O Instituto Ricardo Brennand, Recife, PE, convida para a exposição “A olho nu”, com obras de Vik Muniz. Artista reconhecido internacionalmente, Vik Muniz (1961, São Paulo) ganha uma completa e abrangente retrospectiva, com um conjunto de mais de 200 trabalhos produzidos desde os anos 1980 até os dias de hoje, percorrendo 37 diferentes séries, que ocuparão a Galeria Lourdes Brennand, com quase mil metros quadrados de área, e pé direito de sete metros.
O curador Daniel Rangel, diretor do Museu de Arte Contemporânea da Bahia, e observador do trabalho de Vik Muniz há 25 anos, destaca que a exposição “propõe um passeio pela produção do artista”. “Exploramos seus processos e caminhos por meio de um mergulho cronológico que lança luz sobre a criação de um artista cuja genialidade está explícita na rigorosa simplicidade que orquestra ao longo de sua robusta trajetória”, explica.
Neste raro e inédito conjunto de obras, o público verá a escultura “Concretismo Clássico” (2025), em mármores e granitos, produzida especialmente para esta retrospectiva no Instituto Ricardo Brennand, na qual Vik Muniz faz alusão às esculturas do local e também aos seus primeiros trabalhos, que eram tridimensionais. O público verá notórias séries do artista, que explorou diversos materiais – açúcar, feijão, lixo, diamantes, caviar, terra, cédulas de real (fornecidas pela Casa da Moeda), entre muitos outros – para discutir questões de nosso tempo.
A mostra ficará em cartaz de 13 de junho a 31 de agosto. A realização é do Instituto Ricardo Brennand em parceria com a Galeria Nara Roesler, e patrocínio do BC Investimentos S.A., a partir da Lei de Incentivo Federal à Cultura, do Ministério da Cultura.
No Octógono, dentro da Galeria Lourdes Brennand, haverá uma linha de tempo e será exibido um vídeo com depoimentos de Vik Muniz.