Exposição Brígida Baltar – A pele da planta.

04/jun

O Instituto Ling, Três Figueiras, Porto Alegre, RS,  inaugura no dia 10 de junho a exposição individual “A pele da planta”, de Brígida Baltar. Com curadoria de Marcelo Campos, a mostra apresenta uma seleção de obras da artista produzidas especialmente para esta exposição, reunindo desenhos, fotografias, esculturas e bordados.

O projeto original, concebido por Brígida Baltar em 2020 para o espaço expositivo, evoca a atmosfera dos jardins do centro cultural. Após seu falecimento, em 2022, a proposta foi finalizada em diálogo com o Instituto Brígida Baltar, respeitando sua poética e memória.

A mostra fica em cartaz até o dia 09 de agosto, com visitação gratuita de segunda a sábado, das 10h30 às 20h. Também é possível agendar visitas mediadas para grupos, sem custo, pelo site do  Instituto Ling.

No dia da abertura, haverá uma conversa aberta ao público com a participação do curador Marcelo Campos; de Tiago Baltar, filho da artista e diretor-presidente do Instituto Brígida Baltar; de Jocelino Pessoa, gestor cultural e diretor artístico do Instituto; e do artista Ygor Landarin, que foi assistente de Brígida Baltar e hoje segue trabalhando no Instituto Brígida Baltar. Para participar, é necessário realizar inscrição prévia, também gratuita, pelo site do Instituto Ling.

Fusões entre corpos humanos e vegetação.

03/jun

 

A exposição “Nós Combinamos de Não Morrer”, estreia no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, Parque da Cidade, Gávea. Trata-se de mostra individual do artista plástico carioca Fessal. Com obras entre desenhos, pinturas, vídeos e instalações, a mostra propõe uma reflexão profunda sobre a relação do ser humano com o mundo natural e o espaço que habita. Entre todos os organismos vivos deste planeta, existe um acordo invisível – um combinado que ultrapassa crenças, culturas e fronteiras geográficas. A vida, sabe-se lá com quem ou o quê, está sempre se reconstruindo, seguindo adiante. E esse combinado fundamental é simples e poderoso: não morrer. A exposição apresenta fusões delicadas entre corpos humanos e vegetação, explorando o diálogo entre a individualidade e o todo natural de maneira sutil e instigante. Longe de oferecer respostas prontas, as obras convidam o público a uma experiência reflexiva, despertando questionamentos sobre comportamento, consumo e a conexão com o meio ambiente. A curadoria é de Ananda Banhatto.

Além da mostra principal, o projeto inclui um audiovisual exclusivo que contextualiza a produção artística e uma extensa programação paralela durante os três meses de exibição. Oficinas, rodas de conversa, intervenções artísticas e ações educativas irão envolver a comunidade local, os visitantes do museu e os frequentadores do Parque da Cidade, fortalecendo o diálogo entre arte, meio ambiente, política e cultura comunitária.

“Nós Combinamos de Não Morrer” reforça o compromisso com a arte contemporânea e a promoção da consciência socioambiental, ampliando o acesso do público a discussões relevantes para a cidade do Rio de Janeiro.

Até 15 de setembro.

Lançamento de catálogo e visita guiada.

A Pinakotheke Cultural, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, e o Instituto Pintora Djanira convidam para o lançamento do catálogo “Djanira – 110 anos” e visita guiada à exposição com os curadores Max Perlingeiro e Fernanda Lopes no dia 24 de junho de 2025, às 19h. O livro bilíngue (port/ingl), com 128 páginas e formato de 21cm x 27cm, traz textos de Max Perlingeiro, Fernanda Lopes – curadores da exposição – e Eduardo Taulois, diretor-geral do Instituto Pintora Djanira, além de uma cronologia da artista e imagens das obras presentes na exposição.

A exposição “Djanira – 110 anos”, com 50 trabalhos da grande pintora que retratou o Brasil e seu povo, ficará em cartaz até 19 de julho.

Max Perlingeiro afirma sobre Djanira: “Sua vida era pintar”. “No decorrer de sua vida, participou ativamente do meio cultural e social no Rio de Janeiro. Seu reconhecimento e sua contribuição para a arte moderna brasileira se traduzem nas inúmeras exposições internacionais recentes”.  Max Perlingeiro destaca ainda que atualmente, realiza uma parceria com o Instituto Pintora Djanira, que tem como missão “…preservar, pesquisar e disseminar a obra e a memória desta importante artista brasileira, assim como o contexto histórico-cultural do modernismo brasileiro, no qual a sua produção se insere”.

Nova artista representada e mostra individual.

A Galatea, Jardins, apresenta Dani Cavalier: pinturas sólidas, primeira exposição individual artista carioca Dani Cavalier (Rio de Janeiro, 1993), com abertura no dia 10 de junho, das 18h às 21h, na unidade da galeria na rua Oscar Freire.

A mostra inaugura a representação de Dani Cavalier pela Galatea e reúne trabalhos que integram sua pesquisa em torno do que a artista denomina pinturas sólidas – obras que tensionam os limites entre pintura, escultura e instalação por meio da justaposição de blocos de cor em tecidos reaproveitados da indústria da moda.

Ao mesmo tempo que as chamadas pinturas sólidas partem de elementos estruturais da pintura convencional, como tela, chassi, cor e composição, elas os subvertem. No lugar de tinta e pincel, Dani Cavalier utiliza retalhos coloridos de Lycra, formando composições entrelaçadas que envolvem o chassi e propõem uma nova leitura da superfície pictórica. As pinturas sólidas se revelam, então, como uma espécie de dispositivo para discutir as tipologias de pintura na história da arte, especialmente no domínio da paisagem e da abstração tanto de matriz concreta quanto informal.

Em 2024, Dani Cavalier passou a integrar o acervo do Pérez Art Museum Miami (PAMM), em Miami, nos Estados Unidos. Entre as exposições das quais participou, destacam-se: Carvões acesos (Galatea, São Paulo, 2025); Geometria crepuscular (A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, 2024), Bronze noturno (Galeria Refresco, Rio de Janeiro, 2024), Ecos da intimidade (Vórtice Cultural, São Paulo, 2024), Do desenho (Centro Cultural dos Correios, Rio de Janeiro, 2024) e Acordes (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2022).

As imagens de Alécio de Andrade.

02/jun

A Pinakotheke Cultural, no Rio de Janeiro, convida para a exposição “Luz de Abril, Portugal, 1974″, com 38 fotografias de Alécio de Andrade (1938-2003) que registram a Revolução dos Cravos em curso no país europeu. O grande fotógrafo, radicado em Paris desde 1964, percorre Portugal “com sua Leica pendurada no pescoço”, como descreve o historiador francês Yves Léonard (1961), no livro homônimo que será lançado na exposição. “Passeando seu olhar sobre o Portugal da Revolução dos Cravos, Alécio de Andrade captou instintivamente a imagem de um povo há muito habituado às maiores misérias, infinitamente resiliente, exemplar à sua maneira. Um povo cujos olhares e sorrisos são ainda mais desarmantes por se oferecerem com reserva. Um Portugal à altura dessas mulheres e desses homens captados com empatia em seu cotidiano, na esquina de uma rua, num campo ou num desfile”, escreve o historiador. A idealização do projeto é de Patricia Newcomer, viúva de Alécio de Andrade. A impressão das fotografias é de Toros Lab, que sempre trabalhou com o fotógrafo. A exposição ficará em cartaz de 02 de junho a 19 de julho.

Um dos grandes nomes da fotografia, primeiro brasileiro a se associar à lendária Magnum Photos, agência francesa criada por Henri Cartier-Bresson (1908-2004), o carioca Alécio Andrade (1938-2003), também poeta e pianista, foi para Paris em 1964, onde viveu até sua morte. Amigo de Carlos Drummond de Andrade, James Baldwin e Júlio Cortázar – com quem fez o livro “Paris ou la vocation de l’image” (1981) – Alécio de Andrade colaborou com diversas publicações: “Manchete”, “Elle”, “Figaro Madame”, “Le Nouvel Observateur”, “Stern”, “Fortune”, “Newsweek”, entre muitas outras. No verão europeu de 1974 foi enviado a Portugal, onde registra a Revolução dos Cravos, iniciada em 25 de abril daquele ano. Com sua Leica, percorre o país, e 38 dessas fotos, em p&b e cor, estão na exposição, que lança a versão em português do livro “Luz de Abril, Portugal, 1974″ (Edições Pinakotheke, 2025), com texto do historiador francês Yves Léonard, especialista em Portugal. A publicação, com tradução de Bruno Ferreira Castro e Fernando Scheibe, tem 140 páginas e formato 16 x 23 cm, com 55 fotografias de Alécio de Andrade.

A Pinakotheke transformará a sala da exposição em um Cineclube, aos sábados, sempre às 15h, a partir de 28 de junho, também com entrada gratuita.

Os símbolos mágicos de Antonio Maia.

A Galatea, Jardins, São Paulo, SP, anuncia “Antonio Maia: símbolos mágicos”, individual de Antonio Maia (Carmópolis, SE, 1928 – Rio de Janeiro, RJ, 2008) com pinturas nas quais o artista reinterpreta os Arcanos Maiores do tarô. A abertura acontecerá no dia 10 de junho, das 18h às 21h, na unidade da galeria na Rua Padre João Manuel.

Na ocasião da abertura, entre 18h e 19h, o curador e crítico de arte Lucas Dilacerda, que assina o texto crítico que acompanha a exposição, conduz uma “visita mediada pelo tarô”, uma atividade de leitura coletiva, propondo um mergulho sensível e interpretativo nas obras.

Natural da zona rural de Carmópolis, no interior sergipano, Antonio Maia cresceu em um contexto de forte religiosidade popular, que marcaria profundamente sua trajetória pessoal e artística. Desde o início de sua carreira, demonstrou interesse pelos elementos simbólicos da cultura nordestina, em especial os ex-votos. Entre 1986 e 1992, Antonio Maia dedicou-se à criação de sua série sobre o tarô, um dos núcleos menos conhecidos de sua produção.

O interesse pelo tema ganhou corpo após um curso com o tarólogo Namur Gopalla, quando o artista percebeu que, intuitivamente, já utilizava de muitos dos arquétipos presentes nos 22 Arcanos Maiores. Inspirado pela leitura clássica do tarô como uma jornada espiritual, ele passou a criar obras densas em simbologia, repletas de signos astrológicos, referências à cabala, alquimia e outros elementos do universo esotérico.

“Buscamos o tarot quando estamos passando por algum momento de crise, dúvida ou incerteza. Nessa conjuntura atual de tantas crises – climática, social, econômica e afetiva – principalmente após uma pandemia que deixou sequelas invisíveis que nem conseguimos nomear ainda, a ciência moderna ocidental tem se mostrado insuficiente. Diante dessa falta de respostas, muitas vezes buscamos alternativas nos saberes ancestrais, esotéricos, místicos e mágicos. O tarot nos força a olhar para certas esferas da nossa vida que estão sendo ignoradas, ele nos convoca à vida”, comenta Lucas Dilacerda.

Até 02 de agosto.

Território simbólico e político da memória.

30/mai

A mostra “Ventar o tempo” em cartaz – até 05 de julho – na Galeria Anita Schwartz, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, reúne 12 pinturas inéditas do artista Bruno Lyfe, produzidas em 2025, nas quais o artista tensiona a memória como território simbólico e político, subvertendo referências da história para reescrever narrativas silenciadas.

“Esse projeto busca o encontro com a autoimagem e a reescrita de nossas histórias, abrangendo um legado imagético que desejamos conjurar”, resume Bruno Lyfe. A dinâmica da memória, a pintura equestre e a azulejaria barroca portuguesa são os três eixos da atual pesquisa do artista, que pautam o conjunto de pinturas selecionado para a exposição. As obras exploram um repertório iconográfico com narrativas de vida e corpos sub-representados no decorrer de uma história da arte eurocentrada e embranquecida.

“Bruno Lyfe destacou-se entre os mais de 700 artistas brasileiros e estrangeiros inscritos na edição 2024 do GAS, projeto realizado pela galeria com a intenção de promover novas vozes da arte contemporânea. Seu trabalho conquistou reconhecimento internacional, com aquisição pelo Pérez Art Museum Miami, e representa com força poética e rigor formal as narrativas periféricas brasileiras. É um artista que projeta o futuro”, afirma Anita Schwartz.

O Panorama do Ateliê por Luiz Aquila.

Quem já teve o privilégio de estar com o artista Luiz Aquila em seu ateliê sabe o quão prazeroso é vivenciar o seu processo criativo, sempre brindado com muitas histórias de vida. Em “Panorama do Ateliê”, grande individual que será inaugurada no dia 14 de junho, no Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ, o curador Lauro Cavalcanti propõe um prolongamento deste espaço, proporcionando um pouco dessa experiência.

Com projeto expográfico de Ana Luisa Dias Leite, a mostra ocupa três salas do edifício histórico, tendo um espaço destinado a desenhos menores que estarão dispostos em mesas com vidro, bem como um álbum de serigrafias.

A produção tem estado acelerada como nunca. Em julho deste ano, haverá outra individual do artista, intitulada “A Escolha do Artista”. Será na Galeria Patrícia Costa, que o representa há mais de 20 anos e estará em cartaz simultaneamente.

A Escrita da Pintura

por Lauro Cavalcanti)

Esta exposição de Luiz Aquila, “Panorama do Ateliê”, apresenta pinturas, desenhos e gravuras, em sua maioria inéditas, realizadas nos últimos dez anos deste século XXI. O ateliê é o seu local de ação e a pintura o campo a ser explorado. O desenho, na sua definição, assemelha-se ao dedilhar de um músico deixando sons aleatórios prontos a lhe mostrar caminhos de harmonia e composições que irão quase sempre desaguar em telas. Numa direção inversa, gravuras em grande formato exploram temas com origem pictórica, além de possuírem os atrativos especiais naquilo intrínseco à sua artesania.

Em “Quase Tudo”, sua retrospectiva no mesmo Paço Imperial em 2012, vi-me tentado a escolher o subtítulo “Never Ending Tour” emulando o nome encabeçando todas as apresentações de Bob Dylan. Nelas, além de músicas novas, há sempre o exercício de dar constantemente versões novas a clássicos muitas vezes apenas reconhecíveis por algumas palavras de suas letras.  O conceito de um som único e totalizante, em permanente movimento, é um dos modos pelos quais o bardo de Minnesota expressa a “Zeitgeist” da virada dos séculos XX e XXI.

Voltando ao Luiz Aquila, parece-me que um procedimento similar lhe norteou nos múltiplos ateliês ao longo de sua trajetória. Todas as suas telas são nomeadas principiando pelo termo “A pintura”. A partir daí alternam-se referências a pequenos fatos do cotidiano, citações a pessoas de seu círculo, uma notícia do dia, fatos aleatórios… Os nomes, propositalmente, raramente descrevem a obra em si reafirmando a sua irredutibilidade. Um dos títulos desses novos trabalhos chamara-me atenção: “A Pintura e o seu Picadeiro continuam”. Um jeito de afirmar a continuidade ao lado de uma certa imprevisibilidade de suas ações: um território que pode ser de lutas, divertimento, ironias, heróis, “clowns” e surpresas. É possível traçar tipologias e agrupamentos no seu trabalho recente. Nalgumas uma cor explode e domina o campo, sobrepondo-se, ou melhor, definindo embates das pinceladas, todavia, ainda visíveis. De certo modo é o minimalismo possível para uma abstração gestual na qual um tom tudo passa a dominar. Podemos pensar numa família composta pelas telas “A pintura e a pergunta da pintura”, com paleta privilegiando o sombrio, “Novo Desenho antigo” e “Pintura para Manitas del Plata” ambas dominadas por tons vibrantes de rosa, magenta e amarelo. “A Pintura e as velhas paredes” apresenta uma rara referência direta à arquitetura tema dominante de sua formação, não fosse ele filho de Alcides da Rocha Miranda, um dos mais sensíveis arquitetos da era de ouro do movimento carioca de construções.  Formas egressas diretamente do vocabulário modernista, tratadas com alegria desconstrutiva, apresentam o trio “A pintura e seu idílio”, “A Pintura e suas Bacantes” e “A Pintura para meninos e meninas”. A eletricidade disruptiva rompe a organização estrutural em “A Pintura sob a Lava” tal uma avalanche inevitável que a existência por vezes nos prega. “A Pintura, o azul e linhas submersas” traz a novidade de linhas horizontais delimitando áreas de cor e uma diagonal que procura, em vão, entrar na conversa.  Pode-se perceber um artista revisitando lógicas antes exploradas assim como criando pujantes desafios. Em resposta à “Pintura admirada por seu autor” impõe-se o rico fruir dos visitantes ao desvendar o panorama de seu ateliê que poderia ser expresso por “As pinturas e seus encantos nos espectadores”.

Rio, junho de 2025.

Em cartaz até 10 de agosto.

Design e cotidiano na Coleção Azevedo Moura.

A exposição Design e cotidiano na Coleção Azevedo Moura, realizada sob curadoria de Adélia Borges, em cartaz no Museu do Ipiranga, São Paulo, SP, apresenta um extenso conjunto de objetos colecionados especialmente no Rio Grande do Sul, que permitem refletir sobre as formas tradicionalmente excludentes de pensar o passado brasileiro. Reunidos pela sensibilidade do olhar do casal Maria Cristina e Carlos Azevedo Moura, esses objetos formam uma das maiores coleções brasileiras relativas à imigração de italianos e alemães chegados ao Sul do país a partir do século 19.

A coleta foi feita pelo casal ao longo de muitos anos e chega a milhares de itens. São móveis, utensílios domésticos, ferramentas, fotografias que nos ajudam a entender como uma coleção representa o dia a dia dessas pessoas enquanto construíam uma nova vida no Brasil.

Até 28 de setembro.

Mostra de Sebastião Salgado na FIRJAN.

Mostra começou uma semana após a morte de um dos maiores fotógrafos da história. A Casa Firjan, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, abriu a exposição “Trabalhadores”, a primeira do fotógrafo Sebastião Salgado no Rio após sua morte, no dia 23 deste mês. A mostra com 149 fotos de um dos nomes mais importantes nomes da fotografia documental mundial na história já estava prevista e agora ganha ares de homenagem.

“Fomos surpreendidos e ficamos profundamente entristecidos com a notícia da morte de Sebastião Salgado. Originalmente, nosso objetivo era celebrar a genialidade de Salgado em vida, mas agora essa exposição ganha um significado ainda mais profundo: uma homenagem a esse grande homem, profissional e ativista que deixou um legado incomparável para a arte e para a consciência social”, diz a nota da Casa Firjan.

A exposição reúne fotografias em preto e branco, clicadas entre 1986 e 1992, que integram o livro “Trabalhadores”. As imagens retratam homens e mulheres em diversas atividades de trabalho ao redor do mundo, em cenas marcadas por força, dignidade e resistência.

Segundo os organizadores, a mostra estimula uma reflexão sobre o papel do trabalho em tempos de mudanças aceleradas. A curadoria e o design da exposição são assinados por Lélia Wanick Salgado, viúva do fotógrafo e parceira de longa data em seus projetos.