Cores de Milhazes em Paris

11/nov

A Galerie Max Hetzler,57 ruedu Temple, Paris, apresenta em seus últimos dias, a quarta exposição individual de Beatriz Milhazes organizada pela galeria. Reconhecida por suas pinturas e colagens vibrantes, esta é a primeira vez, no entanto, que a brasileira expõe no espaço parisiense da Max Hetzler. A exposição apresenta duas pinturas em grandes formatos, uma em tamanho médio, uma colagem e uma peça tridimensional. Os trabalhos seguem a técnica muito particular, desenvolvida pela artista, que utiliza moldes para aplicar os motivos às telas, por vezes reutilizados, que dão às obras a memória deste meticuloso processo.

 

Beatriz Milhazes utiliza cores vívidas, com elementos sobrepostos em camadas, e se inspira em temas que estão à sua volta como a paisagem do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que certamente foi fonte de inspiração para seus elementos florais e arabescos tão peculiares. Milhazes também é profundamente influenciada pela cultura popular brasileira, especialmente o samba e o carnaval, as formas circulares e o movimento rítmico de suas obras são quase um convite para dançar. Suas composições lembram fortemente o Brasil, embora permaneçamno campo da abstração. As formas entrelaçadas e as camadas são raramente organizadas em torno de algum centro, o que torna difícil o olho descansar em algum lugar da tela.

 

“Marilola”, que dá nome a exposição, é uma cortina em cascata, suspensa no teto. O arranjo denso é composto por materiais diversos, como flores de papel, alumínio e contas de resina. A peça ecoa as cores e o ritmo dos trabalhos bidimensionais de Milhazes, onde os padrões parecem estar flutuando sobre a tela, mas apresenta agora suas sucessivas camadas em três dimensões. E a surpreendente colagem “Maçã”, em branco e preto, oferece um contraponto às outras obras, provocando um diálogo com suas cores tão intensas.

 

Últimos dias.

Tudo Joia

08/nov

A exposição “Tudo Joia” tem por conceito apresentar um recorte da produção de artistas do século XX que, por intenções diversas, conceberam e concebem suas criações tendo o corpo como suporte do pensamento artístico. Sob a curadoria da Bergamin & Gomide, com a colaboração do antiquário Rafael Moraes, a exposição poderá ser vista até 26 de novembro, na Galeria Bergamin & Gomide, Jardins, São Paulo, SP. A expografia da mostra traz a assinatura da arquiteta Marieta Ferber.

 

Em exibição cerca de 60 peças entre criações modernistas como as de Di Cavalvanti e Burle Marx, as contemporâneas de Antonio Dias e Roy Lichtenstein com sua exuberante Pop Art, até aqueles que estão criando pela primeira vez, exclusivamente para a mostra. Ao todo, cerca de 40 artistas participam com trabalhos em prata, ouro e outros materiais nobres. Contudo, a diversidade do elenco também trouxe peças diversas e, acima de tudo, atemporais.

 

Para Antonia Bergamin, à frente da galeria e uma das curadoras da mostra, essa exposição é um momento especial. “Eu queria mostrar também um lado da produção dos artistas que poucos conhecem. De uma maneira forte “Tudo Joia” é uma exposição para os curiosos. Muitos artistas que conhecemos e admiramos em algum momento se aventuraram nos desenhos de objetos usáveis e poucos ficam sabendo, pois é algo pontual e experimental. A exposição é uma oportunidade de ver essas peças reunidas e entender como elas se relacionam com o resto da produção do artista”, conclui Antonia.

 

Cildo Meireles, em sua pesquisa da série “Arte Física”, criou um anel em prata, terra, ônix, ametista e safira. Sônia Gomes apresenta suas joias em tecido bordado, inquietando-nos com seu barroco contemporâneo. As joias de Di Cavalcanti foram executadas em parceria com o joalheiro Lucien Finkelstein no Rio de Janeiro: um anel e um pingente feitos em ouro e esmalte.

 

Roberto Burle Marx introduziu seu pensamento paisagístico no desenho de joias, revolucionando a joalheria brasileira com colares, pulseiras, broches e anéis em ouro e prata, adornados com pedras em lapidação livre. Tais peças foram desenvolvidas na joalheria que pertencia aos irmãos Roberto e Haroldo Burle Marx. Nessa época, geralmente as joias eram feitas com ouro e pedras brasileiras. As que serão apresentadas na mostra, foram lapidadas seguindo as fibras naturais da própria pedra e em formatos orgânicos, presente no trabalho de paisagismo do artista. Um broche em ouro, um anel em ouro e turmalina e um conjunto de colar e brincos em ouro e turmalina, trazem à cena o joalheiro Burle Marx.

 

Além dos já citados, outros importantes nomes como Ron Arad, Arman, Miquel Barcelo, Anna Bella Geiger, Alighiero Boetti, Paloma Bosquê, Celio Braga, Pedro Cabrita Reis, Waltércio Caldas, Alexander Calder, Sergio Camargo, Enrico Castellani, Carlos Cruz-Diez, Alexandre da Cunha, José Damasceno, Amilcar de Castro, Michael Dean, Wesley Duke Lee, Servulo Esmeraldo, Fernanda Gomes, Jenny Holzer, Rebecca Horn, Ilya and Emilia, Kabakov, Anish Kapoor, Jannis Kounellis, Nelson Leirner, Tonico Lemos Auad, Atelier Van Lieshout, Renata Lucas, Marepe, Beatriz Milhazes, Tatsuo Miyajima, François Morellet, Mariko Mori, Ernesto Neto, Nazareth Pacheco, Artur Luiz Piza, José Resende, David Shrigley, Regina Silveira, Edgard de Souza, Tiago Tebet, Amelia Toledo, Tunga, Giorgio Vigna, Ai Weiwei, Sonia Gomes e Rubens Gerchman, entre outros, compõem a exposição.

Destaques/Seleção Olímpica

09/ago

A Galeria de Arte Ipanema, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, realiza a mostra “Destaques do acervo – Seleção olímpica”, com cerca de 40 obras de artistas como Cildo Meireles, Carlos Cruz-Diez, Rubens Gerchman, Franz Weissmann, Henrique Oliveira, Olimpíada e Paralimpíada, Jesus Soto, Raymundo Colares, Beatriz Milhazes, Amilcar de Castro, Frans Krajcberg, José Resende, Waltercio Caldas, Sarah Morris, Lygia Clark, Lygia Pape, Sergio Camargo, Djanira, Di Cavalcanti, Alberto Guignard, Alfredo Volpi, Djanira, Julio Le Parc, Manabu Mabe, Wanda Pimentel, Maria Leontina, Victor Vasarely, Luis Tomasello, Juan Mele, Tomie Ohtake, Aluisio Carvão, Mira Schendel.

 

Dentre as pérolas do acervo da histórica galeria sediada na Rua Aníbal de Mendonça, Ipanema, está o conjunto de oito desenhos “Descala”, feitos em 2003 por Cildo Meireles, gravados quimicamente em chapas de aço carbono. De Carlos Cruz-Diez, um dos pioneiros da arte cinética, estará exposta a obra “Physichromie nº 1848” (2013), que se transforma à medida que o espectador olha enquanto caminha a sua frente. O raro trabalho “Tô Fora SP” (1968), de Rubens Gerchman, pintura com tinta acrílica sobre cartão, também está na exposição. Do escultor Franz Weissmann, a galeria mostrará “Coluna”  (1989), em ferro pintado, com 81 cm de altura. O paulista Henrique Oliveira, que já frequentava o circuito internacional da arte ganhou ainda mais notoriedade ao integrar a 29ª Bienal Internacional de São Paulo, em 2010. Dele, será mostrada a pintura com acrílica sobre tela, também de 2010.

 

 

Breve histórico

 

Fundada por Luiz Sève, aos 24 anos, que cursava o último ano de engenharia na PUC, e sua tia Maria Luiza (Marilu) de Paula Ribeiro, a Galeria de Arte Ipanema teve como terceiro sócio Luiz Eduardo Guinle, e se instalou em 1965 em um dos salões do Copacabana Palace, passando depois para o térreo do Hotel, na Avenida Atlântica, onde permaneceu até 1973. Em 1968, Frederico Sève, irmão mais moço de Luiz Sève, entrou na sociedade no lugar de Luiz Eduardo Guinle. Com direção de Frederico Sève, a Galeria de Arte Ipanema manteve também um espaço em São Paulo, entre 1972 e 1989, na Rua Oscar Freire, em uma casa projetada por Ruy Ohtake especialmente para este fim, e depois na Rua da Consolação. Frederico permaneceu na sociedade até 2002.

 

Atualmente, Luiz Sève dirige a galeria ao lado de sua filha Luciana, no número 173 da Rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, até finalizar a construção do espaço que tem projeto arquitetônico assinado por Miguel Pinto Guimarães, previsto para 2017, na quadra da praia da mesma rua, no endereço original que ocupou desde 1972 (ano compartilhado com o espaço no Hotel Copacabana Palace).

 

 

Até 24 de setembro.

Entreolhares

13/jun

O Museu Afro Brasil, Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera – Portão 10 (acesso pelo portão 3), instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, abre no dia 18 de junho, a exposição “ Entreolhares – poéticas d’alma brasileira” – um amplo recorte da arte popular brasileira, com curadoria de Fábio Magalhães e Edna Matosinho de Pontes. A arte popular brasileira é um dos destaques do acervo do Museu Afro Brasil em um dos núcleos mais apreciados pelos visitantes, onde eles encontram sua história, suas raízes, e lembranças do dia a dia.

 

Segundo os curadores: “Esta mostra é composta por cerca de 200 obras, pertencentes a instituições públicas e coleções privadas, abarca um longo período da produção artística popular. A partir da década de 40 até a contemporaneidade,  o recorte curatorial reúne um conjunto abrangente e diversificado da expressão autoral de criatividade popular, desde as carrancas do mestre Guarany, das cerâmicas do mestre Vitalino, até os grandes mestres atuais, ativos nas diversas regiões do Brasil. Diversos estados estarão aqui representados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais,  Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, de onde vem esta rica coleção.

 

Nos anos 40/50, as obras de Vitalino, Louco, Agnaldo dos Santos e Geraldo Teles de Oliveira tiveram grande repercussão no meio artístico e chamaram a atenção da sociedade para o enorme significado da expressão popular. Houve grande valorização da arte popular autoral. Djanira, Heitor dos Prazeres, Jose Antônio da Silva, Agnaldo dos Santos participaram das Bienais de São Paulo.

 

Mário de Andrade e os modernistas já haviam demonstrado grande interesse pela arte popular, desde a década de 1920.  Obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Cícero Dias, Guignard, entre vários outros artistas dão mostras de proximidade poética com a arte popular.

 

Percebe-se também, atualmente, grande confluência entre poéticas de artistas contemporâneos (Efrain Almeida, Marepe, Emmanuel Nassar, Alex Cerveny) e de artistas populares (Véio, José Bezerra, Marinaldo Santos). Nos últimos anos, são muitos os críticos de arte voltados ao estudo da arte e artistas contemporâneos que organizaram exposições abordando a expressão popular.

 

 

 

Dos artistas

 

A mostra reúne um grande número de artistas populares, reconhecidos e consagrados, como Vitalino, Mestre Guarany, Zé Caboclo, Manuel Eudócio, Artur Pereira, Geraldo Teles de Oliveira, Itamar Julião, Nino, José Antônio da Silva, Mestre Molina, Isabel Mendes da Cunha, Alexandre Filho, Louco, Poteiro, Ranchinho, entre outros, além de artistas populares mais jovens que se destacam nas mais diversas regiões do Brasil.

 

A exposição conta com artistas modernos e contemporâneos, sensíveis às expressões e temas populares e pretende estabelecer diálogos entre eles – que se dá no encontro amoroso entre o popular e o erudito. Obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Guignard, Cícero Dias, Cláudio Tozzi, Siron Franco, Beatriz Milhazes, Nelson Leirner, entre outros, estarão ao lado daquelas de Adir Sodré, Heitor dos Prazeres, Paulo Pedro Leal, Cardosinho. Esse encontro de poéticas voltadas para um Brasil profundo diz respeito à nossa identidade e traz à luz as narrativas do que somos ou do que sonhamos que somos.”

 

A exposição recebeu incentivos do projeto PROAC da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e é patrocinada pela CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz.

 

 

De 18 de junho a 07 de agosto.

Burle Marx em NY

05/mai

Na sexta-feira (6), o arquiteto-paisagista Roberto Burle Marx (1909-1984) ganha uma retrospectiva em Nova York. Até 18 de setembro, o Jewish Museum (Museu Judaico), com sede no Upper East Side, em Manhattan, exibe quadros, maquetes de jardins, tapeçaria, vitrais, vasos, azulejos, capas de livros, colares e ilustrações do artista. Trata-se de uma produção tão prolífica – e de formas e estilos artísticos tão diversos – que Claudia J. Nahson, co-curadora da exposição, na tarde de segunda (2), um dia antes da exposição ser apresentada à imprensa, recebia telefonemas de colecionadores. “A última ligação foi de uma pessoa que tinha uma jóia desenhada por Burle Marx e queria saber se podíamos inclui-la na mostra”, explicou a curadora, que declinou a oferta. “Tem sido assim, pessoas nos oferecendo os mais variados tipos de trabalhos de Burle Marx”, completa Jens Hoffmann, o outro curador da exposição.

 

Com 200 trabalhos de Burle Marx e três anos de preparativos, a mostra “Roberto Burle Marx: Brazilian Modernist” (modernista brasileiro) do Jewish Museum detem agora o crédito de ser a primeira grande retrospectiva do artista nos Estados Unidos, com direito a um livro-catálogo (US$ 50), escrito e editado pela dupla de curadores e que põe em perspectiva para o público internacional o trabalho de Burle Marx, além de apresentar alguns de seus seguidores. A mesma exposição, patrocinada pelo Deutsche Bank, segue em julho de 2017 para Berlim. Em novembro de 2017 (e até março de 2018), ela será apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio.

 

Embora Burle Marx tenha criado e supervisionado mais de 2 mil projetos de paisagismo internacionais, outras facetas da versatilidade artística dele ainda continuam totalmente desconhecidas nos Estados Unidos, sendo raramente discutidas na mídia. “Ainda tendemos a ser míopes em se tratando da arte moderna que vem de fora”, explica Hoffmann. “Mas existe atualmente uma maior seriedade em explorar o modernismo fora da América do Norte ou da Europa, sem aquela ênfase total no fetichismo e exotismo pelo quais o movimento costuma ser visto”. Nos últimos meses, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA, confirmou essa tendência, organizando duas exposições que “linkavam” também o trabalho de Burle Marx: “Lygia Clark: The Abandonment of Art, 1948–1988″ (organizada em 2014) e “Latin America in Construction: Architecture 1955–1980″ (exibida no ano passado).

 

A curadora Claudia descreve os diversos estilos de Burle Marx como “um planeta dentro de si próprio”. Exemplos desses mundos do paisagista estão por todos os lados do museu. São fotos do calçadão da praia de Copacabana; desenhos do Arco da Lapa; um auto-retrato, retratos do pai (o judeu alemão Wilhelm Marx) e da mãe (a católica Cecília) e telas inspiradas por Henri Matisse, Cândido Portinari e pelo movimento Cubista.

 

Também expostas estão maquetes para o Ministério da Saúde e Justiça, do Rio de Janeiro, desenhos com a perspectiva do Parque do Flamengo, do jardim suspenso da sede do Banco Safra, em São Paulo, do Parque Del Este, em Caracas, e o design de um mural que Burle Marx criou para o lobby do prédio (projeto do arquiteto austro-americano Richard Neutra) Amalgamated Clothing Workers of America, em Los Angeles. Boa parte dos itens expostos na retrospectiva vieram do sítio do artista em Guaratiba, no Rio.

 

A maior obra da exposição ocupa toda a grande parede do amplo salão do Jewish Museum. Trata-se de um item de tapeçaria em lã, de 26,38 m de largura por 3,27m de altura, comissionado pela prefeitura da cidade de Santo André. Permanentemente exposta no Salão Nobre do Paço andreense, na região do ABC Paulista, a obra agora está fazendo sua segunda viagem internacional (a primeira foi para Paris) desde sua criação em 1969. “Trata-se de uma de minhas peças favoritas. Não somente pelo tamanho colossal, mas pela concentração harmoniosa de estilos de Burle Marx, como o design, pintura e arquitetura”, diz Hoffmann.

 

Os diversos estágios do mais importante projeto de Burle Marx nos Estados Unidos, o calçadão e jardins do Biscayne Boulevard, em Miami Beach, estão documentados na exposição. Há também curiosidades como os projetos não executados do jardim da Organização dos Estados Americanos, na capital americana de Washington D.C., em parceria com o paisagista nascido na Itália e criado na Suíça e Brasil Conrad Hamerman.

 

A homenagem à religião do pai ganha destaque na exposição, com itens nunca antes exibidos. Uma maquete de quatro pilares da sinagoga Congregação Judaica do Brasil, no Rio, foi o derradeiro projeto do artista, em 1994. O Jewish Museum apresenta os desenhos de oito vitrais (não executados) da sinagoga Beit Yaakov, no Guarujá, 1985, e os esboços do projeto para o “Jardim da Árvore da Vida”, inspirado nos ensinamentos da Cabala, que seria construído em Jerusalém.

 

Jens Hoffman credita sua introdução ao “riquíssimo universo de Burle Marx” à artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster, em 1999, época em que trabalharam juntos em uma exposição apresentada em Barcelona. Quando os curadores do Jewish Museum bateram o martelo a respeito da retrospectiva de Burle Marx e começaram a fazer visitas ao Brasil, se depararam com a influência do paisagista na obra de artistas contemporâneos e de diversas mídias. A exposição analisa sete deles, incluindo a francesa Dominique.

 

São eles: o pintor venezuelano baseado em Lisboa Juan Araujo, a escultura paulista Paloma Bosquê, a fotógrafa italiana Luisa Lambri, o artista nova-iorquino Nick Mauss, o músico americano Arto Lindsay (que criou três composições musicais especialmente para a exposição) e a artista carioca Beatriz Milhazes, esta última com a instalação “Gamboa”, série de cinco esculturas suspensas e comissionadas para o lobby do museu, apresentada concomitantemente com a exposição do paisagista até 18 de setembro. “O mais importante legado deixado por Burle Marx foi o que ele fez para proteger a natureza com seus designs e arte, e que seres humanos podem comunicar-se com a natureza sem destruí-la”, diz Milhazes em entrevista para o livro da exposição. Texto e fotos por Marcelo Bernardes/Fonte: baixomanhattan.blogfolha.uol.com.br

Galeria Ipanema: 50 anos

15/abr

A Galeria de Arte Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, dá continuidade à celebração de seus 50 anos de atividades com a exposição “50 anos de arte”, com cerca de quarenta trabalhos de artistas emblemáticos do espaço de arte aberto em 1965, como Portinari, Raymundo Colares, Milton Dacosta, Djanira, Iberê Camargo, Guignard, Volpi, Bandeira, Beatriz Milhazes, Cruz-Diez, Di Cavalcanti, Krajcberg, Weissmann, Ione Saldanha, Jesus Soto, Pancetti, Luis Tomasello, Lygia Clark, Lygia Pape, Mabe, Maria Leontina, e Sergio Camargo.

 

Grande parte das obras não é vista pelo público há muitos anos, pertencentes a coleções privadas e sem participar de exposições. Há várias raridades, como o óleo sobre tela “Paisagem de Brodowski”, de 1940, de Portinari, que passou a integrar nos anos 1980 a Coleção Gilberto Chateaubriand pelas mãos da galeria. Esta tela havia pertencido inicialmente a Assis Chateaubriand, que a mantinha na sala de jantar de sua casa na Avenida Atlântica, em Copacabana, e estava em posse de outro colecionador. Sergio Camargo está representado com duas obras de parede: “Relief 13-83”, de 1965, que esteve na Bienal de Veneza de 1966, e “Untitled (Nº 462)”, de 1978, de 2m de comprimento, a maior de uma série que só tem outras duas no mundo, ambas em coleções nos EUA.

 

Ao longo de seus 50 anos de história, a Galeria Ipanema teve um contato privilegiado com grandes artistas modernos e com a nova geração emergente. Realizou as primeiras exposições individuais de Raymundo Colares, em 1969, e de Paulo Roberto Leal, em 1971, ainda no Hotel Copacabana Palace, espaço que ocupou desde sua inauguração em 1965, até 1973. A colaboração com diversas coleções privadas, sempre trabalhando com grandes nomes da arte, é outra característica da Galeria Ipanema.

 

Quando foi inaugurada, em um espaço do Hotel Copacabana Palace, em 1965, a Galeria Ipanema – então “Galeria Copacabana Palace” – viu surgir suas companheiras de atividade na época: a Petite Galerie, de Franco Terranova, a Bonino, de Alfredo e Giovanna Bonino, e a Relevo, de Jean Boghici. Luiz Sève, sócio-fundador que está à frente da Galeria Ipanema até hoje, teve contato com todos os artistas trabalhados pela galeria, apenas Portinari (1903-1962) e Guignard (1896-1962) já haviam falecido antes de sua inauguração. A galeria foi uma das precursoras a dar visibilidade ao modernismo, representando por muitos anos, com uma estreita relação, os artistas Volpi e Di Cavalcanti. O venezuelano Cruz-Diez é representado pela galeria, que mantém um precioso acervo, fruto de seu conhecimento de grandes nomes como Hélio Oiticica, Ivan Serpa, Lygia Clark, Sérgio Camargo, Jesús Soto, Mira Schendel, Guignard, Pancetti, Portinari, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Lygia Pape, Amelia Toledo, Milton Dacosta, Maria Leontina, Dionísio del Santo, Antônio Bandeira, Heitor dos Prazeres, Vasarely, Rubens Gerchmann, Nelson Leirner, Waltercio Caldas, Franz Weissmann, Ângelo de Aquino, Geraldo de Barros,  Heitor dos Prazeres, Joaquim Tenreiro e Frans Krajcberg.

 

A exposição “50 anos de arte” reunirá obras pertencentes a coleções particulares e de seu próprio acervo, que dão um panorama da abrangência da atuação da galeria.

 

 

Breve histórico

 

Fundada por Luiz Sève, aos 24 anos, que cursava o último ano de engenharia na PUC, e sua tia Maria Luiza (Marilu) de Paula Ribeiro, a Galeria de Arte Ipanema teve como terceiro sócio Luiz Eduardo Guinle, e se instalou em 1965 em um dos salões do Copacabana Palace, passando depois para o térreo do Hotel, na Avenida Atlântica, onde permaneceu até 1973. Em 1968, Frederico Sève, irmão mais moço de Luiz Sève, entrou na sociedade no lugar de Luiz Eduardo Guinle. Com direção de Frederico Sève, a Galeria de Arte Ipanema manteve também um espaço em São Paulo, entre 1972 e 1989, na Rua Oscar Freire, em uma casa projetada por Ruy Ohtake especialmente para este fim, e depois na Rua da Consolação. Frederico permaneceu na sociedade até 2002.

 

Atualmente, Luiz Sève dirige a galeria ao lado de sua filha Luciana, no número 173 da Rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, até finalizar a construção do espaço que tem projeto arquitetônico assinado por Miguel Pinto Guimarães, previsto para 2017.

 

 

De 19 de abril a 19 de maio.

Trajetória da Fortes Vilaça

25/jan

A Galeria Fortes Vilaça, Vila Madalena, São Paulo, SP, apresenta “Tertúlia, exposição que reúne trabalhos das mulheres artistas que integram e/ou integraram a trajetória da galeria ao longo de seus 15 anos de atuação. Obras recentes e históricas mesclam-se com documentos de arquivo – entre reportagens, fotos e postais -, a partir de uma seleção afetiva do inventário da galeria.

 

 

Em um momento em que se discute avidamente sobre a representatividade feminina na cultura, é importante celebrar o protagonismo exercido pelas mulheres na história da arte brasileira. Trata-se de uma tradição que conta com várias artistas de renome, cujas obras reverberam até hoje na cena artística, nacional e internacionalmente: Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Maria Martins, Lygia Clark, Mira Schendel, entre muitas outras. Da mesma forma, é impossível deixar de citar as inúmeras profissionais da área, que se firmaram como importantes curadoras, galeristas e acadêmicas. A história das mulheres da Galeria Fortes Vilaça abarca essas conquistas históricas e ao mesmo tempo mantém seu legado na arte contemporânea.

 

 

A exposição foi concebida pela própria equipe e apresenta obras de Adriana Varejão, Agnieszka Kurant, Alejandra Icaza, Beatriz Milhazes, Erika Verzutti, Jac Leirner, Janaina Tschäpe, Leda Catunda, Lucia Laguna, Marina Rheingantz, Marine Hugonnier, Rivane Neuenschwander, Sara Ramo, Tamar Guimarães, Valeska Soares, Tamar Guimarães, entre outras.

“Tertúlia” é um substantivo feminino que significa reunião/agrupamento de amigos ou familiares e também palestras literárias e condensa a intensão da escolha das obras e tema da exposição.

 

 

 

De 28 de janeiro até 27 de fevereiro.

 

Uma coleção particular

17/dez

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, Estação da Luz, São Paulo, SP, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, exibe a exposição “Uma coleção particular – Arte contemporânea no acervo da Pinacoteca” que apresenta um panorama da arte contemporânea no Brasil a partir de sua coleção. Uma seleção que reúne mais de 60 obras, a maioria incorporada recentemente ao acervo da instituição e com trabalhos que vêm a público pela primeira vez – como é o caso dos empréstimos em comodato da coleção Roger Wright, parceria firmada este ano.

 

São pinturas, esculturas, vídeos, fotografias, desenhos, gravuras e instalações, realizadas de 1980 até hoje por artistas nascidos ou radicados no país. “O corte cronológico considera o processo de reorganização da vida política e cultural brasileira com o fim da ditadura militar (1964-1985), mas também leva em conta um período de reestruturação da própria Pinacoteca, que compreende, por exemplo, a reforma de sua sede, entre 1994 e 1998”, explica o curador da Pinacoteca José Augusto Ribeiro.

 

A mostra ocupa todo o primeiro andar do museu com trabalhos históricos como “Ping-ping”, de Waltercio Caldas, além das obras de Iberê Camargo, Gilvan Samico, Regina Silveira, Tunga, Leda Catunda, Beatriz Milhazes, Erika Verzutti, Rosângela Rennó, Ernesto Neto, Rubens Mano, Tonico Lemos Auad, Willys de Castro, João Loureiro, Alexandre da Cunha, entre outros artistas. Nomes de grande projeção internacional e que são referência para as novas gerações, ao lado de artistas em início de suas trajetórias profissionais, todos de diferentes regiões do Brasil. “A seleção confirma a posição da Pinacoteca como uma das instituições museológicas com uma das coleções públicas mais importantes do País”, completa Ribeiro.

 

 

A diversidade de artistas aparece também nas 12 salas expositivas, além do Octógono e do lobby, onde o visitante encontra obras bastante diferentes e, a partir das relações sugeridas pela curadoria, consegue perceber as singularidades de cada peça. Grande parte dos artistas desta mostra compôs a programação da Pinacoteca nos últimos anos, por isso também ela faz parte do calendário comemorativo de 110 anos do museu.

 

Entre os artistas da exposição estão: Alexandre da Cunha | Almir Mavignier | Amilcar Packer | Anna Maria Maiolino | Antonio Lizárraga | Antonio Malta | Beatriz Milhazes | Carlos Fajardo | Carmela Gross | Daniel Acosta | Dudi Maia Rosa | Efrain de Almeida | Emmanuel Nassar | Erika Verzutti | Ernesto Neto | Fabio Miguez | Fabricio Lopez | Flávia Bertinato | Gerty Saruê | Gilvan Samico | Iberê Camargo | Iole de Feitas | Iran do Espirito Santo | João Loureiro | José Damasceno | Leda Catunda | Leya Mira Brander | Lorenzato | Mabe Bethônico | Odires Mlaszho | Paulo Monteiro | Paulo Whitaker | Regina Silveira | Rodrigo Andrade | Rodrigo Matheus | Romy Pocztaruk | Rosângela Rennó | Rubens Mano | Sara Ramo | Tatiana Blass | Tonico Lemos Auad | Tunga | Valdirlei Dias Nunes | Vanderlei Lopes | Vania Mignone | Veio [Cícero Alves dos Santos] | Wagner Malta Tavares | Waltercio Caldas | Willys de Castro.

 

 

Até 31 de janeiro de 2016.

Esculturas de Beatriz Milhazes

25/nov

Até o final do mês a James Cohan Gallery apresenta a individual de Beatriz Milhazes, “Marola” – a quinta da artista na galeria nova-iorquina. Com nove pinturas e duas esculturas, a exposição vem na sequencia do sucesso da retrospectiva “Jardim Botânico”, que ocupou recentemente o Perez Art Museum de Miami.

 

Inspirada, em parte, pelos carros alegóricos do carnaval carioca, Beatriz criou cortinas em cascata de flores de poliéster, hastes de aço inoxidável e esferas, incluindo algumas grandes em alumínio ricamente pintadas com seus florais coloridos típicos, além de outros elementos pintados à mão. “eu não queria que elas se tornassem móbiles; por isso ocupam todo o percurso até o chão”, explica a artista.

 

As duas esculturas representam um novo e importante desenvolvimento na trajetória consolidada de Beatriz Milhazes. Elas evoluíram a partir de um projeto de design que a artista criou para a companhia de dança moderna de sua irmã e empregam estratégias que remetem às suas pinturas, como as superfícies em camadas que revelam e ocultam padrões subjacentes, trazendo sua aclamada dialética de cor e movimento agora para a tridimensionalidade.

 

Fontes: James Cohan Gallery, Whitewall Magazine, Artnet, Touch of class.

Suzana Queiroga em Portugal

19/jun

A inauguração da exposição “ÁguaAr”, mostra individual da artista brasileira Suzana Queiroga, no Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA), em Guimarães, Portugal, abrange diversas áreas como desenho, vídeo, instalação e documentação. A curadoria é de Paulo Aureliano da Mata e Tales Frey. O texto crítico recebeu assinatura de Jacqueline Siano e conta com o apoio de DGArtes/Direcção-Geral das Artes (Portugal), uma realização da eRevista Performatus.

 

 

 

De Suzana Queiroga

 

 

Das fronteiras geográficas que incorporam a presença da água e do ar, Suzana Queiroga depara-se com ambos elementos a partir da observação de diferentes cartografias, presenciadas através dos voos/performances em seu balão de ar quente Velofluxo ou através de outras formas de pesquisar o fluxo, o tempo e a continuidade presentes na paisagem como algo em constante movimento. De cima, vemos camadas complexas sobrepostas que se interconectam. Vemos os sistemas de águas como rios, seus afluentes, os oceanos e mares, as correntes e as marés, os sistemas e mapas de ventos, os mapas de voo, as correntes do ar, as nuvens e ainda os códigos gráficos das cidades e das paisagens em geral. Igualmente, podemos contemplar a relação das cartografias com o próprio corpo, com o sistema sanguíneo e com os demais sistemas de circulação, bem como com os nossos corpos em determinadas localidades, habitando e fluindo em diferentes paisagens. A partir de ÁguaAr de Suzana Queiroga, a paisagem renuncia unicamente a sua colocação como um conceito geográfico para tornar-se uma alegoria complexa e inexaurível da existência humana, relacionando a memória e a materialização da mesma em variáveis suportes artísticos que remetem a ambientes vistos e imaginados.

 

 

 

Apresentação de Suzana Queiroga

 

 

A artista plástica carioca Suzana Queiroga despontou nos anos 80, época em que a exposição “Como vai você, Geração 80?”, apresentada no Rio de Janeiro, em 1984, apresentou a produção de cerca de 100 jovens artistas que modificou significativamente os rumos da arte no Brasil. Queiroga é um dos nomes deste núcleo de artistas juntamente com Daniel Senise, Leda Catunda, Beatriz Milhazes, Delson Uchoa, Nuno Ramos, Cristina Canale, entre tantos outros, que alcançaram representatividade e notoriedade nacional e internacional. Pinturas, desenhos, esculturas, instalações, vídeos, infláveis e intervenções urbanas são as várias expressões as quais Suzana Queiroga se dedica. Artista inquieta e pesquisadora, seu trabalho se destaca pela inteligência com que articula operações improváveis e radicais e no que se desprende das tradições para se lançar em um campo amplo de possibilidades que permite infinitas configurações. Sua obra, como numa verdadeira rede, articula diferentes meios que se entrecruzam formando um todo poético e contemporâneo. No universo complexo de pluralidades da arte contemporânea, Suzana Queiroga nos propõe vislumbrar o próprio pensamento. A artista se interessa por vários campos do conhecimento no que se dedica a pesquisas filosóficas e cientificas e aciona diversos elementos e domínios da cultura ao mesmo tempo. Sua obra posiciona-se diante do mundo não para produzir simples contemplação, mas para possibilitar ao espectador a imersão em um campo sensorial profundo e num espaço mental no qual a obra se relaciona com o ser, o tempo e os reverbera. Sua obra se vincula ao pensamento seminal de Hélio Oiticica e Ligia Clark, artistas brasileiros fundamentais para a expansão dos espaços plásticos em direção a realidade, por acrescentarem as vivencias sensoriais à experiência artística.

 

 

 

Sobre a artista

 

 

Suzana Queiroga reside e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil. Mestre em Linguagens Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, leciona Pintura e Desenho na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil. A artista já recebeu cerca de 11 premiações nacionais entre elas, o 5º Prêmio Marcantônio Vilaça /Funarte para aquisição de acervos, em 2012; Prêmio Nacional de Arte Contemporânea/ Funarte, em 2005; a Bolsa RIO ARTE, em 1999; e os X e IX Salões Nacional de Artes Plásticas, entre outros. Participou de inúmeras coletivas nacionais e internacionais entre elas: “Matérias do Mundo”, projeto “Arte e Indústria”, com curadoria de Marcus de Lontra Costa, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, MAC /USP, São Paulo, Brasil; exposição “Diálogos da Diversidade”, na galeria Matias Brotas Arte Contemporânea, Vitória, Brasil; participação com vídeos no XXX Fuorifestival, Pesaro, Itália; “Bola na Rede”, curadoria de Fernando Cocchiarale, Funarte/Brasília, Brasília, Brasil; “Nova Escultura Brasileira”, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil; “Mapas Invisíveis”, Caixa Cultural, Rio de Janeiro, Brasil; “Innensichten-Aussensichten” na Alpha Nova-Kulturwerkstatt & Galerie Futura, Berlim, Alemanha; “Plasticidades”, Palais de Glace, Buenos Aires, Argentina; “Como está você, Geração 80?”, CCBB/RJ, Rio de Janeiro, Brasil; “Ares & Pensares” Esculturas Infláveis, Sesc Belenzinho, São Paulo, Brasil; entre outras. Participou de inúmeras exposições individuais entre elas: “Livro do AR”, projeto “O Grande Campo”, Oi Futuro, curadoria de Alberto Saraiva, Rio de Janeiro, Brasil, 2014; “Prelúdio”, Galeria Siniscalco, Nápolis, Itália, 2014; “Olhos d’Água”, MAC/Niterói, projeto contemplado pelo 5º Prêmio Marcantônio Vilaça/Funarte, com curadoria de Luiz Guilherme Vergara, Niterói, Brasil, em 2013; “Sobre Ilhas e Nuvens”, Artur Fidalgo Galeria, Rio de Janeiro, Brasil, 2013; “Semeadura de Nuvens”, Artur Fidalgo Galeria, Rio de Janeiro, Brasil, 2013; “O Grande Azul”, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro Brasil, com curadoria de Fernando Cocchiarale, 2012; “Open Studio-Suzana Queiroga”, Akademie der Bildenden Künste Wien, Viena, Áustria, 2012; “Flutuo por Ti”, Anita Schwartz Galeria, Rio de Janeiro, Brasil, 2011; “Velofluxo”, Museu da Chácara do Céu, Rio de Janeiro, Brasil, 2009; “Velofluxo”, CCBB/Brasília (Brasil), com curadoria de Fernando Cocchiarale, 2008; “Pintura em Campo Ativado”, curadoria de Viviane Matesco, SESC Teresópolis, Brasil, 2005; “Velatura”, Instalação Inflável, Galeria 90, Rio de Janeiro, Brasil, 2005; “In Between”, Cavalariças do Parque Lage, Rio de Janeiro, 2004; “Tropeços em Paradoxos”, LGC Arte Hoje, Rio de Janeiro, Brasil, 2003; entre outras. E da Bienais 2015, XVIII Bienal de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, Portugal; 2014, 4ª Bienal del Fin del Mundo, com curadoria de Massimo Scaringela, Mar del Plata, Argentina. Além de residências artísticas como 2014, artista residente da 4ª Bienal del Fin del Mundo, Espacio Unzué, Mar del Plata, Argentina; 2013, artista residente no Instituto Hilda Hilst, Campinas, Brasil; 2012, artista residente na Akademie der Bildenden Künste Wien, Viena, Áustria. E nas publicações 2013, foi publicado Olhos D’Água/Suzana Queiroga, de Luiz Guilherme Vergara, Rafael Raddi e Paulo Aureliano da Mata, pela Coletiva Projetos Culturais; 2008, foi publicado Velofluxo/Suzana Queiroga, de Fernando Cocchiaralle, pela Editora Metrópolis Produções Culturais; 2008, foi publicado Suzana Queiroga, de Paulo Sérgio Duarte, com entrevistas a Glória Ferreira, pela Editora Contracapa; 2005, foi publicado o livro Suzana Queiroga, de Viviane Matesco, pela Artviva Editora.

 

 

 

De 20 de junho a 09 de agosto.