Marcone Moreira no Paço Imperial

14/set

A primeira exposição individual de Marcone Moreira, em uma instituição cariocareúne conjunto representativo de sua obra. Azuis, vermelhos, amarelos, verdes, brancos desbotados, prata. Lado a lado, empilhados ou formando ângulos retos. Uma explosão de vida no pátio do Paço Imperial, Centro, Praça XV de Novembro, Rio de Janeiro, RJ. É “Visualidade Ambulante”, trabalho impregnado de histórias e significados, a obra que inicia o percurso da mostra de Marcone Moreira, como um cartão de visitas anunciando uma de suas principais características: a ressignificação de objetos do cotidiano.

 

A curadoria é de Moacir dos Anjos e configura um recorte preliminar de cerca de dezanos da carreira do artista, incluindo projetos dos anos 2000 até sua mais recente produção,“Território”, trabalho feito especialmente para a mostra. Na obra inédita, Marcone reúne quatro porteiras de fazendas, de quatro diferentes regiões do Brasil, promovendo o encontro delas para que juntas delimitem um novo espaço.

 

– Nessa exposição, o artista reafirma as questões que o inquietam desde o início da carreira:o antagonismo entre o local e o global, o popular e o erudito, o poder econômico e a desigualdade social – revela o curador. Moacir destaca ainda que as obras de Marcone lançam um olhar sobre as tensões do Brasil de hoje, desigual e conflituoso, com marcantes oposições como o direito de propriedade e o direito do trabalho.

 

As características apontadas pelo curador estão evidenciadas logo no espaço anterior à primeira sala da exposição, onde dois porretes detrabalho estão pendurados por uma corda. São instrumentos profissionaiscoletados no Rio de Janeiro e no interior do Maranhão. O primeiro, de borracha, usado para bater em peixe nas feiras urbanas; o segundo, de madeira, indispensável para a extração do babaçu.

 

– Para Marcone não é necessário fazer; ele se apropria de formas de objetos existentes e nos reapresenta de outra maneira. Com seu filtro artístico, nos leva a olhar objetos com que nos deparamos no diaadia como se fosse pela primeira vez – ressalta o curador.

 

Um barco fatiado, estendido ao longo do piso, exibe a visualidade amazônica do artista na primeira sala expositiva. Essa estrutura horizontal traz uma das marcas mais identificáveis da obra de Marcone, as peças em madeira de embarcação apresentadas com um conceito ambíguo de meio de transporte e labuta. As obras com madeira de carrocerias de caminhão também estão na exposição: pedaços regulares e muito semelhantes compõem uma variedade gráfica e pictórica, como uma grande grade vertical, que também faz referência ao mundo do trabalho.

 

– A ideia é reunir um conjunto significativo e representativo da diversidade de meios que venho explorando nos últimos anos, além das peças mais reconhecíveis da minha carreira, como as esculturas em madeiras de embarcações, e um conjunto de peças com madeiras de carroceria de caminhão, material que volto a usar depois de uma experiência no interior de Goiás ano passado. Vídeo e fotografia também fazem parte da mostra – diz o artista.

 

No vídeo “Horizonte de ferro”, 2014, Marcone revela imagens antagônicas do homem e da máquina, onde a estrutura de poder rasga a paisagem – a linha férrea que escoa a produção de minério de Carajás é também peça fundamental no constante fluxo migratório entre os estados de Maranhão e Pará.

 

O díptico fotográfico “Ausente presença”, na última sala, é a obra mais contundente da mostra. De um lado, imagem de pés esculpidos em barro dentro da lama; do outro, texto memorial com os nomes dos 19 trabalhadores mortos pela Polícia Militar do Pará, na chacina de Carajás, em 1996.

 

A exposição Marcone Moreira tem o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da Secretaria Municipal de Cultura, através do Programa de Fomento à Cultura da Prefeitura do Rio – Viva a Arte! 2015.

 

 

 

De 21 de setembro a 20 de novembro.

 Mosaicografia.

05/set

 

As inscrições gratuitas para o projeto “Mosaicografia 2016″ foram prorrogadas até o dia 17 de setembro. Todos os detalhes estão no site www.mosaicografia.com.br que tem quatro versões: francês, espanhol, inglês e português. A convocatória é aberta para fotógrafos de todo o mundo e terá 500 fotografias em vinte painéis, de 3 a 15 de novembro, no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre, RS, Brasil, onde circulam mais de 200 mil pessoas por dia.

 

Além dos inscritos, a “Mosaicografia 2016″ tem Fotógrafos Convidados do Brasil e do Exterior. Alguns dos confirmados: Francisco Mara Rosas (México), Fidalgo Pedrosa (Portugal), Lorena Marchetti e Lena Szankay (Argentina) e os brasileiros Walter Firmo, Luiz Carlos Felizardo, Leopoldo Plentz, Jorge Aguiar, Fernando Bueno, José Diniz, Eneida Serrano, Jacqueline Joner, Luiz Abreu, Irene Santos, Marcia Ulls, Marcos Varanda, Fernanda Burgos, Luiz Carlos Lhacer.

 

A temática da “Mosaicografia” 2016 pretende chamar a atenção para a Preservação. Conforme a organização da exposição, “…é a preservação da memória, das águas, dos rios, do planeta, de gente e bichos, dos amores e da gentileza, do patrimônio histórico, das relações e valores, da ética e cultura, dos grandes e pequenos gestos dignos e tudo o que se pode recuperar e tornar o mundo melhor e possível”.

 

“Mosaicografia 2016″ tem patrocínio da TimacAgro e apoio institucional da Aliança Francesa de Porto Alegre e Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Apoio da Virada Sustentável. Realização do Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo à Cultura, e Governo Federal.

 

Design brasileiro em Paris

07/jul

Prezados amigos,

anunciamos – com o maior prazer – que o leilão “Design do Brasil” será realizado no próximo dia 07 de julho, em Paris, formando uma parceria com a casa de leilão PIASA, 118 rue du Faubourg Saint-Honoré.

 

Trata-se do primeiro evento de caráter internacional que promovemos contando com a equipe que formamos ao longo do tempo para ajudar na divulgação internacional do design brasileiro. Estamos certos que a união e o espírito de equipe que norteou esse trabalho, será nossa força tanto hoje como em futuros projetos. Entre os nomes anunciados, encontram-se peças assinadas dentre outros por por Oscar Niemayer, Roberto Burle Marx, Helio Oiticica, Lygia Clark, Abraham Palatnik, Lina Bo Bardi, Raymundo Colares, Jorge Zalszupin, Irmãos Campana, Joaquim Tenreiro, Zanine Caldas, Geraldo de Barros e Athos Bulcão.

 

Acreditando no grande valor do design brasileiro é que estimamos este momento como o de reconhecimento público – e internacional -, do qual é merecedor.

 

Fotos: Ruy Teixeira.

 

Acesse: http://www.piasa.fr/pdf/catalogue/Catalogue_%20DO_BRASIL.pdf

Bolsa de Arte, 45 anos

10/mai

Ao longo de seus 45 anos de história, a Bolsa de Arte do Rio de Janeiro manteve contato com os grandes artistas brasileiros, modernos e contemporâneos, sem descuidar a nova geração emergente. Realizou dentre outras, algumas exposições individuais como as de Antônio Dias, Alfredo Ceschiatti, Iberê Camargo, Joaquim Tenreiro, Mira Schendel e Roberto Burle-Marx.

 

Quando foi criada, em 1971, a Bolsa de Arte do Rio de Janeiro apresentou uma inovação para a época: corpo de conselheiros formado por colecionadores, entre eles, José Carvalho, o fundador, e Antônio Salgado, Gilberto Chateaubriand, Hélio Beltrão, Jean Boghicci, João Condé, José Thomaz Nabuco e José Coimbra à frente da equipe. Realizou seu primeiro leilão no Copacabana Palace. Naquela ocasião o Jornal do Brasil de 28 e abril de 1971 registrou em suas páginas: “…No melhor estilo dos grandes leilões europeus, a Bolsa de Arte pretende chegar ao ponto de equilíbrio entre a criação artística e o seu valor no mercado.” Na mesma edição assinala que “…o leilão inaugural será dia 3 de maio, no Copacabana Palace. Serão oferecidas 82 obras, entre as quais diversas peças de Portinari, Manabu Mabe, Krajcberg, Darel, Antônio Bandeira, Djanira, Jenner Augusto, Di Cavalcânti, Pancetti, Volpi, Guignard, Visconti, Goeldi, Scliar, Tarsila do Amaral, Lasar Segall e Raimundo de Oliveira.” Nesse período, havia um pequeno grupo de galerias profissionais em atividade no Rio de Janeiro, o qual era formado pela Petite Galerie, mais Bonino, Ipanema e Relevo.

 

A Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, como casa leiloeira, opera desde sua criação, especialmente em leilões de arte moderna e contemporânea, ocupando, a partir de então, o posto de agente propulsor do mercado de arte brasileiro no eixo Rio/São Paulo. Inovou no setor com a edição de catálogos, tornando-os itens de coleção. Realiza pesquisas, avaliações patrimoniais e particulares, catalogação de coleções e obras avulsas, restaurações e edições de arte. Outras de suas atribuições é a divulgação de obras de artistas nacionais dentro e fora do país, e a participação em feiras de arte. Sediada em Ipanema, Rio de Janeiro, mantém escritório nos Jardins, em São Paulo, onde realiza leilões com periodicidade e considerados pioneiros porque estabeleceram categorias específicas como os leilões de Fotografias, Design, Arte Contemporânea e Street Art. Sendo norteada por uma seleção rigorosa de obras de arte, os leilões da Bolsa de Arte do Rio de Janeiro balizam o setor. Em 1985 Jones Bergamin assume a presidência da Bolsa de Arte. Atualmente encontra-se sediada, desde 2001, nos Jardins, passando a atuar de modo efetivo também em São Paulo.

 

Entre suas realizações destaca-se em 2005, “Leilão de mobiliário do Copacabana Palace Hotel” ; exposição coletiva “Modernismo na Fotografia Brasileira”, sob a curadoria de Iatã Canabrava ; em 2008 o primeiro “Leilão de Fotografias”, com curadoria de Isabel Amado; em 2009, lançamento de novo segmento de atuação, o primeiro “Leilão de Design, Arte Contemporânea e Fotografia”, organizado por Thiago Gomide; “Leilão beneficente para a Fundação Eva Klabin”; Leilão beneficente para restabelecimento do produtor cultural Duncan Lindsay. Em 2013, “Superfície Moldulada Nº 4”, obra de Lygia Clark, tornou-se recorde de artista brasileiro vendida em leilão; colaborou com a exposição retrospectiva de Mira Schendel na Tate Gallery, Londres. Organizou em 2014 o leilão de fotografias “Paraty em Foco”; colaborou com a exposição retrospectiva “The Abandonment of Art, 1948-1988” de Lygia Clark no MoMA, NY. Realizou leilão beneficente durante a realização da ArtRio para o Hospital Pró-cardíaco no MAM e organizou, – em 2015 – , o “Leilão da Coleção Nelson Diz” em São Paulo. A obra “Vaso de flores”, de Guignard, alcança novo recorde de artista brasileiro vendida na história em leilão. Realizou leilão em benefício da Sociedade Viva Cazuza, no MAM-Rio, durante a feira ArtRio.

Performance

04/mai

Neste sábado, 07 de maio, o artista Stephan Doitschinoff realiza a performance “Marcha ao Cvlto do Fvtvrv”, que se relaciona com as três obras inéditas que apresenta na mostra “Educação como matéria-prima”, em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo, que discute processos pedagógicos na arte. Com a ação aberta ao público, o paulista junto com os membros do Cvlto do Fvtvrv aprofunda sua pesquisa sobre apropriação de estruturas simbólicas e instituições conservadoras como o exército e a igreja, por exemplo, sempre presentes na sua obra.

 

O percurso do trajeto começa às 15 horas na entrada do Museu de Arte Contemporânea (MAC), o antigo prédio do Detran. Os participantes e o público seguem em cortejo pela Passarela Ciccillo Matarazzo, atravessando por cima das movimentadas pistas da Avenida Pedro Alvares Cabral, entrando no Parque Ibirapuera pelo portão 3 e caminhando até o MAM. No auditório do museu, o artista junta-se a convidados especiais para apresentar o Hino dos Três Planetas e o Hino dos Fantasmas Neoliberais, ambos criados pelo artista em parceria com a cantora Lia Paris e a dupla Mixhell, formada por Iggor Cavalera e Laima Leyton.

 

Depois da apresentação, os membros do Cvlto e o artista convidam o público para participar do Balcão de Adesão, em que divulgam mais informações sobre a organização, além de exibir os Hinários, a Pirâmide, o Elucidário. “A obra desdobra-se em diferentes vertentes que incluem pintura, instalações, arte pública, vídeo, música e performance. Nessas abordagens, o trabalho é permeado pela linguagem criptografada e simbólica”, explica o artista, que realiza uma marcha por ano, sempre com atrações inéditas e diferentes, aberta ao público e com muitas adesões.

 

Para participar da ala frontal do cortejo e receber um broche do Cvlto do Fvtvrv, é necessário chegar no ponto de encontro com 30 minutos de antecedência vestindo camisa social branca fechada até o colarinho, calças e sapatos pretos. Para seguir a marcha e entoar os cânticos, a participação é livre.

 

Sobre o artista

Artista revelação pela Associação Paulista de Críticos de Arte, Stephan Doitschinoff realiza ações e exposições em espaços institucionais como o Museu de Arte Contemporânea de San Diego (EUA), a Fondacion Cartier (FRA), além de MAM, MASP, Museu Afro Brasil e o Centro Cultural Vergueiro. Atualmente, é representado pela galeria Jonathan Levine em NY, pela galeria LJ em Paris e está presente na coleção The Isabel and Agustin Coppel, no México. Doitschinoff tem dois livros publicados pela editora alemã Gestalten – CALMA: The Art of Stephan Doitschinoff (2008) e CRAS (2012), além do documentário TEMPORAL (2008).

 

SERVIÇO :

07 de maio (sábado)

Horário: das 15h às 17h30

Ponto de Encontro: em frente ao MAC Ibirapuera (antigo DETRAN)
Concentração, distribuição de broches e adereços : 14h30
Saída da Marcha: 15h
Chegada ao MAM : 15h30
Início do culto no Auditório MAM: 16h
Balcão de Adesão:16h30

Projeto “Metrópolis”

18/abr

Depois de passar por Veneza, Berlim, Munique e São Paulo, “Metrópolis” desembarca em solo porto-alegrense. Em cartaz no Museu do Trabalho, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, esse projeto internacional culminou na criação de um excepcional livro de artista, realizado em cooperação com o Centro Internazionale della Grafica, de Veneza. “Metrópolis” é uma metáfora para o verdadeiro tema do livro: a cidade, o espaço urbano, a convivência de muitas pessoas e um lugar que se torna um ponto de comunicação e trocas. Para fazer esse mapeamento, 303 artistas de todo o mundo abordaram o tema, tendo um único pré-requisito: os trabalhos tinham que ser feitos no formato 20cm x 20cm.

 
As obras foram produzidas em todas as técnicas gráficas que permitam uma tiragem: xilogravura, linoleogravura, litografia, serigrafia, gravura em metal e tipografia. Os participantes são de diversos países, entre eles Austrália, Japão, Estados Unidos, Itália, Alemanha, Rússia, Polônia, Hungria, Inglaterra, França, Espanha, Tunísia, Canadá, México e Brasil.

 

O resultado desse trabalho é um livro de artista em formato leporello, que se alonga por cerca de sessenta metros de comprimento, juntando 303 peças gráficas, encadernado nas oficinas do Centro Internazionale della Grafica. A sequência dos trabalhos, obedece a critérios artísticos e estéticos decididos pelo idealizador e curador do projeto Andreas Kramer.

 

Colaboraram com a organização da exposição em Porto Alegre os artistas Francisco Maringelli e Ottjörg A.C., com apoio de BD Divulgação e Goethe-Institut Porto Alegre.

 

Até 15 de maio.

Recorde

07/abr

Uma tela da pintora Beatriz Milhazes é o recorde nacional de preço alcançado por um trabalho de artista brasileiro. O fato aconteceu na noite de abertura da 16ª edição da Feira SP-Arte atingindo a soma de R$ 16 milhões.

CONVITE

06/abr

A Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, Rua Rio Preto, 63, sede Jardins, São Paulo, SP, convida para a abertura da exposição do Estúdio Mameluca.

 

A exposição contará com as duas últimas coleções de design “Colecionável”. Em 2014, a Coleção “Pu#a Inspiração”, resultado de um exercício do estúdio em repensar a obra de Lygia Clark a partir do design. Em 2015, o estúdio abriu os estudos focados no movimento “Tropicalista”, contando com referências das artes visuais, representadas por Helio Oiticica, e outras de origens musicais e filosóficas.

 

Abertura : 06 de abril às 11hs.

Duração da exposição : de 06 a 23 de abril de 2016.

Coquetel : 07 de abril a partir das 15 hs.

 

 

Aguardamos vocês.

ARCO, 35 anos

19/fev

A edição comemorativa da ARCO Madrid, Espanha, também tem como estratégia renovar e impulsionar a feira como uma importante plataforma do mercado de arte. Por isso, além da participação de grandes galerias internacionais – algumas, pela primeira

 

vez, a 35ª edição da feira apresenta também 98 propostas dedicadas a um ou dois artistas, fazendo com que a feira assuma um papel de referência para o descobrimento e a investigação de novos artistas.

 

Participam desta edição 221 galerias de 27 países, abarcando desde as vanguardas históricas, os clássicos contemporâneos e a arte contemporânea, 71% das quais são estrangeiras, com notável presença de 47 galerias de 10 países latino-americanos, o que representa 26% de seu segmento internacional. As galerias se dividem nos setores Geral, Solo Projects, Openings e #35aniversário. Pela primeira vez, cerca de 90 galerias vão expor apenas obras de um ou dois artistas.

 

 

Galerias brasileiras

 

No total, 12 galerias brasileiras participam da feira, quatro delas como convidadas para o programa especial comemorativo #35aniversário. No setor Geral estão: Anita Schwartz, Baró, Casa Triângulo, Dan Galeria, Jaqueline Martins, Leme, Luciana Brito, Marilia Razuk, Mendes Wood DM e Vermelho (com obras de Marcelo Cidade e Angela Detanico / Rafael Lain). As quatro galerias participantes do #35aniversario são Casa Triângulo, Fortes Vilaça, Luciana Brito e Luisa Strina.

 

 

A feira acontece em Madrid, Espanha, entre 24 e 28 de fevereiro.

Clube dos Colecionadores 2016

04/fev


Com o objetivo de incentivar o colecionismo da arte contemporânea brasileira, o Museu de Arte Moderna de São Paulo apresenta a lista de artistas selecionados para a edição 2016 dos Clubes de Colecionadores, iniciativa anual que atrai interessados em iniciar ou ampliar a coleção com a aquisição de obras que se valorizam ao longo do tempo. Nos Clubes de Colecionadores do MAM, os sócios recebem, a cada ano, cinco obras especialmente criadas por nomes prestigiados, selecionados pelos curadores responsáveis em conjunto com a curadoria do museu, o que confere credibilidade à aquisição. Os curadores Eder Chiodetto, do Clube de Fotografia, e Cauê Alves, do Clube de Gravura, apresentam nomes relevantes no cenário nacional para apresentar as obras do ano.

 

Em 2016, as obras são selecionadas por curadores renomados nas áreas de Gravura e Fotografia. No ano em que o Clube de Colecionadores de Gravura completa 30 anos – e contará com uma mostra no segundo semestre em homenagem ao aniversário -, o curador Cauê Alves escolheu artistas de peso no cenário nacional como Lenora de Barros, Nelson Felix, Cristiano Lenhardt, Brígida Baltar, além do argentino Jorge Macchi.

 

Para o Clube de Colecionadores de Fotografia, o curador Eder Chiodetto apostou em nomes com sólido reconhecimento na área como o expoente Geraldo de Barros (já falecido) e em artistas em plena produção como Miguel Rio Branco, Yuri Firmeza, Luiza Baldan e Walda Marques. As obras são produzidas em tiragens de 100 exemplares, que são entregues aos sócios com certificado de autenticidade.

 

Para participar dos clubes, os interessados se associam anualmente a um deles e, no final do ano, recebem as cinco gravuras ou as cinco fotografias. A edição é de 117 obras numeradas, das quais cem são distribuídas aos associados, duas são doadas ao acervo do MAM, três são destinadas ao Clube de Colecionadores, além de dez entregues ao artista e duas aos curadores dos clubes.

 

 

Histórico

 

No MAM, os Clubes começaram em 1986, com o Clube de Gravura, fundado dentro do extinto Departamento de Artes Gráficas do museu. Em 2000, com a institucionalização da fotografia e a valorização como peça de arte nos acervos dos museus mais importantes do país, foi criado o Clube de Colecionadores de Fotografia.

 

 

 

Adesões

 

Preço: anuidade de R$ 5.080,00 por Clube (pagamento à vista com 5% de desconto) Onde: pelo e-mail clubes@mam.org.br, (11) 5085-1406 ou na sala dos Clubes no Museu de Arte Moderna de São Paulo, de 2ª a 6ª feira, das 10 às18h

 

 

Endereço: Parque do Ibirapuera, Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3