Depoimentos de artistas dos anos 1980.

24/jul

Ampliando as discussões em torno da grande exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo até o dia 04 de agosto, o Arquivo Fullgás conta com cerca de 100 depoimentos de artistas visuais que iniciaram suas trajetórias na década de 1980.

Assim como na exposição, o Arquivo Fullgás conta com depoimentos de artistas visuais de todas as regiões do país, uma oportunidade de ter acesso às memórias dos artistas que integram essa geração. Desta forma, estão disponíveis depoimentos de Beatriz Milhazes, Sérgio Lucena, Chico Machado, Mauricio Castro, Cristóvão Coutinho, Gervane de Paula, Rosângela Rennó, Guache Marque, Alice Vinagre, Elder Rocha, Goya Lopes, Sergio Romagnolo, entre muitos outros.

Nas artes visuais, a Geração 80 ficou marcada pela icônica mostra “Como vai você, Geração 80?”, realizada no Parque Lage, em 1984. A exposição no CCBB entende a importância deste evento, trazendo, inclusive, algumas obras que estiveram na mostra, mas ampliando a reflexão. “Queremos mostrar que diversos artistas de fora do eixo Rio-São Paulo também estavam produzindo na época e que outras coisas também aconteceram no mesmo período histórico, como, por exemplo, o “Videobrasil”, realizado um ano antes, que destacava a produção de jovens videoartistas do país”, ressaltam os curadores.

Além das obras de arte, a exposição traz diversos elementos da cultura visual da década de 1980, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos, que fazem parte da formação desta geração. “Mais do que sobre artes visuais, é uma exposição sobre imagem e as obras de arte estão dialogando o tempo inteiro com essa cultura visual, por exemplo, se apropriando dos materiais produzidos pelas revistas, televisões, rádios, outdoors e elementos eletrônicos. Por isso, propomos incorporar esses dados, que quase são comentários na exposição, que vão dialogando com os elementos que estão nas obras de fato”, ressaltam os curadores Raphael Fonseca, Amanda Tavares e Tálisson Melo.

Exposições no Museu do Amanhã.

22/jul

Claudia Andujar ganha exposição inédita com 130 obras no Museu do Amanhã com  Destaque da Ocupação Esquenta COP, a mostra – em cartaz até 04 de novembro – mescla fotos do povo indígena Yanomami, seu trabalho mais conhecido, a cliques raros de Clarice Lispector e de imigrantes de São Paulo

Aclamada por seu trabalho documental do povo indígena Yanomami, a fotógrafa Claudia Andujar exibe uma grande exposição inédita no Museu do Amanhã, Rio de Janeiro, RJ. Com 130 obras da suíça naturalizada brasileira e peças de 40 artistas que se relacionam ao seu trabalho, a mostra “Claudia Andujar e seu universo: ciência, sustentabilidade e espiritualidade” é o destaque da Ocupação Esquenta COP, iniciativa que discute os temas da conferência que ocorre em Belém em novembro com exposições, seminários, aulões e mais.

A mostra observa como ela lidou com questões de ciência, conservação e natureza, e busca ser um periscópio que focaliza diversos pontos de sua obra – conta o curador Paulo Herkenhoff. Uma celebração ao legado da artista, de 94 anos, a exposição é dividida em cerca de 30 núcleos temáticos, que vão de séries célebres que retratam a Amazônia, como “A floresta” (1972-1974) e “A casa” (1974), a retratos de Clarice Lispector e de migrantes de São Paulo.

A Ocupação tem mais duas mostras. Em “Água Pantanal fogo”, fotos de Lalo de Almeida e Luciano Candisani apresentam o bioma e sua destruição. E a coletiva “Tromba d’água”, que tem entrada gratuita, reúne 27 obras em diferentes suportes de 14 mulheres latinas, entre nomes como Rosana Paulino e Suzana Queiroga, que tratam da relação do feminino com a natureza.

A exposição “Tromba d´Água” exibe vinte e sete trabalhos de catorze artistas latino-americanas, Alice Yura, Azizi Cypriano, Guilhermina Augusti, Jeane Terra, Luna Bastos, Marcela Cantuária, Mariana Rocha, Marilyn Boror Bor, Natalia Forcada, Rafaela Kennedy, Roberta Holiday, Rosana Paulino, Suzana Queiroga e Thais Iroko. Com entrada gratuita, as obras estão expostas na Galeria Leste: são pinturas, esculturas, fotografias e videoarte, que refletem sobre histórias e saberes transmitidos por mulheres que enfrentam e rompem barreiras.

De acordo com o Instituto Aristas Latinas, que organizou a mostra, o fenômeno natural Tromba D’Água serve como metáfora de transformação coletiva. “Todas as catorze artistas convidadas para ocupar este espaço traduzem, em poéticas próprias, a relação direta e subjetiva com a principal fonte da vida humana e suas principais controvérsias e desdobramentos sociais, raciais e econômicos”, dizem as curadoras Ana Carla Soler, Carolina Rodrigues e Francela Carrera, destacando a relação do feminino com a Natureza.

As cianotipias de Michael Naify.

18/jul

O artista e fotógrafo americano Michael Naify (ex-sócio da editora Cosac Naify), inaugura sua primeira exposição individual no Brasil: “Origens”. A mostra será inaugurada no dia 23 de julho no Centro Cultural Correios RJ, com curadoria de Shannon Botelho. Michael Naify apresenta uma série de cianotipias desenvolvidas após uma imersão em Minas Gerais, iniciada pouco depois do rompimento da barragem em Brumadinho, em 2019. O trabalho propõe uma reflexão sobre memória, território e estruturas de poder a partir de um processo técnico rigoroso, que envolve intervenções com café, alvejante e resina natural

Sobre o artista.

Michael Naify é um fotógrafo cujo trabalho questiona as  profundas cicatrizes deixadas pelo colonialismo, capitalismo e escravidão. Em seu projeto Origins, Naify volta suas lentes para Minas Gerais, Brasil, explorando as paisagens da extração e da memória. Usando processos fotográficos históricos como a cianotipia, ele revela as marcas silenciosas incrustadas na terra, no ferro e nas vidas humanas. Suas imagens não são meros documentos; são meditações sobre resiliência e resistência, escavando histórias ocultas para confrontar o presente. A prática de Naify combina o rigor de um historiador com a sensibilidade de um artista, convidando os espectadores a ver que, sob cada superfície visível, existe uma história invisível que precisa ser contada. Nascido em San Francisco, em 1962, é formado em História e MBA pela University of San Francisco e possui MFA em Fotografia pelo San Francisco Art Institute. Atuou na indústria de pós-produção cinematográfica e foi cofundador da editora brasileira Cosac & Naify. Recentemente publicou o livro Room 32 em parceria com sua esposa, a artista brasileira Simone Cosac Naify, em que investigam relações humanas e estados emocionais a partir de experiências vividas durante uma temporada de férias. Vive entre os Estados Unidos, Brasil e Itália.

Duas exposições na Paulo Darzé Galeria.

17/jul

Na exposição “Arquétipos”, O Bastardo aprofunda sua investigação visual sobre a ancestralidade negra e seus desdobramentos simbólicos no presente, transformando suas figuras em portais entre passado, presente e futuro. A série de obras apresentadas parte de arquétipos ancestrais para tensionar o modo como essas imagens fundadoras atravessam a diáspora e se atualizam em corpos e narrativas contemporâneas.

A mostra “Arquétipos” será inaugurada no dia de 22 de julho e ficará disponível para visitação até o dia 23 de agosto, na Rua Dr. Chrysippo de Aguiar, 8, Corredor da Vitória, Salvador, BA.

Outra mostra que a Paula Darzé Galeria apresenta é a individual de Nádia Taquary, artsita baiana que vive e trabalha em Salvador. Cresceu em Valença, litoral baiano. Licenciada em Literatura  pela UCSal (Universidade Católica de Salvador/Bahia), pós-graduada em Estética, Semiologia e Cultura pela EBA-UFBA (Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia). A sua obra abrange esculturas, objetos-esculturas, instalações e videoinstalações que revelam uma investigação artística de uma poética relativa à História do Brasil, através de um olhar contemporâneo sobre a tradição, a herança africana, a ancestralidade diante da opressão e da esperança de liberdade.

O Tempo das Coisas Vivas.

16/jul

O pensamento do filósofo e sociólogo francês Michel Maffesoli – Ecosofia – é o vetor poético da exposição coletiva “O Tempo das Coisas Vivas”, no Centro Cultural Correios Rio de Janeiro, com inauguração no dia 23 de julho de 2025. A partir da ideia de que a vida contemporânea se estrutura a partir interações dinâmicas e nem sempre harmônicas, ou seja, uma ecologia da vida cotidiana ancorada em um novo paradigma ético, estético e existencial a exposição percorre camadas invisíveis da experiência do viver, tensionando os limites da vida contemporânea diante da crise ecológica e da exaustão dos valores modernos.

Com curadoria de Shannon Botelho, a mostra apresenta obras dos artistas Ana Miguel, André Vargas, Beatriz Lindenberg, Bruno Romi, Cibelle Arcanjo, Cildo Meireles, Hilal Sami Hilal, Marina Schroeder, PV Dias, Rodrigo Braga, Simone Cosac Naify, Simone Dutra e Yhuri Cruz, e convoca os visitantes a desacelerar o olhar e a acolher os sinais do presente como indícios de outros futuros possíveis.

Blinded by the Light na Casa da Cultura de Comporta.

11/jul

A Fortes D’Aloia & Gabriel convidou a Mendes Wood DM para colaborar na quinta edição de sua mostra anual de verão em Comporta, Portugal. “Blinded by the Light” – em cartaz até 30 de agosto – é uma exposição coletiva que percorre a relação entre luz e sombra, explorando seu poder transformador como forças capazes de alterar tanto o ambiente físico quanto os estados psicológicos. Nesse contexto, a paisagem torna-se um espaço de transformação, onde fenômenos de percepção, memória e tempo convergem.

No cenário sociopolítico contemporâneo, experiências de sobrecarga sensorial e privação semântica se entrelaçam e disputam nossa apreensão da realidade. O ato de obscurecer e revelar torna-se não apenas uma exploração formal, mas também uma metáfora para as configurações turbulentas de Estados, fronteiras, logísticas sociais e imperativos políticos que regem o momento atual. As obras apresentadas em “Blinded by the Light” navegam pelo espectro entre o brilho e a sombra, o claramente definido e o nebuloso. A exposição abrange uma variedade de mídias, da pintura e fotografia à escultura e ao cinema.

A mostra apresenta obras inéditas de Laís Amaral, Paloma Bosquê, Rodrigo Cass, João Maria Gusmão, Marina Perez Simão, Marina Rheingantz, Maaike Schoorel, Pol Taburet, Antonio Tarsis e Janaina Tschäpe, além de trabalhos recentes de Nina Canell, Matthew Lutz-Kinoy, Leticia Ramos, Mauro Restiffe, Erika Verzutti, e pinturas históricas de Frank Walter.

Idealizado por Maria Ana Pimenta, sócia e diretora internacional da Fortes D’Aloia & Gabriel, o projeto Comporta estreou em 2021 e desde então se consolidou como uma plataforma vibrante de intercâmbio artístico, indo além dos modelos tradicionais de exposição. Instalado na Casa da Cultura – um antigo celeiro de arroz transformado em espaço cultural, parte da Fundação Herdade da Comporta – o projeto mistura arte contemporânea com a atmosfera única da região, proporcionando um ritmo mais lento e contemplativo de fruição. Enraizado na abertura e no diálogo, o projeto reflete o espírito colaborativo da galeria, fomentando parcerias significativas com instituições que compartilham dessa mesma visão. Esse formato flexível permite um processo curatorial mais intuitivo e cultiva sinergias únicas, incentivando novas conversas com parceiros afins. Ao longo dos anos, a Mostra de Verão de Comporta tornou-se um ponto de encontro para colecionadores, curadores, artistas e galeristas, oferecendo um ambiente mais espontâneo e orgânico do que os circuitos formais de feiras e galerias de arte.

A exposição de 2025 será acompanhada por um ensaio de Cindy Sissokho, curadora e produtora cultural que co-curou o Pavilhão Francês na 60ª Bienal de Veneza em 2024.

A investigação poética de Rodrigo Pivas.

O Museu da Imagem e do Som, Jardim Europa, São Paulo, SP, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugurou a terceira exposição do projeto Nova Fotografia 2025: “Entre sombras encontro luz”, do fotógrafo Rodrigo Pivas. Com entrada gratuita, a mostra ficará em cartaz até o dia 17 de agosto.

A partir da cidade como tema, Rodrigo Pivas elege as feiras livres na capital paulista como territórios de investigação poética e visual. Iniciada em 2021, a série “Entre sombras encontro luz” apresenta o cotidiano das feiras através das cores, detalhes, formas e gestos moldados e realçados pela luz. Num procedimento que acentua o chiaroscuro barroco, Rodrigo Pivas observa como a luz natural, aliada aos toldos e prédios, realiza recortes que enfatizam o contraste entre claridade e sombra. Na exposição, as 27 imagens parecem se fundir à parede, o que intensifica o destaque da luz sobre os detalhes e objetos que, em geral, passam despercebidos.

“Uma vez por semana retorno ao mesmo local. Um mundo de cores, sabores, texturas e sons com os mais variados sotaques, o mais popular comércio de rua da cidade e do país, a feira. Vista não apenas como um ponto de comércio de produtos alimentícios, mas essencialmente enquanto local de encontro e confraternização. Sua capacidade de proporcionar, ao mesmo tempo, a interação social e o intercâmbio cultural entre indivíduos de uma mesma comunidade ou mesmo de comunidades vizinhas. O recorte da luz, banhando seus elementos e personagens, conduz meu olhar nessa jornada, entendendo as diferentes características e unindo suas semelhanças através da fotografia”, diz Rodrigo Pivas sobre sua série fotográfica.

Sobre o artista.

Rodrigo Pivas é formado em Fotografia e Vídeo pelo SENAC-SP. Atua como fotógrafo freelancer nas áreas de Arquitetura e fotojornalismo. Em seu trabalho autoral, desenvolve projetos que exploram a relação do indivíduo com o espaço urbano e com a cultura popular, por meio da fotografia de rua.

Conversa e visita mediada no CCBB SP.

04/jul

Como parte da exposição “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil”, será realizada neste sábado, dia 05 de julho, às 17h, uma conversa com os artistas Leda Catunda, Sérgio Lucena e Simone Michelin, com mediação do curador-adjunto da exposição Tálisson Melo, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Ampliando ainda mais as discussões em torno da exposição, no dia 12 de julho, às 15h30, será realizada uma visita mediada na mostra com a curadora-adjunta Amanda Tavares. Ambos os eventos são gratuitos e abertos ao público.

Na conversa “Fullgás 80’s: entre pintura e multimídia”, os artistas Leda Catunda, Sérgio Lucena e Simone Michelin falarão sobre as suas experiências no mundo das artes durante a década de 1980. Sérgio Lucena trabalha com pintura, assim como Leda Catunda, que utiliza outras materialidades. Já Simone Michelin é artista multimídia, trabalha com fotografia, vídeo e arte digital. A conversa também mostrará um pouco da diversidade regional que está presente na exposição, uma vez que os artistas nasceram em diferentes estados brasileiros: Leda Catunda em São Paulo, Sérgio Lucena na Paraíba e Simone Michelin no Rio Grande do Sul.

Nas artes visuais, a Geração 80 ficou marcada pela icônica mostra “Como vai você, Geração 80?”, realizada no Parque Lage, em 1984. A exposição no CCBB entende a importância deste evento, trazendo, inclusive, algumas obras que estiveram na mostra, mas ampliando a reflexão. “Queremos mostrar que diversos artistas de fora do eixo Rio-São Paulo também estavam produzindo na época e que outras coisas também aconteceram no mesmo período histórico, como, por exemplo, o “Videobrasil”, realizado um ano antes, que destacava a produção de jovens videoartistas do país”, ressaltam os curadores. Desta forma, “Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil” terá nomes de destaque, como Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Leonilson, Luiz Zerbini, Leda Catunda, entre outros, mas também nomes importantes de todas as regiões do país, como Jorge dos Anjos (MG), Kassia Borges (GO), Sérgio Lucena (PB), Vitória Basaia (MT), Raul Cruz (PR), entre outros.  Para realizar esta ampla pesquisa, a exposição contou, além dos curadores, com um grupo de consultores de diversos estados brasileiros. “Fullgás”, que já foi um grande sucesso no CCBB Rio de Janeiro e no CCBB Brasília, fica em cartaz no CCBB São Paulo até 4 de agosto de 2025. Em seguida, será exibida no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte, de 27 de agosto a 17 de novembro.

Itália Brutalista: a arte do concreto.

02/jul

Fotografias dos italianos Roberto Conte e Stefano Perego serão apresentadas no Polo Cultural ItaliaNoRio, em exposição inédita no Brasil que permanecerá em cartaz até 30 de agosto. Reconhecidos mundialmente por registrar a arquitetura italiana, os fotógrafos Roberto Conte e Stefano Perego percorreram, por mais de cinco anos, toda a península de seu país de origem, cobrindo cerca de 20.000 quilômetros para documentar a grande variedade de edifícios brutalistas de diferentes tipos. Concluídas principalmente entre os anos 1960 e 1980 e caracterizadas pelo uso de concreto armado aparente, bem como por elementos estruturais claros e bem definidos, as construções delineiam uma estética essencial e única. O Ministério da Cultura, Tenaris, Ternium, Grupo Autoglass, Instituto Cultural Vale, Generali Seguros, TIM Brasil e Saipem do Brasil apoiam a exposição, com produção e coordenação da Artepadilla.

 Sobre Roberto Conte e Stefano Perego.

Roberto Conte e Stefano Perego são dois fotógrafos de arquitetura italianos. Eles documentaram inúmeras construções extraordinárias em todo o mundo, com ênfase especial nos estilos arquitetônicos do século XX, apresentando os exemplos mais notáveis ​​dessa época. Suas fotos foram publicadas em diversos livros, como o “Atlas da Arquitetura Brutalista”, “This Brutal World”, “Ruin and Redemption in Architecture” entre muitos outros. Em 2019, publicaram “Soviet Asia” (FUEL), um livro fotográfico sobre o declínio do modernismo soviético na Ásia Central. Uma exposição de fotos do livro abriu o Festival de Cinema de Trieste de 2020, enquanto algumas fotos também foram incluídas em uma exposição realizada dentro do Festival BiArch, em Bari, em 2021. O livro foi apresentado no Politécnico de Milão e na EPFL em Lausanne, com

Um retrospecto para Jorge Selarón.

30/jun

O Gabinete Selarón de Curiosidades em cartaz no Espaço Cultural da Justiça Federal, Centro, Rio de Janeiro, RJ, – os degraus para a gestão compartilhada da Escadaria Selarón é uma exposição que homenageia o multifacetado artista chileno Jorge Selarón, cuja obra transformou a Escadaria Selarón em um dos pontos mais visitados e conhecidos do Rio de Janeiro. A mostra reúne cerca de 300 obras, entre pinturas, azulejos, rascunhos e fotografias, revelando o olhar cosmopolita de Selarón. Mais do que um ponto turístico, a escadaria tornou-se um motor da dinâmica econômica e social da cidade, atraindo visitantes do mundo inteiro, gerando renda para o comércio local e valorizando o patrimônio cultural carioca. Estando localizada a poucos metros do Centro Cultural Justiça Federal, instituição que abriga a exposição, a escadaria estabelece um diálogo simbólico e visual com o espaço, fortalecendo o vínculo entre arte, território e cidadania.

Com curadoria coletiva de Andre Andion Angulo, Marcelo Esteves, Ceci Maciel, Ester Galleguillos, Guilherme Guimarães e Gerardo Millone, a exposição destaca a faceta de pintor de Jorge Selarón e irá propor uma reflexão sobre a preservação e a gestão compartilhada desse patrimônio cultural. O projeto convida o público a pensar formas colaborativas de cuidar da escadaria, ampliando o conceito de gabinete de curiosidades e reconhecendo seu valor como espaço de memória, diversidade e expressão coletiva.