certo momento começam a formar um turbilhão, cujo interior começa a brotar seres, objetos e fragmentos.

 

Também será apresentada a instalação “Pode entrar, fique à vontade, a casa é sua”, onde tudo que fará parte da obra será assinado por algum artista plástico e estará à venda, desde as cadeiras e a mesa de atendimento até estante, banco, tapete, livros, etc. Jorge Fonseca e Raimundo Rodriguez, – artistas unidos pelos sertões brasileiros e cada um deles com uma linguagem bem peculiar -,  desenvolveram a instalação especialmente para a SP-Arte 2015.

 

Além disso, também serão apresentadas obras de Rosana Ricalde, Felipe Barbosa (que assina alguns móveis), Carlos Vergara (e seu famoso banco feijão), Eduardo Ventura, Ana Durães, Bernard Pras, Carlos Aires, Andrea Facchini, Nelson Leiner, Cildo Meirelles, Iole de Freitas, Regina Silveira, Daniel Senise, Rubens Gerchman, entre outros.

 

Este é o mais importante evento do mercado de artes do hemisfério sul e contará com um texto da crítica de arte Renata Gesomino sobre as instalações.

 

 

Sobre a SP-Arte

 

A mostra reúne mais de 100 galerias de arte de nove estados do Brasil e 16 outros países e apresenta uma oportunidade única para se travar contato com obras, artistas, curadores e outros profissionais do sistema das artes. A feira é enriquecida, ainda, por atividades culturais, como o Programa Educativo de palestras e encontros e o Núcleo Editorial, com a presença de revistas, editoras de livros de artista, lançamentos de livros e uma exposição especial dedicada ao tema. O reflexo da realização desse evento pode ser visto em toda a cidade, com a programação dos museus, centros culturais, galerias e visitas especiais a essas instituições, coleções privadas e ateliês de artistas.

Ascânio MMM na SP Arte

A galeria Marcia Barrozo do Amaral, Rio de Janeiro, RJ, apresenta trabalhos Ascânio MMM para SP Arte, Pavilhão da Bienal, Parque do Ibirapuera, São Paulo, SP. A marchande Marcia investe no trabalho deste grande artista que criou peças exclusivas para a feira. O escultor Ascânio MMM, conhecido também por seus trabalhos em madeira, participará com 12 obras em alumínio, material que o encanta e vem trabalhando nos últimos anos. Os trabalhos carregam um movimento inédito, por conta de um estudo feito pelo artista com os parafusos que prendem as peças de alumínio, que, desta vez, também recebem o espelho. Ascânio Maria Martins Monteiro, nasceu em Fão, Portugal, em 1941, mas é naturalizado brasileiro.

 

 

Entre 09 e 12 de abril.

Sergio Rodrigues em Milão

27/mar

A LinBrasil levará a Milão, Itália, nos meses de abril e maio a mostra “Tributo a Sergio Rodrigues”, uma homenagem ao grande mestre do mobiliário moderno brasileiro. Serão 15 móveis projetados pelo arquiteto e designer carioca, entre eles os mais icônicos, tais como sua primeira criação, o banco “Mocho”, de 1954, releitura de um exemplar do design vernacular brasileiro; a “Poltrona Mole” (Sheriff), de 1961, sua peça mais conhecida internacionalmente; a “Cadeira Kilin”, de 1973, exemplo da simplicidade construtiva que o caracterizou; e a “Poltrona Diz”, de 2002, um projeto da sua plena maturidade, apenas em madeira, que permite um extremo conforto ao usuário.

 
A exposição vai inaugurar em 14 de abril na Università degli Studi di Milano, à Via Festa del Perdono, 7.

 
A participação na semana de design de Milão obedece à estratégia da LinBrasil, editora licenciada de móveis projetados por Sergio Rodrigues, de fazer um tributo ao trabalho do mestre. O objetivo é promover o reconhecimento internacional não só de seu legado tangível de projetos realizados ao longo de 60 anos de atividades contínuas no design de móveis e na arquitetura, mas também de seu legado intangível como fonte de inspiração para a nova geração do design contemporâneo brasileiro que se orgulha de suas raízes culturais e não tenta mimetizar a linguagem internacional.

 
Em vez de optar por um local próprio, Gisèle Pereira Schwartsburd, CEO da LinBrasil,  desta vez decidiu se juntar ao evento Brazil S.A., que promove coletivamente empresas e criadores brasileiros e que este ano não se limitará ao período do Salão do Móvel.

 
Estabelecida em Curitiba, a LinBrasil se dedica exclusivamente à obra de Sergio Rodrigues (1927-2014), realizando parcerias com indústrias selecionadas para a produção. Muita atenção é dada à qualidade de fabricação, que segue os moldes e modelos originais e passou a incorporar o emprego de máquinas CNC de última geração aliado ao acabamento manual. Atenta à questão da utilização sustentável e apropriada da madeira, Gisèle optou pela utilização de tauari, madeira que tem o seu uso na indústria moveleira incentivado pelo Ibama, nas peças destinadas ao mercado brasileiro e sul-americano. Nos móveis destinados ao Hemisfério Norte, a escolha recaiu sobre a faia, pois, por ser de lá originária, essa espécie se comporta de forma mais estável frente às variações climáticas dos países do Norte. A empresa exporta para vários locais, especialmente Estados Unidos, Europa e Ásia.

 
A LinBrasil foi criada pela empreendedora Gisèle Pereira Schwartsburd, paulista radicada em Curitiba. Vinda de uma família de moveleiros e até então dedicada à dança, ela teve a ideia de criar a empresa em 1999, ao visitar uma exposição num shopping no Rio de Janeiro. “Há muito tempo eu não via ao vivo as poltronas de Sergio Rodrigues. Me reencantei com a sua brasilidade, a cultura brasileira inserida em um móvel de desenho moderno, a madeira maciça, os encaixes, as linhas curvas e sensuais. No entanto não havia nenhum lugar em que eu pudesse comprar suas criações. O mercado estava dominado naquele momento pelo design globalizado, e a genialidade do mestre estava inacessível”, relata Gisèle.

 
Peças que serão exibidas:

 
Banco Mocho, 1954; Cadeira Lucio, 1956; Poltrona Oscar, 1956; Poltrona Beto, 1958; Cadeira Cantu, 1958; Cadeira Cantú Alta, 1959; Poltrona Mole (Sheriff), 1961; Poltrona Moleca, 1963; Poltrona Beg, 1967; Poltrona Kilin, 1973; Poltrona Daav, 1983; Poltrona Katita, 1997; Banco Sonia, 1997; Banco de bar Nine, 2000 e Poltrona Diz, 2002.
 De 14 de abril a 24 de maio.

Sergio Gonçalves Galeria participa da Pinta Art Fair, Miami

05/dez

 

A Sergio Gonçalves Galeria participa da primeira edição da Pinta Art Fair, em Miami, voltada para o público latino-americano de arte. A galeria carioca ocupa o stand C 11 na área de Arte Contemporânea com obras dos artistas Felipe Barbosa, Deneir Martins, Eduardo Ventura, Raimundo Rodriguez e Rosana Ricalde.

 

A abertura para convidados aconteceu na noite desta quarta-feira, dia 3. A feira de arte latino-americana que já acontecia em Nova York e Londres se destacou no cenário de tantas feiras de arte que ocupam a Art Week da cidade americana. Rosana Ricalde, apresentada pela Sergio Gonçalves Galeria, foi um dos grandes destaques da noite de abertura, quando teve a série de seus mapas de cidades como Miami Beach, Rio de Janeiro e Bogotá disputadas por vários colecionadores. Essas obras, feitas a partir de recortes de trechos do livro “Cidades Invisíveis” de Ítalo Calvino, somadas ao “Tapete Persa”, feito de recortes do livro “Mil e uma Noites”, chamam atenção pelo minucioso trabalho de recriação das cidades e pela proposta ousada da artista ao convidar-nos para uma “leitura” do livro em um outro contexto.

 

Ainda tiveram destaques na Sergio Gonçalves Galeria os latifúndios (painel) de Raimundo Rodriguez, os condomínios e as bolas de Felipe Barbosa e o balão de Deneir Martins, apresentado pela primeira vez no exterior.

 

 

A feira, que fica no badalado Winwood District, abre hoje, dia 4 de dezembro e além da carioca Sergio Gonçalves Galeria, outras seis galerias brasileiras também estão presentes no evento.

 

 

De 04 a 07 de dezembro.

Brasileiros em Miami

28/nov

A galeria brasileira Athena Contemporânea, que tem à frente o marchand Filipe Masini, participa da Context ArtMiami, USA. A cidade de Miami, que se tornou um dos principais pólos de arte contemporânea, por conta da grande Art Miami Basel, que começa no dia 4, hoje conta com outras feiras de arte paralelas a este evento que reúne visitantes de várias partes do mundo. Filipe Masini leva artistas da galeria, como Alexandre Mury, Débora Bolsoni, Vanderlei Lopes e o artista urbano Zezão.

 

 

De 02 a 07 de dezembro.

Brasileiro na Colômbia

17/out

 

A Galeria LUME (de São Paulo, SP), dando seguimento a sua agenda de feiras internacionais, participa da edição 2014 da Odeón – Feria de Arte Contemporáneo, em Bogotá, capital da Colômbia. Para seu espaço, a galeria propõe um stand solo do artista paulista ZNORT, com obras das séries “Horizontes” e “Falhas Miméticas”.

 

Na maioria de seus trabalhos, ZNORT cria narrativas a partir de uma tradição popular brasileira, porém imprimindo uma visão de mundo que permite leituras distintas das questões culturais ali inscritas.

 

Em “Horizontes”, o artista explora temas como a relação homem versus natural, espaços de tempo naturais e geológicos, tempo versus força. Imagens visíveis e o invisível são captados, mesclando matérias de carga simbólica distintas, de materialidades opostas, porém complementares, como a madeira e o metal, madeira e pedra, etc.

 

“Falhas Miméticas” apresenta bonecos que começam como homens e, com a evolução, acabam adquirindo, tal qual um mímico, características de outras espécies ou objetos.

 

“Na série de ZNORT, essa transformação é tão forte que este homem de madeira passa a achar que é o próprio ser mimetizado”, comenta Paulo Kassab Jr., diretor cultural da LUME.

 

Com este conceito de artista único, a Galeria Lume marca sua estréia nesta feira que representa um importante mercado latino americano, firmando sua posição no cenário internacional e conquistando novas oportunidades para os artistas por ela representados.

 

 

De 23 a 26 de outubro.

SP-Arte/Foto no JK Iguatemi

20/ago

A edição 2014 da SP-Arte/Foto , evento que acontece no JK Iguatemi, Vila Olímpia, São Paulo, SP, reúne cerca de 30 galerias, que representam artistas que utilizam a fotografia como seu principal suporte. Esta será a oitava versão do encontro, um braço da SP-Arte, voltado exclusivamente à fototografia. Já estão confirmadas uma individual de João Castilho e um trabalho de Hildegard Rosenthal, considerada uma pioneira do fotojornalismo no Brasil. A feira também receberá obras de artistas internacionais. É o caso, por exemplo, do italiano Massimo Vitali (Baró Galeria) e do alemão Frank Thiel (galeria Leme). Entre os destaques estão ainda a galeria Kamara Kó, de Belém, que voltará à cidade de São Paulo trazendo Octavio Cardoso; a vanguarda de Thomas Farkas e Geraldo de Barros, trazida pela Luciana Brito; e as obras de Ivan Grilo, que serão expostas na feira pela SIM, de Curitiba.

 

“A oitava edição da SP-Arte/Foto mostra a importância cada vez maior da fotografia no mercado de arte, fruto do interesse do público e de profissionais do meio em criar e divulgar obras de qualidade e relevância artística”, diz Fernanda Feitosa, criadora e diretora da SP-Arte/Foto.

 

Além dos expositores, a feira disponibilizará a programação de palestras, lançamentos e visitas guiadas. No ano passado, o evento contou com um público recorde de 12.000 pessoas. A feira tem entrada gratuita e acontece no terceiro piso do shopping JK Iguatemi, na Vila Olímpia.

 

 

Veja alguns lançamentos

 

Cristiano Mascaro / 22 de agosto de 2014, 17h00/ Stand  Dan Galeria

 

 

Christian Cravo / 23 de agosto de 2014, 18h00/ Stand Galeria Tempo

 

“Christian Cravo”, é quinto livro dedicado à obra do fotógrafo brasileiro, uma edição que reúne 194 imagens inéditas de sua autoria, produzidas entre 1991 e 1993 em Salvador, cidade natal do artista. Christian Cravo (1974) é filho do artista brasileiro Mario Cravo Neto (1947-2009) e da dinamarquesa Eva Christensen; e neto do renomado artista baiano Mario Cravo Jr.

 

O fotógrafo, que passou a infância e a adolescência entre o Brasil e a Dinamarca, fez os registros apresentados neste volume entre os 17 e os 19 anos de idade, período que passou com o pai na Bahia, vindo de uma temporada de dez anos na Europa e prestes a retornar para servir ao exército dinamarquês. Desde o início de sua trajetória, Christian registrou extensamente a Índia, o Haiti e o continente Africano. Fotografa regularmente o Nordeste brasileiro, como um projeto de vida. Vive atualmente em São Paulo.

 

Marcelo Tinoco/ 23 de agosto,  das 18h às 19h/ Stand Zipper Galeria

 

Lançamento de “Diorama”, do artista Marcelo Tinoco. O livro é resultado do XIII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, tem texto de apresentação do curador Ricardo Resende e é composto por uma série de fotografias que juntam histórias para narrar o tempo. O livro traz também textos dos curadores Mario Gioia e Paula Alzugaray. Marcelo Tinoco usa da manipulação digital de elementos plásticos e figurativos para explorar a fronteira entre o real e o ficcional. O seu processo artesanal de construir “quadro a quadro” define sua técnica como uma espécie de “foto pintura-quadro”, experimentações que ampliam a noção de linguagem fotográfica.

 

Stephen Shore/ 24 de agosto de 2014, 17h00/  Lounge Credit Suisse  

 A natureza das fotografias

 

A natureza das fotografias oferece uma educação do olhar para a fotografia. A partir de sua larga experiência como fotógrafo e professor do Programa de Fotografia no Bard College (no estado de NY), Stephen Shore explora maneiras de ver e entender todo e qualquer tipo de imagem fotográfica – de negativos a arquivos digitais, de fotos feitas por desconhecidos até aquelas mais icônicas – através do que chama de níveis de percepção, abordando de maneira técnica, teórica e metafórica conceitos como bidimensionalidade, enquadramento, tempo e foco. O texto claro, acessível e perspicaz do Shore é ilustrado por fotografias que, por si só, contam uma história do meio: de precursores como Eugène Atget, Alfred Stieglitz, Walker Evans, André Kertész e Brassaï, passando por Robert Frank, Diane Arbus, William Eggleston, Lee Friedlander e o próprio autor, até artistas contemporâneos do porte de Jeff Wall, Vik Muniz e Andreas Gursky. Trata-se de uma ferramenta indispensável para estudantes, professores, profissionais da fotografia e interessados no meio.

 

 

Sobre o autor

 

Stephen Shore nasceu em Nova York, em 1947. Começou a fotografar muito cedo, aos nove anos de idade, com uma camera de 35 mm. Aos quinze, teve três de suas fotografias adquiridas pelo então curador de fotografia do Moma, Edward Steichen, para o acervo do museu. Frequentou ativamente a Andy Warhol’s Factory, fotografando o artista pop e seu grupo. Aos 23, tornou-se o segundo fotógrafo em atividade a ter uma exposição individual no Metropolitan Museum of Art, depois de Alfred Stieglitz, quatro décadas antes. Considerado por muitos um dos pioneiros no reconhecimento da fotografia em cores como expressão artística, seu trabalho tem sido mostrado em inúmeros museus e galerias do mundo, influenciando gerações de fotógrafos. Desde 1982  diretor do Programa de Fotografia do Bard College. Além de  natureza das fotografias, seu único livro teórico, Shore publico diversos fotolivros, entre eles  American surfaces (1972) e Uncommon places (1982).

 

 

De 20 a 24 de agosto.

Fonte: site SP/Arte.com