Panorama sobre a obra de Paulo Chimendes.

16/out

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS, instituição da Secretaria de Estado da Cultura do RS – Sedac, apresenta a exposição “Paulo Chimendes – A travessia do tempo”, evento aberto ao público. A mostra permanecerá em exibição até 04 de janeiro de 2026 no 2º andar do museu na Galeria Superior 1.

“A travessia do tempo” é uma homenagem que celebra a trajetória de Paulo Chimendes (Rosário do Sul/RS, 1953), um panorama da ampla produção desenvolvida pelo artista desde os anos 1970, focalizando alguns dos segmentos mais notabilizados de sua diversificada obra. São apresentados mais de 60 trabalhos, em sua maioria provenientes da coleção do próprio artista, juntamente a itens que integram o Acervo Artístico do MARGS.

Paulinho – como é carinhosamente conhecido no meio artístico – foi destacado como jovem artista ainda nos anos 1970, com inúmeros prêmios e participações em salões de arte, com trajetória estritamente relacionada ao aprendizado e às experiências a partir do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, onde ingressou aos 12 anos, em 1966, quando ainda funcionava no segundo andar do Mercado Público. Nesse ambiente, foi estimulado pelas lições e convívio com importantes professores e colegas, que figuram como nomes da história da arte sul-rio- grandense, a exemplo de artistas como Paulo Peres, Danúbio Gonçalves, Armando Almeida, Francisco Stockinger, Paulo Porcella, Clébio Sória, Vasco Prado e Fernando Baril.

O artista também tem a sua trajetória marcada pela atuação de décadas como técnico impressor de gravura, tendo colaborado com diversos outros artistas, como Alice Soares, Léo Dexheimer, Clara Pechansky e Mabel Fontana. Nesse trabalho, destaca-se o seu envolvimento com o MAM Atelier de Litografia de Porto Alegre, criado nos anos 1980 pelas artistas Maria Tomaselli, Anico Herskovits e Marta Loguercio, onde atuou junto a outros artistas, entre os quais nomes como Iberê Camargo, Francisco Stockinger e Vasco Prado. 

“A travessia do tempo” é resultado de mais de um ano de diálogo entre Chimendes e a equipe do Museu. A curadoria é de Francisco Dalcol, diretor-curador do MARGS, e Cristina Barros, curadora-assistente. A exposição também conta com texto de apresentação escrito pela artista e amiga Maria Tomaselli.

 

Instalações pictóricas de Beatriz Milhazes.

25/set

Com curadoria de Lauro Cavalcanti, a exposição na Casa Roberto Marinho, Cosme Velho, marca a primeira apresentação institucional de Beatriz Milhazes no Rio de Janeiro em 12 anos. A mostra reúne pinturas de grande formato – incluindo obras recentemente exibidas na Bienal de Veneza – e esculturas. Pela primeira vez no Brasil, o público também poderá ver maquetes, estudos e reconstruções de painéis de projetos realizados em instituições e espaços públicos na Europa, Américas e Ásia – incluindo intervenções icônicas na Ópera Estatal de Viena, Tate Modern e Fondation Cartier – que evidenciam a dimensão arquitetônica de sua prática. Em exibição até 15 de março de 2026.

Pinturas Nômades

“Pinturas Nômades” reúne 17 projetos celebrando os 21 anos das instalações pictóricas de Beatriz Milhazes em arquitetura. Nas primeiras conversas com a artista veio-nos à mente o termo “mural nômade” com o qual Le Corbusier batizou as suas tapeçarias de grande escala que, no seu entender, resolveriam o aspecto de mobilidade que faltava aos painéis incorporados definitivamente às construções. O autor de “Modulor” encarava as tapeçarias como os “murais da era moderna” uma vez que, sendo componentes móveis, poderiam ser enroladas e utilizadas noutro local. Classificava-as como uma outra via entre arte e design, pintura e escultura, especialmente apta a dialogar com a arquitetura. Nas pinturas, o território no qual Beatriz tão bem transita é aquele em duas dimensões, a partir de uma tela em branco. Nas obras em arquiteturas específicas, as questões pictóricas se agregam àquelas das três dimensões, com as quais terá de, forçosamente, lidar. A lógica da organização do espaço e as questões específicas do campo arquitetural, que antes lhes pareciam tão distantes, passaram a compor o território estendido de seu trabalho. Na interação com a arquitetura, a escolha das cores possui opções mais estreitas em uma gama de tons industriais existentes nos catálogos de vinil ou, no caso das cerâmicas, a partir das tonalidades que se adéquem ao processo de queima nos fornos. A presença em arquiteturas ampliou seu público, não mais restrito aos frequentadores de galerias e museus, uma vez que os trabalhos foram executados, na sua maioria, em locais públicos das cidades. Seis deles têm caráter permanente: a instalação da Casa A em Inujima, no Japão, e nos Estados Unidos da América, as duas composições em cerâmica no Hospital Presbiteriano de Nova Iorque, o painel da Grace Farms, em Connecticut, e os dois murais das portarias de um condomínio em Miami. Ao reunir os 17 projetos e suas respectivas documentações, “Pinturas Nômades” confere merecida perenidade a todos e permite ao público o sabor de conhecê-los.

Lauro Cavalcanti

curador

Exposição resgata memórias da ditadura.

17/set

Exposição do fotógrafo Gustavo Germano homenageia desaparecidos políticos e propõe reflexão sobre os impactos da violência de Estado.

Até 08 de outubro, o Arquivo Histórico Municipal de São Paulo (AHM), Bom Retiro, exibe a exposição Ausências Brasil, do fotógrafo argentino Gustavo Germano. A mostra, realizada em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política (NM), traz um olhar sensível e contundente sobre os desaparecidos políticos durante a ditadura civil-militar brasileira (1964–1985). A proposta é confrontar o público com a ausência transformada em imagem. As fotografias de Gustavo Germano recriam retratos familiares, justapondo cenas do passado a registros atuais marcados pelo vazio da pessoa que foi retirada pela violência do regime. O projeto nasceu na Argentina, a partir da história pessoal do autor: seu irmão, Eduardo Raúl Germano, foi sequestrado e desaparecido em 1976. Anos mais tarde, expandiu-se para outros países atingidos pela Operação Condor, até chegar ao Brasil, onde a versão atual reúne 12 histórias de desaparecidos políticos, de diferentes regiões do país.

Além das imagens, a exposição contará com visitas mediadas, rodas de conversa com ex-presos políticos e a exibição do documentário O Dia que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares. Para a museóloga Kátia Felipini, diretora técnica do Núcleo Memória, a iniciativa é também um ato de reparação: “Cada vez que a gente apresenta essa exposição, é uma forma de reparar essas famílias”. O educador e historiador César Novelli ressalta em comunicado a atualidade da discussão: “A história do Brasil é pautada na violência. Os vínculos entre os crimes da ditadura e os desaparecimentos de hoje são sinais da impunidade permitida após a redemocratização”. A entrada é gratuita, e a programação completa inclui debates, formações para educadores e atividades culturais, sempre voltadas para fortalecer a memória democrática e refletir sobre as marcas da repressão no presente.

Por Felipe Sales Gomes.

Formas humanas e geológicas.

11/set

A Fortes D’Aloia & Gabriel, Barra Funda, São Paulo, SP, exibe a exposição Onda Avalanche Vulcão, uma série de fotografias colaborativa de Mauro Restiffe e Maria Manoella.

Este novo conjunto de obras apresenta uma exploração sensível da relação entre o corpo humano e a paisagem natural. A série reúne retratos íntimos e eróticos junto a fotografias dos vastos ambientes percorridos pelos artistas, registrando o desejo e o tempo como elementos centrais da criação de imagens. Juntas, essas fotografias estabelecem um diálogo simbólico entre a corporeidade e as forças da natureza.

As imagens mostram corpos revelados e sugeridos que operam como metáforas para os processos de transformação observados no mundo físico. Montanhas cobertas de neve, cachoeiras, gêiseres e formações rochosas aparecem ao lado dessas figuras, evocando ideias de desejo e erupção por meio de suas transformações viscerais. Tanto o sexo quanto essas paisagens selvagens implicam certo grau de volatilidade e incontrolabilidade. No centro da série está a ênfase na experiência sensorial como forma de apreensão do mundo. O erotismo se manifesta a partir da textura e da luz, em diálogo com o drama físico do contato amoroso e da presença atmosférica. A esfera íntima do envolvimento tátil e das sugestões de toque e sensação interagem com as amplas dimensões físicas e temporais das paisagens, moldando correspondências sensuais entre formas humanas e geológicas.

Um livro de artista homônimo, publicado pela Familia Editions, foi lançado no dia da abertura.

Os caminhos da construção do racismo.

08/set

Exposição em cartaz no Paço Imperial, Rio de Janeiro, RJ, apresenta a obra de Voluspa Jarpa. Em sete anos de pesquisas, a artista chilena reconstrói, a partir das exibições de zoológicos humanos, os caminhos da construção do racismo por meio de dispositivos coloniais e dominação cultural.

“Cartografia Incógnita” nos defronta com os zoológicos humanos que exibiram, entre 1858 e 1958, exemplares humanos de povos ditos “exóticos” em várias exposições, realizadas em capitais europeias e também em outras cidades do continente.

As célebres Exposições Internacionais tinham, por objetivo, anunciar o progresso da indústria de cada país. Em contraponto, ofereciam ao público o espetáculo dos chamados “zoológicos humanos”: pessoas de distintas origens e de pele escura ou amarela, que eram apresentadas em cenários compostos com animais e plantas nativas, de modo a emular o que era considerado “a vida selvagem”.

A mostra faz parte da BIENALSUR. As exposições abordam os temas mais urgentes do nosso tempo: meio ambiente, memória, direitos humanos, migrações, inteligência artificial e futuros possíveis. A Bienal renova, assim, seu compromisso com o desenvolvimento de um humanismo contemporâneo. É por isto mesmo que a realização da BIENALSUR 2025 tem o apoio oficial da UNESCO.

Até 16 de novembro.

Exposições no Museu do Amanhã.

22/jul

Claudia Andujar ganha exposição inédita com 130 obras no Museu do Amanhã com  Destaque da Ocupação Esquenta COP, a mostra – em cartaz até 04 de novembro – mescla fotos do povo indígena Yanomami, seu trabalho mais conhecido, a cliques raros de Clarice Lispector e de imigrantes de São Paulo

Aclamada por seu trabalho documental do povo indígena Yanomami, a fotógrafa Claudia Andujar exibe uma grande exposição inédita no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro, RJ. Com 130 obras da suíça naturalizada brasileira e peças de 40 artistas que se relacionam ao seu trabalho, a mostra “Claudia Andujar e seu universo: ciência, sustentabilidade e espiritualidade” é o destaque da Ocupação Esquenta COP, iniciativa que discute os temas da conferência que ocorre em Belém em novembro com exposições, seminários, aulões e mais.

A mostra observa como ela lidou com questões de ciência, conservação e natureza, e busca ser um periscópio que focaliza diversos pontos de sua obra – conta o curador Paulo Herkenhoff. Uma celebração ao legado da artista, de 94 anos, a exposição é dividida em cerca de 30 núcleos temáticos, que vão de séries célebres que retratam a Amazônia, como “A floresta” (1972-1974) e “A casa” (1974), a retratos de Clarice Lispector e de migrantes de São Paulo.

A Ocupação tem mais duas mostras. Em “Água Pantanal fogo”, fotos de Lalo de Almeida e Luciano Candisani apresentam o bioma e sua destruição. E a coletiva “Tromba d’água”, que tem entrada gratuita, reúne 27 obras em diferentes suportes de 14 mulheres latinas, entre nomes como Rosana Paulino e Suzana Queiroga, que tratam da relação do feminino com a natureza.

A exposição “Tromba d´Água” exibe vinte e sete trabalhos de catorze artistas latino-americanas, Alice Yura, Azizi Cypriano, Guilhermina Augusti, Jeane Terra, Luna Bastos, Marcela Cantuária, Mariana Rocha, Marilyn Boror Bor, Natalia Forcada, Rafaela Kennedy, Roberta Holiday, Rosana Paulino, Suzana Queiroga e Thais Iroko. Com entrada gratuita, as obras estão expostas na Galeria Leste: são pinturas, esculturas, fotografias e videoarte, que refletem sobre histórias e saberes transmitidos por mulheres que enfrentam e rompem barreiras.

De acordo com o Instituto Aristas Latinas, que organizou a mostra, o fenômeno natural Tromba D’Água serve como metáfora de transformação coletiva. “Todas as catorze artistas convidadas para ocupar este espaço traduzem, em poéticas próprias, a relação direta e subjetiva com a principal fonte da vida humana e suas principais controvérsias e desdobramentos sociais, raciais e econômicos”, dizem as curadoras Ana Carla Soler, Carolina Rodrigues e Francela Carrera, destacando a relação do feminino com a Natureza.

Conversa com Ernesto Neto.

08/jul

Nesta terça-feira, dia 08 de julho, o Farol Santander, Porto Alegre, RS, recebe o artista Ernesto Neto para a palestra “Os pássaros gêmeos do bambu do conhecimento éter é nós”.
Em um formato de conversa, Ernesto Neto apresentará um panorama sobre a sua trajetória e sobre a sua obra que dá título à palestra e faz parte da exposição “Cinco Elementos”, em exibição no Farol Santander POA.
A atividade acontece a partir das 18h30, na Arena do Farol Santander, é gratuita e aberta ao público em geral. As vagas serão preenchidas por ordem de chegada, com prioridade para estudantes e professores da rede pública. A palestra contará com a presença de intérprete de LIBRAS.

Um retrospecto para Jorge Selarón.

30/jun

O Gabinete Selarón de Curiosidades em cartaz no Espaço Cultural da Justiça Federal, Centro, Rio de Janeiro, RJ, – os degraus para a gestão compartilhada da Escadaria Selarón é uma exposição que homenageia o multifacetado artista chileno Jorge Selarón, cuja obra transformou a Escadaria Selarón em um dos pontos mais visitados e conhecidos do Rio de Janeiro. A mostra reúne cerca de 300 obras, entre pinturas, azulejos, rascunhos e fotografias, revelando o olhar cosmopolita de Selarón. Mais do que um ponto turístico, a escadaria tornou-se um motor da dinâmica econômica e social da cidade, atraindo visitantes do mundo inteiro, gerando renda para o comércio local e valorizando o patrimônio cultural carioca. Estando localizada a poucos metros do Centro Cultural Justiça Federal, instituição que abriga a exposição, a escadaria estabelece um diálogo simbólico e visual com o espaço, fortalecendo o vínculo entre arte, território e cidadania.

Com curadoria coletiva de Andre Andion Angulo, Marcelo Esteves, Ceci Maciel, Ester Galleguillos, Guilherme Guimarães e Gerardo Millone, a exposição destaca a faceta de pintor de Jorge Selarón e irá propor uma reflexão sobre a preservação e a gestão compartilhada desse patrimônio cultural. O projeto convida o público a pensar formas colaborativas de cuidar da escadaria, ampliando o conceito de gabinete de curiosidades e reconhecendo seu valor como espaço de memória, diversidade e expressão coletiva.

Últimas exibições da obra de Tunga em Londres.

13/mai

A Lisson Gallery, 67 Lisson Street, London, England, apresenta em seus últimos dias – até 17 de maio – sua primeira exposição dedicada à obra de Tunga (1952-2016), cujo acervo é representado pela galeria desde setembro de 2024. Reconhecido internacionalmente como um dos mais importantes artistas brasileiros de sua geração, esta foi a primeira vez que o trabalho de Tunga esteve exibido em Londres desde 2018, quando a Tate Modern apresentou uma de suas performances lendárias, Xifópagas Capilares Entre Nós. Aclamado principalmente por suas esculturas, inspiradas na alquimia e na mitologia, Tunga chamou atenção para o potencial psicológico dos objetos tridimensionais, que começou a produzir nos anos 1970 utilizando materiais como correntes de ferro, malhas de nylon, lâmpadas e borracha.

A exposição destaca dez esculturas criadas entre 2004 e 2014 – um período fundamental em que Tunga continuou a experimentar materiais cada vez mais diversos, como garrafas, cristais, portais, dentes e tripés. Enquanto suas composições anteriores frequentemente consistiam em um ou dois elementos, como uma trança feita de arame ou feltro unido por cordões de algodão e ferragens, essas obras posteriores revelam sua propensão a criar formas mais corpóreas, incorporando múltiplos componentes e equilibrando densidade e efemeridade.

Quatro séries importantes foram apresentadas na exposição. A obra mais antiga, Fração de Luz (1981-2010), está incluída – uma estrutura elegante que remete aos mecanismos físicos de uma marionete e sua relação com o marionetista que a controla. Presa por ferragens negras na parede, uma corda metálica multipartida sustenta longos fios de cabelo. Acompanhando essa obra temos também Sem Título (2008), peça central da exposição. Composta por um peso maciço de alumínio suspenso no ar ao lado de uma cortina de tecido translúcido que desce até o chão, essa instalação de grande escala utiliza a dinâmica do suspenso para reforçar as ilusões criadas quando uma marionete se move, sua vivacidade dependendo de uma intervenção humana que permanece invisível.

Três obras da série Phanógrafo Policromático de Deposição (2004-2009) destacam o impulso do artista em explorar como os materiais podem se relacionar energeticamente ou permanecer distintos uns dos outros. Fixadas na parede, essas caixas de madeira compactas, quando abertas, revelam uma cena que lembra um experimento alquímico. Forradas internamente com tecido branco em relevo, o centro desses misteriosos recipientes abriga um frasco de vidro com líquido cromatizado, sustentado por uma armação de metal e resina. Espelhos também são parte dessas construções semelhantes a gabinetes, que continuam a borrar os limites entre o real e o imaginário.

A série Estojo (2008-2012) está representada por duas iterações. Esses pequenos recipientes de ferro escuro foram vistos por Tunga como portais capazes de transmitir paisagens únicas por meio de uma combinação de materiais terrenos, como quartzo cristalino e ferro, que o artista preenchia até a borda em cada unidade quadrada. Ímãs são outro elemento central – uma adição posterior à sua linguagem visual, permitindo-lhe comunicar ideias sobre forças invisíveis e a transmissão de energias. Com a série mais recente na exposição, Morfológicas (2014), Tunga voltou sua atenção para representações abstratas da anatomia humana, utilizando meios escultóricos arquetípicos como bronze e argila. Esses objetos sensuais, com tendências clássicas em sua forma e composição, aludem à fisicalidade do corpo e sua conexão com o reino terreno.

Diálogo e conexões formais.

25/abr

“Mirage”, exposição individual de Marina Rheingantz no Musée des Beaux-Arts, abrirá na próxima semana em Nîmes, França.

A mostra estabelece um diálogo entre os trabalhos de Marina Rheingantz e obras históricas da coleção permanente do museu, revelando conexões formais e simbólicas entre a abstração paisagística da artista e diversos períodos e gêneros da História da Arte.

Com curadoria de Barbara Gouget, “Mirage” integra a programação da Temporada Brasil-França 2025, realizada pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Cultura do Brasil e da França.

Até 05 de outubro.