Equilíbrio e atração

17/set

José Carlos Machado é um “hábil designer do impossível”. Desde a década de 80 tem se dedicado à pesquisa na escultura sobre as formas geométricas e suas relações com a lei da gravidade. Conhecido pelo uso do ímã, matéria-prima que confere às suas criações a liberdade do movimento, José Carlos Machado apresenta sua recente e inédita produção na unidade dos Jardins, São Paulo, SP, da Galeria Marcelo Guarnieri.

 

São doze obras, com dimensões variadas, que se configuram como um “ensaio em suspensão”, relacionando as formas com o espaço. Os materiais, que vão desde a madeira, o ferro, o ímã e a fita de aço desafiam às leis da percepção sensorial, como nas obras inspiradas em móbiles, ou que necessitam da força do ar para o movimento ou a flutuação.

 

Intitulando-se como um “equilibrista”, o artista – ao contrário da sua formação em Arquitetura – não projeta a obra no desenho, tudo nasce, ou melhor, é “descoberto”, por meio da experiência dos materiais e as suas sugestões de formas, e possibilidades de relações com o ato do movimento. Neste exercício de “tentativa e erro”, e percepção da potência do mover-se na matéria bruta, interessa a naturalidade das cores dos materiais, em detrimento da aplicação de outra que não pertence – originalmente – aquela matéria-prima.

 

Os trabalhos de José Carlos Machado não desafiam somente às leis naturais da percepção, num diálogo com a física, mas abrem uma senda no espaço. Como se fosse uma folha de papel em branco, o artista desenha, traça, coloca em fuga, como numa dança, as linhas geométricas de suas esculturas. Os movimentos que daí derivam contam com o acaso: o encontro de “atração” da força da natureza (a matéria-prima e o ar), e as formas sugeridas pelo artista.

 

 

Sobre o artista

 

José Carlos Machado (Zé Bico) não inventa: descobre. Descobriu que o tempo altera a química das coisas, que o uso de ímãs cria zonas de tensão, que agrupar as peças em duplos/pares propicia contrastes conceituais. E assim, vai dobrando, cortando e enroscando suas peças (sem soldas) em busca de um equilíbrio cada vez mais precário onde o mínimo é o máximo – um achado que confere à sua obra uma insustentável leveza. Amilcar de Castro deu as melhores lições de esculturas ancoradas no chão; José Carlos é um aprendiz aviador, prestes a ocupar o ar enquanto espaço.” – Lisette Lagnado In: Poéticas Atraentes (1989).

 

 

De 19 de setembro a 17 de outubro.

Paternosto na Dan galeria

11/set

A Dan Galeria, Jardim América, São Paulo, SP, exibe a exposição individual do artista argentino César Paternosto.  A mostra reúne 16 obras e duas esculturas, criadas especialmente para esta ocasião. César Paternosto iniciou a carreira artística como pintor abstrato geométrico no início dos anos 1960, após uma trajetória como pintor figurativo e informalista, escola europeia iniciada durante a Segunda Guerra, em paralelo ao abstracionismo americano. Em 1967, ao mudar-se para Nova York, já com uma carreira consolidada, Paternosto expande as fronteiras formais e teóricas da pintura, convertendo suas criações em objetos, deixando de lado a apreciação frontal da obra.

 

 

Até 12 de outubro.

Artistas cubanos na Casa Daros

04/set

Na próxima terça-feira, 08 de setembro, às 11h, será realizada uma coletiva de imprensa na Casa Daros, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, sobre a exposição “Cuba – Ficción y fantasia”, que será inaugurada em 12 de setembro. A curadoria é de Hans-Michael Herzog e Katrin Steffen. Serão apresentados 130 trabalhos de 15 destacados artistas cubanos: Ana Mendieta, Belkis Ayón, Ivan Capote, Javier Castro, José Bedia, Juan Carlos Alom, Lázaro Saavedra, Los Carpinteros, Manuel Piña, Marta María Pérez Bravo, René Francisco, Santiago Rodríguez Olazábal, Tania Bruguera, Tonel e Yoan Capote. Está será a última exposição da Casa Daros.  Estarão presentes na coletiva os curadores da mostra, o diretor-geral da Casa Daros, Dominik Casanova, e alguns artistas com trabalhos da exposição.

Exposição na Fundação Vera Chaves Barcellos

21/ago

A Fundação Vera Chaves Barcellos, Viamão, RS, apresenta a mostra “Destino dos Objetos | O

artista como colecionador” e as coleções da FVCB. Impressões, desenhos, fotografias,

gravuras, fotocópias, objetos, esculturas, colagens e vídeos integram a mostra que reúne um

diverso grupo de 50 artistas de várias nacionalidades. Com curadoria de Eduardo Veras,

“Destino dos Objetos” examina como, por diferentes caminhos, os artistas se fazem

colecionadores, ou, pelo menos, como seus trabalhos podem replicar algo do furor

colecionista.

 

Há aqueles que tratam de isolar, recolher e sacralizar peças específicas, peças que

imediatamente perdem sua função original, mesmo que não renunciem às memórias que

carregam. Há também aqueles em que, mais do que a escolha, despontam as noções de

acúmulo, ordenamento e classificação. Entre uns e outros, o artista emerge como o sujeito dos

desejos e das decisões, oferecendo ou adivinhando um destino para os objetos.

 

A exposição remonta ao gérmen da própria Fundação Vera Chaves Barcellos, cuja origem

encontra-se nas coleções de arte formadas pelos artistas Vera Chaves Barcellos e Patricio

Farías ao longo dos anos, antes mesmo da formalização desse importante centro de divulgação

de arte contemporânea.

 

Participam da mostra artistas brasileiros, latino-americanos e europeus: 3NÓS3, Albert

Casamada, Almandrade, Amanda Teixeira, Anna Bella Geiger, Antoni Muntadas, Boris Kossoy,

Brígida Baltar, Cao Guimarães, Carlos Asp, Carmela Gross, Christo, Daniel Santiago, Elcio

Rossini, Ester Grinspum, Evandro Salles, Feggo, Gisela Waetge, Gretta Sarfatty, Hannah Collins,

Heloísa Schneiders da Silva, Hudinilson Jr., Jailton Moreira, Jesus R.G. Escobar, Joan Rabascall,

Joaquim Branco, Joelson Bugila, Julio Plaza, Klaus Groh, León Ferrari, Lia Menna Barreto, Mara

Alvares, Marcel-li Antunez, Marcelo Moscheta, Marco Antônio Filho, Marcos Fioravante, Maria

Lúcia Cattani, Mariana Silva da Silva, Marlies Ritter, Mario Ramiro, Mário Röhnelt, Michael

Chapman, Nicole Gravier, Nina Moraes, Patricio Farías, Rogério Nazari, Téti Waldraff, Ulises

Carrión, Vera Chaves Barcellos e Waltércio Caldas.

 

A exposição contará com uma programação paralela com palestras, conversas com artistas,

além das visitas mediadas e da promoção do Curso de Formação Continuada em Artes – ações

permanentes do Programa Educativo da FVCB, que segue oportunizando vivas experiências

com a arte e estimulando a formação de novos públicos.

 

 

De 22 de agosto a 12 de dezembro.

Do arcaísmo ao fim da forma na Pinacoteca

A Pinacoteca do Estado, Luz, São Paulo, SP, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São

Paulo, exibe até 27 de setembro a exposição “Marino Marini: do arcaísmo ao fim da forma”.

Com curadoria de Alberto Salvadori, diretor do Museo Marino Marini em Florença, a exposição

é a primeira retrospectiva no Brasil do artista italiano reconhecido mundialmente por suas

esculturas em bronze, e um dos nomes fundamentais da arte moderna italiana.

 

A mostra proporciona ao público uma visão ampla e generosa da produção artística de Marini,

expondo 68 peças, entre esculturas, pinturas e desenhos, de distintos períodos de sua carreira

e reúne obras das duas importantes instituições dedicadas à obra do artista na Itália, o Museo

Marino Marini de Florença e da Fondazione Marino Marini de Pistoia – cidade natal de Marini.

 

A exposição “Marino Marini: do arcaísmo ao fim da forma”, tem patrocínio da Pirelli e apoio do

Istituto Italiano di Cultura di San Paolo. Esta iniciativa faz parte do “Ano da Itália na América

Latina” promovido pelo Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional da

Itália e já foi apresentada na Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre.

 

 

Sobre o artista

 

Nascido em Pistoia (1901 – 1980), na região da Toscana, Marini cresceu cercado pelas

influências da vizinha Florença, nutrindo uma forte ligação com a arte etrusca e com a arte

egípcia pertencente aos museus da região, desenvolvendo em sua obra quatro temáticas em

particular: o retrato, a Pomona – a encarnação do eterno feminino –, os cavalos e os cavaleiros

e o circo. Por este último era extremamente fascinado, sentindo-se intrigado pela natureza do

ofício do malabarista, do palhaço e dos acrobatas. “A relevância de Marino Marini foi de um

artista que não se comportou como um filólogo, não aceitou os dados históricos consumidos

pelo estudo e pela interpretação antropomorfa do sujeito, mas revelou, no seu trabalho, uma

dimensão de atualidade da matéria numa relação direta entre homem e sujeito”, destaca

Alberto Salvadori.

Esculturas no Rio

18/ago

Esculturas inéditas de pequeno e médio porte de 27 artistas do país inteiro estão reunidas no

segundo andar do Centro Cultural Justiça Federal, no Centro, Rio de Janeiro, RJ, dentro do

Festival de Esculturas do Rio. A exposição é uma pequena amostragem da Mostra Rio de

Esculturas Monumentais, que terá a segunda edição em julho do ano que vem, como parte do

calendário oficial das Olimpíadas Rio2016.

 

Os destaques são as obras dos cariocas Suzana Queiroga (foto), Frida Baranek, Antonio

Bernardo e do coletivo formado por Guga Ferraz, João Marcos Mancha e Leonardt Lauenstein.

Atenção também nos trabalhos do pernambucano Francisco Brennand, da sergipana Claudia

Nên e do mineiro Jorge Fonseca, selecionados pelos curadores Paulo Branquinho e Claudia

Dowek.

 

Até 27 de setembro.

José Resende na Galeria Milan

A individual de José Resende na Galeria Millan, Vila Madalena, São Paulo, SP, pode ser

compreendida como um desdobramento da exposição realizada na Pinacoteca do Estado de

São Paulo, entre abril e junho de 2015.  Até caberia dizer que a exposição vem a ser um

transbordamento através do espaço e do tempo.

 

Na Millan, a mostra também é composta apenas por esculturas recentes e inéditas. Mas

engana-se quem, apenas, antevê uma nova etapa do trabalho de José Resende – composta por

projetos e soluções inovadoras. Pois o caminho percorrido nos 50 anos de produção do artista

é de um “eterno retorno”; um continuum refletido e surpreendente. O humor, a tensão, as

oposições de sentido, o movimento latente e a sua inscrição no espaço público sempre

estiveram e estão presentes em sua obra.

 

É inegável que a escultura de José Resende explora as relações entre a cidade e o corpo. Seja

pela escolha de materiais– chapas e tubos metálicos, pedras, vidro, tecidos -,  ou seja pelo

embate direto da obra – entre verticais, horizontais, diagonais e curvas – com o entorno.

Guiado por um rigoroso pensamento plástico e uma imaginação lúdica, o artista, através de

suas esculturas, provoca uma outra visibilidade sobre a paisagem urbana, a corporeidade e a

mobilidade do mundo.

 

Aliás, a ideia de imprecisão do movimento é algo que une as obras de Resende expostas na

Galeria Millan. A escultura Dobras (2015) é constituída pelo encaixe de duas chapas de aço:

uma circular, dobrada ao meio, com duas fendas em “v” e outra em formato de meia lua. A

densidade e a resistência das chapas inspiram uma permanência; uma estabilidade aparente.

Que logo cai por terra quando percebe-se que há uma multiplicidade de possibilidades

escultóricas dentro da mesma escultura – basta mudar o encaixe da chapa em v. É na ideia de

um obra aberta que reside seu movimento, sua tensão constante.

 

Vale ainda por fim, ressaltar que se na Pinacoteca, a obra Dobras (2015) estava disposta como

um par de esculturas idênticas, já na Galeria Millan, a peça se desmembra e aparece como um

conjunto de esculturas, em diversas dimensões.

 

A obra inédita Corpo de Prova II, 2015 alcança outro tipo de movimento. O título já faz uma

alusão ao que está em jogo na escultura. O cálculo e a precisão da engenharia são suficientes

para controlar a imprevisibilidade da imaginação e do caráter sugestivo da forma plástica? De

um lado, dois tubos de aço inox escovado de 4 metros, do outro, dois tubos de aço inox polido

também de 4 metros inclinados e, ambos, conjuntos estão ligados por um cabo de aço. Corpo

de Prova II remete a procedimentos anteriores – como nos vagões de trem suspensos por

cabos de aço e ainda em algumas esculturas da década de 1970 – mas apresenta novas

soluções: um balanço pressuposto e potente.

 

No átrio da galeria, a obra inédita Up Side Down, 2015 – constituída por tubos de latão

conectados por cabos de aço – impacta pela sua monumentalidade, pelo humor e pelo desafio

da gravidade. Mesmo a despeito da leveza e da qualidade aérea da obra que, aliás, parece

criar um volume virtual que avança em direção do corpo do observador, Up Side Down, com os

seus 6 metros de altura, tem como desafio se manter em pé. A escultura também excede em

termos de escala o ambiente onde está instalada; há uma tensão entre obra e arquitetura, as

dimensões dos espaços – como as colunas, a espessura das paredes, as passagens, os

revestimentos de parede, o piso, o teto – são revistas.

 

 

De 22 de agosto a 26 de setembro.

Conversa entre artista e curadora

14/ago


Neste sábado, dia 15 de agosto, às 16h, o MAM Rio, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ, realiza uma conversa gratuita com a artista Iole de Freitas e a curadora Ligia Canongia na exposição “O peso de cada um”. A mostra, que pode ser vista até o dia 13 de setembro, ocupa o Espaço Monumental do Museu com uma instalação inédita, feita especialmente para o local, composta por três esculturas de grandes dimensões, duas suspensas e uma no chão, em aço inox espelhado e fosco, que pesam no total quase quatro toneladas. A exposição traz ainda trabalhos em vidro com impressão fotográfica sobre película, da série “Escrito na água”, de 1996/1999, pertencentes ao acervo da artista e da Coleção Gilberto Chateaubriand/ MAM Rio.

Julião Sarmento no Galpão Fortes Vilaça

12/ago

Denomina-se “Easy, Fractals & Star Map”, a nova exposição do artista português Julião

Sarmento, em sua primeira no Galpão Fortes Vilaça, Barra Funda, São Paulo, SP. A mostra é

composta por pinturas e esculturas recentes e estabelece uma relação ficcional entre Edgar

Degas e Marcel Duchamp – “gigantes da história da arte”, nas palavras do artista. Ao criar um

diálogo entre os dois mestres, Julião reafirma temas frequentes de sua própria obra: o hiato

entre ficção e realidade, mecanismos de representação e erotismo.

 

O arquétipo feminino – elemento central na prática de Julião Sarmento – reaparece em “Fifth

Easy Piece”, tomando como inspiração a icônica obra de Degas, “La Petite Danseuse de

Quatorze Ans” (c. 1881). Na reinterpretação do artista, a dançarina adolescente é

transformada em uma mulher madura, moldada através de um moderno processo de

impressão 3D. Em “Alma”, os moldes de gesso são arranjados em uma armação de ferro,

expondo o avesso da escultura e aludindo dessa vez a Duchamp – algo ainda mais explícito na

obra “O Grande Vidro”, feita especialmente para a mostra.

 

A referência aos dois mestres espalha-se ainda nas pinturas da exposição, seja por citações

gráficas, seja por alusões obscuras. Nesse conjunto de obras, Sarmento emprega diferentes

pigmentos, solventes e técnicas, criando formas triangulares que se multiplicam como fractais.

A quase completa ausência de cor, outro traço marcante do artista, reafirma o forte diálogo

que sua pintura mantém com o desenho. Os títulos referem-se a nomes de estrelas e, uma vez

espalhadas na parede, parecem formar constelações. Em “Piscis Austrinus”, um díptico de

cinco metros de largura, manchas orgânicas se contrapõe às formas geométricas e criam uma

elegante composição. Os volumes prateados de “Sirrah”, por sua vez, evocam a superfície

lunar.

 

Ao cruzar diferentes tempos históricos e planos físicos, “Easy, Fractals & Star Map” instaura

uma narrativa fictícia, possível apenas no campo da arte. As associações livres propostas por

Sarmento apontam para o desconhecido, como um convite para mapear os astros.

 

 

Sobre o artista

 

Julião Sarmento nasceu em Lisboa, em 1948, e atualmente vive e trabalha em Estoril, também

em Portugal. Considerado um dos mais renomados artistas portugueses, ele esteve em duas

edições da Documenta de Kassel (1987 e 1982) e em duas Bienais de Veneza (2001 e 1997),

além de muitas outras mostras. Entre suas exposições individuais recentes, destacam-se: Una

forma extrema de privacidad, Museo de Arte Carrillo Gil (Cidade do México, 2013); Noites

Brancas, Museu Serralves (Porto, 2012); Artist Room, Tate Modern (Londres, 2010); Grace

under Pressure, Estação Pinacoteca (São Paulo, 2009). Sua obra está presente em diversas

coleções públicas, entre as quais: Guggenheim (Nova York), Tate Modern (Londres), SFMOMA

(San Francisco), Moderna Museet (Estocolmo), Centre Pompidou (Paris), CaixaForum

(Barcelona).

 

 

De 15 de agosto a 26 de setembro.

Silvia Cintra + Box4 mostra Iole de Freitas

05/ago

Em comemoração aos 70 anos da artista e paralela à exposição “O peso de cada um” no MAM-

RJ, abre nesta quinta, o6 de agosto, a segunda individual de Iole de Freitas na galeria Silvia

Cintra + Box4, Gávea, Rio de Janeiro, RJ. A  mostra vai até 03 de setembro.

 

 

Sobre a artista

 

Iole de Freitas nasceu em Belo Horizonte, 1945. Uma das mais importantes escultoras

brasileiras, Iole de Freitas faz intervenções espaciais em grandes prédios, sendo seu destaque

na Documenta Kassel de 2007 no prédio Fridericianum Museum. As esculturas são criadas com

arame, tela, aço, cobre e policarbonato modulares. Suas obras pertencem aos acervos do

MAM/Rio de Janeiro, MAM/São Paulo, MAC/Niterói, Pinacoteca do Estado de São Paulo,

Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte,

Museu de Arte Contemporânea, Porto Alegre, e várias fundações e museus do exterior. Entre

as diversas exposições individuais e coletivas em todo o mundo destacam-se: 9ª Bienal de Paris

(1975); 15ª Bienal Internacional de São Paulo (1981); exposição itinerante “Cartographies”

(1993), na Biblioteca Luis Ángel Aranjo (Bogotá, Colômbia), no Museo de Artes Visuales

Alejandro Otero (Caracas, Venezuela), na National Gallery (Ottawa, Canadá), no Bronx

Museum (Nova York, EUA) e na La Caixa (Madri, Espanha); Bienal Brasil Século XX (São Paulo,

1994); a individual “O corpo da escultura: a obra de Iole de Freitas”, curada por Paulo

Venancio Filho, no Museu de Arte Moderna de São Paulo e no Paço Imperial do Rio de Janeiro

(1997); Projeto de instalações permanentes do Museu do Açude, no Rio de Janeiro (1999);

individual no Centro de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro, 2000), “Iole de Freitas”, no Museu

Vale (Vila Velha, 2004), e “Iole de Freitas”, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro,

2005), todas com curadoria de Sônia Salzstein; 5ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2005). Em

2007 Iole foi convidada para realizar um projeto específico para a Documenta 12, de Kassel,

Alemanha, e em 2008 apresentou seu trabalho na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.

Em 2009-2010 expôs na Casa França-Brasil (Rio de Janeiro) e na Pinacoteca do Estado (São

Paulo), e participou da mostra “O Desejo da Forma” na Akademie der Kunst, em Berlim,

Alemanha. Na Art Rio 2012 recebeu destaque no Solo Projects com a curadoria de Pablo Leon

de La Barra.