Um Olhar sobre a Arte em Movimento.

30/jan

O Circuito Contemporâneo: Um Olhar sobre a Arte em Movimento conecta múltiplas vozes da arte brasileira. A exposição – em cartaz até 08 de março – destaca a diversidade e a liberdade criativa em pinturas, esculturas, fotografias e outras abordagens técnicas. A Art Lab Gallery, Vila Madalena, São Paulo, SP, inaugura a exposição Circuito Contemporâneo: Um Olhar sobre a Arte em Movimento. Sob curadoria de Juliana Mônaco, o projeto reúne um conjunto diverso de aproximadamente 120 obras de 41 artistas, entre representados e selecionados, a partir de portfólios livres. A iniciativa destaca a liberdade criativa dos artistas participantes e suas diferentes abordagens técnicas e estéticas.

A exposição visa, além de apresentar um recorte significativo da produção atual, promover a integração de novos talentos ao mercado da arte – Adriana Piraíno Sansiviero, André Vaz, Bianca Fugante, Bruno Góes, Canudim, Carlos Sulian, Carol Poci, Crys Rios, Dani Braido, DMsTring Art – Henrique Abreu, Ela Gil, Emanuel Nunes, Evandro Oliveira, Felipe Manhães, Flavio Ardito, Germano, Graça Tirelli, Guilherme Kyriacos, GUS, Henrique, Ingrid Boer, Isaac Sztutman, Jorge Herrera, Junior Aydar, Leticiaà Legat, Lidiane Macedo, Lola Albônico, Lori Sassani, Luan Vibex, Maria Bertolini, Maria Eduarda Comas, Maria Figueiredo, Martista, Maurizio Catalucci, Narcizo Costa, Patricia Blanco, Patricia Ross, Pedro Ferrarini, Roger Mujica, Rogerio Oliveira, Suzy Fukushima. O projeto conecta artistas em diferentes estágios de suas trajetórias a colecionadores, galeristas, arquitetos e outros profissionais, ampliando a visibilidade de suas obras e incentivando a inclusão em coleções e espaços culturais.

O texto curatorial destaca o caráter plural e dinâmico de Circuito Contemporâneo: Um Olhar sobre a Arte em Movimento. O evento também se consolida como um espaço de intercâmbio de ideias e saberes entre os artistas participantes, fortalecendo vínculos e promovendo diálogos criativos. Com isso, Circuito Contemporâneo: Um Olhar sobre a Arte em Movimento reafirma seu papel como agente de transformação cultural e ponto de conexão no cenário paulistano.

Intervenção artística inédita.

29/jan

O Instituto Ling, Três Figueiras, Porto Alegre, RS, recebe com muita alegria o artista paraense Caio Aguiar, que se manifesta através de uma personagem chamada Bonikta, para realizar uma intervenção artística inédita em uma das paredes da instituição. De 03 a 07 de fevereiro, o público poderá acompanhar gratuitamente a criação da nova obra, realizada ao vivo no período de funcionamento do centro cultural. Será possível observar o processo criativo, técnicas e movimentos do artista. Após a finalização, o trabalho ficará exposto para visitação até o dia 15 de março, com entrada franca.

A criação faz parte do Ling Apresenta: Amazônias, no tremor das vidas.

 

Individual de Marcelo Rezende.

28/jan

Em “Poesia a Ferro e Fogo”, o artista Marcelo Rezende propõe um olhar particular sobre a Arquitetura, a História e a Cultura do Brasil. Através de sua obra, ele convida o espectador a um lugar onde a arte não é só uma representação, mas um processo contínuo de reinterpretação e reconstrução dos imaginários de cada um. A Galeria do Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Humaitá, Rio de Janeiro, RJ, abrigará esta exposição individual, que será inaugurada no dia 1º de fevereiro. A visitação seguirá  até 23 de fevereiro.

Com uma trajetória consolidada entre a arte e o design, Marcelo Rezende propõe uma reflexão sobre a urbanidade e a cultura brasileira, utilizando-se de formas e materiais que evocam tanto a memória quanto a transformação. Formado em Design e com estudos em arte na Suíça Alemã e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, o artista se coloca como um mensageiro da poética visual, capaz de nos transportar para universos intensos e multifacetados.

A exposição “Poesia a Ferro e Fogo” revela um olhar sobre as periferias, marcadas pela escassez e pela contradição, mas também potentes criadoras de cultura e estética. Trazendo uma crítica à ordem social, o artista revisita o cenário urbano brasileiro através de um trabalho intenso com ladrilhos, gradis e elementos da arquitetura suburbana, criando novas leituras para esses objetos carregados de memória histórica.

Marcelo Rezende apresenta em suas obras uma cartografia do imaginário coletivo, onde os espaços sem Estado e sem comando ganham vida através de cores e formas que contestam e reconfiguram a paisagem da cidade. “Em sua pesquisa visual, o artista reconstrói a memória com a força do ferro e do fogo, incorporando o símbolo da luta cotidiana em um campo de ideias onde cada elemento expressa poesia e resistência”, revela o texto crítico de Mario Camargo.

Artistas mulheres amazônidas.

27/jan

Com a participação de 23 artistas mulheres amazônidas, a Galeria Theodoro Braga, Nazaré, Belém do Pará, recebe a exposição “Mil Marias e 18 ODS”. Essa exibição coletiva reúne obras que representam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e seguirá em cartaz até o dia 28 de fevereiro.

“Mil Marias e 18 ODS” conta com uma representação de cada um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), um conjunto de 17 metas globais + o 18º ODS da Igualdade Racial, recentemente incluído. Tais metas visam promover a paz, a justiça e a igualdade, além de garantir um futuro sustentável para todos.

As obras expostas das artistas são de Chris Marcaro, Dani Sá em collab com Emília Sá, Dannoelly Cardoso, Francy Botelho, Ireny Nunes, Mileide Barros, Julia Goulart, Karina Miranda, Laís Cabral, Boto Psicodélico, Lenu, Lorena Rodrigues, Mandie Gil, Mandy Modesto, Marta Cardoso, Maria Eloise Albuquerque, Marina Pantoja, Mama Quilla, Michelle Cunha, Renata Segtowick, Rysssa Tomé e Thay Petit.

Para Marta Cardoso, uma das artistas da exposição, as obras contam sobre a cooperação entre “manas”, porque as artistas paraenses da Amazônia, elas sempre estão juntas, dividindo as mesmas dores, os mesmos desafios, para viver de arte, para se manter de pé na arte. No contexto amazônico, esses objetivos ganham uma relevância especial, refletindo a luta das mulheres na preservação do meio ambiente, no empoderamento econômico e na promoção da justiça social. “Mil Marias e 18 ODS” está totalmente pronta e apresenta técnicas da manualidade em todas as obras, desde pintura tradicional até bordado e escultura em papel, apresentando uma diversidade de técnicas e da diversidade socioeconômica e racial da equipe.

Modernismo Brasileiro em Londres.

Uma exposição na Royal Academy of Arts em Londres apresenta 130 obras do Modernismo brasileiro, incluindo artistas como Tarsila do Amaral, Portinari, Lasar Segall e Djanira. A mostra abrange 60 anos da Arte Brasileira, com influências europeias e destaca a diversidade cultural, ficará aberta ao público até 21 de abril.  Uma seleta de mais de 130 obras de dez artistas do Modernismo Brasileiro, movimento cultural iniciado no país no começo do século XX.

Roberta Saraiva Coutinho, uma das curadoras da exposição “Brasil! Brasil! The birth of Modernism” (“Brasil! Brasil! O nascimento do modernismo”), apresentada para a imprensa na Royal Academy of Arts, de Londres, resumiu à agência de notícias AFP a importância da mostra: – Um momento único para ver as obras-primas de um país magnífico. A mostra é uma espécie de relato narrativo que abrange cerca de 60 anos da história da arte brasileira – explica Adrian Locke, da Royal Academy of Arts, um dos outros curadores da exposição, que reúne trabalhos produzidos entre 1910 e 1970. O movimento nasceu com a chegada de correntes culturais e artísticas iniciadas na Europa, como o Cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Expressionismo e o Surrealismo, mas com foco nos elementos da cultura brasileira.

A exposição, principalmente de pinturas e com artistas de renome reúne Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Alfredo Volpi, Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro, Flávio de Carvalho, Cândido Portinari e Djanira conta também com fotografias de Geraldo de Barros e esculturas de Rubem Valentim.

 

Corpos terrestres, corpos celestes.

22/jan

 

Erika Verzutti, Gokula Stoffel, Miguel dos Santos e Pélagie Gbaguidi.

A Galatea e Fortes D’Aloia & Gabriel têm a alegria de colaborar na realização da mostra Corpos terrestres, corpos celestes, que inaugura o programa expositivo de 2025 da Galatea, Rua Chile, 22, Centro, Salvador, BA. Com curadoria de Tomás Toledo, a coletiva propõe uma interlocução entre Miguel dos Santos (1944, Caruaru), representado pela Galatea, e as artistas Erika Verzutti (1971, São Paulo), Gokula Stoffel (1988, Porto Alegre) e Pélagie Gbaguidi (1965, Dakar), representadas pela Fortes D’Aloia & Gabriel. A abertura ocorre no dia 30 de Janeiro.

Ao colocar Miguel dos Santos em diálogo com Verzutti, Stoffel e Gbaguidi, três artistas mulheres de repertórios distintos, a curadoria joga luz sobre a obra do artista de Caruaru radicado em João Pessoa a partir de uma perspectiva contemporânea, criando justaposições entre os seus trabalhos, sobretudo dos anos 1970 e 1980, e a produção recente das artistas convidadas.

A parceria entre as galerias se dá no aniversário de 1 ano da Galatea em Salvador e reforça o seu intuito de fazer da sede na capital baiana um ponto de convergência para intercâmbios e trocas entre artistas, agentes culturais, colecionadores, galerias e o público em geral.

De 31 de Janeiro a 24 de Maio.

A Gentil Carioca. Estamos de volta!

 

We’re back!

Aproveite os últimos dias para visitar as exposições: “O Bastardo: My Black Utopia”, n’A Gentil Carioca, Higienópolis, São Paulo, SP; e, na galeria no Centro do Rio de Janeiro, RJ, a individual de “Kelton Campos Fausto: Ègbé Ọ̀run Ẹgbẹ́ Àiyé” e a mostra coletiva “Geometria Crepuscular”.

A Gentil Carioca | São Paulo

“My Black Utopia”, a primeira exposição individual do artista O Bastardo n’A Gentil Carioca São Paulo, Travessa Dona Paula, 108, Higienópolis, ficará em cartaz até o dia 31 de janeiro. O texto crítico é de Lilia Schwarcz: “Nesta sua nova exposição, chamada My Black Utopia, O Bastardo realiza uma operação de apropriação cultural; mas em sentido inverso. São protagonistas negros que invadem algumas telas, assim chamadas, clássicas, realizando com isso uma espécie de contra apropriação. O Bastardo ganhou renome no cenário das artes por conta da beleza de suas telas, do uso virtuoso das cores, do figurativismo arrojado e da maneira como insere símbolos de alto consumo nas roupas e nas laterais de seus vistosos personagens negros.”

A Gentil Carioca | Rio de Janeiro

“Ègbé ọ̀run Ẹgbẹ́ àiyé”, individual de Kelton Campos Fausto, Rua Gonçalves Lédo, 17, da galeria do Rio de Janeiro, tem texto de apresentação de Matheus Morani: “Em sua obra, a artista vai de encontro à disrupção entre o que é material e imaterial através das relações entre os campos terreno e espiritual segundo a cosmologia iorubá, propondo uma desorientação da razão para nos abrirmos à sensibilidade, ao mistério e ao indizível que nos envolve.”

Já a coletiva “Geometria Crepuscular”, Rua Gonçalves Lédo, 11, sobrado, propõe uma reflexão sobre a geometria na arte contemporânea, explorando uma abordagem que se afasta da rigidez formal e exata para incorporar aspectos mais sutis, sensoriais e subjetivos. Participam da mostra: Agrade Camíz, Aleta Valente, Desali, Dani Cavalier, Mariana Rocha, Mayra Carvalho, Novíssimo Edgar, Panmela Castro, Rose Afefé, Sallisa Rosa, Silia Moan, Siwaju, Vinicius Gerheim, Tainan Cabral, Xadalu Tupã Jekupé, Zé Tepedino.

Ambas as exposições ficam abertas até o dia 01 de fevereiro.

Final de exposição no Instituto Tomie Ohtake.

21/jan

De quantas formas uma exposição se desdobra além de sua presença física e de sua duração? Essas e outras questões serão discutidas no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, SP, na conversa Escritura-desenho: diálogos com Mira Schendel, que marca o encerramento da exposição Mira Schendel – esperar que a letra se forme.

Os curadores Galciani Neves e Paulo Miyada, juntos à curadora e escritora Carina Bukuts*, conversam sobre as relações de cada pessoa com as obras apresentadas e como estas podem ser rememoradas sensível e intelectualmente. A atividade será realizada no hall do Instituto Tomie Ohtake e contará com *tradução simultânea.

Sábado, dia 01 de fevereiro, ás 11hs, atividade gratuita.

Influências de produções intelectuais e artísticas.

Vozes Negras: legados intelectuais e artísticos para a formação do Brasil, curso oficiado por José Rivair Macedo no Instituto Ling, Bairro Três Figueiras, Porto Alegre, RS.

Em que medida as criações literárias, artísticas e teóricas de personalidades negras oferecem novas contribuições para o entendimento da sociedade brasileira? Em três encontros, o curso se propõe a explorar, de maneira panorâmica, as trajetórias e as influências das produções intelectuais e artísticas de autores negros no Brasil a partir da metade do século XIX. O objetivo é descrever, examinar, interpretar e cotejar o rico e diversificado conjunto de obras escritas, visuais e sonoras, identificando seus temas recorrentes, conceitos estruturantes e a circulação de suas ideias em diferentes contextos históricos e sociais da história brasileira

Sobre o ministrante.

José Rivair Macedo é Doutor em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH-USP; professor de História da África no curso de História e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS; coordenador da Rede Multidisciplinar de Estudos Africanos do Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados – ILEA; coordenador do Grupo Èkè Edé Yorubá: Estudos de História e Cultura Yorùbá na África, vinculado ao de Estudos Africanos, Afro-brasileiros e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – NEABI-UFRGS.

Diferentes gerações em exibição.

A coletiva “Vestígios” na Central Galeria, Vila Buarque, São Paulo, SP, finalizou a programação de 2024 com artistas de diferentes gerações e diversas regiões do Brasil.

Com ensaio crítico de Renato Menezes, curador da Pinacoteca de São Paulo, a exposição reúne obras dos artistas Aislan Pankararu, Ana Clara Tito, Anna Paes, Antônio Poteiro, Arorá, Cipriano, C.L. Salvaro, Érica Storer, Gabriela Mureb, iah’ra, Jacque Faus, Jonas Arrabal, Letícia Parente, Pedro França e Valentina Tong.

Até 01 de fevereiro.