A cor como experiência sensorial.

06/nov

Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, anuncia o lançamento de um programa anual de residência artística em parceria com a CHANEL, dedicado a fortalecer e impulsionar as trajetórias criativas de mulheres artistas.

Essa nova iniciativa estreou com a aclamada artista visual Juliana dos Santos (1987, São Paulo, Brasil), cujo trabalho inovador estabelece pontes entre arte e educação. Sua primeira exposição individual em uma instituição, intitulada “Temporã”, foi inaugurada na Galeria Praça, localizada no edifício da Pina Contemporânea, Luz, São Paulo, SP. Anualmente, a residência selecionará uma artista mulher de destaque – atuando em qualquer disciplina ou linguagem -, oferecendo mentoria especializada por meio da rede CHANEL Art Partners e uma plataforma para o desenvolvimento de sua prática artística. O programa inclui também uma exposição individual na Pinacoteca, promovendo visibilidade e apoio fundamentais às vozes criativas femininas.

A prática artística de Juliana dos Santos é marcada pela pesquisa do pigmento azul extraído da flor Clitoria ternatea, que a artista utiliza como lente poética para explorar a cor como experiência sensorial. Sua pesquisa transita entre arte, história e educação, com foco especial nas estratégias desenvolvidas por artistas negras para transpor os limites tradicionais da representação. Para sua exposição na Pinacoteca, Juliana dos Santos amplia sua investigação a outros pigmentos naturais, como a catuaba, a erva-mate e o pau-brasil, criando pinturas vibrantes e fluidas que convidam o público a experimentar a cor de maneira renovada.

“Juliana dos Santos explora os limites da abstração e do tempo. A partir do azul da flor, a artista ancora sua obra na impermanência: o pigmento natural oxida com o tempo, transformando-se diante dos olhos do público. Sua obra é, assim, dinâmica e performativa: ela semeia a cor sobre a superfície pictórica, que então segue seu próprio caminho imprevisível, como um rio que corre e deságua em um oceano de possibilidades”, explica a curadora Lorraine Mendes.

Este programa de residência reflete o compromisso compartilhado entre a Pinacoteca e a CHANEL em fomentar a expressão criativa e amplificar as vozes de mulheres artistas, no Brasil e além.

Até 08 de fevereiro de 2026.

 

Relação subjetiva e corpórea com a natureza.

05/nov

A Galatea tem o prazer de anunciar a representação da artista Gabriella Marinho (1993, Niterói, RJ), cuja exposição “Gabriella Marinho: rastro luminoso” permanece em cartaz na Galatea Oscar Freire até o dia 08 de novembro. Nessa ocasião, acontecerá a finissage da mostra com uma visita guiada conduzida pela própria artista às 12h.

Gabriella Marinho vive e trabalha em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro e é formada em jornalismo com especialização em Literaturas Africanas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A artista usa o barro, a argila e a terra como pontos de partida materiais e filosóficos para desenvolver o seu trabalho, mas na mostra em cartaz na Galatea, realiza um projeto centrado na porcelana pela primeira vez.

Experimentando texturas e técnicas que trazem uma bagagem relacionada à identidade afro-brasileira e afro-diaspórica, Gabriela Marinho explora formas orgânicas e abstratas tanto em suas obras escultóricas quanto na pintura que realiza com a terra. A artista combina, assim, uma relação subjetiva e corpórea com a natureza, que ela pesquisa e recolhe nos territórios por onde passa a fim de compor o seu trabalho.

Nos últimos dois anos, Gabriela Marinho participou da residência artística e exposição The Whisper Beneath, em Taipei Artist Village, Taiwan a convite da 01.01 ArtPlatform e da residência artística e open studio em Luanda, Angola, a convite da galeria MOVART. Foi selecionada como uma das dez artistas negras emergentes no Brasil pela MOOC100 e indicada ao Prêmio Pipa em 2023.

 

Em defesa do meio ambiente.

 Nara Roesler São Paulo convida para a abertura da exposição “Xavier Veilhan – Do Vento”, no dia 08 de novembro, 11h, com obras produzidas pelo artista Xavier Veilhan, um dos expoentes da arte contemporânea na França. Comprometido com a defesa do meio ambiente, o artista nascido em 1963 tem empregado em sua produção materiais e processos que minimizam impactos ambientais. Agora, no projeto Transatlantic Studio, ele expande esta ideia também na busca de reduzir o impacto ambiental no transporte internacional de suas obras, levando seu ateliê para um veleiro, movido pela energia dos ventos.

A intenção de Xavier Veilhan foi a de trabalhar como faz em seu estúdio na França, e, para isso, levou a bordo mais de 450 quilos de compensado de madeira, e esteve acompanhado de seus assistentes Antoine Veilhan, especializado em marcenaria, e Carmen Panfi.

 

Recorte da produção da artista Silvia Mecozzi.

04/nov

Olsen K e Galeria Lica Pedrosa, Higienópolis, São Paulo, SP, convidam para um recorte da produção da artista Silvia Mecozzi no dia 06 de novembro das 14 às 20h. 

Silvia Mecozzi nasceu em 1956, São Paulo, SP. Vive e trabalha em São Paulo, SP. Silvia Mecozzi é criadora de vários caminhos em sua produção artística. Explora variados suportes e técnicas que vão da gravura em metal, à escultura em pedra, até a vídeo-arte. Formada em artes visuais pela Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1981. Sua primeira individual, organizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 1994, quando recebeu o prêmio Revelação de Pintura da APCA.

A artista se apossa de inúmeros materiais da indústria, como também de materiais naturais; peles, pedras, ossos, ouro, chumbo, cobre. Seu ponto de partida é o corpo, partes do corpo, fluxos do corpo, abstrações e proximidades. Ao longo do seu percurso, Silvia Mecozzi construiu uma trajetória focada nas raízes humanas e atualmente seu trabalho discute questões a respeito da emblemática relação entre a materialidade do corpo vivo e da terra.

Em 2005 apresentou “ouriças” na Estação Pinacoteca (São Paulo) e em 2007 realizou individual na Galerie Sycomore Art, em Paris. Em 2009 integrou a mostra “libérer l’horizon, reinventer l’espace” na Cité Internationale des Arts (Paris), e expôs  a vídeo-instalação “olódòdó”, no Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador).

Participou também de inúmeras  exposições coletivas desde a década de 1990 entre elas “O Traje como Objeto de Arte”, no Palácio das Artes em Belo Horizonte e na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, ambas em 1990; e “Viagens e Identidades” (United Artists V), na Casa das Rosas em 1999. Entre 2000 e 2008, além de exposições coletivas,  como “Ópera Aberta”, na Casa das Rosas em 2002, e “Natureza Morta/Still Life”, na Galeria de Arte do Sesi. Expos individualmente no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, MARGS, em Porto Alegre, RS; e no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, integrou “Arte Contemporânea, uma Historia em Aberto” em 2004, assim como as exposições “Transparências” em 2007 e “Entre o Plano e o Espaço” em 2008, organizadas pela Galeria Raquel Arnaud.

 

À sombra do pó das estrelas.

(Under the Shadow of the Dust of the Stars)

À sombra do pó das estrelas, individual de Amilcar de Castro inaugura no dia 08 de novembro na Almeida & Dale, Vila Madalena, São Paulo, SP. A natureza cósmica dos materiais que fundamentam a poética do artista, considerado um dos pilares da escultura contemporânea brasileira, guia a exposição curada por Cristiano Raimondi. Realizadas entre 1970 e 1990, as obras apresentadas revelam a multidisciplinaridade de Amilcar e a formação de seu universo criativo.

Conexões entre escultura, pintura e espectador são estabelecidas na mostra, que destaca a correlação entre os processos pictóricos e escultóricos do artista. Cristiano Raimondi convida o público a “interpretações alegóricas e filosóficas” da abstração e geometria características da obra de Amilcar de Castro, marcada pela presença do tempo como fenômeno visível e invisível.

Até 10 de janeiro. 

 

Representantes da obra de Miriam Ines da Silva.

31/out

A Almeida & Dale, São Paulo, SP, anuncia a correpresentação internacional do espólio de Miriam Inez da Silva (1937, Trindade, GO – 1996, Rio de Janeiro, RJ, Brasil), em parceria com a Travesía Cuatro.

“Para mim pintar é vida. Pinto o que amo e sinto no coração. O povo para mim, o Brasil, são uma atração grande demais. Curto ouvir causos, música popular e o mais importante, estou muito com gente, mas não importa a escala social. Minha pintura deve muito aos grandes mestres que tive em Goiás. E, no Rio, o Ivan Serpa”. 

Miriam Inez da Silva, O Popular, Goiânia, 1983

As pinturas e xilogravuras da artista conjugam referências à história da arte, a ícones da cultura pop e da literatura, assim como cenas que unem o fantástico ao cotidiano do interior – um repertório visual construído a partir de suas memórias de infância. Suas obras adquirem um caráter narrativo por meio da construção geométrica do espaço e da inserção de molduras e formas abauladas de cortinas nos vértices da tela, sugerindo um palco.

Formada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Goiás nos anos 1950, e aluna de Ivan Serpa na década seguinte, Miriam conservou o apreço pelas técnicas artesanais de manufatura, como as envolvidas na confecção de ex-votos.

Entre as exposições mais recentes dedicadas à obra de Miriam Inez da Silva, destacam-se as realizadas na Travesía Cuatro, Madri, Espanha (2025); Cerrado Galeria, Goiânia (2024); Museu Nacional da República, Brasília (2021) e Almeida & Dale, São Paulo (2021). Seu trabalho também figurou em exposições coletivas na Pinacoteca de São Paulo (2025); Museo Madre, Nápoles, Itália (2024); Instituto Çarê, São Paulo (2022); MASP, São Paulo (2022, 2017, 2016); Fundación Juan March, Madri, Espanha (2018), além da Bienal da Gravura de Santiago, Chile (1969) e Bienal de São Paulo (1967, 1963).

 

O mundo como matéria em trânsito.

28/out

Almeida & Dale, Pinheiros, São Paulo, SP, anuncia a representação de Rodrigo Andrade (São Paulo, 1962).  Nome incontornável da arte contemporânea brasileira, Rodrigo Andrade tem desenvolvido uma obra marcada pela investigação profunda e pela livre experimentação com a pintura – em sua dimensão material, visual e histórica. O artista desenvolve uma reflexão contínua sobre seus fundamentos e possibilidades, explorando as relações entre matéria e expressão, gesto e repetição, imagem e sensação. Em sua prática, a superfície pictórica torna-se campo de permanente tensão, em que camadas espessas de tinta se adensam ou se dissolvem, configurando paisagens, espaços, objetos e grafismos em constante movimento. Suas composições, intensas e carregadas, refletem a pulsão e o caráter mutável da vida, assim como seu corpo de trabalho é um testemunho da vitalidade e da elasticidade da pintura contemporânea, incorporando múltiplas referências, técnicas, gêneros e temas. Entre o rigor conceitual e a manifestação intuitiva, entre a fisicalidade e a iconografia, sua obra busca sempre propor um olhar renovado sobre a história da pintura e sobre sua capacidade de pensar, representar e transformar as dinâmicas do mundo.

“Eu me sinto condenado a um movimento constante. Algo meio picassiano. No meu percurso fiz várias mudanças radicais, rupturas. Desde a grande guinada ocorrida logo em seguida à Casa 7, e até antes disso. Dá pra falar num movimento pendular, ou circular, entre figuração e abstração, mas as questões retornam sempre em outro nível, como uma espiral. (…) Meu processo é menos contínuo, por isso o momento forte da minha pintura é quando encontro uma forma nova de pintar. Procuro muito mais a descoberta e a habitação do território do que propriamente uma depuração. Nos anos 1980, quando começa sua trajetória, os trabalhos de Rodrigo Andrade eram marcados pelo vigor energético, pelo gesto forte e pela densidade matérica, traços que permaneceriam centrais em toda a sua obra. Naquela década, ao lado de amigos artistas, fundou o ateliê coletivo Casa 7, consagrado na 18ª Bienal de São Paulo – na emblemática instalação que ficou conhecida como “A Grande Tela”. Rodrigo Andrade, entrevista com Tiago Mesquita, 2014.

Desde então, Rodrigo Andrade mantém uma prática de experimentação e reinvenção de seu próprio vocabulário, em um movimento pendular entre a abstração e figuração, leveza e densidade, pintura e objeto, histórico e ordinário. Fotografias pessoais, imagens do noticiário, referências da história da arte e pinturas de outros artistas são absorvidas e reformuladas em composições carregadas de densas camadas matéricas e imbuídas de uma dimensão psicológica e emocional. A mutação é tanto o assunto quanto o método: suas pinturas resultam de um processo em que cada gesto se converte em outro, em que a mancha se torna bloco, o bloco se torna objeto e o objeto vira espaço, sublinhando o mundo como matéria em trânsito. Do mesmo modo, sua prática incorpora o ímpeto de transformação, abrindo-se sempre a novos caminhos e possibilidades existenciais. 

Rodrigo Andrade participou da 18ª e 29ª Bienal de São Paulo, do 24º e 29º Panorama da Arte Brasileira do MAM São Paulo; e teve retrospectivas em instituições como a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre, e Museu Oscar Niemeyer, Curitiba. Suas obras integram coleções de instituições como o MAM São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo; MAC Niterói; MAC USP; Museu de Arte da Pampulha; e Instituto Itaú Cultural.

 

São Paulo ganhou novo espaço.

27/out

A cidade de São Paulo inaugurou um novo espaço expositivo voltado à Arte Moderna e Contemporânea. Localizado no sétimo andar do Itaú Cultural, na Avenida Paulista, o Espaço Milú Villela – Brasiliana: Arte Moderna e Contemporânea amplia o acesso do público ao Acervo Itaú Unibanco, considerado a maior coleção corporativa de arte da América Latina, com mais de 15 mil obras.

Com 280 m², o novo andar se junta ao Espaço Olavo Setúbal, inaugurado em 2014, e ao Espaço Herculano Pires, aberto em 2023, reforçando o compromisso da instituição em apresentar diferentes recortes da Arte e da Cultura brasileira. O espaço leva o nome de Milú Villela, psicóloga que presidiu o Itaú Cultural por quase duas décadas, entre 2001 e 2019. A entrada é gratuita.

A mostra inaugural, de longa duração, se chama “Brasil das Múltiplas Faces” e conta com curadoria de Agnaldo Farias e projeto expográfico do arquiteto Daniel Winnik. A exposição reúne 185 obras de 150 artistas, datadas de 1889 até os dias atuais. Nomes como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Tomie Ohtake, Beatriz Milhazes, Cildo Meireles, Rosana Paulino e Adriana Varejão estão entre os destaques. Segundo Sofia Fan, gerente de artes visuais e acervos do Itaú Cultural, o novo espaço promove reflexões sobre identidade e diversidade por meio de diferentes narrativas visuais. “O foco em arte moderna e contemporâne traz uma continuidade destas relações, estimulando o olhar crítico e promovendo uma visita não linear e profundamente reflexiva”

Nova série de trabalhos de Luiz Zerbini.

20/out

A Natureza e o ambiente urbano.

A exposição de Luiz Zerbini, “Vagarosa Luminescência Voadora”, será inaugurada no dia 01 de novembro na Fortes D’Aloia & Gabriel, Barra Funda, São Paulo, SP,  apresentando uma nova série de trabalhos que ampliam sua investigação sobre as intersecções entre a Natureza e o ambiente urbano.

“Como em um inventário afetivo e botânico dos trópicos, o artista se volta mais uma vez para a paisagem – não como cenário idílico, mas como corpo vivo, habitado, tensionado por histórias visíveis e invisíveis. A floresta, os campos, as margens dos rios, os vestígios urbanos e os restos do que chamamos de civilização são traduzidos em esculturas e telas de grande dimensão, com padronagens geométricas e gestos orgânicos.” escreve Catarina Duncan no ensaio crítico que acompanha a exposição.

A mostra permanecerá em cartaz até 24 de janeiro de 2026.

 

Nova individual de Camille Kachani.

17/out

A Zipper Galeria, Jardim América, São Paulo, SP, apresenta Uma Contra-História do Brasil, nova individual de Camille Kachani. A série revisita criticamente a elaboração do que se convencionou chamar de “história oficial” do país, propondo outra leitura a partir das margens – povos originários, africanos escravizados e fluxos europeus empobrecidos, cujas experiências foram em grande parte silenciadas no discurso oficial. 

Inspirado no procedimento de Michel Onfray ao formular uma “contra-história” da Filosofia, Camille Kachani desloca o foco do cânone para protagonistas invisibilizados. “Nestes trabalhos, tento recontar, por meio de alusões e símbolos, a história do País pelos olhos dos povos que, embora tenham formado ou construído o Brasil, não participaram da elaboração da História Brasileira”, afirma o artista. Em seu vocabulário visual, materiais naturais e artefatos culturais se entrelaçam, reabrindo disputas sobre quem nomeia, mapeia e narra o território.

A mostra reúne 12 trabalhos inéditos entre esculturas e objetos em técnica mista. Em “Pindoretama” (2025), título que evoca a nomeação tupi do território, o artista transforma o “solo” em tecido ou bandeira, abordando uma disputa simbólica. “Contra-História do Brasil” (2024) aproxima a diversidade genética de povos e a natureza de um país marcado por ciclos de predação. Em “Pau-Brasil” (2024), um tronco-escultura condensa a ambivalência entre mercadoria e mito de origem, fazendo emergir narrativas autóctones. “Desmapa I” e “Desmapa II” (2025) propõem cartografias sem reconhecibilidade, enquanto “Mundus Hodiernus I/II” (2025) inverte mapas-múndi para sugerir a repetição global de conquista e apagamento. Já “Brazilapopolo” (2025), “os povos do Brasil”, em esperanto, elabora, por meio de uma trama de plantas e sinais, a constituição mestiça do país.

Com humor ácido e precisão formal, Camille Kachani desarma a suposta neutralidade dos objetos. Ao “fazer brotar” galhos, raízes e inscrições de ferramentas, livros e móveis, suas esculturas encenam a fricção entre natureza e cultura, tradição e modernidade, apagamento e lembrança. Em vez de ilustrar a história, o conjunto a reconfigura por imagens – “uma arqueologia crítica do presente”, nas palavras do próprio artista.

Sobre o artista

Camille Kachani (Beirute, Líbano, 1963) é artista libanês-brasileiro. Vive e trabalha em São Paulo. Sua prática transita entre escultura, objeto, colagem e fotografia, investigando identidade, pertencimento e a transformação da natureza/cultura através de objetos do cotidiano e materiais orgânicos.

Até 20 de dezembro.