Brecheret na DAN galeria

07/jun

Com curadoria de Daisy Peccinini, especialista na obra do artista, a mostra traz uma série de desenhos e esculturas daquele que é considerado um dos escultores mais importantes do país e criador de um dos monumentos mais icônicos e significativos da cidade de São Paulo, o “Monumento às Bandeiras”. A mostra inclui criações do escultor de um período que vai de 1916 a 1955, apresentando ao público um panorama bastante abrangente de sua carreira artística. São 46 obras, entre esculturas e desenhos, que se dividem em núcleos e subnúcleos. Entre elas, há um desenho inédito, produzido no início de sua carreira. “Brecheret: Encantamento e Força”, com curadoria de Daisy Peccinini, é o cartaz atual da Dan Galeria, Jardim América, São Paulo, SP.

 

 

A exposição

por Daisy Peccinini

 

A exposição apresenta obras que definem as linhas de força da produção de Victor Brecheret (1894-1955). No espaço, vibram formas e volumes que testemunham os temas de sua predileção; que persistem, tomados e retomados no correr das quatro décadas de sua importante produção. É evidente que o tema do feminino prepondera apresentando-se como um grupo marcante, com um número maior de obras, em contraponto com as poucas exceções de esculturas que representam o masculino e, mais ainda, a rara abordagem do tema do idílio, entre o masculino e feminino. Um segundo também importante tema é o da arte indígena, considerando-se Brecheret um pioneiro, entre os escultores modernos, na pesquisa dos modelados e entalhes praticados pelos povos originais de nossa terra, que ele translada para as esculturas de modelagem da argila, com uma profunda sensibilidade das formas orgânicas.

 

A arte sacra, desde o início de seu percurso artístico, tem um lugar especial e suas pequenas e douradas virgens são exaltadas nos anos 1920 por críticos de arte da Escola de Paris. O tema sacro é recorrente em vários momentos das décadas seguintes, lembrando na década de 1940 o conjunto significativo da Via Sacra e das monumentais esculturas de Cristo Crucificado e de São Paulo, na Capela do Hospital das Clínicas, e outros temas usuais religiosos foram abordados, como Anunciação, Cristo, Maria, São Jerônimo e São Francisco, este último de sua predileção, representado de variadas formas, com animais e com instrumento musical.

 

Finalmente nesta apresentação de esculturas, destaca-se o tema dos cavalos aos quais Brecheret sempre teve uma grande paixão e deles fez presença importante, desde o primeiro projeto do Monumento às Bandeiras (1920) até o projeto realizado (1933-1954), está presente também no Monumento a Caxias, quer na escultura monumental equestre, quer nos relevos da elevada base em granito. Marcam fortemente as fachadas do Jockey Club de São Paulo, em painéis de mármore travertino nos quais Brecheret realiza uma saga de vida e de vitórias nas corridas.

 

Nessa variabilidade de temas e códigos de formas de diferentes próprios de fases do percurso artístico de Brecheret, duas qualidades se impõem como marcas estilísticas permanentes do grande escultor: o encantamento e a força. De fato, essas obras, que pertencem a diferentes momentos de sua copiosa produção, têm em si mesmas essas duas qualidades. Encantamento, uma especial sedução pela impecável fatura, fazendo os olhares deslizarem pelos volumes flexuosos, interagindo com a sensibilidade e prazer de cada um que os contempla.

 

Se de um lado existem encantamentos, por outro lado há conjuntamente a força, um élan que integra as partes numa pulsão centrífuga de modo que os volumes sedutores possuem força e tensão que os aglutina e geram uma aura monumental. A apresentação das esculturas e desenhos de Brecheret na Dan Galeria seguem os eixos de força da produção do escultor.os, Exposição, São Paulo.

 

Quando? Abertura: 8 de junho, das 19h às 22h; Período expositivo: de 8 de junho a 10 de julho de 2017

 

O feminino na escultura

02/jun

Anita Schwartz Galeria de Arte, Gávea, Rio de Janeiro, RJ, inaugurou a exposição “Molde – Conversas em torno da escultura e do corpo feminino”, uma coletiva composta por artistas mulheres. A mostra reúne esculturas de treze artistas, de várias gerações: Ana Hortides, Carla Guagliardi, Celeida Tostes, Daisy Xavier, Daniela Antonelli, Estela Sokol, Gabriela Mureb, Lais Myrrha, Regina Vater, Wanda Pimentel, Maíra Senise, Maura Barros e Tatiana Chalhou.

 

A mostra terá 30 esculturas em diferentes materiais, como barro, madeira, cerâmica, bronze, vidro, minerais, osso, mármore entre outros, de treze artistas, em uma seleção que une trajetórias consagradas a jovens nomes da arte contemporânea brasileira.

 

Anita Schwartz, uma das mais destacadas, antigas e respeitadas galeristas brasileiras, nascida em Recife e radicada no Rio, atua no mercado da arte há mais de trinta anos. Desde 2008 a sede de sua galeria fica em um belo edifício de três andares, de quase mil metros quadrados, projetado por Cadas Abranches, no Baixo Gávea, construído especialmente para abrigar exposições e sua reserva técnica.

 

 
Até 1º de julho.

Retratos de Heredia 

31/mai

Os grandes nomes do samba estarão retratados na exposição “Estudo Ilustrado do Samba: Uma Viagem Pitoresca Pelo Seu Centenário”, do artista Laerte Heredia, que será inaugurada no Café Épico, Lapa, Rio de Janeiro, RJ, dia 02 de junho, às 19h. Com nome digno de um samba-enredo, a mostra é composta por 24 desenhos feitos em aquarela, representando personalidades como Elza Soares, Chico Buarque, Nelson Sargento, Cartola, entre outros.

 

Nascido e criado em Marechal Hermes, o artista carioca se inspirou na infância em meio aos pandeiros e cuícas para ilustrar os “bambas” do samba, começando pelo sambista Paulo da Portela. Restaurador por profissão, ele viu nos desenhos uma forma de distração, e o incentivo de amigos o motivou a divulgar seus trabalhos.

 

“O maquiador de Elza Soares mostrou o desenho que publiquei em uma rede social e pude entregar minha ilustração pessoalmente a ela. Alcione também já compartilhou a ilustração que fiz. Tenho recebido um retorno muito positivo dos artistas em relação a este trabalho”, conta Laerte.

 

 

Sobre o artista

 

Ilustrador e artista gráfico com experiência em ilustração digital e manual, do conceito a arte final. Laerte tem experiência em pintura a óleo e aquarela e acrílica. Com restauração já trabalhou em diversos edifícios históricos da cidade do Rio janeiro, como Palácio Gustavo Capanema, Museu de Belas Artes, Sociedade Brasileira de Belas Artes, Real Gabinete Português de Leitura, entre outros. Já expôs trabalhos no Memorial Getúlio Vargas e na Pedra do Sal.

 

 

 Até 30 de junho.

Contrepoint  

29/mai

O artista plástico brasileiro Eduardo Sampaio, em sua primeira exposição individual em Paris, faz seu “contraponto” às expressões herméticas e inacessíveis. “Contrepoint” reúne obras que convidam a revisitar momentos e pessoas simples. O vernissage acontece no próximo sábado, dia 03 de junho, a partir das 18hs, no charmoso espaço do La Station Service, 27 Boulevard Rouget de Lisle.

 

A diversidade estética e de pensamento são o tema de “Contrepoint”, em que Sampaio ousa exercer sua linguagem sem qualquer comprometimento com tendências ou modismos. A figura humana é o centro de seus trabalhos, e ele os faz exaltando as relações, a percepção do tempo, a harmonia. “Vivemos tempos ásperos e superficiais, resultantes de graves questões sociais e de uma intensa interferência digital. Cabe à arte resgatar o que é sensível, primordial e sobretudo belo”, acredita o artista.

 

O evento terá também o lançamento do blog Crônicas de Paris, da jornalista Ana Paula Cardoso, e o jazz do C. Prenant Trio.

 

 

De 03 de junho a 02 de julho.

Festa em Santa Teresa

17/mai

A Festa Literária de Santa Teresa, FLIST, Rio de Janeiro, RJ, que, anualmente, leva 20 mil pessoas à Santa Teresa, em especial, ao Parque das Ruínas, acontece nos dias 20 e 21 de maio e vai homenagear as autoras Conceição Evaristo e Graça Lima. O evento terá também três tributos: 100 anos da compositora chilena Violeta Parra, 55 anos de Cássia Eller e 90 anos de Tom Jobim. A FLIST é organizada pelo Centro Educacional Anísio Teixeira – CEAT. O evento que terá apresentações musicais, exposições, contação de histórias e bate-papos será encerrado com um show da cantora Elisa Addor no domingo, 21 de maio, às 17hs.

 

A FLIST, em sua nona edição, dará visibilidade ao protagonismo feminino. Estarão em debate, e nos debates, as mulheres que vivem das letras, das palavras, da literatura, dos bordados, as que buscam autoconhecimento, bem-estar e qualidade de vida, as que fazem trabalhos corporativos, as que vivem da cozinha e as indígenas.

 

A FLIST terá quatro exposições: No mundo da Mitologia Iorubá; Livros para Vestir; Quantas Origens cabem dentro de mim? E uma exposição em homenagem à Cássia Eller, Tom Jobim e Violeta Parra.

 

 

Outros espaços

 

O Museu Chácara do Céu vai sediar uma conversa com a artista plástica Noni Ostrower sobre o acervo do instituto que leva o nome da sua mãe, Fayga Ostrower. No Estúdio Denise Tenório, acontece, duas vezes por dia, a performance multimídia Leitura compartilhada Em cena ando com João Cabral de Melo Neto.

 

 

Outras atrações

 

Entre as atrações estão também: Troca-troca de livros da Secretaria Municipal de Cultura; Geladeira Literária do CEAT; Banca de livros: empréstimo de livros para moradores de Santa Teresa e Bré-Art – Brechó social de moda sustentável. As livrarias Paulinas, Blooks e a editora Malê estarão presentes ao evento com seus lançamentos.

Arte e vida

15/mai

Em junho, a série “A Academia ocupa o ateliê” apresenta o curso “Arte e vida: do moderno ao contemporâneo”, com Ricardo Fabbrini nos dias 06, 13, 20 e 27 de junho. Uma promoção do Ateliê397, Pompéia, São Paulo, SP, quatro encontros com vagas limitadas.

 

Os encontros analisam as tentativas de embaralhar arte e vida, com ênfase nas intervenções urbanas, a partir dos anos 1990. Fabbrini examina as intervenções que teriam por finalidade, segundo o curador Hans Obrist, construir “espaços e relações visando à reconfiguração material e simbólica de um território comum”. Sua finalidade seria – nos termos do artista Rirkrit Tiravanija – constituir durante certo tempo, novos espaços de interação – “plataforma” ou “estação”-: “um lugar de espera, para descansar e viver bem”, em que “as pessoas conviveriam antes de partirem em direções distintas”. Seriam intervenções que “mediante pequenos serviços” corrigiriam, segundo Nicolas Bourriaud, as falhas nos vínculos sociais ao redefinirem as referências de um mundo comum e suas atitudes comunitárias. Seria um lugar de esperança e mudança, porém não nostálgico, porque dissociado da ideia já devidamente arquivada, que orientou as vanguardas, de utopia. O curso perguntará, assim, se o investimento da arte de vanguarda na transformação do mundo segundo o esquema revolucionário orientado por uma “utopia política” foi substituído por um “realismo operatório” voltado para a “utopia cotidiana, flexível” (ou “heterotopia”, no termo de Michel Foucault). Por fim, examinará a relação entre a arte contemporânea e o ativismo urbano – como grupos feministas, negros, LGBT, ou em coletivos contra a gentrificação, de denúncia da vulnerabilidade social, do Parque Augusta ao Ocupe Estelita – que tensionam estética e política, sem ceder à ameaça de ver suas ações transformadas em “mercadoria vedete do capitalismo espetacular”, na expressão de Guy Debord.

 

 

Programa:

Aula 1 – 06/06

Caminhadas estéticas: do dandy ao dadá.

Aula 2 – 13/06

As Derivas: Surrealismo e Situacionismo

Aula 3 – 20/06

Estética Relacional: Nicolas Bourriaud e Jacques Rancière

Aula 4 – 27/06

Cidade, Utopia e heterotopia

 

 

Sobre Ricardo Fabbrini

 

Ricardo Fabbrini é professor doutor em Filosofia no curso de Graduação e no Programa de Pós-graduação em Filosofia no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo; e professor do Programa de Pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte da USP. Possui graduação em Direito pela Faculdade de Direito da USP e em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da mesma Universidade. É doutor em Filosofia pela USP, onde obteve também o título de mestre. É autor de “O Espaço de Lygia Clark” (Editora Atlas) e “A arte depois das vanguardas” (Editora Unicamp). Tem experiência na área de Estética, atuando principalmente nos seguintes temas: estética, filosofia da arte, arte contemporânea, arte moderna, e arte brasileira.

Homenagem proustiana

19/abr

O Santander Cultural, Centro Histórico, Porto Alegre, RS, exibe a exposição-homenagem “Paulo Gasparotto – Certas pequenas loucuras…”, que permite – proustianamente – um mergulho no universo pessoal do jornalista Paulo Raymundo Gasparotto. Os interessados em conhecer mais sobre a vida do profissional poderão visitar a exposição na qual encontrarão uma mescla de textos e imagens, informações e contextualização histórica, obras de arte, antiguidades e objetos do acervo pessoal que retratam a personalidade e a trajetória profissional do homenageado. A curadoria é assinada pela professora, crítica e historiadora de arte Paula Ramos. Em exibição cerca de 150 peças através da quais os 80 anos de vida  – e 50 dedicados ao colunismo social – são revisitados. Em exibição obras (pinturas, desenhos e gravuras) assinadas por Iberê Camargo, Farnese de Andrade, Roberto Magalhães, Magliani, Siron Franco, João Fahrion, Maristany de Trias, Victorio Gheno, Michel Drouillon, Maria Tomaselli, Waldeni Elias, Elizethe Borghetti, Maria di Gesu, André Venzon, Felipe Caldas, Britto Velho, Fernando Baril, João Faria Vianna, Octávio Araújo e fotografias de Roberto Grillo, Tonico Alvares, Liane Neves e Lizette Guerra.

 

Paula Ramos visualiza esta oportunidade como um privilégio:  “Além de ter contato com uma pessoa incrível, apaixonada pela vida e por seu trabalho, bem como por Porto Alegre e seus personagens, Gasparotto é um ícone: de comunicação, de elegância, de humanidade. Sinto-me agraciada por essa oportunidade e tenho certeza de que o público ficará surpreso ao percorrer a exposição”.

 

Carlos Trevi, coordenador geral da unidade de cultura do Santander em Porto Alegre, destaca que “o Santander Cultural aposta numa programação que fomenta a pluralidade, por meio de iniciativas voltadas para manifestações artísticas contemporâneas, e traz, nas mostras biográficas, personalidades gaúchas que contribuíram para o desenvolvimento da sociedade”.

 

 

Autodefinição

 

“Voluntarioso, teimoso, impaciente, altamente emocional e muito apaixonado, sempre, por tudo e sobretudo. A única razão de eu viver, sempre, foi estar apaixonado por alguma coisa, por algum objeto, por alguma pessoa. Sem emoção não há vida. Hoje, procuro não ter tantas raivas, até porque não vale a pena. E procuro ter mais paixões”, define-se o jornalista.

 

 

Sobre o homenageado

 

Paulo Raymundo Gasparotto é jornalista, colunista, avaliador e leiloeiro. Nasceu no dia 20 de abril de 1937, em Porto Alegre, RS. Homem de múltiplos gostos, de plantas e animais a arte, Antiguidades, Música, Moda e Literatura, começou sua carreira no final dos anos 1950, no jornal “Ele e Ela” e, na sequência, na Revista do Globo. Em 1963, ingressou no jornal Zero Hora e, nos anos seguintes, escreveu sobre moda, arte, elegância e vida social. Manteve coluna nos periódicos Folha da Tarde, Correio do Povo, Zero Hora e O Sul.

 

 

A mostra pode ser visitada até 28 de maio.

Amanda Saladini e duas paixões

Entre os dias 20 e 23 de abril, Amanda Saladini, jovem artista plástica que tem como inspiração a escultora Margarida Barroso, abre sua primeira mostra individual “Voando a galope”, no Rio de Janeiro. Conhecida por retratar a força lúdica do cavalo,companheiro do homem desde os tempos que se perdem na história, Amanda foi convidada pela Sociedade Hípica Brasileira, Lagoa, Rio de Janeiro, RJ, a apresentar suas obras durante a Primeira Etapa Seletiva Sul-Americano.

 

Serão apresentados na mostra “Voando a Galope” trabalhos inéditos dez telas em acrílica sobre tela, além de três esculturas em madeira, que retratam as duas paixões da artista: o cavalo e a arte. Na mostra o público poderá sentir a imersão da pesquisa de Amanda no mundo dos cavalos, texturas, diversas épocas, silhuetas, recortes, coloridos e nacionalidades, trazendo novidades em seu processo de criação. A artista também costuma propagar formas da cidade do Rio de Janeiro, apresentando através de seus traços os diferentes e inusitados formatos entre montanhas e nuvens.

 

A artista, que é formada em Comunicação visual pela PUC/RJ, sempre teve a atenção voltada para as artes e focou em cursos de cerâmica, pintura, na Escola de Artes Visuais (EAV), além de ter passado um período de seis meses em Nova York (para onde até hoje, uma vez ao ano, volta para fazer cursos) estudando arte através de aulas no Metropolitam Museum, School Of Visual Art (SVA) e International Center of photography (ICP). Entre as exposições que participou estão duas coletivas (sendo que uma delas com Margarida Barroso) na Galeria Spazio Surreale, em SP, além ter apresentado seus trabalhos no Espaço Expo Arts do Fashion Mall, Casa Ipanema, entre outras ocasiões. Metade das vendas será doada ao Grupo Garra Animal, que resgata animais, incluindo cavalos, em situações precárias.

 

Amanda Saladini, 26, desde criança convive com cavalos. Montava no Haras Lórien (Itaipava), e quem estava à frente era a uruguaia Ivonn Argimon, que é apaixonada por cavalos e sempre incentivou a artista, que também praticou e deu aulas de equitação. Foi quando surgiu o interesse no Enduro Equestre, que, segundo ela, permite uma relação intensa e de muito vínculo com o animal, que para ela, se tornou além de uma paixão: “Uma extensão do meu corpo, um material de estudo”, define.

Curso com Catunda/Dunley

03/abr

Curso Manifestos de artistas do Século XX – Abril 2017 – Vagas limitadas
O curso abordará a História da Arte do Século XX, baseado na leitura e discussão de manifestos e textos de artistas que protagonizaram as vanguardas desde o inicio do século até aproximadamente os anos 70.
Leda Catunda e Bruno Dunley, professores e artistas, atuarão juntos em todas as aulas, com intervalos na apresentação da pesquisa e a discussão com os alunos.
Uma bibliografia será recomendada no ato da inscrição para que os participantes possam, de antemão se familiarizar com o tema.
As aulas contarão, além dos textos dos manifestos em questão, também com uma seleção de imagens das obras referentes à cada período abordado.
Pretende-se, desta maneira, propor um ponto de vista diferente daquele encontrado nos livros de História da Arte, trazendo uma visão mais aguda e visceral, presente nas palavras que os próprios artistas escolheram pra falar sobre aquilo em que estavam pensando.

 

 

Calendário bimestral Março • 3 encontros
Dias:11 de abril a 30 de maio, terças-feiras Horário: das 19h30 às 22h30.
Valores:4x R$ 300,00 Estacionamento:Valet no local, R$ 20,00 pelo período.
Número de telefone para inscrições: (11) 33602726

 

 

Sobre Leda Catunda
Com três participações na Bienal de São Paulo e um grande número de exposições individuais e participações coletivas em instituições brasileiras e internacionais, Leda Catunda é uma de nossas artistas mais respeitadas. Doutora em artes pela ECA-USP, com vasta experiência educacional, trata-se de uma artista cujo trabalho combina um caráter com formação teórica e fortemente experimental.

 
Sobre Bruno Dunley
O artista vive e trabalha em São Paulo. Formou-se bacharel em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e bacharel em Fotografia pelo SENAC, na mesma cidade. Por seu envolvimento com o Grupo 2000e8, desenvolveu um pensamento crítico acerca da trajetória da pintura no mundo contemporâneo. Atualmente é representado pela galeria Nara Roesler.

Dentro

28/mar

“Dentro” é a primeira mostra do programa Sala de Encontro. Foi desenhada como conjunto plural que reúne, justapõe e integra em um vasto campo poético, obras que proporcionam abordagens situadas além da mera contemplação, convidando o público à reflexão e mergulho no universo complexo da arte. No dia 28 de março, às 16h, teremos conversa aberta ao público com a presença dos artistas e do curador.

 

Artistas convidados : Carla Guagliardi, Cildo Meireles, Sérgio Sister, Waltercio Caldas.

 

Obras do acervo MAR
Amilcar de Castro, Belmiro de Almeida,Dias & Riedweg, Gustavo Rezende, Kimi Nii, Kurt Klagsbrunn, Mario Cravo Neto, Mira Schendell, Montez Magno e Reis Junior.

 

 

A Sala de Encontro

 

Sala de Encontro é um espaço imersivo dedicado a exposições especiais que propõem um encontro direto e intenso com o universo poético, plural e híbrido da arte. Destina-se a todos – e em especial a crianças e jovens – visando explorar e incitar a criação de meios de experimentação e reflexão em torno da arte. Abre uma nova perspectiva de ação para o espaço expositivo do museu, buscando aprofundar conceitos básicos do projeto do MAR: democratização do sistema e do instrumental da arte.

 

Nosso desejo é que esse espaço funcione como um campo experimental de troca e aprendizado entre dois mundos: o da arte e o de quem a experimenta, o da linguagem aberta da arte e o da linguagem que configura-se como instrumento e lugar do sujeito no mundo, o de um museu socialmente ativo e o de seu público.
Sala de Encontro convida para a permanência e engajamento do público em atividades que deverão ser realizadas em seu interior. Seu mobiliário visa acolher palestras, pequenos concertos, performances, etc. – e, em particular, receber programas de formação oferecidos pelo museu. Evandro Salles – Diretor cultural