Nova artista de A Gentil Carioca

16/mar

 

 

A Gentil Carioca, Centro, Rio de Janeiro, RJ, anuncia a representação da artista Ana Linemann.

Sobre a artista

Nascida em 1955 no Rio de Janeiro, Ana Linnemann produz obras tridimensionais, trabalhando com técnicas como o bordado até objetos motorizados. A invisibilidade é uma das fronteiras da visualidade investigada em sua produção, ainda que de fato não exista. Essa dimensão invisível do trabalho da artista é aludida ora pela súbita mudança de estado de objetos no espaço expositivo e no espaço público, ora pela revelação do espaço interior do objeto. Segundo o crítico Moacir dos Anjos, seu trabalho “é informado por uma vontade de se deter com vagar diante dessas muitas coisas que habitam o mundo. Considera-se naquilo que têm de mais claro e, ao mesmo tempo, no que têm de oculto (…). Coisas que despertam ou comprovam na artista uma imensa atração pelo comum da vida. Isto a leva acercar-se delas o mais possível para entender sua natureza banal e mundana, como se fosse a primeira vez que as visse”.

Com uma trajetória consolidada que vem se desenvolvendo desde 1988, Ana Linnemann ganhou diversas bolsas e prêmios, entre os quais: Fundação Cisneros – CIFO 2019; Arte e Patrimônio, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, 2011; Fundação Vitae, São Paulo, 2004; Fundação Pollock Krasner, 2004. Entre suas diversas exposições selecionadas, destacam-se: “An Emphasis on Resistance”, El Museo del Barrio, NY, 2019; “imanan”, Pivô Arte e Pesquisa, SP, 2018; “Lugares do Delírio”, Museu de Arte do Rio, RJ, 2017; “Cor, luz e movimento – Prêmio Marcantônio Vilaça”, Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, 2014; “The World as an Orange, The Sculpture Center”, In Practice Projects, NY, 2004; MALBA, Argentina, 2002. Suas obras integram as coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu de Arte do Rio (MAR); Cisneros Fontanals Art Foundation (CIFO); Museu de Arte contemporânea de Niterói (MAC Niterói).

Conversa com Vicente de Mello, 12 de março, 19hs.

12/mar

 

Conversa online com o fotógrafo Vicente de Mello sobre a sua exposição, “Limite Oblíquo”, em cartaz no Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ, terá a participação do curador da mostra, Aldones Nino.

A transmissão será através do canal https://www.youtube.com/c/AREA27PROD

Adepto do colecionismo, Vicente desenvolveu uma técnica de arquivo que reelabora o objeto em si, propondo novos diálogos formais. “Limite Oblíquo”, cujas fotos foram feitas em casa durante a reclusão imposta pela pandemia, exibe imagens da coleção de sedimentos de ressacas, coletados na praia de Itacoatiara, Niterói.

Vicente revela que esta coleção começou quando tinha três anos, quando seus pais compraram um terreno em Itacoatiara. “Me vi fascinado pelas conchas, galhos e outros objetos de formas interessantes que encontrava na praia após as ressacas do mar”.

Em “Limite Oblíquo”, Vicente dá vida aos sedimentos, com imagens que evidenciam a sua poética de ressignificar cada objeto através da incidência da luz, técnica da qual o fotógrafo é mestre. A montagem da exposição também é singular. – É um jogo visual que remete ao movimento das marés: quando o mar se retrai leva o que encontra na orla; quando volta, devolve à areia o que encontrou – afirma.

Pinturas de Lucia Laguna 

11/mar

 

 

A Carpintaria, Jardim Botânico, Rio de Janeiro, RJ, anuncia a abertura da exposição “Se hace camino al andar”, exibição individual de pinturas de Lucia Laguna de 13 de Março a 16 de Maio.

Sobre a artista
 
“Lucia Laguna é uma das grandes revelações da pintura no Brasil neste início de do século XXI. Sua pintura não surge da retórica sobre a pintura, mas do processo empírico da pintura”.
Paulo Herkenhoff

Escombros de casas do Pontal de Atafona

08/mar

 

 Simone Cadinelli Arte Contemporânea, Ipanema, Rio  de Janeiro, RJ, abre para o público no próximo dia 08 de março a exposição “Escombros, peles, resíduos”, com trabalhos inéditos da artista Jeane Terra, criados a partir de várias técnicas e processos singulares que ela vem desenvolvendo nos últimos anos – incluindo os meses do isolamento social – tendo como ponto de partida os escombros das casas do Pontal de Atafona, praia no norte fluminense que está sendo tragada pelo mar. A exposição ocupará toda a galeria, onde além das pinturas secas – ou “pele de tinta”, processo que criou e que agora está patenteado – e as “monotipiassecas”, estarão reunidas esculturas, fotografias, um bordado e duas instalações: uma escavação na parede e uma ocupação da vitrine voltada para a Rua Aníbal de Mendonça.

O público poderá ver, reunidos, em curadoria de Agnaldo Farias, os trabalhos poéticos desta artista singular, que discute a memória habitada em destroços de casas, e agora, de maneira mais ambiciosa, de quarteirões inteiros. Os trabalhos expostos são resultantes da imersão que a artista fez em janeiro de 2020 em Atafona.

Agnaldo Farias, curador da exposição e autor do texto crítico, destacou, em um bate-papo virtual com a artista em dezembro, que acompanha o trabalho de Jeane Terra “desde quando ela era ainda apenas uma promessa”. “O trabalho dela tem muita força, e é um privilégio fazer esta viagem por ele”, diz. Ele acha “impressionante o fato de ela se chamar Jeane Terra, e ter esta pesquisa muito particular”. “Não acredito em coincidências”, diz ele. “Esta ideia de resíduos, peles, escombros tem a ver com construções e com uma arquitetura que é reivindicada pela própria terra para a condição de ruína, para que esta construção volte à própria terra”, observa.

Agnaldo Farias afirma que “este é um momento lindo, em que não apenas a artista pode ver reunidos seus trabalhos, que ficavam espalhados no ateliê, como o público poderá tomar contato com toda a riqueza, a fertilidade e a amplitude de sua pesquisa, e isso é um privilégio muito grande”.

MONOTIPIAS EM PELE DE TINTA

 

Com o isolamento social imposto pela pandemia, Jeane Terra se concentrou em seu ateliê, onde pode se dedicar a várias experiências que vinha fazendo. Deste período surgiu uma nova técnica inventada por ela, que chama de “monotipias em pele de tinta”, ou “monotipia seca”, e oito desses trabalhos estarão também na exposição. Nesta série, a pele de tinta é usada inteira em grande formato, até 1,10m, como suporte para uma monotipia seca, em que a artista transfere uma imagem em um delicado e complexo processo, que resulta em uma “aparência de pergaminho, de documento antigo”. As imagens impressas são fotografias que a artista fez em Atafona.  “Quis tatuar, marcar, inscrever na pele, e no processo de transferência da imagem para a pele ela se fragmenta, se dilacera, como a memória. Parece que o tempo desgastou”, observa.

PANORÂMICA DA EXPOSIÇÃO

Mineira radicada no Rio, Jeane Terra transforma seu ateliê em laboratório. “Tudo é experimental. Sempre estou buscando algo novo. Gosto da dificuldade, de trabalhar o erro e o acerto, da surpresa que me aguarda diariamente no ateliê. São muitas frustrações, e a busca até descobrir o caminho certo é o que me faz me sentir viva como artista. O ateliê é um laboratório. Me sinto uma artista alquimista”, diz.

Ver reunido este conjunto de obras será uma excelente oportunidade de percorrer o universo desta artista inventiva, que se por um lado tem na memória – a sua, familiar, a de casas específicas, e agora bairros inteiros -, um agente propulsor, por outro é movida pela inquietação diária em estar sempre procurando processos, técnicas, materiais não existentes até então.

PELE DE TINTA, MONOTIPIA SECA, PONTO CRUZ

Três obras darão a dimensão para o público desses processos, pois trazem a mesma imagem, mostrada na fotografia “Miragem” (2020) feita pela artista – em impressão fine art em papel algodão, de 50 x 65cm -, a de um barranco cavado pelo mar, onde restos de casas se mantêm equilibradas no topo. Esta cena está em “Miragem Tecida” (2020), um bordado em ponto cruz sobre entretela, de 57 x 87cm,feito pela própria artista, e em “Pele Mirada” (2020), uma “pintura seca”, ou “pele de tinta”, técnica criada pela artista que chamou a atenção de críticos e curadores como Paulo Herkenhoff, que incorporou à coleção do Museu de Arte do Rio (MAR) a obra “O Salto” (2017), a primeira em que Jeane Terra usou este processo. Cada trabalho desses pode demorar até quatro meses para ser finalizado. Primeiro, a artista produz suas “peles de tinta” – uma combinação de pigmentos de tinta e aglutinantes, agora patenteada. Depois, ela recorta pequenos quadrados de 1x1cm, aplicando um a um na tela previamente quadriculada, com a paleta de cores já determinada pela artista. “É como um bastidor de ponto em cruz. Um pixel analógico”, observa. O ponto cruz surgiu da memória de sua avó fazendo bordados para o enxoval das mulheres da família, e Jeane aplica de várias maneiras em seu trabalho.

Desenvolvendo sua busca pela tridimensionalidade, Jeane quis transformar a pele de tinta em suporte, em tela, para outras intervenções. A artista então trilhou um longo caminho, que começou no final de 2019 e atravessou 2020, para alcançar a consistência necessária para criar peles em grande formato, e depois realizar monotipias neste material. Foi dificultoso encontrar as condições adequadas para realizar a transferência de imagem. Estarão na exposição sete dessas “monotipias secas”, entre elas “Receita” (2020), 56 x 85cm, que traz a imagem do programa de bastidor, em ponto cruz, usado pela artista em seus trabalhos. As monotipias se assemelham a pergaminhos antigos, que o tempo desgastou.

 

ESCOMBROS, MEMÓRIA ETERNIZADA

 

A memória das casas é outro assunto de interesse para Jeane Terra. Ao guardar pedaços de escombros da casa da família, que foi demolida em Belo Horizonte, “com aquela chuva de poeira de memória”, ela sem saber dava início a toda uma série de trabalhos, a partir da ideia de que as casas guardam memórias. Quando foi para Atafona, atraída pelo fato de o local estar há décadas sendo engolido pelo mar, ela ampliou a escala deste interesse: “Agora não se tratava de uma casa apenas, mas de todo um bairro desaparecido”, conta. Além das séries de pinturas, estarão na exposição uma série de objetos e duas instalações a partir desta necessidade da artista em eternizar a memória contida nos fragmentos das casas.

Na entrada da galeria Simone Cadinelli, Jeane Terra fará uma escavação na parede que percorrerá fragmentos de escombros que estarão instalados ali. A escavação que a artista irá folhear a ouro, obedecerá ao desenho do mapa do Pontal de Atafona, que não existe mais. No último dia da exposição, a artista fará uma “cerimônia de apagamento da escavação, encobrindo o trabalho, que dessa forma desaparecerá, mas ficará “incrustado na parede”, como uma memória.

No chão do espaço térreo estarão totens, colunas de paredes em que Jeane escavou e folheou a ouro mapas aéreos de catorze ruas encobertas pelo mar.  Na outra parede, uma fotografia feita pela artista em Atafona, e outra que revela “receita” do ponto cruz, o “bastidor digital” usado nos trabalhos da artista.

MONOTIPIAS EM ESCOMBROS SUBMERSOS

Jeane Terra observou que quando a maré baixava, e o mar recuava, era possível ver semienterrados muitos destroços do que haviam sido casas. Ela mediu o tempo da maré baixa, e fez monotipias em pedaços de escombros, usando silicone. A partir deste molde, a artista recriou os escombros submersos em concreto, “uma camada fina como uma pele”, com interferências em folha de ouro. “É uma máscara mortuária”, comenta. Esses trabalhos poderão ser vistos no segundo andar da galeria Simone Cadinelli, e Máscara Gold (2020) é um deles, medindo 50 x 27 x 3 cm. As monotipias em pele de tinta estarão também neste espaço, assim como “Fáscia 2” (2020), com 58 x 47cm, em que Jeane Terra bordou e desenhou sobre pele de tinta.

 

FENÔMENO EM ATAFONA

Em um processo iniciado ainda em fins dos anos 1960, com o assoreamento do rio Paraíba do Sul, e a consequente perda de pressão em sua foz, Atafona, distrito do município de São João da Barra, próximo de Campos, e a cerca de 300km do Rio de Janeiro, é originalmente uma aldeia de pescadores, foi um porto, se transformando depois em local de veraneio da região. São várias as causas estudadas para o fenômeno da invasão do mar.

Jeane Terra explica que o mar escava a areia, desestruturando as construções e árvores, que desabam. Ela registrou a queda de uma árvore, e recebeu de uma moradora fotografias de um hotel, de quatro andares, que ruiu. A população, ao perceber que suas casas serão atingidas em breve, retiram além de seus móveis, pias, portas, azulejos, o que podem, para transferir para outro local.

Agnaldo Farias comenta que Atafona significa “moinho de grãos”. “Não é coincidência, é destino a escolha desta cidade por Jeane. A cidade está sendo moída pelo mar. Ali deságua o Paraíba do Sul, que etimologicamente quer dizer ‘rio difícil’ em tupi. Este rio enfrentava o mar, era uma queda de braço, mas a ocupação predatória, nossa característica, foi assoreando o rio e ele foi perdendo sua força, e deixou de ser um rio difícil. O mar entra”. Ele também aponta um aspecto que observou sobre as obras da artista que serão expostas. É como se o trabalho bifurcasse: apontasse para o passado, que é o da avó fazendo o ponto cruz, e o aqui e o agora, e o ponto de confluência é este mundo que está se desfazendo”.

SOBRE A ARTISTA

 

Mineira (1975) radicada no Rio de Janeiro, Jeane Terra frequentou diversos cursos na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, e cursou por dois anos o bacharelado em artes plásticas na Escola Guignard, em Belo Horizonte, entre outros cursos na área. Foi assistente da artista plástica Adriana Varejão por dez anos. Sua pesquisa está atrelada à memória e suas subjetividades, investigando fragmentos e nuances da transitoriedade das cidades, do apagamento urbano, do crescimento desenfreado das urbes e de sua ocupação. Muitas vezes autorreferente, seu trabalho gravita a usina ruidosa de onde vem a substância de sua memória. Trabalhando com diferentes suportes, se dedica especialmente à pintura, escultura, fotografia e videoarte. Com treze anos de trajetória, participou de mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior, das quais se destacam: “Como habitar o presente? Ato 1 – É tudo nevoeiro codificado” (julho e agosto de 2020) e “Como habitar o presente? Ato 3 – Antecipar o futuro” (outubro de 2020 a 16 de janeiro de 2021), Simone Cadinelli Arte Contemporânea, Rio de Janeiro; “O ovo e a Galinha”, Galeria Simone Cadinelli, Rio de Janeiro, “Exposição 360”, Museu da República, no Rio de Janeiro, “Brasil Arte Contemporânea”, Museu Ettore Fico, Turim, Itália, “Abre Alas ”, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro(2019);  “Projeto Montra”, em Lisboa, em 2013; “Nova Escultura Brasileira- Herança e Diversidade”, na Caixa Cultural Rio de Janeiro,  em 2011; e, Biwako Biennale, Japão, em 2010; individual “Um olhar Invisível”, no Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, e a individual  “Inventário”, na Cidade das Artes, Rio de Janeiro, em 2018.

De 08 de março a 29 de maio.

Curso sobre museus de arte

26/fev

 

 
Você sabia que o módulo sobre o Guggenheim Museum, do curso “Os Museus e seus Mestres”, já começou, mas que mesmo assim você ainda pode efetuar a sua inscrição para participar? Durante as próximas semanas, a professora de história da arte Ana Cristina Nadruz falará sobre três grandes ícones que integram a coleção deste museu, localizado em Nova York (EUA), que é considerado como um dos principais centros culturais do mundo.
  
Nesta quinta-feira, 25 de fevereiro, a aula será sobre o pintor holandês Vincent van Gogh. Nas próximas semanas, os encontros online serão respectivamente sobre o artista espanhol Pablo Picasso e sobre o pintor russo Wassily Kandinsky.
 
Não fique de fora desse projeto incrível! Inscreva-se hoje mesmo pelo site da Sympla.
 
Para mais informações, entre em contato conosco por e-mail (secretaria@midrash.org.br). 
 
Contamos com a sua participação em mais esse curso oferecido pelo Midrash! 
 

Cursos para trabalhadores da arte e da cultura

18/fev

 

 

A Atelier Produtora promove de 1º a 27 de março, Fôlego – Programa de formação e capacitação para profissionais da arte e da cultura. Um projeto de nove cursos gratuitos e on-line, destinados à atualização e aperfeiçoamento de trabalhadores da arte e da cultura de todo o Brasil. As inscrições acontecem de 1º a 21 de fevereiro através do site: www.folegoprograma.com.br. As vagas são limitadas. A iniciativa tem patrocínio da Lei Aldir Blanc por meio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e possui idealização da artista e coordenadora do projeto, Ana Hortides, e da midióloga e produtora executiva, Joana Nantes.

 

Na atual conjuntura da pandemia da COVID-19, muitos trabalhadores da área da cultura ligados às artes plásticas, às artes visuais, aos museus e aos espaços culturais, como artistas, produtores, gestores, técnicos, entre outros, foram atingidos pela falta de oportunidades. Em razão disso, o Fôlego Programa irá realizar uma série de cursos de formação e de capacitação para esses profissionais. A proposta é que os professores que ministrarão os cursos, jovens atuantes no campo das artes, tragam um panorama histórico, crítico e também a sua prática e experiência pessoal para o debate, de modo a enriquecer a troca com os alunos inscritos.

 

Para incentivar e ampliar a acessibilidade no campo da arte e da cultura, Ana Hortides destaca que um dos cursos será ministrado por Augusto Machado, educador e surdo: “temos como missão sempre desenvolver projetos pensando formas de fomentar a acessibilidade. Para um dos cursos, convidamos o Augusto, um professor surdo, muito didático, com experiência em arte-educação e no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para ouvintes. O objetivo é introduzir a Libras para que os profissionais da nossa área possam recepcionar melhor os surdos nos espaços que atuam.” As aulas serão ao vivo e oferecidas pelo Google Meet. O conteúdo será gravado e disponibilizado de forma gratuita ao público posteriormente no canal do YouTube do projeto.

 

Conheça os cursos:

 

Módulo Artes Visuais:

 

1 –   História da Arte no Brasil, com Pollyana Quintella

 

Terças-feiras, dias 2, 9, 16 e 23 de março de 2021, das 19h às 22h (200 vagas)

 

2 –   Portfólio de Artista – Entre Prática e Apresentação, com Silvana Marcelina

 

Turma 1: sábados, dias 6 e 13 de março de 2021, das 15h às 19h (30 vagas)

 

Turma 2: sábados, dias 20 e 27 de março de 2021, das 15h às 19h (30 vagas)

 

3 –   Curadoria e História das Exposições no Brasil, com Bruna Costa e Vitor Gomes

Segundas-feiras, dias 1º, 8, 15 e 22 de março de 2021, das 19h às 22h (200 vagas)

 

 

Módulo Produção Cultural e Museus:

 

 

4 – Gestão Cultural e Políticas Públicas no Brasil – Um Panorama Histórico e Cultural, com Julia Pacheco e Ohana Boy

 

Quartas-feiras, dias 3, 10, 17 e 24 de março de 2021, das 19h às 22h (200 vagas)

 

 

5 – Patrimônio e Direito Cultural no Brasil, com Christiane Campos

 

Sextas-feiras, dias 5, 12, 19 e 26 de março de 2021, das 19h às 22h (200 vagas)

 

 

6 – Arte-Educação em Museus – Possibilidades e Desafios, com Thiago Grisolia

 

Quintas-feiras, dias 4, 11, 18 e 25 de março de 2021, das 19h às 22h (200 vagas)

 

 

Módulo acessibilidade e ferramentas:

 

7 – Introdução à Libras (Língua Brasileira de Sinais) para Profissionais da Cultura, com Augusto Machado

 

Sábados, dias 6, 13, 20 e 27, e domingos, dias 14 e 21 de março de 2021, das 9h às 12h (25 vagas)

 

 

8 – Conversações – Inglês para Profissionais da Arte e da Cultura, com Stephany Campos Simões

 

Turma 1: quartas-feiras, dias 3, 10, 17 e 24 de março de 2021 das 9h às 12h (30 vagas)

 

Turma 2: quintas-feiras, dias 4, 11, 18 e 25 de março de 2021 das 9h às 12h (30 vagas)

 

 

9 – Plataformas de Redes Sociais e Marketing para a Cultura, com Fernanda Guedes

 

Sextas-feiras, dias 5, 12, 19 e 26 de março de 2021, das 15h às 18h (200 vagas)

 

 

Serviço: Fôlego – Programa de formação e capacitação para profissionais da arte e da cultura

Inscrições: de 1º a 21/2

Cursos: de 1º a 27/3

Cursos gratuitos e on-line para todo o Brasil pelo Google Meet.

Site: www.folegoprograma.com.br

Instagram: www.instagram.com/atelier.cultura/

Facebook: www.facebook.com/aateliercultura

Classificação: 18 anos.

Dúvidas podem ser tiradas pelo  e-mail: contato@folegoprograma.com.br

 

Sempre é de novo a primeira vez

29/jan

 

Foi prorrogada até 26 de fevereiro a exposição “Sempre é de novo a primeira vez”, na Danielian Galeria, Gávea, Rio de Janeiro, RJ. O título da mostra é retirado de um verso da música “Anna Bella” (2006), de Antonio Cícero e Marina Lima. Marcus Lontra Costa, diretor artístico do espaço de arte no bairro da Gávea, e curador da exposição, considera Anna Bella Geiger “a mais importante artista brasileira viva”.

Junto com o curador-adjunto Rafael Peixoto, Lontra selecionou trabalhos de onze artistas, “de diferentes linguagens, campos poéticos, gerações e regiões do país”: Anna Bella Geiger, Carlos Vergara, Nelly Gutmacher e Manfredo de Souzanetto – “que já fazem parte da história da arte brasileira”, salientam – Marçal Athayde, Josafá Neves, Geraldo Marcolini, Christus Nóbrega e Fernando Lindote, representados pela galeria, e de Jorge Guinle e Glauco Rodrigues, de quem a Danelian é responsável por seus legados artísticos. Os curadores destacam que a exposição estabelece “diálogos e conversas curatoriais entre muitas áreas da produção artística atual brasileira”.

A Danielian Galeria segue todo o protocolo de proteção contra o covid.

Intervenções, mostra nos Correios

27/jan

 

“Intervenções”, exposição do artista Roberto Gallo, apresenta uma instalação artesanal que reproduz o fundo do mar e um ateliê com técnicas construtivas, além de aquarelas, pinturas e desenhos, sob curadoria de Edson Cardoso. A mostra ocupa três salas e no Centro Cultural Correios, Centro, Rio de Janeiro, RJ, com dois artistas convidados: Eurico Poggi e Francisco Schönmann Gallo. Fazendo uma alusão à paisagem como início e fim, meta do seu propósito artístico, Roberto Gallo apresenta um olhar sobre as paisagens urbanas e marinhas.

 “A exposição “Intervenções” nos introduz em um mergulho profundo na arte, uma imersão espetacular que leva a experimentar o interior da vida marítima através de um cenário cuidadosamente concebido pelo artista plástico Roberto Gallo. Além dessa experiência mágica e única, podemos apreciar suas pinturas numa abordagem de termos urbanos (composição de prédios criados a partir do imaginário que beiram a abstração), obras de um lirismo apaixonante. Há também as telas marinhas de tons suaves e delicados”, avalia o curador, Edson Cardoso.

 

A palavra do artista

 

“Vivo em observação constante, contemplando o espaço ao meu redor. O que move meu impulso criativo é um sentimento puramente emotivo e intuitivo, surge da necessidade de expressar meu amor pela vida e pela natureza, seja ela Humana ou Divina. Na minha série de pinturas em aquarela e acrílico, a atenção está voltada para a relação entre os elementos ar, terra, fogo e água, o movimento das marés, a incidência da luz, a profundidade da atmosfera, a linha do horizonte”.

 

Atrações inéditas 

 

Na primeira sala foi montada uma cenografia imersiva, onde o visitante é convidado a “submergir” em uma experiência inclusiva através de uma instalação que reproduz o fundo do mar, num espaço sensorial. Uma escultura de isopor, resina, argamassa e pintura especial simula uma caverna subaquática, com colunas e janelas que exibem cenas do fundo do mar, seguindo uma sequência lógica com sonorização, em vídeos repetidos em looping a cada 5 min. A ideia principal é levar o espectador a uma experiência de mergulho em uma paisagem submersa. O recurso que usaremos será a construção de uma espécie de câmara feita com materiais cenográficos, utilizando técnicas e conceitos desenvolvidos em nossa área de atuação profissional que é a construção de aquários de grande dimensão. Pretendo despertar o interesse do visitante e fazer com que se sinta parte do espaço através de uma experiência sensorial, não apenas de imagens e texturas mas também de sons”, revela Gallo.

A segunda sala reproduz um ateliê, como uma espécie de espaço íntimo do artista, com desenhos, imagens de cenografias, rochas artificiais, ensaios de esculturas subaquáticas e objetos em construção, revelando algumas técnicas construtivas. Já a terceira, ocupada com os trabalhos dos três artistas, tem também vídeos exibidos em monitores.

 

A palavra do curador sobre dois artistas convidados 

 

Francisco Schönmann Gallo conduz a uma remota demonstração de inquietude percebida nos traços de seus trabalhos. Obras mediúnicas, com seres enigmáticos que aguçam a imaginação de forma pragmática. Mostrando um jeito único de se expressar, suas obras perpassam o ocultismo, com uma inclinação para definir o que não pode ser definido.

Já nos trabalhos de Eurico Poggi é possível detectar uma verdadeira aglutinação criativa de formas e movimentos. Uma arte extremamente pictórica, cuja grandeza e força são facilmente identificadas pelo olhar. Afora qualquer polêmica teórica, a mostra define com grande desenvoltura o resultado desse diálogo enriquecedor, produzindo um resultado que surpreende pelo encontro dos artistas convidados com as obras de Roberto Gallo e seus cenários imersivos.

 

Sobre o artista

 

 

Natural de Campinas, SP, Roberto Gallo expressa sua arte por meio da pintura, paisagismo, escultura e cenografia. Trabalhou com paisagismo e arquitetura e, desde 1981, vem participando de mostras individuais e coletivas no Brasil e América Latina. Manteve ateliê de arte no Rio de Janeiro por 10 anos, onde trabalhou como professor de desenho e pintura. Neste período, formulou e executou experiências com cenografia, painéis em grande dimensão, pinturas, esculturas, e cenários para teatro, exposições, mostras científicas, museus e zoológicos. Especializou-se na criação de habitats para aquários de visitação pública a partir de 1995, unindo técnicas de modelagem sobre argamassa, fibras de vidro e resina. Desde então, vem realizando aquários no Brasil e no mundo, entre eles o Aquário de Ubatuba, Oceanic Atrativos Turísticos, Aquário do Balneário Camboriú e Aquário Marinho do Rio de janeiro. Atualmente executa o Aquário do Pantanal em Campo Grande, MS.

 

 

De 28 de janeiro a 21 de março.

 

“Catarsis”, da norueguesa Cathrine Crawfurd: 21 jan nos Correios Centro

15/jan

 

Artista norueguesa no Rio

“Catarsis”, exposição da artista norueguesa Cathrine Crawfurd, inaugura no dia 21 de janeiro, no Centro Cultural Correios, Centro, RJ, onde ocupará duas salas sob curadoria de Susi Sielski Cantarino. Compondo a primeira sala, 27 pinturas abstratas de grandes formatos, alguns dípticos, usando a técnica de acrílica sobre tela, a maioria concebida durante a Pandemia; na segunda sala, fotografias.

 A palavra da artista

A prática de transformar um trauma ou uma situação difícil em algo belo, que dê esperança e alívio é algo bastante recorrente em meus trabalhos. Durante o infeliz desafio que enfrentamos este ano, essas habilidades vieram à tona como uma grande necessidade. A solidão e o isolamento não eram mais uma escolha para criar, e sim uma obrigação.

A palavra da curadoria

Eu me apaixonei imediatamente pelo trabalho da Cathrine. É intuitivo, lírico e poético. Inspira paz. As obras possuem também uma força invisível, translúcida, que mediante diferentes tons de tintas diluídas, por vezes parecem nos conduzir para dentro de uma nuvem espessa, já noutras explodem magicamente, formando uma chuva de meteoros de cores complementares e análogas que conversam delicadamente entre si. Dá vontade de navegar e mergulhar no interior de cada pintura. Acabamos nos conhecendo através de uma amiga norueguesa em comum e tivemos uma afinidade incrível. Assim surgiu a amizade e o convite para a curadoria.

O processo de criação

O processo de criação da artista é diretamente influenciado pela sua história de vida, já que morou em diversos países pelo mundo. Cidades, culturas desconhecidas e línguas incompreensíveis aguçam os sentidos, segundo Cathrine, em busca de impressões reconhecíveis. Cada lugar – com suas luzes distintas, sua própria paleta de cores, sua estrutura arquitetônica específica e um código de identidade particular – faz parte deste processo. Uma outra curiosidade sobre seu trabalho é o formato mais utilizado pela artista, que acompanha o da escala humana, com base na sua própria altura.

Sobre a artista

Cathrine Crawfurd cursou a Escola de Arte em Oslo, Noruega, de 1989 a 1991, onde se formou. Depois disso, não parou mais, tendo concluído curso na Academia Nacional de Belas Artes, na Universidade de Bergen, também na Noruega, em 1997, além da Faculdade de Belas Artes, na Universidade de Barcelona, Espanha. Em 1996, participou de uma residência artística de três meses na Villa Moderne, em Paris. Entre as individuais já realizadas pelo mundo, estão: em1998 e em 2000, na Galleri Elenor, Oslo (Noruega); em 2007, no Town Hall of Silly, Silly (Bélgica); em 2009, na Galerie Stephanie, Bruxelas (Bélgica), em 2013 no Open Studio, Paris (França), em 2014, na Her Majesty Queen Sonja´s Church and Cultural Center, Paris (França); em 2014, na La Galerie du Cercle Suédois, Paris (França); em 2015, na Galleri Perrongen, Valdres Fine Art Society, Valdres (Noruega), e no Brasil, em 2019, na Maquês 456, no Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira artística, também integrou diversas coletivas, como Bergen Fine Art Society, Bergen, Noruega (1998); Exposição Anual, condado de Østlandet (Østlandsutstillingen), Fredrikstad, Noruega (1999);  Atelier Aberto, «OSLO OPEN», Oslo, Noruega (2002); Feira de Arte da Associação Norueguesa-Belga, Liège, Bélgica (2008); Exposição Anual, Prefeitura de Woluwe St-Pierre, Bruxelas, Bélgica (2008); Exposição Anual, Prefeitura de Woluwe St-Pierre, Bruxelas, Bélgica (2009);  Exposição Anual, Prefeitura de Woluwe St-Pierre, Bruxelas, Bélgica (2010); Volume et valeur, projeto interdisciplinar com a pianista Natalia Strelchenko, Paris, França (2014); Exposição Anual, Studio W, Fornebu Art Center, Oslo, Noruega (2015 e 2016); JACARANDÁ+, Marquês 456, Rio de Janeiro, Brasil (2018). Em 1999, recebe bolsa de viagem para Havana, Cuba e em 2015, bolsa anual de trabalho, em Oslo, Noruega. Lecionou em várias escolas de arte e arquitetura, Oslo, Noruega, entre 1999 e 2006, bem como na Ėcole du Chant d’Oiseau, Bruxelas, Bélgica, de 2006 a 2010. Em 2013, leciona artes no Lycée International, Saint-Germain-en-Laye, França, em 2014, no Estabelece Atelier, Oslo, Noruega, e, em 2016, dá aulas de arte em Bratislava, Slovakia, e em Roma, Itália. Já em 2017, passando a residir no Rio de Janeiro, se estabelece em atelier com um grupo de artistas, na Marquês 456 e, posteriormente, na Casa Arlette.

De 21 de janeiro a 21 de março.

Salão Online de Artes Visuais do Ibeu

11/jan

 

Pela primeira vez desde que foi concebido, há quase 50 anos, o Salão de Artes Visuais Galeria Ibeu será realizado em formato digital. Após seleção aberta em novembro de 2020, a 1ª edição do “Salão Online de Artes Visuais Galeria Ibeu” reabre o calendário de exposições em janeiro. Tendo como objetivo divulgar a produção de artistas brasileiros realizada em 2020, em meio às medidas de prevenção ao contágio pelo Coronavírus, o Salão acontece até o dia 5 de fevereiro através das plataformas Instagram (@galeriaibeu) e Blog da Galeria Ibeu (ibeugaleria.blogspot.com).

Naturais do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo, foram ao todo 32 artistas selecionados: Alexandra Ungern, Aline Moreno, Ana Klaus, Antônio Freire, Bruno Alves, Bruno Lyra, Camille Fernandes, Claudia Lyrio, Edson Macalini, Fabi Cunha, Fava da Silva, Fernando Brum, Fernando Correia, Júnior Franco, Larissa Camnev, Laura Villarosa, Leo Stuckert, Liliana Sanches, Lucas Ribeiro, Luísa Prestes, Maria Eugênia Baptista, Mariane Germano, Mateus Morbeck, Myriam Glatt, Nina Maia, Patricia Pontes, Paulo Juno, Raul Leal, Rodrigo Westin, Sandra Gonçalves, Thomaz Meanda, Vicente Brasileiro. Entre as mídias utilizadas encontram-se pinturas, esculturas, instalações, desenhos, colagens, vídeos e fotografias.