Dois na Marsiaj Tempo

23/fev

Duas exposições individuais ocupam a nova Marsiaj Tempo Galeria, Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, resultado da associação das galerias Tempo e Laura Marsiaj. O mineiro Iuri Sarmento exibe pinturas e esculturas e Steve Miller apresenta radiografias impressas em papel fotográfico.

 

 
Texto de Solange Farkas sobre Iuri Sarmento

 
Barroco Reinventado

 
Nas suas pinturas, Iuri pratica, quase que gradualmente, a transição da sensualidade de cores e texturas para uma figuração que referencia a própria história da arte, mesclada de experiências pessoais. No rico imaginário barrocos de suas obras estão presentes técnicas de confecção de porcelanas, azulejos e bordados, alguns estampados com a imagem da azulejaria azul e branca do barroco português ou com fragmentos pictóricos de ícones da pintura universal. Suas pinturas são verdadeiras colagens. Suas composições pop-barroco elogiam o excesso e a saturação. Somam-se à justaposição de cores improváveis, uma infinidade de texturas e detalhes diferentes – brilhantes e opacos, listras e bolas, flores e figuras geométricas -, formando um excepcional vocabulário de efeitos pictóricos. Cada uma das obras expostas suscita questões plásticas singulares. Em algumas, Iuri deixa aparente sua paixão pelos ornamentos e sua incrível capacidade de conjugar formas geométricas com formas orgânicas: azulejos e barras ornamentais passeiam entre as bordas e os primeiros planos de suas composições carregadas de forte conotação barroco-cristã. Sua obra investiga também a utilização do corpo humano e da moda como elemento estético. Estrategicamente instaladas no meio do espaço expositivo, as obras “Sem título”, conjunto de vestes femininas pertencentes ao acervo do MAM, denotam um trabalho minucioso, rico em cores e detalhes, que constitui a linguagem híbrida entre moda e escultura característica de sua produção artística. Nesta individual, Iuri Sarmento expõe uma série de esculturas de louças coladas umas às outras, produzidas com pedaços de objetos utilizados no cotidiano como xícaras, bules, canecas. Um ajuntamento aparentemente imprevisível que estabelece um íntimo diálogo híbrido com sua pintura, como se uma linguagem avançasse no limite da outra. Apesar de remeter ao barroco, seu trabalho adquire forte contemporaneidade em decorrência do acúmulo excessivo de cores, formas e informações. A densidade simbólica do artista chega a escandalizar os espectadores, mas, ao mesmo tempo, é responsável pela sua evidente projeção no circuito das artes.

 

 
Até 13 de março.

Paulo Santos no Vale das Videiras

24/jan

O Vale das Videiras – distrito de Petrópolis, RJ – é palco de exposição na Galeria A2, Estrada Almirante Paulo Meira 8400, recém criada pelo fotógrafo Alexandre Salgado e André Faoro. Dando continuidade ao desejo de aproximar natureza e arte, a galeria abre 2015 com as fotografias de Paulo Santos, na mostra “Pedaços”. As imagens pertencem ao trabalho no campo macro da fotografia, com cliques no próprio Vale e em outros locais e mostram detalhes mínimos de madeira, ferro, folha, flor, tecido e pessoas.

 

“Pedaços” exibe pela primeira vez o trabalho de Paulo Santos em fotografia abstrata, onde captou de forma inédita os sutis detalhes da natureza, que se revelaram em poesia e luz através de sua lente. A princípio as imagens podem insinuar formas conhecidas que se tornam subjetivas à interpretação do público, pois as cores, texturas e formas captadas criam outro objeto em nosso olhar.
O trabalho é reflexo de uma extensa pesquisa do artista, iniciada num momento de pouca mobilidade. Hoje ele fala que com a câmera vai penetrando até parar em um determinado ponto. Paulo Santos ainda afirma que a única coisa que importa é a luz, já que ela é a única capaz de dizer se o objeto almejado vai resultar em uma grande fotografia ou não. O artista ainda frisa que não faz manipulação nem cortes nas imagens, mantendo-as no formato original.

 

 

Ao longo de seus 40 anos de profissão dedicados à fotografia, Paulo Santos foi fotógrafo do programa global Casseta & Planeta por 18 anos, participou de inúmeros filmes e documentários, realizou ensaios fotográficos deslumbrantes sobre a natureza brasileira, com destaque para a Mata Atlântica e Serrado, além dos jardins de Burle Marx – que foram publicados em livros de arte -, realizou um ensaio sobre o Theatro Municipal do Rio de Janeiro após a restauração e dedicou 20 anos de sua carreira ao cargo de diretor de fotografia da TV Globo.

 

 

De 24 de janeiro a 1º de março.

Visita guiada

Neste sábado, dia 24 de janeiro, às 17h, o colecionador Joaquim Paiva e a curadora Marta Mestre farão uma visita guiada pela exposição “Limiares – A Coleção Joaquim Paiva no MAM”, que reúne 40 fotografias do acervo pertencente ao diplomata nascido em 1946, em Vitória, que reuniu uma das mais importantes coleções do país em fotografia brasileira e estrangeira. A mostra pode ser vista até o dia 29 de março de 2015, no MAM Rio, Parque doi Flamengo, Rio de Janeiro, RJ.

 

 

 

Sobre o colecionador Joaquim Paiva

 

 
Fotógrafo desde 1970, Joaquim Paiva começou a colecionar em 1978, quando adquiriu trabalhos da fotógrafa americana Diane Arbus. Depois de se formar em direito, ingressou na carreira diplomática em 1969, e desde então já serviu em vários países, como Canadá, Venezuela, Peru, Argentina, Portugal, Espanha e Estados Unidos. Completam a exposição 19 obras das coleções do MAM e Gilberto Chateaubriand, também em comodato com o Museu. A ideia de se fazer uma mostra em que as fotografias da coleção dialogassem com obras do acervo do Museu e da coleção de Gilberto Chateaubriand, partiu do próprio Joaquim Paiva e foi prontamente aceita pela curadoria do Museu. “Mostra-se aqui uma parte da coleção de Joaquim Paiva, que não esgota nem esgotará as suas múltiplas leituras. A esse recorte confrontam-se outros trabalhos das coleções do MAM, não necessariamente fotografias, procurando contaminar aquilo que, por motivos de taxonomia, ainda permanece separado: o vídeo com a pintura, o precário com o que foi feito para durar, o documento com a arte”, explicam os curadores do MAM. Em 2005, o MAM passou a abrigar a Coleção Joaquim Paiva sob o regime de comodato, e atualmente estão no Museu 1.963 trabalhos de fotógrafos brasileiros e estrangeiros, adquiridos a partir do início dos anos 1980.

 

 

 

A mostra pode ser vista até 29 de março.

Nario Barbosa, coletiva no Itaú Cultural

22/jan

Em meio a cliques e linhas coloridas, o fotógrafo Nario Barbosa – um dos artistas representados pela OMA | Galeria – vai ter um ano agitado em 2015. Para iniciar suas atividades, integra a mostra coletiva “A Arte da Lembrança – A Saudade na Fotografia Brasileira”, no Itaú Cultural, São Paulo, SP. As duas imagens com intervenções de Nario Barbosa fazem parte do acervo pessoal de Rubens Fernandes Junior – jornalista, curador e crítico de fotografia – e contam com bordados típicos do Nordeste. “Sou sergipano e acho que essa característica que transponho na foto vai remeter a muitas lembranças. Afinal, é essa a ideia”, diz o artista.

 

 

Nario Barbosa, que recentemente foi um dos vencedores da etapa nacional do Metro Challenge – considerada uma das maiores competições de fotografias do mundo -, na categoria Fuga Urbana, foi convidado por Diógenes Moura, curador da exposição.

 

 

“A Arte da Lembrança – A Saudade na Fotografia Brasileira” propõe ao público reconhecer os diferentes ângulos e modos de conviver com um sentimento tão singular, por meio de um recorte de imagens datados de 1930 a 2014 de 36 fotógrafos que primam pela poética.

 

 

 

De 24 de janeiro a 08 de março.

Museu do Homem do Nordeste

17/jan

 

O MAR, Museu de Arte do Rio, Centro, Rio de Janeiro, RJ, apresenta “O Museu do Homem do Nordeste (MHN)”, um museu de relações. Evitando as identidades acomodadas no imaginário, tem atuado com base numa aproximação contínua com os territórios de relações – bem como relações territoriais – que têm constituído esses homens nordestinos, ou esse Nordeste de homens. Relações que, como forças que se dão nos espaços do entre (entre pessoas, entre posições, entre tempos históricos), estão sempre em transformação.

 
Nesse sentido, o próprio museu entende-se como conjunto de relações capaz de se reinventar à medida que se transformam seus hobjetos (homem e objeto) de estudo. Se, no passado, o foco da instituição esteve no Nordeste rural, hoje, a ênfase no campo, no sertão ou nos engenhos ampliou-se também para as cidades, ou seja, para a rurbanidade: a insistência (ou o esquecimento) do rural no tecido urbano, como no núcleo do museu que se dedica à questão das carroças, ou da fome.

 
Mais adiante, o conceito de rurbanidade (criado por Gilberto Freyre) aplica-se também a outros núcleos do MHN por sua capacidade de articular, numa só ideia, aspectos por vezes contraditórios. Assim é que este museu aborda temas fundamentais da vida dos homens do Nordeste – trabalho, classe, educação, sexualidade, economia, arte – com a consciência dos antagonismos que são próprios dessa região, sua história e sua atualidade.

 
O Museu do Homem do Nordeste instaura um convite à aproximação do outro – nesse caso, do público do Rio de Janeiro que, por meio do Museu de Arte do Rio, tem a oportunidade de conhecer o MHN – ao universo do homem nordestino, este homem que historicamente construiu relações diversas com todos os tipos de homem deste país. Pois não só o hobjeto deste museu, o homem do Nordeste, é de todos nós, como este museu também é seu.

 

 

 

Até 22 de março.

Waldemar Cordeiro no Paço Imperial

19/dez

A mostra “Waldemar Cordeiro: Fantasia exata” chega ao Paço Imperial, Centro, Rio de Janeiro, RJ, com 250 obras do artista, designer, arquiteto e paisagista Waldemar Cordeiro. Com curadoria de Arlindo Machado e Fernando Cocchiarale, a exposição apresenta o percurso criativo de Waldemar Cordeiro, artista atuante no movimento Concreto e na arte computacional na década de 70.

 

A mostra do Paço Imperial, foi idealizada pelo Núcleo de Artes Visuais do Itaú Cultural e  público poderá conferir o rico acervo do artista. Uma das salas será reservada à arte computacional de Cordeiro. A obra “A Mulher que Não É BB (Brigite Bardot)” reproduz graficamente, pontilhada com nuances do preto ao branco em um computador IBM 360, o rosto da pequena vietnamita, cuja foto correndo nua chocou o mundo dos anos 70. Este foi o último trabalho deixado pelo artista.

 

 

Sobre o artista

 

Waldemar Cordeiro Fantasia exata

 
Waldemar Cordeiro e o modernismo de ruptura no Brasil

 

Principal mentor e porta-voz do grupo Ruptura – núcleo pioneiro do concretismo paulista –, Waldemar Cordeiro (1925-1973) foi também redator do manifesto, lançado pelo grupo por ocasião de sua primeira mostra coletiva, inaugurada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 9 de dezembro de 1952. Conciso, o texto listava princípios espaciais, cromáticos e formais que, com rigor inédito na história da arte brasileira, referenciavam o sentido e o âmbito da ruptura proposta por seus signatários.

 

Para Cordeiro só seria possível romper definitivamente “com todas as variedades e hibridações do naturalismo” e “com a mera negação do naturalismo, isto é, o naturalismo errado das crianças, dos loucos, dos primitivos, dos expressionistas, dos surrealistas etc.”, e até mesmo com “o não figurativismo hedonista, produto do gosto gratuito”, por meio da clara consciência dos princípios estruturais em que a produção artística deveria fundamentar-se como linguagem. Era urgente refundar nosso modernismo por meio de ruptura ampla não só com toda a arte até então aqui produzida, mas também com a abstração informal, em franca expansão no pós-guerra europeu, americano e brasileiro.

 

Processos de modernização fundados no paradigma europeu da ruptura foram raríssimos − exceções e não regra −, mormente se considerarmos as experiências de modernização inconclusas da América Latina, Ásia e África. No entanto, a atual impugnação teórica e política de paradigmas europeus (como ruptura e universalidade) não deve ser projetada sobre contextos sociais que, no passado, pretenderam implantar tais paradigmas no Brasil. As questões então propostas eram de outra ordem, mais profunda e radical: romper com traços do passado colonial que impediam a modernização efetiva da arte brasileira e, em suma, do próprio país.

 

Waldemar Cordeiro faleceu prematuramente aos 48 anos, em 1973. Em pouco mais de duas décadas de intensa produtividade inventiva, o artista participou decisivamente da implantação e da consolidação das vanguardas paulistana e brasileira, promoveu a ruptura (fundada nos princípios autorreferentes propostos pela arte concreta) com o modernismo figurativo brasileiro da primeira metade do século XX. Contribuiu, também, para a integração teórica e prática entre arte, paisagismo, planejamento urbano, crítica de arte e política. Na década de 1960, ele se aproximou da virada neofigurativa em expansão mundial. Entre 1968 e 1973 dedicou-se prioritariamente à investigação da arte computacional do país.

 

Toda sua produção pode ser tomada como uma alternativa “universalista” às questões temático-nacionais de nosso primeiro modernismo. Mas Waldemar não foi o único a defendê-la, já que as vanguardas abstrato-concretas e neoconcretas do pós-guerra e críticos de arte como Mário Pedrosa também exploraram a potência renovadora dessa alternativa, com base em teorias também fundadas em pressupostos “universais”. Tal renovação se tornou, portanto, fundamental para a construção de repertórios importantes (a ela opostos ou dela derivados), e assimilados pela trama experimental que frutificou e desdobrou-se em questões que hoje configuram o vasto, multifacetado e complexo campo da produção artística contemporânea no país.

Fernando Cocchiarale

 

 

Até 01º de março de 2015.

No MAM/Rio

18/dez

O MAM Rio, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ,  inaugura duas exposições: “Operação Condor”, com 113 fotografias do fotógrafo português João Pina, que mostram o que foi a Operação Condor – aliança político-militar entre os vários regimes militares da América do Sul – e as ditaduras militares nos países latino-americanos nos anos 1970, e “Imagens da escuridão e da resistência, com cerca de 50 obras de artistas e ativistas brasileiros que fizeram de seus trabalhos um instrumento de luta política, tanto na época da ditadura militar quanto nos dias atuais.

 

O trabalho de João Pina foi realizado ao longo de nove anos e resultou na exposição e no livro “Condor” (Editora Tinta da China), com 246 páginas, prefácio do jornalista Jon Lee Anderson e posfácio do juiz Baltasar Garzón.

 

No dia da abertura da exposição no MAM Rio será realizado o lançamento do livro e uma mesa-redonda, às 18h, com a participação do fotógrafo João Pina, do curador do MAM Rio Luiz Camillo Osorio e do jornalista Chico Otavio.

 

Com curadoria de Diógenes Moura, a mostra apresenta fotos em preto e branco das séries “Brasileiros”, “Retratos”, “Paisagens”, “Laboratório”, “Prisões”, “Julgamentos”, “Salas de Tortura” e “Arquivos”. A exposição terá, ainda, uma instalação composta por várias imagens de antigos presos políticos paraguaios, tratadas como cartazes típicos de rua que eram usados para procurar pessoas durante as ditaduras. Por meio destas fotografias, Pina investiga e documenta as histórias de brasileiros e outros sul-americanos que foram diretamente afetados pelas ditaduras militares em geral, e, em particular, pela Operação Condor.

 

Paralelamente à exposição, será realizada a mostra “Imagens da escuridão e da resistência”, com curadoria de Luiz Camillo Osório, que selecionou obras de Antonio Manuel, Augusto Malta, Carlos Zilio, Evandro Teixeira, Hélio Oiticica, Hugo Denizart, Rosângela Rennó e Rubens Gerchman, pertencentes à coleção do MAM Rio e à coleção Gilberto Chateaubriand, em comodato com o Museu.

 

A mostra terá, ainda, a Cosmococa “CC9 Cocaoculta Renô Gone”, projeto que Hélio Oiticica enviou para Carlos Vergara em 1974, que será realizado e apresentado pela primeira vez. Completam a exposição um vídeo do coletivo Atelier de Dissidências Criativas, cartazes lambe-lambe dos artistas Joana Traub Csekö, Isabel Ferreira, Fábio Araújo e Icaro dos Santos, e fotografias do projeto Imagens do Povo, realizado pelo Observatório das Favelas, que alia a fotografia às questões sociais.

 

 

Até 22 de fevereiro de 2015.

Photoarts Gallery | Iguatemi Alphaville

17/dez

 

A Photoarts, um novo conceito em galeria, após abrir espaço no Shopping Iguatemi São Paulo e realizar exposição temporária nos shoppings Iguatemi Alphaville e Market Place, inaugura sua galeria no shopping Iguatemi Alphaville, com cerca de 100m2 dedicados à exposição e comercialização de fotografias de 56 artistas nacionais e estrangeiros. A galeria se baseia na tendência internacional de trabalhar com amplas tiragens de obras de profissionais gabaritados, montadas pelo processo de metacrilato, sendo que um percentual do valor da venda das obras – como posicionamento já adotado anteriormente -, será doado à TUCCA – Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer.

 

Com um padrão que foge do convencional cubo branco, a Photoarts possui paredes negras, algumas salas com paredes em cores diversas, iluminação que varia entre spots direcionados às imagens em exposição e backlights com fotografias de Mila Mayer no teto, exibindo cenas registradas em Aspen (Colorado, Estados Unidos), o que gera a impressão de estarmos dentro de uma floresta, no outono. Citando alguns dos fotógrafos com obras no local, temos os brasileiros Alexandre Militão, Angelo Pastorello e Maurício Nahas, os norte-americanos Brian Xavier e Richard Gottardo, os europeus Andreas Kunz e Aneta Ivanova, os asiáticos Hanson Mao e Weerapong Chaipuck, entre vários outros nomes.

 

Ao entrar na galeria, a proposta é que o visitante tenha uma experiência completa e inspiradora, assimilando a principal intenção da Photoarts, nas palavras de seu criador: “A arte é para todos e, por isso, deve ser também didática aos olhos menos treinados.”

 

A curadoria é de Paulo Varella.

 

 

Data: 19 de dezembro de 2014, sexta-feira, às 18h

 

Local: Shopping Iguatemi Alphaville – Alameda Rio Negro, 111 Alphaville, Barueri – São Paulo

Sertões Nômades

16/dez

Pelo sexto ano consecutivo o Museu do Homem do Nordeste, Fundação Joaquim Nabuco, Casa Forte, Recife, PE, promove uma “mobilização do olhar” em favor da compreensão do mosaico antropológico em que consiste esse fantástico panorama algo artificialmente chamado de Nordeste, inconfundível com o ponto cardeal ou com a divisão política que lhe corresponde no Estado Brasileiro.
Nordeste que foi, no passado, o território inaugural da nacionalidade, e que é, no presente o cenário preferencial da representação de um dos maiores e mais resistentes mitos brasileiros: Os Sertões.
No entanto, como já advertia Giambattista Vico, mito não significa necessariamente fábula: mito pode ser, apenas, uma palavra para referir, em uma determinada cultura, uma realidade primordial. Um alicerce. Sedentários ou nômades, seriam os Sertões um dos alicerces da Cultura Brasileira?
Em exposição trabalhos de Alexandre Severo, Fernanda Chemale, Ricardo Labastier.

 

 

 Até 06 de janeiro de 2015.

Parceria carioca

10/dez

As galerias cariocas Laura Marsiaj e Tempo, ambas em Ipanema, Rio de Janeiro, RJ, firmaram parceria para a montagem e exibição de uma exposição coletiva de fotografia, – venda promocional de fim de ano com 30% de desconto – , com trabalhos de artistas brasileiros e estrangeiros.

 

Entre os nomes dos expositores relacionados encontram-se: Bert Stern, Cristián Silva-Avária, Edgar Martins, Elizabeth Sunday, Flor Garduño, Geraldo de Barros, Jerome Schlomoff, Mario Cravo Neto, Martin Parr, Oleg Dou, Pat Kurs, Regina Parra, Sebastião Salgado, Waléria Américo e Yvonne Chevalier.

 

 

Até 31 de janeiro de 2015.