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AGENDA CULTURAL

Dois artistas baianos

12/abr

 

Vírus, cantor e Moxca, artista plástico, lançam single e clipe de “Eu não quero a sua cruz”, “Ira” serve de instrumento de revolução e caminho na faixa que os artistas apresentam pelo selo 999.

Uma espécie de mantra com beats e versos que batem no fundo da alma. O encontro de dois artistas baianos cansados das imposições coloniais. Um videoclipe de pura arte e beleza. Tudo isso tem em “Eu não quero a sua cruz”, single que o cantor Vírus e o artista plástico Moxca, lançam, através do selo 999 em parceria com a Altafonte.

O filme, dirigido pelos dois, nos coloca dentro da mata, vivendo imagens, pinturas e estrofes que sugerem um caminho de cura através da revolução. A música tem instrumental produzido por JLZ trazendo uma mistura dos estilos Jungle e Footwork. “Porém, a estética traz muitas outras influências. Eu ouço e sinto algo bem erudito, algo mais espacial, por isso prefiro denominar como música experimental”, afirma Vírus.

E nessa experiência, a ira tem papel fundamental. “Ela é um subvertido sentimento elevado a dimensões que nos afasta de senti-la e usá-la. Na música enunciamos a ira como reação, revolução e uma das entradas ao processo de cura. Não é sobre ser a melhor aposta, mas a aposta mais forte, já que este sentimento é inegavelmente transformador”, acredita.

Em “Eu não quero ser a sua cruz”, o artista plástico, Moxca experimenta mais de perto uma outra vertente das artes. Ele pensa que fazer música vai além das intenções de expressão. “Imagens e som impressionam e sugerem inúmeras interpretações, principalmente conosco que somos corpos políticos hoje no Brasil. A vontade de fazer música fez dessa arte algo forte, bonito e poderoso”, afirma.”

 

José Figueroa no MAC Niterói

09/abr

 

O MAC Niterói, RJ, apresenta até o dia 02 de abril a mostra “José A. Figueroa Um Autorretrato”, primeira exposição virtual do Mac Niterói. Sucesso em São Paulo e na capital federal, a exposição chega a Niterói em formato inédito para temporada online e gratuita, traz o olhar sensível do fotógrafo cubano, considerado um dos precursores da fotografia conceitual.

 

 

“O mundo virtual e os eventos online trouxeram consigo um grande benefício e permitiram um maior alcance da arte”, comenta Cristina Figueroa, curadora do evento, crítica de arte (Estudio Figueroa – Vives, Havana) e filha de José.

 

 

Conhecido por registros que ilustram questões sociais e políticas de Cuba, Figueroa apresenta, por meio de suas fotografias, um olhar para o povo cubano e para as transformações sociais que mobilizaram o país durante as últimas cinco décadas. “Cuba vive atualmente uma situação política e econômica complexa. Meu trabalho de tantos anos, talvez nos ajude a refletir sobre nossa história e aproximar um público internacional da realidade cubana”, comenta o fotógrafo, que completa 75 anos de idade e carrega mais de 50 anos de carreira.

 

 

O projeto foi contemplado pela Lei Aldir Blanc na chamada “Retomada Cultural” e ainda contará com uma série de lives relacionadas à exposição. As datas ainda serão divulgadas.

 

 

A mostra, que reúne 69 fotografias, que vão desde a década de 60 até os dias atuais, procura dar visibilidade aos 115 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Cuba, restabelecidas em 1906, “Figueroa sempre esteve intimamente ligado à história da fotografia brasileira. Do ponto de vista histórico e documental, seu trabalho tem muitos pontos de contato com outros fotógrafos brasileiros contemporâneos como Walter Firmo, Nair Benedito, Juca Martins, entre outros”, comenta a curadora, que vê a exposição como uma oportunidade de mostrar ao público pela primeira vez a visão sem preconceitos do artista – testemunha ocular, por mais de 50 anos, da realidade e da vida de seu país.

 

“O Museu de Arte Contemporânea de Niterói busca se reinventar neste momento em que vivemos. Trazer para o museu um grande fotógrafo internacional, mesmo que de forma virtual, é nossa contribuição com o processo de difusão da arte e da cultura mundial”, afirma Victor De Wolf, diretor do MAC Niterói.

 

 

A palavra da curadoria

 

 

José Figueiroa é um dos personagens mais singulares da história fotográfica cubana atual. Sua experiência de vida e as circunstâncias vividas foram o motor de arranque para uma fotografia que fica na memória de todos pela sua capacidade de representar o que não se vê, ou ainda o que não aparece imortalizado em termos de fotografia. A obra de Figueroa vai além do objetivo documental primordial, ela nos sugere um estado de ânimo, um sentimento compartilhado, um fragmento da história pessoal ou coletiva contada, porém, de uma maneira diferente. E é precisamente através das fotografias de Figueroa que pode-se traçar um mapa político, social e cultural de Cuba dos últimos cinquenta anos, sem deixar nada de fora.

 

 

Na década de sessenta, após o triunfo da Revolução cubana ele era muito jovem para participar ativamente da euforia coletiva, mas suficientemente consciente para reconhecer o que estava vivendo um momento histórico e documentá-lo dentro do estrato social ao qual pertencia. Sua experiência acumulada nos Studios Korda, onde trabalhou como assistente, no início da sua vida profissional, lhe permitiu enfrentar este fenômeno com frescor e liberdade. Mais tarde, sua maturidade profissional o levou a trabalhar com cinema e com a imprensa, o que permitiu cobrir numerosos aspectos da realidade nacional e internacional. Suas escolhas pessoais lhe fizeram fincar o pé em Havana e não emigrar (como fizeram muitos fotógrafos de sua geração) motivo pelo qual sua visão da realidade cubana não é fragmentada, mas comprometida, progressiva e crítica.

 

 

Os anos oitenta corresponderam à guerra em Angola. O final desta década foi marcado pela queda do muro de Berlim e pelo início do colapso do sistema socialista europeu que, com a fragmentação da União Soviética, punha fim a uma estrutura política e econômica da qual Cuba dependia. De um dia para outro, o pais entra em uma depressão conhecida como o “Período Especial” e seus efeitos devastadores foram notados tanto na decadência das cidades, em especial Havana, como no desmoronamento moral de seus habitantes. No ano de 2001, a vida o levou para Nova Iorque durante o ataque às torres gêmeas. Cada um destes conflitos testemunhados por ele, tornaram-se imortalizados através da sua câmera e da sua ótica de cubano.

 

 

José A. Figueroa Um Autorretrato Cubano é, sem pretensão, uma breve antologia de sua obra e uma crônica dedicada a todos que desejam entender nossa história complexa e excepcional. Esperamos que esta exposição possa trazer alguma luz desta realidade, longe de lugares comuns e evitando a visão espetacularizada da cidade, tão atrativa aos olhos dos visitantes. Agradecemos ao MAC Niterói por receber a mostra e a LP Arte por permitir mostrar a obra de Figueroa no Brasil. Esperamos que, com esta exposição, mais caminhos possam se abrir para a fotografia cubana e que o público brasileiro possa entender um pouco mais a história de um país através da visão sem preconceito de um dos testemunhos mais sinceros.

 

 

Cristina Figueroa Vives

 

Live da Fundação Iberê Camargo

07/abr

 

Nesta quarta-feira (7), a Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, RS, promove mais uma live da série Iberê Renova, sobre arquitetura de museus, acervo e manutenção. O arquiteto responsável pela conservação e manutenção da instituição, Lucas Volpatto, conversa com Renata Galbinski Horowitz. O bate-papo inicia às 19h, pelo instagram @fundacaoibere.

 

 

Arquiteta e especialista em Gestão e Prática de Obras de Restauração do Patrimônio Cultural, Renata foi diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE e superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN no Rio Grande do Sul.

 

 

O projeto Iberê Renova foi contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc nº 14.017/2020, Edital Sedac nº 10/2020 – Aquisição de Bens e Serviços, para execução do Plano de Gerenciamento de Riscos: aquisição de equipamentos e materiais para modernização do acervo, a fim de atender aos padrões internacionais para salvaguarda, catalogação e exposição de bens museológicos.

 

 

A Fundação Iberê tem o patrocínio de OleoPlan, Itaú, Grupo Gerdau, CMPC – Celulose Riograndense, Vero Banrisul, Lojas Renner, Sulgás, Renner Coatings, Dufrio e Instituto Unimed Rio Grande do Sul, apoio de Unifertil, Dell Tecnologies, DLL Group, Viação Ouro e Prata, Laguetto Hoteis, Nardoni Nasi e Isend, com realização e financiamento da Secretaria Estadual de Cultura/ Pró-Cultura RS e da Secretaria Especial da Cultura – Ministério da Cidadania / Governo Federal. A exposição “Pardo é Papel” é realizada pelo Instituto Inclusartiz com patrocínio do Grupo PetraGold.

 

Registro: Fayga Ostrower  

29/mar

 

O MAM Rio como as demais entidades culturais do Rio de Janeiro encontra-se com suas atividades paralisadas. Registre-se a inauguração da mostra panorâmica “Fayga Ostrower: formações do avesso”, ocorrida em 20 de março. Com cerca de 60 trabalhos – entre gravuras, aquarelas, desenhos, tecidos e jóias – a exposição explora a pluralidade da produção da artista. O conjunto possibilita um estudo apurado sobre o abstracionismo informal na arte brasileira e o uso das cores na técnica da gravura.

A atuação de Fayga como teórica e educadora também é destacada. A artista conduziu o curso de composição e análise crítica no MAM Rio, onde lecionou entre 1953 e 1969; escreveu diversos livros e artigos sobre criatividade, processo de criação e arte. Trechos de seus textos, publicações e arquivo documental são apresentados no espaço expositivo, estabelecendo correlações entre a prática em educação e sua criação artística.

A curadoria da exposição “Fayga Ostrower: formações do avesso” é um projeto conjunto da equipe curatorial do museu, com Beatriz Lemos, Keyna Eleison e Pablo Lafuente, e da gerência de Educação e Participação, com Gilson Plano, Daniel Bruno e Shion Lucas. Saiba mais em www.mam.rio

Sobre a artista

Nascida em Lodz, Polônia, em 1920, Fayga Ostrower emigrou para o Brasil em 1934. Estudou artes gráficas na FGV, foi bolsista da Fullbright em Nova York e recebeu numerosos prêmios, inclusive das bienais de São Paulo e de Veneza. Fayga experimentou quase todas as mídias gráficas, incluindo a estamparia. Foi professora no MAM Rio, entre 1953 e 1969; no Spellman College, em Atlanta, nos EUA; na Slade School da Universidade de Londres; em cursos de pós-graduação em várias universidades brasileiras; e lecionou para operários e em centros comunitários. Fayga foi também uma importante pensadora do abstracionismo informal brasileiro e autora de ensaios e livros. A artista faleceu no Rio de Janeiro em 2001. Obras suas integram coleções de museus no Brasil e no exterior.

Art Basel OVR: Pioneers | Mira Schendel

 

Mira Schendel: Accident and Synthesis on Paper
A Bergamin & Gomide tem o prazer de apresentar obras de Mira Schendel (1919-1988) no Art Basel OVR: Pioneers, que acontece até 27 de março de 2021.

“O grande espaço vazio é uma coisa que me comove profundamente” – Mira Schendel

Mira Schendel foi uma artista pioneira que deu vazão a inquietações e interesses que a acompanharam desde o início da sua carreira, como a sua fascinação sobre a expressão do vazio, a experiência do tempo, o estar no mundo e os mistérios da transparência.

“Acidente e síntese sobre o papel” apresenta uma seleção de trabalhos raros produzidos a partir das experimentações da artista com folhas de papel de arroz japonês.

Bergamin & Gomide is delighted to present works by Mira Schendel (1919-1988) in Art Basel OVR: Pioneers, which takes place until March 27, 2021.

“The great empty space is something that moves me deeply” – Mira Schendel

Mira Schendel was a pioneering artist who gave rise to concerns and interests that have accompanied her since the beginning of her career, such as her fascination with the expression of emptiness, the experience of time, being in the world and the mysteries of transparency.

“Accident and synthesis on paper” features a selection of rare works based on the artist’s experiments with Japanese rice paper sheets.

R. Oscar Freire, 379 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01426-001

Mirela Cabral estreando na Kogan Amaro

 

A Galeria Kogan Amaro, São Paulo, SP, promove “Rebento”, exposição virtual de Mirela Cabral. Para esta que é a sua primeira exposição individual, com curadoria do professor e crítico Agnaldo Farias, foram selecionadas 20 obras com suporte sob papel e tela, compostas por materiais e técnicas diversas: uma linha que começa com seu corpo enunciado por pastel oleoso, passa para o grafite, depois carvão, transmuta-se em tinta a óleo, enquanto todo o tempo pode ser acompanhada por nanquim.

“O que importa são as linhas, a exuberância do grafismo, o modo peculiar como a artista plasma e pensa sua expressão. Esvisceradas as formas, dilacerados os contornos, as linhas, por elas, assumiram a preponderância do processo. Não lhes cabia mais representar nada, passaram a ter vida própria”, pontua o curador Agnaldo Farias.

A curiosidade em experimentar outra prática artística, com um tempo mais lento, distinto da alta velocidade em que a artista “rebentava” em papéis e telas, a levou até o bordado, experimentando engrossamentos de linhas, mudanças súbitas de cor, planos texturados e formas sutis. “Eu sempre achei meus desenhos explosivos e queria entender se ele era mesmo ou não. Quando eu vi que eu também explodia no bordado, só que levava bem mais tempo, eu entendi que era esse trabalho que eu queria ter, eu realmente tinha decidido isso. Assim, eu comecei a entender o tempo das coisas, a existência da desaceleração. Foi uma espécie de pesquisa rítmica do meu próprio corpo em ação com a matéria”, esclarece Mirela.

Sobre a artista

Mirela Cabral nasceu na cidade de Salvador, Bahia, em 1992. Formou-se como bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Cinema pela FAAP e paralelamente frequentou cursos artísticos em escolas como Parsons Paris, NYFA e UCLA. No Brasil, teve aulas com Agnaldo Farias, Manoel Veiga, Leda Catunda, Rubens Espírito Santo e Charles Watson. Hoje, dedica-se ao desenho, pintura e bordado como suas principais mídias de investigação, interessada em pesquisar como se interagem e se complementam entre si. Vive e trabalha em São Paulo, SP.

Atenção Aviso

25/mar

 

Devido ao decreto da Prefeitura do Rio, a abertura da exposição “1981/2021: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira”, no CCBB RJ, será adiada.

A Opulência da Arte Popular Brasileira

 

A Galeria Evandro Carneiro, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, anuncia a exposição “A Opulência de Arte Popular Brasileira” de 25 de março até 08 maio.

Em virtude das medidas restritivas anunciadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro para conter a pandemia de Coronavírus, a exposição estará online enquanto a galeria estiver fechada ao público. O catálogo com as 140 obras da mostra, bem como o vídeo da visita virtual se encontram disponíveis

no link: http://evandrocarneiroarte.com.br/exposicoes/13464/exposicao-a-opulencia-da-arte-popular-brasileira 

Estaremos atendendo em home office a partir do email contato@evandrocarneiroarte.com.br
e dos telefones: (21) 996620115 / (21) 965943056 e (21) 996290659.

Mostra em tour virtual

 

O Centro Cultural Oi Futuro, no Rio de Janeiro, lança a partir de 25 de março, o tour virtual 360 graus da exposição “Una(S)+”, que reúne cerca de 80 obras de 15 artistas mulheres da Argentina e Brasil, com curadoria de Maria Arlete Gonçalves. Com tecnologia de fotografia digital 360º, o tour virtual permite um passeio completo pela mostra coletiva, como se o visitante estivesse caminhando pelas várias galerias do centro cultural, sem sair de casa, e com acesso às instalações artísticas, aos vídeos, aos registros de performances da mostra, e ainda às informações sobre as obras. A visita virtual pode ser acessada gratuitamente no site do Oi Futuro: https://tourvirtual-exp.institutooifuturo.org.br/virtualtour.html

A exposição “Una(S)+” foi inaugurada em 13 de janeiro último, seguindo todos os protocolos de segurança, com agendamento prévio da visitação. Entretanto, desde 23 de março, o Oi Futuro está fechado ao público, por tempo indeterminado, em função do agravamento da pandemia da Covid-19. O objetivo da medida é reforçar o isolamento social preventivo.

“Una(S)+” traz dois momentos dos trabalhos das artistas: os selecionados por serem emblemáticos de suas trajetórias e os criados durante o confinamento – obrigatório, na Argentina, e voluntário, no Brasil – em suas casas, em que não dispunham da estrutura do ateliê. Nesta condição, “ampliaram seus campos de trabalho e ousaram lançar mão de novas linguagens, materiais, tecnologias e redes para romper o isolamento e avançar por territórios tão pessoais quanto universais: a casa, o corpo e o profundo feminino”, explica Maria Arlete Gonçalves. “São obras de artistas de gerações distintas e diferentes vozes, a romperem as fronteiras geográficas, físicas, temporais e afetivas para somar potências em uma grande e inédita ocupação feminina latino-americana”, assinala a curadora. Prevista inicialmente para maio de 2020, e adiada duas vezes por conta do coronavírus, a exposição “ganhou um caráter mais amplo, ao incorporar o estado quarentena da arte”.

Maria Arlete complementa: “Poderíamos classificá-la como antes e durante a pandemia, AP e DP, não fosse este um tempo de suspensão, onde tudo se encontra em um eterno agora”. “A exposição é o desdobramento expandido da mostra de mesmo nome realizada em 2019 em Buenos Aires pela artista portenha/carioca Ileana Hochmann, a partir de sua instalação “Fiz das Tripas, Corazón”.

As artistas que integram a exposição são, da Argentina: Fabiana Larrea (Puerto Tirol, Chaco), Ileana Hochmann (Buenos Aires), Marisol San Jorge (Córdoba), MilagroTorreblanca (Santiago do Chile, radicada em Buenos Aires), Patricia Ackerman (Buenos Aires), Silvia Hilário (Buenos Aires); do Brasil: Ana Carolina Albernaz (Rio de Janeiro), Bete Bullara (São Paulo, radicada no Rio), Bia Junqueira (Rio de Janeiro), Carmen Luz (Rio de Janeiro), Denise Cathilina(Rio de Janeiro), Evany Cardoso (vive no Rio de Janeiro), Nina Alexandrisky(Rio de Janeiro), Regina de Paula (Curitiba; radicada no Rio de Janeiro) e Tina Velho (Rio de Janeiro).

Maria Arlete Gonçalves destaca que esta exposição “não trata apenas de mostrar obras de mulheres, mas de afirmar na força desse conjunto a potência feminina na arte contemporânea”. “Ao longo dos séculos houve um apagamento da mulher na arte, e agora não estamos mais no tempo de pedir licença, de reivindicar, mas de afirmar algo que já é. As mulheres nunca produziram tanto! Durante a pandemia, a mulher se aproximou mais ainda da tecnologia, se apropriou das ferramentas, novas linguagens”, afirma. A curadora diz que buscou a “interseção do feminino dentro do trabalho dessas artísticas”. “Faltam mais referências femininas na história da arte, e a mostra busca preencher lacunas”, diz. “Una em espanhol é alguma, aquela uma, e também nos dá a ideia de unir, juntar”.

Novo artista na Kogan Amaro

22/mar

 

 

A Galeria Kogan Amaro, São Paulo, Zurich, anuncia Josafá Neves como novo artista representado.

 
Sobre o artista

 

 

Autodidata. Artista plástico afrobrasileiro, nascido em Brasília em 1971. Há 24 anos de dedicação integral ao ofício das artes, participou de exposições coletivas e individuais com óleo sobre tela, desenho, escultura, cerâmica e instalações, em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Massachusetts, Havana e Caracas. A prática da pintura para o artista é de um valor incontestável e efetivo. Um dos encantos dos trabalhos de Josafá está justamente na proposta consciente de criar as pinturas a partir de uma pele negra: as telas são sempre pintadas de preto antes da aplicação de outras cores. A atmosfera e riqueza gerada é única.

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