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AGENDA CULTURAL

Sergio Gonçalves apresenta “Desenhos – anos 80″

27/nov

Sergio Gonçalves Galeria, Centro, Rio de Janeiro, RJ, exibe a mostra individual “Desenhos – anos 80″, de Jorge Duarte. A exposição acontece em comemoração aos 30 anos da Geração 80, ocorridos agora em 2014 e contará com texto do crítico de arte Fernando Cocchiarale.

 

A mostra reúne cerca de 35 desenhos do artista, que é um dos expoentes da chamada Geração 80. São trabalhos inéditos, realizados nos anos 1980 que refletem a produção de Jorge Duarte naquele período, marcado por sua produção pictórica. Alguns desses trablhos eram estudos preparatórios para pinturas de grandes formatos que foram realizadas na época. Em sua maioria, são obras independentes, realizadas em diversas técnicas como grafite, lápis de cor, nanquim, etc.

 

A principal marca das obras é o traço rápido e impulsivo que dialogam com os grafiteiros e com os cartunistas. O foco temático é a figura humana em ação. Uma grande dose de humor percorre boa parte destes desenhos, mas há também os que são marcados por climas trágicos e angustiantes.

 

“Este conjunto de desenhos de Jorge Duarte, nunca antes exposto, revela a importância fundamental da estruturação gráfica de sua pintura no começo da década de 80. Não é casual que muitos destes desenhos tenham se tornado “estudos” de pinturas que então o consagraram como expoente da nova safra de pintores surgida há três décadas no Brasil”, comenta Fernando Cocchiarale.

 

 

De 27 de novembro a 09 de janeiro de 2015.

Catálogo da Pinacoteca Ruben Berta

26/nov

Em 4 de dezembro de 2014, às 19h, no casarão da Rua Duque de Caxias 973 será lançado o catálogo com as obras do acervo da Pinacoteca Ruben Berta, Centro Histórico, Porto Alegre, RS. A publicação apresenta as obras desta coleção, considerada em sua origem heterogênea, mas que mostra um predomínio da produção artística nacional e internacional da década de 1960. As peças carregam assinaturas de artistas consagrados no século XIX, tais como Almeida Júnior, Pedro Américo e Eliseu Visconti, modernos como Di Cavalcanti, Portinari, Flávio de Carvalho, e os – naquele período – promissores Tomie Ohtake e Manabu Mabe. O Catálogo estampa criadores orientais como Afandi, um dos autores mais importantes do modernismo indonésio e o chinês Chang Dai Chien, artista que vem sendo redescoberto no Brasil e colocado em seu país no mesmo patamar de Picasso.

 

A Pinacoteca Ruben Berta também se destaca por possuir obras do movimento pop britânico como as assinadas por Allen Jones e Alan Davie, entre outros. A arte naïf está representada por Manézinho Araújo e João Alves. Do Rio Grande do Sul comparecem Glênio Bianchetti, Angelo Guido, Oscar Crusius entre outros. A publicação possui textos de orientação e analíticos descrevendo o cenário que originou o acervo e identificando a importância desta coleção – no campo das artes – no país. Merece destaque o fato de que a realização do Catálogo só foi possível graças ao patrocínio da ALGO MAIS GRÁFICA E EDITORA e de seus parceiros PORTFOLIO DESING e SCAN – EDITORAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA.

 

 

 Abertura da exposição

“20 x Anos 60: um quadro a ser compreendido”

 

Paralelamente ao lançamento do Catálogo da Pinacoteca Ruben Berta será aberta a exposição “20 x Anos 60: um quadro a ser compreendido” com vinte obras pertencentes a coleção.

 

 

Texto de apresentação assinado por Paulo Gomes

 

“A exposição apresenta vinte obras exemplares do período em que foi formada a Pinacoteca Ruben Berta. Esta coleção reflete os embates estéticos e estilísticos da década de 1960. As obras dos artistas brasileiros (natos ou radicados) são o que de mais importante apresenta: um recorte de grande qualidade e de notável relevância para o estudo dos caminhos trilhados pela arte no período. Também se pode afirmar que a coleção permite o conhecimento de uma produção ignorada do grande público e mesmo dos historiadores e críticos. A contemporaneidade deste acervo está, evidentemente, na datação das obras e no recorte geracional de seus autores, mas, fato notável, está principalmente na evidência de apresentar, em obras, as principais tendências e vertentes desse conflitante período da arte brasileira.

 

O recorte da coleção aqui apresentado, dos anos 1960, conta além da numerosa participação de artistas nas Bienais de São Paulo com um expressivo número de premiados em diversas edições do evento. Essas premiações dão a ver uma representação visual das tendências mais evidentes no período, como podemos constatar nas obras de Fayga Ostrower (premiada em 1957), Manabu Mabe (premiado em 1959), Isabel Pons (premiada em 1961) e Maria Bonomi (premiada em 1965). Podemos inferir que a proximidade dos organizadores da coleção, baseados em São Paulo, naturalmente os levaria àquela produção com maior visibilidade no momento, isto é, aqueles artistas destacados e premiados nas Bienais, o maior evento de artes plásticas do Brasil.

 

A Pinacoteca Ruben Berta também permite rastrear uma considerável parte da vida cultural nacional, com as obras dos artistas que estavam atuando no calor da hora dos acontecimentos. O recorte aqui apresentado é particularmente significativo pela representatividade de seus artistas em alguns dos mais destacados momentos da arte brasileira dos anos 1960. Na sua diversidade e riqueza, a Pinacoteca possibilita a percepção de um momento histórico da produção plástica brasileira e a perspectiva de seus instituidores do ponto de vista das escolhas realizadas. As obras que integram esta exposição indicam nas suas trajetórias de objetos as marcas do tempo de origem e de seus autores, estando em aberto a leituras, percepções e ao estabelecimento de novos circuitos.”

 

 

De 04 de dezembro a 27 de fevereiro de 2015.

Recortes de uma coleção – Marcelo Cintra

25/nov

A Ricardo Camargo Galeria, Jardim Paulistano, São Paulo, SP, inaugura nova edição do projeto “Recortes de uma Coleção” trazendo uma seleção de fotografias do colecionador Marcelo Cintra, em exposição pela primeira vez no circuito cultural paulistano. Com curadoria de Ricardo Camargo e texto de Diógenes Moura, a mostra exibe 18 fotografias – p&b e cor – de dez autores renomados do circuito brasileiro e internacional, como Begoña Egurbide, Cristiano Mascaro, Mario Cravo Neto, Miguel Rio Branco, Pedro David, Pedro Motta, Pierre Verger, Robert Mapplethorpe, Sebastião Salgado e Tuca Reinés.

 

 

O recorte elaborado para a mostra é composto por imagens que, de alguma forma, por algum ângulo, em algum momento entre o olhar e a apreensão da cena pelo profissional, retrata a figura humana; no todo ou em partes, em movimento ou estático. “O conjunto de imagens escolhido na coleção de Marcelo Cintra trata dessa relação: o fotógrafo e o outro, ele mesmo.”, define Diógenes Moura.

 

 

Fases representativas dos fotógrafos com trabalhos icônicos das mesmas estarão dispostas lado a lado, formando um painel visual harmônico e ao mesmo tempo diversificado, abrangendo temas dos mais variados como crenças populares, sadomasoquismo, sensualidade, entre outras.

 

 

A coleção de Marcelo Cintra possui como base primordial o olhar criterioso do colecionador: “somente compro as fotos que me emocionam; seja pelo tema abordado ou pela técnica utilizada” define Marcelo Cintra. A inclusão da fotografia em seu acervo pessoal ocorreu após uma visita, já há alguns anos, a semana de Fotografia em Madrid; sendo que nos dias atuais estas já respondem por 20% de suas obras de arte.

 

 

 

A palavra de Ricardo Camargo

 

 

Em 2010 criamos a exposição “Recortes de uma Coleção” com a intenção de expor obras de criteriosos colecionadores de arte. Neste momento em que a fotografia já é uma realidade de mercado por meio de galerias, feiras e leilões especializados, coloquei-me o desafio de realizar uma exposição totalmente voltada a esta arte. Conheço o Marcelo Cintra há alguns anos e constatei a qualidade de sua coleção, por isso propus a ele apresentarmos um pequeno recorte com 18 selecionadíssimas fotografias adquiridas ao longo dos anos.

 

 

 

Texto de Diógenes Moura

 

A garganta das coisas

 

 

Inventamos a fotografia por quê? Se vemos todas as coisas, por que inventamos fixá-las? Não é bastante vê-las, cada um do seu jeito? O que é uma fotografia se não podemos decifrá-la? Nada. Nenhuma fotografia é a mesma quando a olhamos duas vezes. É como um livro aberto: pode mudar a cada instante. O fenômeno da fotografia que muda a cada instante, como um livro aberto, é o mesmo que faz com que a figura humana transite, pertença, se modifique em signo e representação, apareça e desapareça diante do fotógrafo que terá como missão final de perpetuar uma imagem-persona ou fragmentá-la para sempre. Portanto, o fotógrafo diante da figura humana estará diante de si mesmo, não em um autorretrato, mas, sobretudo, na construção de uma imagem derradeira ou não. Esse o desafio.

 

 

O conjunto de imagens escolhido na coleção de Marcelo Cintra trata dessa relação: o fotógrafo e o outro, ele mesmo. Em situações variadas, em territórios diversos, interiores ou não, prontos para serem investigados como na imagem de Begoña Egurbide, que propõe um jogo de percepções, uma terceira dimensão a partir do inconsciente óptico que provoca uma mudança de cena onde a figura humana aparece e desaparece, avança e recua dependendo da forma e de onde o espectador se coloca diante da imagem, numa proposta contemporânea de busca por uma “outra coisa” que seja interpretada como fotografia.

 

 

Sempre um exercício de linguagem. Que poderá ser no Pelourinho ou em Havana. E sendo assim, unir três nomes fundamentais para a compreensão da fotografia brasileira: Mario Cravo Neto, Miguel Rio Branco e Pierre Verger, o francês Fatumbi, o homem que possuía e possui para sempre os olhos de Xangô. Havana líquida nas imagens de Rio Branco, o automóvel-símbolo, o luminoso como linha do tempo, os cantos da cidade, a silhueta de um homem que quase caminha em direção à câmera do fotógrafo que o vê como uma aparição. Presença e passagem. Como nas imagens de Cravo Neto, ele, que varou as ruas de Salvador para encontrar Legbá, o semelhante junguiano de Exú que o fez transformar Laróyè numa das séries mais importantes e definitivas da fotografia brasileira: sal e iodo sobre o corpo negro, Cristo e Iemanjá barrocos e profanos.

 

 

No universo de um o universo do outro. Exu entende Verger, um mesmo campo ancestral: no candomblé de Joãozinho da Goméia ou multiplicados, Verger no plural sendo um só: em Canudos ou na Guiné-Bissau. Tudo fluxo, natureza em festa na ponta da pedra, no Porto da Barra onde Cristiano Mascaro viu o menino pular de ponta cabeça que virado ao contrário poderá ser o mesmo dorso de Tuca Reinés, longilíneo, um Botticcelli afro, o homem desdobrado no casal que Mapplethorpe levou para o estúdio. Figuras humanas que passam a pertencer à idade do tempo, porque vão do ontem ao muito além. Algo que nos pertence tanto quanto a paisagem submersa de Pedro David e Pedro Motta, os dois corpos que flutuam (não como os corpos/árvore iluminada por feixes de luz de Sebastião Salgado) nas águas que inundaram os sete municípios no nordeste do estado de Minas Gerais, para a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do rio Jequitinhonha. As casas demolidas, as famílias devastadas. O silêncio que a imagem guardará para sempre.

 

A fotografia é assim, como um livro aberto: poderá mudar a cada instante.

 

 

 

De 25 de novembro a 17 de dezembro.

Raquel Arnaud apresenta Carla Chaim e Ding Musa

A galeria Raquel Arnaud, Vila Madalena, São Paulo, SP, apresenta duas exposições simultâneas: Carla Chaim e Ding Musa.

 

 

Carla Chaim

 

Composta por diferentes suportes como desenho, fotografia e escultura, as obras recentes de Carla Chaim na mostra “Pesar o Peso” ocupam o térreo da galeria. Em todas essas mídias, a artista estabelece um diálogo entre o corpo e formas básicas geométricas. As obras evidenciam a dicotomia existente entre o corpo, orgânico em movimento, e as formas duras e estáticas dos desenhos e de peças que parecem ora flutuar, ora pesar no espaço.

 

Nesta exposição, segundo Chaim, o corpo se mostra como agente do trabalho de arte, surgindo como personagem que se transforma em esculturas e volumes. Já os desenhos insinuam o corpo como agente inicial e, no processo de feitura, aparece como agente primordial. Alguns são construídos com grafite em pó sobre papel, matéria primeira de desenhos, rascunhos e anotações. Eles falam do próprio processo de construção de planos, e quase se transformam em esculturas, ou desenhos tridimensionais, pela sutil dobra do papel.

 

Para o crítico Cauê Alves, que assina o texto expositivo, “a discussão da noção de corporeidade fica mais explícita nas fotografias em que a superfície do corpo da artista, em escala real, surge parcialmente coberta pelo mesmo papel japonês de outros trabalhos. Mas nele as dobras retas claramente não se adaptam ao corpo em movimento da artista e, aos poucos, dão lugar aos amassados. A impossibilidade de encontrar uma sincronia completa, um encaixe perfeito entre o corpo e as dobras do papel, resultam em imagens em que os movimentos dos braços e pernas são limitados pela geometria. Mas ao se aproximar da dança, é como se a artista elevasse ao grau máximo a expressividade que uma folha retangular desenrolada pode adquirir. O conflito entre o corpo humano e o corpo do papel se resolve na constatação da origem orgânica em comum compartilhada por ambos”, afirma.

 

Na série “Queda”, o conceito de desenho e de escultura se fundem tanto nos materiais quanto nos diálogos que a artista cria entre as obras e entre a arquitetura da galeria. O plano bidimensional e o  tridimensional se confundem entre o processo inicial e o resultado final da obra. Eles coexistem do início ao fim do processo, se transformando em “desenhos tridimensionais” e “esculturas bidimensionais”.

 

 

Ding Musa

 

No segundo andar, em sua exposição de estreia na galeria Raquel Arnaud, Ding Musa reúne em “Equações” uma série de trabalhos que lida ao mesmo tempo com o conceito de infinito de limite. “A idéia de infinito como experiência sensorial fracassada, ou como uma tentativa humana de experimentá-la através da estética aliada à matemática e a representação e seus limites”, ressalta o artista.

 

Esses trabalhos recentes de Musa, fotografias, objetos de metal, parede de azulejos, e instalação com espelhos, fotografia – singulares ou em duplas, com paralelismos ou espelhamentos, segundo o crítico Paulo Miyada faz pensar em fórmulas químicas, proporções algébricas, equivalências geométricas e equilíbrios de forças. “São notações fundamentais para toda a educação porque nos deixam expressar, quantificar e calcular relações entre grandezas mais ou menos abstratas”, afirma.

 

Segundo Miyada, ainda, muitas das obras da exposição de Ding Musa, principalmente quando há duas ou mais partes similares, convidam o espectador a perscrutar possíveis diferenças entre elas. “Perceber as relações de equivalência aparente e a infinita desigualdade que a realidade traz. É prática que faria bem também para duvidar da pecha de “exatas” que a educação aplica aos campos de conhecimento mais afins às fórmulas e equações”, completa.

 

 

De 26 de novembro a 20 de dezembro.

Exposição de Rosana Paulino

24/nov

A artista visual Rosana Paulino apresenta “Assentamentos(s) – Adão e Eva no paraíso brasileiro”, último cartaz da programação 2014 da Galeria Pretos Novos, Gamboa, Rio de Janeiro, RJ. A curadoria é de Marco Antonio Teobaldo, com a cordenação geral de Ana Maria de la Merced Guimarães dos Anjos, uma  produção da Quimera Empreendimentos Culturais.

 

 

Assentamento(s) – Adão e Eva no paraíso brasileiro

A palavra do curador Marco Antonio Teobaldo

 

Rosana Paulino é uma artista visual de São Paulo que trabalha há algum tempo sobre as questões da formação da cultura brasileira, sobretudo aquelas relacionadas a nossa herança africana. Contudo, a sua pesquisa vem sendo aprofundada a partir de uma descoberta inusitada, imagens produzidas por uma expedição realizada no Brasil pelo zoólogo suíço Louis Agassiz, entre os anos de 1865 e 1866, sob o pretexto de estudar os peixes brasileiros, mas que tinha como pano de fundo comprovar a superioridade da etnia branca sobre as demais. Foi então encomendado tais registros ao fotógrafo franco-suíço Augusto Sthal. Desta forma, surgiu um acervo fotográfico único sobre a população escravizada no Rio de Janeiro, em estilo forense (frente, costas e perfil) e portrait. Atualmente, esta coleção se encontra no Peabody Museum of Ethmology and Archeology, de Harvard, e serviu de base para o projeto Assentamento(s), iniciado em 2012, no Tamarind Institute, no Novo México (EUA).

 

Ao contrário da teoria de Agassiz, o que se conseguiu na realidade foi documentar aqueles que ajudaram a fundamentar a cultura brasileira. Como é possível perceber nestas imagens, as marcas da escravidão são expostas sem qualquer preocupação moral ou humanitária, retirando o que sobrou de dignidade daqueles corpos nus, peças fundamentais no assentamento de nossas bases culturais. A partir desta pesquisa, a artista começou a pensar na visão geral do Brasil como um grande armazém, desde o período da chegada dos portugueses. Segundo ela, “os ossos apareceram sem que eu tivesse consciência, ou melhor, emergiram do inconsciente. No início, as sombras representavam “quase pessoas”, se é que posso falar deste modo. Pois os escravizados eram antes vistos como lenha para queimar, para mover a engrenagem da economia escravagista. Eram, grosso modo, sombras de seres humanos”.

 

“Assentamento(s) – Adão e Eva no paraíso brasileiro” é uma nova etapa do projeto que a artista se refere, resultado de sua recente  residência artística em Belaggio, Itália, com uma série de desenhos, pinturas e colagens reunidos de uma forma que sugere a criação da civilização brasileira a partir de um casal de africanos escravizados. Esta licença poética surge para confirmar a presença do sangue africano no DNA de cada brasileiro. A Botânica, Fauna e demais temas relacionados a Biologia sempre estiveram próximos da artista, que desde de criança estudava para ser bióloga. Mas foi em 1990, que ela iniciou seus estudos acadêmicos em Artes pela  USP. Não por acaso, as obras se assemelham aos estudos e mapas de anatomia humana, em que partes do corpo, ora desnudos, ora vestidos, são envoltos em ossos, plantas e animais selvagens, numa espécie de sequência cronológica em desenvolvimento.

 

Este trabalho inédito tem especial acolhida na Galeria Pretos Novos, não somente pela carga simbólica que estas obras representam dentro deste espaço, mas também porque foi logo após a primeira visita da artista ao IPN que estas imagens começaram a se construir em sua mente. Anteriormente a esta exposição, foi realizada uma primeira exposição deste projeto, em Americana (SP), com um formato que incluía esculturas, instalações de vídeo e bordados em impressões digitais, dos quais, três peças são exibidas nesta mostra.

 

 

De 26 de novembro a 24 de janeiro de 2015.

Anita Schwartz: Otavio Schipper e Tove Storch

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, apresenta, a exposição “Folha Branca”, feita em conjunto pelo artista brasileiro Otavio Schipper e pela artista dinamarquesa Tove Storch, com curadoria da também dinamarquesa Aukje Lepoutre Ravn, curadora do Röda Sten Konsthalle, importante espaço de arte contemporânea na Suécia.

 

“Na exposição, quero enfatizar e jogar com dois pontos comuns de interesse: a poética e os mecanismos de percepção. Temas clássicos, mas representativos, tanto do trabalho de Tove quanto de Otavio”, afirma a curadora.

 

No grande salão térreo, com 200 metros quadrados e pé direito de mais de sete metros, será apresentada uma instalação inédita, feita em conjunto pelos dois artistas, e pensada para o espaço da galeria. A instalação será composta por um trabalho de Tove, que será uma espécie de biblioteca, com prateleiras de seda. Em espaços vazios desta biblioteca estarão os trabalhos de Schipper, que o artista está produzindo especialmente para esta exposição. As obras fazem parte de uma série recente, “Memória Ótica”, e são compostas por objetos como óculos e fotografias antigas. “Esses trabalhos exploram a nossa relação com a memória coletiva e cultural dos objetos”, conta Schipper. “A biblioteca é um lugar de conhecimento histórico e você acessa esse conhecimento através de um ato de concentração, um ato de leitura. Esse é o mesmo sentimento que o espectador terá aqui, mas de forma abstrata”, explica a curadora Aukje Lepoutre Ravn.

 

Otavio Schipper conheceu a curadora Aukje Lepoutre Ravn e a artista Tove Storch durante uma residência artística em Nova York em 2013 na Residency Unlimited, e as convidou para desenvolver este trabalho em colaboração, que será apresentado pela primeira vez nesta exposição.

 

No segundo andar da galeria Otavio Schipper apresenta uma série de obras que fazem parte da série “Memória Ótica”, como a instalação “A Velocidade da Luz”, obra que fez parte da mostra “The Wizard’s Chamber” no Kunsthalle Winterthur, na Suiça em 2013.

 

 

De 27 de novembro a 17 de janeiro de 2015.

VISITA GUIADA da exposição CASA 7

O curador Tiago Mesquita selecionou 20 obras produzidas entre os anos 1990 e 2000, do grupo de artistas que, no início dos anos 1980, se reunia, com finalidades estéticas comuns, em uma casa de número 7 numa pequena vila na cidade de São Paulo.

 

A Galeria Bergamin, Jardins, São Paulo, SP, está com a Exposição Casa 7 em cartaz até 13 de dezembro de 2014.

A mostra “Casa Sete”, composta por uma seleção de 20 obras de Rodrigo Andrade, Carlito Carvalhosa, Fábio Miguez, Paulo Monteiro e Nuno Ramos, artistas de inegável importância na cena atual das artes visuais, que, por um curto período, de 1982 a 1985, trabalharam juntos em um ateliê na casa número sete de uma vila na cidade de São Paulo. Lá, além de compartilharem o espaço, dividiram algumas inquietações estéticas.

 

Quase 30 anos após o fim desse estúdio coletivo, o curador Tiago Mesquita buscou trabalhos que revelam as semelhanças e a diversidade no trabalho dos cinco artistas. “A ideia é mostrar obras que definiram a trajetória individual de cada membro do grupo e estabelecer as linhas de diálogo que permaneceram”, explica o curador. “Os trabalhos tomaram caminhos muito distintos, porém a indefinição, a recusa em tornar objetos e espaços evidentes na descrição visual parece persistir no trabalho de cada um desses artistas”, escreve Tiago Mesquita em seu texto crítico.

 

No período em que se reuniam no ateliê, tinham como marca trabalhos de grandes dimensões, cujos materiais largamente utilizados eram a tinta industrial e o papel kraft, por seu baixo custo. Foram eles, segundo o crítico Lorenzo Mammi, que experimentaram o neoexpressionismo no Brasil, corrente que já se apresentava na Europa.

 

Entre eles, Rodrigo Andrade é hoje o mais ligado às questões propriamente pictóricas, que, por vezes, o reaproximam do neoexpressionismo. Nuno Ramos ramifica seu trabalho entre pintura, escultura e literatura. Paulo Monteiro transitou entre a pintura e a escultura, utilizando para esse suporte trabalhos em ferro e chumbo fundidos. Fábio Miguez e Carlito Carvalhosa, já nos anos 80, trabalham com a encáustica. Carvalhosa passa depois a trabalhar com cera em suas telas, e mais adiante utiliza a escultura e a performance, enquanto Miguez explora a tridimensionalidade em relevos e a indefinição do espaço com o uso do branco.

 

 

 

 

Local:

Rua Oscar Freire, 379, Lj 01 – Jardins – São Paulo

 

Data:

Dia 25 de novembro das 19 as 20:30 horas.

Amilcar de Castro no MAM Rio

19/nov

O MAM-RIO, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, Petrobras, Bradesco Seguros, Light e

Organização Techint apresentam, a exposição “Amilcar de Castro”, uma grande retrospectiva

da obra do importante artista plástico mineiro, que nasceu em 1920 e faleceu em 2002. Com

curadoria de Paulo Sergio Duarte, a mostra ocupará o Salão Monumental, os Pilotis e os

Jardins do Museu, com 56 obras produzidas desde a década de 1960 até 2001.

 

Quatro esculturas, em grandes dimensões, feitas em aço cortén, estarão na área externa do

Museu. Duas delas, da década de 1990, estarão nos Pilotis: uma com mais de três metros de

comprimento, e cinco toneladas, e outra de 4,70 metros de comprimento por 2,40 metros de

altura, pesando três toneladas. A obra mais alta é da década de 1970, e estará nos Jardins do

Museu: quatro metros de altura por dois de largura, com quatro toneladas. Em frente ao lago,

estará uma escultura da década de 1980.

 

Nas esculturas é utilizada a técnica de “corte e dobra”, um dos traços marcantes da obra do

artista, como explica o curador: “Na escultura, são raríssimos os trabalhos em que se encontra

a solda. O método foi partir de um plano quadrado, retangular, de um quadrilátero irregular

ou circular, realizar um corte e a dobra, gerando não apenas a tridimensionalidade, mas,

sobretudo, uma nova experiência do espaço”.

 

A exposição terá, também, esculturas menores, que ficarão no interior do Museu. Dentre os

destaques, está um conjunto composto por 140 esculturas em aço cortén, diferentes umas das

outras, que têm em comum o fato de terem, em ao menos um dos lados, 23 cm. A grande

maioria das esculturas foram feitas em aço cortén, na exposição também haverá obras em

mármore, granito, madeira e vidro. “Ao método de corte e dobra, a partir da década de 1980,

vem se somar o método da utilização de blocos de aço e madeira no qual serão realizados

apenas cortes que permitem, pelo deslocamento entre as partes, diversos exercícios de

experiência da escultura. Alguns desses trabalhos foram também realizados em mármore”,

ressalta o curador Paulo Sergio Duarte.

 

A mostra contará ainda com seis “desenhos” em tinta acrílica sobre tela, que é como Amilcar

de Castro chamava suas pinturas sobre tela e sobre papel, em que usa basicamente as cores

preto e branco, deixando rastros das cerdas do pincel nas telas.

 

 

IMPORTÂNCIA HISTÓRICA

 

Amilcar de Castro é um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros.

“Retrospectivamente, observando-se com a distância de várias décadas, a produção

escultórica desse período, tanto a europeia, a norte-americana, como a japonesa, tem-se a

ideia da dimensão da contribuição de Amilcar que se manifesta com destaque desde a 2ª

Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. O poder da obra, sua potência poética, reside na

coerência do método, perseguido ao longo de toda a trajetória do trabalho”, afirma o curador.

Paulo Sergio Duarte também chama a atenção para o fato de ele ter sido um dos artistas que

assinaram o “Manifesto neoconcreto”, em 1959 – escrito pelo poeta e crítico Ferreira Gullar –

junto com Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape, Reynaldo Jardim e Theon Spanúdis.

 

“Em um país que vivia o empenho do segundo governo Vargas e, logo depois, o Programa de

Metas de Juscelino Kubitschek com a construção de Brasília, era necessário que, além da

aventura arquitetônica, houvesse um conjunto de obras de arte significativo, ainda que de

circulação extremamente restrita pela ausência de um empenho efetivo na formação de

coleções públicas. Toda a rica reflexão crítica e teórica se fundava, sobretudo, numa produção

local. A obra de Amilcar de Castro é um dos pilares dessa produção. E não é exagerado dizer

que é um dos elevados momentos da arte da segunda metade do século 20”, diz o curador.

 

 

SOBRE O ARTISTA

 

Amilcar de Castro nasceu em 1920 em Paraisópolis, MG. Faleceu em Belo Horizonte, MG, em

2002. Escultor, gravador, desenhista, diagramador, cenógrafo, professor. Muda-se com a

família para Belo Horizonte em 1935, e estuda na Faculdade de Direito da Universidade

Federal de Minas Gerais – UFMG, de 1941 a 1945. A partir de 1944, frequenta curso livre de

desenho e pintura com Guignard (1896-1962), na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e

estuda escultura figurativa com Franz Weissmann (1911-2005). Em 1940, em seus trabalhos,

dá-se a passagem do desenho para a tridimensionalidade. Em 1952, muda-se para o Rio de

Janeiro e trabalha como diagramador em diversos periódicos, destacando-se a reforma gráfica

que realizou no “Jornal do Brasil”. Depois de entrar em contato com a obra do suíço Max Bill

(1908-1994), realiza sua primeira escultura construtiva, exposta na Bienal Internacional de São

Paulo, em 1953. Participa de exposições do grupo concretista, no Rio de Janeiro e em São

Paulo, em 1956, e assina o “Manifesto Neoconcreto”, em 1959. No ano seguinte, participa em

Zurique da Mostra Internacional de Arte Concreta, organizada por Max Bill. Em 1968, vai para

os Estados Unidos, conjugando bolsa de estudo da Guggenheim Memorial Foundation com o

prêmio de viagem ao exterior obtido na edição de 1967 do Salão Nacional de Arte Moderna

(SNAM). De volta ao Brasil, em 1971, fixa residência em Belo Horizonte. Torna-se professor de

composição e escultura da Escola Guignard, na qual trabalha até 1977, inclusive como diretor.

Leciona na Faculdade de Belas Artes da UFMG, entre as décadas de 1970 e 1980. Em 1990,

aposenta-se da docência e passa a dedicar-se com exclusividade à atividade artística.

 

 

Texto do curador Paulo Sergio Duarte

 

Amílcar de Castro e a coerência do método

 

Estamos diante de um dos elevados momentos da arte da segunda metade do século XX: a

obra de Amílcar de Castro (Paraisópolis, 1920 – Belo Horizonte, 2002). Que essa obra tenha se

materializado num país de periferia, com mais da metade de sua população habitando a zona

rural na década de 1950 (segundo o censo de 2010, hoje, são um pouco menos de 16%), é um

dos problemas que críticos e historiadores da arte do Hemisfério Norte só agora começam a

tentar compreender. O Manifesto neoconcreto (1959), escrito pelo poeta e crítico Ferreira

Gullar e assinado pelo autor, por Amílcar de Castro, Franz Weissmann, Lygia Clark, Lygia Pape,

Reynaldo Jardim e Theon Spanúdis; a Teoria do não objeto (1959), de Gullar, e um conjunto de

textos de Mário Pedrosa, escritos ao longo da década de 1950, testemunhavam sobre a

emancipação crítica e teórica sobre a arte no Brasil. O Manifesto neoconcreto é um momento

privilegiado dessa reflexão ao se opor ao positivismo naïve dos teóricos do concretismo e seu

“objetivismo”.

 

Para esse nível de compreensão da arte ser atingido, num país que vivia o empenho do

segundo governo Vargas e, logo depois, o Programa de Metas de Juscelino Kubitschek com a

construção de Brasília, era necessário que, além da aventura arquitetônica, houvesse um

conjunto de obras de arte significativo, ainda que de circulação extremamente restrita pela

ausência de um empenho efetivo na formação de coleções públicas. Toda a rica reflexão crítica

e teórica se fundava, sobretudo, numa produção local. A obra de Amílcar de Castro é um dos

pilares dessa produção. E não é exagerado dizer que é um dos elevados momentos da arte da

segunda metade do século XX.

 

Retrospectivamente, observando-se com a distância de várias décadas, a produção escultórica

desse período, tanto a europeia, a norte-americana, como a japonesa, tem-se a ideia da

dimensão da contribuição de Amílcar que se manifesta com destaque desde a 2ª Bienal

Internacional de São Paulo, em 1953. O poder da obra, sua potência poética, reside na

coerência do método, perseguido ao longo de toda a trajetória do trabalho. Na escultura, são

raríssimos os trabalhos em que se encontra a solda. O método foi partir de um plano

quadrado, retangular, de um quadrilátero irregular ou circular, realizar um corte e a dobra,

gerando não apenas a tridimensionalidade, mas, sobretudo, uma nova experiência do espaço.

As possibilidades desse método, ao visitante, estão demonstradas desde esculturas

monumentais no exterior do museu, nas de grande e pequeno porte, e nas 140 esculturas que

têm em comum não se repetir e ter ao menos em uma de suas dimensões 23 cm.

 

Ao método de corte e dobra, a partir da década de 1980, vem se somar o método da utilização

de blocos de aço e madeira no qual serão realizados apenas cortes que permitem, pelo

deslocamento entre as partes, diversos exercícios de experiência da escultura. Alguns desses

trabalhos foram também realizados em mármore.

 

A esses se juntam as experiências de escultura em vidro, raramente apreciadas, e os

magníficos “desenhos”, como Amílcar chamava suas pinturas sobre tela e sobre papel.

 

Espero que aquele que estiver aqui lendo esse texto volte a visitar essa magnífica lição sobre a

arte que é a obra de Amílcar de Castro.

 

 

De 26 de novembro a 08 de fevereiro de 2015.

Exposição de Bel Pedrosa na Gustavo Rebelo Arte

A galeria Gustavo Rebello Arte, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, apresenta ao público carioca a exposição “Partituras no Asfalto”, um ensaio geométrico e abstrato de colagens de fotos da sinalização de trânsito no asfalto de várias cidades, da fotógrafa carioca Bel Pedrosa. A mostra, que já passou por São Paulo, chega agora ao Rio de Janeiro composta de 17 fotografias que revelam formas geométricas e abstratas com cores vibrantes do cenário urbano, resultado das andanças da fotógrafa por bairros do Rio de Janeiro e de cidades como Santiago do Chile, São Paulo, Belo Horizonte e Búzios.

 

Em 2012, durante uma viagem ao Chile, Bel observou um quebra-molas e começou a série. Passou a registrar a sinalização de trânsito no asfalto, faixas de pedestres, ciclovias, pistas exclusivas de ônibus, alerta de fiscalização eletrônica, etc. Num primeiro momento, ela decompõe a sinalização para depois construir digitalmente imagens, paisagens urbanas. As “colagens” são formadas ao agrupar as fotos abstratas, e por isso nem sempre identificáveis, de acordo com a cor, a cidade, o bairro e a rua. O resultado são trabalhos que revelam cores e traços marcantes de paisagens urbanas.

 

No texto de apresentação da exposição a pesquisadora, fotógrafa e doutora em comunicação Cláudia Linhares Sanz, que escreve críticas e artigos para o site de fotografia Icônica, discorre sobre o universo lúdico de Bel Pedrosa: “Por onde se inicia o jogo que Bel Pedrosa nos propõe? Sua coleção de pequenos pedaços do mundo nos faz percorrer múltiplos itinerários: não sabemos ao certo por onde é dada a partida; somos, no entanto, levados pelos movimentos das imagens, vetores que direcionam nosso olhar, setas apressadas, cortes diagonais desviantes; círculos às vezes vagarosos, outras, apressados. A cada lance, é possível reiniciar a jogada, começar talvez pelo meio do tabuleiro: e se o olho agora andasse por outra direção, e se brincássemos num zigue-zague, e se recomeçássemos dessa vez de trás pra frente? Onde parar? Quando cessar o trânsito? Uma olhadela seria suficiente para ver seus tabuleiros ou a singularidade de seus diagramas surge na duração que cada jogada permite? Um mapa do mundo dos detalhes: despercebidos, discretos, inexpressivos, tocam, nas imagens de Bel Pedrosa, uma espécie de partitura secreta. Mapas de pequenos enigmas”.

 

 

Sobre a artista

 

Bel Pedrosa, Rio de Janeiro, 1962, fotógrafa. Começou a fotografar nos anos 80. Foi assistente de Carlos Freire e fez estágio no famoso laboratório Publi’Mod Photo, em Paris. No fim dos anos 80, morando em São Paulo, trabalhou como repórter fotográfica no jornal Folha de São Paulo, até 1995, quando resolveu ser fotógrafa independente e se mudou para o Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Trabalha para vários jornais e revistas brasileiras (Valor Econômico, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, IstoÉ, Época, Carta Capital, entre outros) e estrangeiros (El País, Le Monde, Liberation, The New York Times, Art Presse, Village Voice, Studio Voice, entre outros). É conhecida por seus retratos de escritores nacionais e estrangeiros para diversas editoras, tais como Companhia das Letras, Objetiva, Planeta do Brasil, Agir, Cosac Nayfi, Bloomsberry, Picador, Tusquets, Luchterhand. Participou de mais de 20 exposições coletivas no Brasil, na Europa e na América Latina. Realizou 5 individuais no Rio de Janeiro, São Paulo, Angola e Equador. Faz parte da Coleção Masp-Pirelli (2006) e tem fotos em diversas coleções particulares em diversos países.De 27 de novembro a 20 de dezembro.   TAGS:  Partituras no Asfalto – Bel Pedrosa, Gustavo Rebello Arte, Claudia Linhares Sanz, Valor Econômico, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, IstoÉ, Época, Carta Capital, El País, Le Monde, Liberation, The New York Times, Art Presse, Village Voice, Studio Voice, Companhiaa das Letras, Objetiva, Planeta do Brasil, Agir, Cosac Nayfi, Bloomsberry, Picador, Tusquets, Luchterhand.

 

 

De 27 de novembro a 20 de dezembro.

Eixo Arte reúne 24 artistas

18/nov

Fechando o ano e iniciando sua primeira exposição coletiva, a EIXO Arte, Urca, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “Paisagens inventadas”. Sob a curadoria de Marco Antônio Portela a exposição leva ao visitante, fotografias e vídeos de 24 artistas. A exposição propõe a reinvenção da paisagem sob uma perspectiva contemporânea, usando como forma de circulação a rede mundial de computadores para refletirmos sobre a noção de paisagem frente aos desafios que a contemporaneidade apresenta.

 

Importantes nomes das artes visuais estarão presentes na primeira coletiva da jovem, porém inovadora plataforma. A novidade para esta coletiva, contam Sara Figueiredo e Sandra Tavares (fundadoras da Eixo) é que a  exposição virtual 3D será projetada em espaço real no momento exato de seu lançamento na web, fato este que marcará um novo momento na trajetória da Eixo.

 

A escolha do Ateliê da Imagem, situado na Urca, não foi por acaso.  Entre artistas, estudantes, amigos e o tradicional bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio, o Ateliê da Imagem vem se consolidando como uma das principais referências brasileiras no ensino, produção e pensamento sobre a fotografia e a imagem contemporânea. Uma escola livre de imagem, responsável pela formação de uma nova geração que hoje é revelada em concursos, editais e projetos em todo o Brasil.

 

 

Artistas participantes

 

Albé, Alexandre Hypólito, Ana Costa Ribeiro, Ana Dalloz, André Sheik, Angela Rolim, Bruno Veiga, Carolina Cattan, Carolina K, Celina Portella, Cleantho Viana, Felipe Braga, Greice Rosa, Ismar Ingber, João Araújo, Kitty Paranaguá, Leandro Pimentel, Leonardo Ramadinha, Marcos Bonisson, Monica Mansur, Patrícia Gouvea, Roberto Unter, Rogério Reis e Thiago Barros.

 

 

Sobre a EIXO

 

A EIXO Arte é um espaço que trabalha exclusivamente com exposições virtuais, e marca sua presença no segmento artístico utilizando-se de recursos 3D e multimídia, com o intuito de apresentar novos trabalhos e, de maximizar as possibilidades do espaço expositivo convencional, onde, apesar da liberdade metafórica, existe a delimitação de ordem física.

 

 

Dia 28 de novembro, às 19h no Ateliê da Imagem.

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